A abelhinha
Zum, Zum, Zum! E poisa na flor! Zumbe, Zumbe é a abelhinha Faz o mel, leva à rainha Zum, Zum, Zum! E poisa na flor
A agulhinha Enfiei uma agulhinha Num fio de algodão Dei um nó numa pontinha P’ra cozer o meu botão Agulhinha sobe e desce Puxa o fio de algodão Cose bem o botãozinho Sem picar a minha mão A arca de noé Na arca de Noé Entram todos, entram todos Na arca de Noé Entram todos dois a dois 1º Os burrinhos e os patos Na arca de Noé Entram todos, entram todos Na arca de Noé Entram todos dois a dois 2º Os burrinhos e os patos Os cavalinhos e os gatos Na arca de Noé Entram todos, entram todos Na arca de Noé Entram todos dois a dois 3° Chimpanzé e cangurus 2° Cavalinhos e os gatos 1° Burrinhos e os patos Na arca de Noé Entram todos, entram todos Na arca de Noé Entram todos dois a dois Os burrinhos e os patos Cavalinhos e os gatos Chimpanzés e cangurus Os leões e os marabus A árvore da Montanha
A árvore da montanha, a e i o u. A árvore da montanha, a e i o u. A árvore da montanha, a e i o u. A árvore da montanha, a e i o u. Essa árvore tem um tronco, ai ai ai que lindo tronco, da árvore da montanha. A árvore da montanha, a e i o u. A árvore da montanha, a e i o u. A árvore da montanha, a e i o u. A árvore da montanha, a e i o u. Esse tronco tem um ramo ai ai ai que lindo ramo, do tronco, da árvore da montanha. A árvore da montanha, a e i o u. A árvore da montanha, a e i o u. A árvore da montanha, a e i o u. A árvore da montanha, a e i o u. Esse esse ramo tem uma folha, ai ai ai que linda folha, do ramo, do tronco, da árvore da montanha. A árvore da montanha, a e i o u. A árvore da montanha, a e i o u. A árvore da montanha, a e i o u. A árvore da montanha, a e i o u. Essa folha tem um ninho, ai ai ai que lindo ninho, da folha, do ramo, do tronco, da árvore da montanha. A árvore da montanha, a e i o u. A árvore da montanha, a e i o u. A árvore da montanha, a e i o u. A árvore da montanha, a e i o u. Esse ninho tem um passarinho, ai ai ai que lindo passarinho, do ninho, da folha, do ramo, do tronco, da árvore da montanha. A árvore da montanha, a e i o u. A árvore da montanha, a e i o u. A árvore da montanha, a e i o u. A árvore da montanha, a e i o u. Esse passarinho tem penas amarelas, ai ai ai que lindas penas, do passarinho, do ninho, da folha, do ramo, do tronco, da árvore da montanha. A árvore da montanha, a e i o u. A árvore da montanha, a e i o u. A árvore da montanha, a e i o u. A árvore da montanha, a e i o u. A banheira Na banheira dou mergulhos Sou como um peixe no mar Ainda só tenho... anos Mesmo assim já sei nadar A bater o pé A bater o pé Ai olé, ai olé! A bater a mão Plim, plim, pião Plim, plim, pião Roda, roda, roda, roda, roda E bate o pé. Gira, gira, gira, gira, gira E bate a mão! A bicicleta
Trim-Trim-Trim Olha para mim A andar de bicicleta Ja não preciso de ir para a escola Nem a pé, nem de camioneta A borboleta OH! Que linda borboleta Suas asinhas cor de violeta Na Primavera sempre a voar No meu nariz ela veio passar! A canção do dó Eu perdi o dó da minha viola Da minha viola eu perdi o dó Dormir é muito bom, é muito bom Dormir é muito bom, é muito bom É bom camarada, é bom camarada É bom, é bom, é bom. É bom camarada, é bom camarada É bom, é bom, é bom. É bom. Ré - Remar Mi - Miar Fá - Falar Sol - Sonhar Lá - Lavar Si - Silêncio A casa de Viseu Em Viseu está uma casa Dentro da casa uma mesa Em cima da mesa uma gaiola Dentro da gaiola um passarinho Debaixo do passarinho um ninho Dentro do ninho um ovinho Dentro do ovinho outro passarinho Tão pequenino! A chuva A chuva é um pingue, pingue Constante e brincalhão Pingue, pingue, pingue, pingue Vai pingando e cai no chão. Molha tudo, tudo molha Molha tudo no jardim E a gente quando se molha Faz atchim, atchim, atchim. A gata parda A minha gata parda Qu’inda ontem me fugiu Quem achou a minha gatinha? Você sabe? Você viu? Meu gatinho, meu gatinho Que um dia me fugiu Onde está o meu gatinho Ou você sabe, ou você disse ou você viu? Mia gato Miau A higiene Nós somos sempre limpos Nés somos asseados Tratamos da limpeza Com todos os cuidados Os dentes bem lavados À noite, ao levantar O riso de quem tem Vontade de brincar Lavar as mãos Sempre antes de comer Cheirinho a sabonete Só pode dar prazer Conservem a saúde Com todos os cuidados Tratando de ser limpos Meninos asseados Toda a água p'ra beber Muito pura deve ser Se for tirada do poço Há-de ferver Alimentos muito frescos Sempre limpos, bem tratados P'ra que não façam mal Sejam crus ou cozinhados A laranja
O meu pai deu-me uma laranja Que cheirinho que ela tem É redonda e amarela Tenho fome calha bem A moda da Rita Esta é que era a moda Que a Rita cantava Lá na praia nova, olaré Ninguém Ihe ganhava Ninguém Ihe ganhava Ninguém Ihe ganhou Esta é que é moda, olaré Que a Rita cantou A moleirinha Ó que lindos olhos tem, Ai a filha da moleirinha. Tão mal empregada ela Andar ao pó da farinha! Trigueirinha me chamaste Eu de sangue não o sou. Isto de andar à farinha Foi o sol que me crestou! Trigueirinha me chamaste, Por isso não me zanguei. Trigueira é a pimenta E vai à mesa do rei! À morte ninguém escapa À morte ninguém escapa Nem o rei nem o papa Mas escapo eu! Compro uma panela Meto-me dentro dela Tapo-me muito bem Passa a morte e diz: Truz, Truz, Quem está aí? Aqui não está ninguém Adeus meus senhores Passem muito bem
A nau Catrineta
Lá vem a Nau Catrineta, que tem muito que contar! Ouvide, agora, senhores, Uma história de pasmar." Passava mais de ano e dia, que iam na volta do mar. Já não tinham que comer, nem tão pouco que manjar. Já mataram o seu galo, que tinham para cantar. Já mataram o seu cão, que tinham para ladrar." "Já não tinham que comer, nem tão pouco que manjar. Deitaram sola de molho, para o outro dia jantar. Mas a sola era tão rija, que a não puderam tragar." "Deitaram sortes ao fundo, qual se havia de matar. Logo a sorte foi cair no capitão general" - "Sobe, sobe, marujinho, àquele mastro real, vê se vês terras de Espanha, ou praias de Portugal." - "Não vejo terras de Espanha, nem praias de Portugal. Vejo sete espadas nuas, que estão para te matar." - "Acima, acima, gajeiro, acima ao tope real! Olha se vês minhas terras, ou reinos de Portugal." - "Alvíssaras, senhor alvissaras, meu capitão general! Que eu já vejo tuas terras, e reinos de Portugal. Se não nos faltar o vento, a terra iremos jantar. Lá vejo muitas ribeiras, lavadeiras a lavar; vejo muito forno aceso, padeiras a padejar, e vejo muitos açougues, carniceiros a matar. Também vejo três meninas, debaixo de um laranjal. Uma sentada a coser, outra na roca a fiar, A mais formosa de todas, está no meio a chorar." - "Todas três são minhas filhas, Oh! quem mas dera abraçar! A mais formosa de todas Contigo a hei-de casar" - "A vossa filha não quero, Que vos custou a criar. Que eu tenho mulher em França, filhinhos de sustentar. Quero a Nau Catrineta, para nela navegar." - "A Nau Catrineta, amigo, eu não te posso dar; assim que chegar a terra, logo ela vai a queimar. - "Dou-te o meu cavalo branco, Que nunca houve outro igual." - "Guardai o vosso cavalo, Que vos custou a ensinar." - "Dar-te-ei tanto dinheiro Que o não possas contar" - "Não quero o vosso dinheiro Pois vos custou a ganhar. Quero a Nau Catrineta, para nela navegar. Que assim como escapou desta, doutra ainda há-de escapar" Lá vai a Nau Catrineta, leva muito que contar. Estava a noite a cair, e ela em terra a varar. A nossa roda é tão linda A nossa roda é tão linda, mata, tira, lira, lira, a nossa roda é tão linda, mata, tira, lira, lan. Mas nós a destruiremos, mata, tira, lira, lira, Mas nós a destruiremos, mata, tira, lira, lan. Que menina escolherás, mata, tira, lira, lira, Que menina escolherás, mata, tira, lira, lan. A menina (Isabel), mata, tira, lira, lira, A menina (Isabel), mata, tira, lira, lan. Que presente lhe dareis? mata, tira, lira, lira, Que presente lhe dareis? mata, tira, lira, lan. (Um barquinho a vapor), mata, tira, lira, lira, (Um barquinho a vapor), mata, tira, lira, lan. A pomba A pomba caiu ao mar, A pomba ao mar caiu, A pomba caiu ao mar, Agarrei a pomba E lá me fugiu!
A rã Uma rã pequenininha Saltou p'ra cima de mim Assustei-me, mas não fugi E ela riu-se assim A-A-A-A-A-AH! A-A-A-A-A-AH! A saia da Carolina A saia da Carolina Tem um lagarto pintado Sim Carolina ó - i - ó - ai Sim Carolina ó - ai meu bem Tem cuidado ó Carolina Que o lagarto dá ao rabo Sim Carolina ó - i - ó - ai Sim Carolina ó - ai meu bem A saia da Carolina Não tem prega, nem botão Tem cautela, ó Carolina Não te caia a saia no chão A saia da Carolina Uma barra encarnada Tem cuidado ó Carolina, Não fique a saia rasgada A saia da Carolina É da mais fina combraia Tem cautela ó Carolina Que o lagarto leva-te a saia A saia da Carolina Foi lavada com sabão Tem cuidado, ó Carolina Não lhes deixes por a mão A saia da Carolina É curta e das modernas Tem cuidado ó Carolina, Que ela não te tape as pernas. A saquinha A saquinha das surpresas Ninguém sabe o que ela tem Tão quentinha, tão calada Vamos ver o que lá vem. A sardinha A sardinha cai na rede descuidada Vai encher o galeão Ela é fresca, prateada Aos saltinhos pelo chão Vai de roda, vai de roda Cada um tem o seu par Não há vira mais bonito Que o vira da Nazaré A vaca
Sou a vaca que dá leite E pasto a erva bem verde Natas, manteiga e queijo Tudo a mim o homem deve A zanga do caracol O caracol Está muito zangadinho Por causa da chuva não pôde sair Quer ir p’ró jardim Ver nascer as flores Ouvir os meninos A cantar assim: ”Caracolito Meu lindo caracol Está tão quentinho Põe os pauzinhos ao Sol” Adeus
Adeus, Adeus Vou-me embora Até à manhã Vou-me embora Até amanhã. Adeus Anica Adeus Anica Se o teu galo canta O meu repenica Adeus Manuela Se te bato à porta Abres-me a janela Adeus Luzia Gato de telhado Não faz companhia Adeus Joana Quem não vê bem Caiu-lhe uma pestana Água leva o regadinho Água leva o regadinho Água leva e vai regar A água do nosso rio Corre toda para o mar Água leva o regadinho Água leva e vai regando Enquanto rega e não rega Em quem devo vou pensando! Água leva o regadinho Vai regar o meu jardim Enquanto rega e não rega Vou pensando cá p'ra mim! Água leva o regadinho Água leva o regador Enquanto leva e não leva Vou falar ao meu amor! Ai, bai Ai, Bai Chamarai E Fi, Dó, Fi Bormini Ecas, poras Dorminoras Cinge, cinge Calaré Alecrim Alecrim, alecrim aos molhos Por causa de ti choram os meus olhos Ai meu amor quem te disse a ti Que a flor do monte era o alecrim. Amanhã é domingo Amanhã é Domingo Canta o galo francês Pica na rês A rês é de barro Pica no adro O adro é fino Pica no sino O sino é d'ouro Pica no touro O touro é bravo Pica no soldado O soldado é rico Pica no chico O chico é bola Toca na viola Andorinha Andorinha, linda andorinha Andorinha gosto de te ver. Gosto de te ver voar Às voltinhas pelo ar. Pelo ar, pelo ar, Pelo ar, pelo ar. Ah! Andorinha, linda andorinha Andorinha gosto de te ver. Apanhar o trevo Apanhar o trevo Ó Maria, não te encolhas, Apanhar o trevo O trevo de quatro folhas. Quem está bem deixa-se estar E eu não posso estar melhor; Estou à beira de quem amo Não há regalo maior Apanhar o trevo Não te encolhas, ó Maria Apanhar o trevo Até ao romper do dia. Apanhar o trevo O trevo do chão. Apanhar o trevo Na manhã de S. João. Aritmética Um e um são dois Dois bombons. E depois? Dois e um são três Dois para mim desta vez Três e um são quatro Com recheio de ananás Apanha-os lá se fores capaz As carvoeiras São tão bonitas as carvoeiras São tão catitas e feiticeiras OH! Que belo rancho da mocidade Dançai raparigas, viva a liberdade Liberdade, liberdade Quem a tem chama-lhe sua Eu não tenho liberdade Nem de pôr o pé na rua As carvoeiras são engraçadas, Passam ligeiras, enfarruscadas. Parecem morenas, é do carvão, São boas pequenas com bom coração. As cores São tantas as cores que estão à nossa volta Azul, amarelo, rosa e o castanho para acabar É como um arco íris, que está sempre a girar Misturando tudo novas cores vai formar Se eu fosse o amarelo, o sol ia pintar Se eu fosse o verde, às árvores ia trepar Se eu fosse azul, este céu era tão grande, que o mar ia chegar São tantas as cores que estão à nossa volta Azul, amarelo, rosa e o castanho para acabar É como um arco íris, que está sempre a girar Misturando tudo novas cores vai formar As mulheres do monte As mulheres do monte Quando vão à vila, Levam cestos d'ovos, Galinhas em cima. Duma vez a uma Caiu-lhe a cestinha Quebraramm-se os ovos, Fugiu a galinha. Chegando ao outeiro, Pira, pira, pira Quanto mais chamava Mais ela fugia. As palminhas Eu gosto de bater palminhas Primeiro bem fortes Depois levezinhas Para a festa ficar bem feita Palminhas à esquerda Palminhas à direita Zás, trás, trás Palminhas à frente Zás, trás, trás Palminhas atrás Zás, trás, trás Palminhas à frente Zás., trás, trás Palminhas atrás Bato palminhas com a minha prima Primeiro em baixo Depois em cima E agora para terminar Palminhas depressa, Palminhas devagar Zás, trás, trás Palminhas à frente Zás, trás, trás Palminhas atrás Zás, trás, trás Palminhas à frente Zás, trás, trás Palminhas atrás. As três galinhas Três galinhas a cantar Vão p'ró campo passear. Uma à frente, é a primeira Logo as outras, em carreira Vão assim, a passear, Os bichinhos procurar! Atirei o pau ao gato Atirei o pau ao gato to - to Mas o gato to-to não morreu Não morreu eu-eu Dona Chica ca-ca assustou-se se Com o berro, com o berro Que o gato deu - miau. Assentada à chaminé é-é Veio uma pulga ga-ga mordeu o pé é-é Ou ela chora ou ela grita Ou vai-se embora - pulga maldita Bailarina
Esta menina tão pequenina Quer ser bailarina Não conhece nem Dó nem Só Mas sabe ficar na ponta do pé Não conhece nem a Mi nem Fá Mas inclina o corpo p'ra cá e p'ra lá Não conhece nem Lá nem Si Mas fecha os olhos e sorri Balão Meu lindo balão ão-ão Pelo ar a subiu iu-iu Mas caiu no chão ão-ão Nunca mais se viu iu-iu Balão do João O balão do João Sobe, sobe, pelo ar Está feliz o petiz a cantarolar Mas o vento a soprar, Leva o balão pelo ar, Fica então o João a choramingar. Baloiça Baloiça pïa cá e p'ra lá Assim, assim como a flor De jardim. Barata A barata diz que tem Sapatinhos de veludo É mentira da barata O pé dela é que é peludo AH, AH, AH, EH, EH, EH O pé dela é que é peludo A barata diz que tem Uma cama de marfim É mentira da barata Ela dorme é no copim AH, AH, AH, EH, EH, EH Ela dorme é no copim A barata diz que tem Sapatinhos de fivela É mentira da barata Os sapatos não são dela AH, AH, AH, EH, EH, EH Os sapatos não são dela. Barca bela Pescador da barca bela, Onde vais pescar com ela, Que é tão bela, Ó pescador? Onde vais pescar com ela, Pescador da barca bela. Não vês que a última estrela, No céu nublado se vela? Colhe a vela, Ó pescador! Deita o lanço com cautela, Que sereia canta bela... Mas cautela, Ó pescador! Não se enrede a rede nela, Que perdido é remo e vela, Só de vê-la Ó pescador! Pescador da barca bela, Inda é tempo, foge dela, Foge dela, Ó pescador! Bate palmas palhacinho Bate palmas palhacinho Bate palmas sem parar Bate palmas palhacinho Para o circo animar Trá - lá - lá Lá - lá - lá Lá - lá - lá Anda, anda palhacinho Corre, corre sem parar Pula, pula palhacinho Para o circo animar Trá - lá - lá Lá - lá - lá Lá - lá - lá Bola
Olha a bola Manel Olha a bola Manel Foi-se embora fugiu Olha a bola Manel Olha a bola Manel Nunca mais ninguém a viu. O Manel tinha uma bola Mas por falta de atenção Lá deixou fugir a bola Presa nos dentes do cão. O Manel tinha uma bola Que rolava pelo chão P'la calçada, ela rolava Deu-lhe uma dentada ao cão. O Manel tinha uma bola Mas agora não tem não É a gente a ver se o consola Cantando-lhe esta canção. Olha a bola Manel Olha a bola Manel Foi-se embora fugiu Olha a bola Manel Olha a bola Manel Nunca mais ninguém a viu. Bom dia Bom dia amigos Estão contentes Vou cantar P'ra toda a gente Bom dia Bom dia Bom dia Borboleta Borboleta do jardim Eu sou flor, pousa em mim! Borboleta não te vás Vale a pena, volta atrás! Cabeça, ombros, joelho e pés Cabeça, ombros, joelho e pés Joelho e pés, joelho e pés Cabeça, ombros, joelho e pés Olhos, ouvidos, boca e nariz Cai cai balão Cai cai balão Na rua do sabão Não cai não Não caí não Não cai não Cai aqui na minha mão. Cai neve
Cai neve Cai neve Cai neve no jardim Branquinha cobre o chão E então Tudo é branquinho assim! Caixa das bolachas Fui à caixa das bolachas Tirei uma, tirei duas Tirei três, tirei quatro Tirei cinco, tirei seis Tirei sete, tirei oito Tirei nove, tirei dez Vai dizer à tua mãe Que te lave os pés Caixinha de cores Tenho uma caixinha Com lápis de cores bis Vou pintar o mar O sol e as flores O sol é vermelho Azul é o mar bis Verdinha é a folha Ao vento a dançar Com o amarelo Vou pintar a lua bis Com o preto e branco As pedras da rua. Vou pintar com roxo Um baguinho d'uva bis Com azul clarinho Vou pintar a chuva. Se eu quiser eu pinto A noite e o vento bis Sete são as cores E outras mais invento. Caminho de Viseu Indo eu, indo eu, a caminho de Viseu Indo eu, indo eu, a caminho de Viseu Encontrei o meu amor, ai Jesus que lá vou eu Ora zus - trus - trus Ora zás - trás - trás Ora zus - trus - trus Ora zás - trás - trás Ora chega, chega, chega Ora arreda lá para trás Ora chega, chega, chega Ora arreda lá para trás Canção das vogais À, À, À, À, À Quá, Quá, Quá, Quá, Quá É, É, É, É, É Mé, Mé, Mé, Mé, Mé I, I, I, I, I Gri, Gri, Gri, Gri, Gri Ó, Ó, Ó, Ó, Ó Có, Có-ró, Có, Có Ú, Ú, Ú, Ú, Ú Glú, Glú, Glú, Glú, Glú Canção tola Peguei no Arco-Íris Juntei a Lua inteira Fritei-os neste tacho Com uma colher de manteiga Comi num prato o Sol Bebi num copo a chuva saltei num guardanapo E limpei-me a esta luva Canta comigo, canta Canta comigo, canta Vem cantar a nossa canção Tu sozinho não és nada Juntos temos o mundo na mão. Capuchinho Vermelho Pela estrada fora eu vou bem sozinha Levar estes bolos à minha avózinha. Ela mora longe e o caminho é deserto E o lobo mau passeia aqui por perto. Eu sou o lobo mau que te quer comer Vem quem capuchinha não vás a correr. Eu sou a avózinha desta linda capuchinha O lobo encontrei e o caçador chamei. Eu sou o caçador deste lobo mariola Vem cá lobo mau vou-te meter na gaiola. Caracol
Caracol, caracol Põe os pauzinhos ao sol! Caracol, caracolinho! Não vão tão devagarinho. Carriça A carriça deu um berro Toda a gente se espantou Só a velha ficou Embrulhada num chinelo A comer pão com marmelo Casarão Varre, varre, vassourinha Varre, varre, vassourão Recolha a mão Para o seu casarão Cavalo Era uma vez um cavalo Que vivia num lindo carrocel Tinha orelhas de burro E o rabo era feito de papel A correr chá - lá - lá A saltar chá - lá - lá Cavalinho não saía do lugar. Cavalo de brincar Catrapás! Catrapás! Que grande poeira o cavalo faz Catrapés! Catrapés! Ele anda com rodas, eu ando sem pés Catrapis! Catrapis! É um bom cavalinho, toda a gente diz Catrapós! Catrapós! Quanto mais o puxam mais ele é veloz Mas caio Jesus! Parte-se o cavalo Catrapuz! Catrapuz! Centro larento Lá no Centro Larento D'Avenida larida Um jantou larota escorregou Agarrou-se larou-se À minha mãe laraia E nem uma prega larega deixou Chapéu de chuva O meu chapéu de chuva É bem bonitinho Tem pintinhas, tem florinhas Quando a chuva cai Fico bem contente Vou abrir o meu chapéu de chuva Chuva miúda Chuva vai, chuva vem Chuva miúda, não mata ninguém Cai chuva, cai lá no céu Cai chuva, no meu chapéu. Coelhinho
De olhos vermelhos De pelo branquinho Dou saltos bem altos Eu sou o coelhinho Comi uma cenoura Com casca e tudo Ela era tão grande Que eu fiquei barrigudo Dou saltos para a frente Dou saltos para trás Eu sou o coelhinho De que tudo sou capaz. Coelhinho da Páscoa Coelhinho da Páscoa Que trazes p'ra mim 1 ovo, 2 ovos, 3 ovos assim Coelhinho da Páscoa Com quem vais dançar Com uma menina que sabia cantar. Come a papa, Joana come a papa Come a papa, Joana come a papa Come a papa, Joana come a papa Joana come a papa. 1, 2, 3 Uma colher de cada vez 4, 5, 6 Era uma história de reis E outra colher de papa. Come a papa, Joana come a papa Come a papa, Joana come a papa Joana come a papa. 7, 8, 9 Ainda nada se resolve 10, 11, 12 À espera que a mosca pouse E outra colher de papa Come a papa, Joana come a papa Come a papa, Joana come a papa Joana come a papa.
Conchas conchinhas Conchas conchinhas Conchas do mar Conchas conchinhas P'ra eu apanhar. Vêm de longe Vêm do mar Ficam na areia A brilhar. Conchas conchinhas Conchas do mar Conchas conchinhas P'ra eu apanhar. Coradinhas Cheguei à porta da escola Para ir brincar p'ro jardim Olhei e vi uma maçã E ela disse-me assim: São coradinhas, coradinhas são São coradinhas do meu coração. Coruja
Fui à feira comprar uva Encontrei uma coruja Pisei a cauda dela Chamou-me cara suja Dig, dig, dig Eu mexo um dedo, dig, dig, dig Eu mexo o outro, dig, dig, dig Eu mexo os dois, dig, dig, dig Eu mexo a mão, dig, dig, dig Eu mexo o braço, dig, dig, dig Eu mexo o pé, dig, dig, dig Disse o galo pr'á galinha Disse o galo pr'á galinha, - Casemos, ó prima. - Sim, sim, casaremos, mas, falta a madrinha. Respondeu a cobra lá da Ribeirinha, que ela estava pronta p'ra ser a madrinha. - A madrinha já nós temos e mui certa a temos, agora o padrinho, onde nós iremos? Respondeu o rato do seu buraquinho, que ele estava pronto p'ra ser o padrinho. - O padrinho já nós temos e mui certo o temos, agora o carneiro, onde nós iremos? Respondeu o lobo lá do seu lobal, que ele estava pronto pró carneiro dar. - O carneiro já nós temos e mui certo o temos, agora o pão trigo, onde nós iremos? Responde a formiga do seu formigal, que ela estava pronta para o trigo dar. - O pão trigo já nós temos e mui certo o temos, mas a cozinheira, onde nós iremos? Responde a raposa, por ser mais lampeira, que ela estava pronta p'ra ser cozinheira. - Cozinheira já nós temos, e mui certa a temos, não nos falta nada, sim, sim, casaremos. Dlim, dlão Dlim, dlão, dlim, dlão Toca o sino do sacristão Dlim, dlão, dlim, dlim, dlão Vai casar o João latão E os dois sinos tocarão Do ovo ao pinto Cerobico, bico, bico Não tem rabo Não tem bico Mas quem do cerobico Tem rabo, penas e bico Do rabo fiz navalha Do rabo fiz navalha Da navalha fiz sardinha Da sardinha fiz farinha Da farinha fiz menina Da menina fiz uma gaiola Prum, Pum, Pum Que eu vou p'ra Angola Dois ratinhos Dois ratinhos, pequenos, engraçados Procuravam queijinho p'ra comer De repente apareceu o Sr. Gato E os ratinhos fugiram a correr Dom Solidom Ai a menina Dom Solidom Bis Como vai contente Ponha a mão na trança, Dom Solidom Bis Não Ihe caia o pente! Ai a menina Dom Solidom Bis Como vai airosa Ponha a mão na trança, Dom Solidom Bis Não Ihe caia a rosa! Ai a menina Dom Solidom Bis Como vai bonita Ponha a mão na trança, Dom Solidom Bis Não Ihe caia a fita Ai a menina Dom Solidom Bis Com o seu raminho Ponha a mão na trança, Dom Solidom Bis Segure o lacinho! Ai a menina Dom Solidom Bis Parece uma rosa Ponha a mão na trança, Dom Solidom Bis Fica mais airosa Ai a menina Dom Solidom Bis Bem a vi estár À borda da água, Dom Solidom Bis A ensaboar Dó-Ré-Mi Dó - Ré - Mi - a mimi Mi - Fá - Sol - pelo sol Fá - Mi - Ré - vai a pé Mi - Ré - Dó - não tem pópó Dó - Ré - Mi - eu cozi Mi - Fá - Sol - um pão mole Fá - Mi - Ré - p'ro café Mi - Ré - Dó - da minha avó Elefante
A girafa é muda O tigre arrogante O meu preferido É o elefante Elefante Um elefante que se balançava Numa teia de aranha Mas como via que ela resistia Foi chamar outro elefante Um - Substitui-se por outro número. Em casa da avó Que faz a menina Em casa da avó? Varre-lhe a casa E limpa-lhe o pó Era uma velha Era uma velha que vivia numa ilha. Era uma velha que vivia numa ilha. E tinha um gato com olhos cor de ervilha. E tinha um gato com olhos cor de ervilha. Mas esse gato gato era muito lambareiro. Mas esse gato gato era muito lambareiro. Andava sempre, andava sempre ao cheiro. Andava sempre, andava sempre ao cheiro. Mas certo dia sem a velha dar por isso. Mas certo dia sem a velha dar por isso. Foi à cozinha e comeu o chouriço. Foi à cozinha e comeu o chouriço. O velho chega, chega p'ra jantar. O velho chega, chega p'ra jantar. E vê a velha na cama a soluçar. E vê a velha na cama a soluçar. Mas ó mulher o que tens o que foi isso. Mas ó mulher o que tens o que foi isso. Foi o nosso gato que nos comeu o chouriço. Foi o nosso gato que nos comeu o chouriço. O velho pega, pega num cacete. O velho pega, pega num cacete. E põem o gato a andar de rabanete. E põem o gato a andar de rabanete. Era uma vez Era uma vez Um conde e um bispo Passaram a ponte Não sei mais qu'isto Era uma vez três Era uma vez três Dois alemães e um Francês O Francês qu' era mais audaz Puxou da espada e ... Zás ... Trás ...Pás ... Mas não matou Eu vou contar como a história se passou (REPETE-SE) Era uma vez um bispo Era uma vez um bispo Não sei mais do qu'isto Era uma vez um rei Aqui está o que sei Era uma vez uma canastra Para conto já basta Era uma vez um rei Era uma vez um rei Com uma grande barriguinha Comia, comia E mais fome tinha. Bom dia, Sr, Rei! Como passa Vossa Alteza?!... Se continua a comer tanto Vai rebentar com certeza". Isto dizia o bobo, No meio de uma palhaçada Mas o rei continuava Como se não fosse nada. Bom dia, Sr, Rei! Viva a Vossa Majestade! Depois de tanto comer Como é que ainda tem vontade? Isto dizia a Rainha Meia triste, meia zangada, Mas o rei continuava Como se não fosse nada. Bom dia, Sr, Rei! Vossa Alteza é o maior, Um rei deve ser grande Se for gordo ainda é melhor. Isto dizia o cozinheiro Olhando o rei de alto a baixo, O rei que coma, que coma Quero lá perder o tacho. Bom dia, Sr, Rei! Faz Vossa Alteza muito bem Os reis são feitos para comer Para beber e dormir também. Isto dizia o conselheiro Esfregando as mãos de contente O rei que coma, que coma Enquanto eu sou o Regente. E para final desta história Já com tanto que contar, Vamos dizer-lhe amiguinhos, Como o rei se passou a chamar Sua Alteza de tanto comer, Já só andava à cambalhota, O povo chamou-lhe então O não sei quê, é o "Rei bolota". Eu fui ao jardim celeste
Eu fui ao Jardim Celeste, Giroflé, giroflá. Eu fui ao Jardim Celeste, Giroflé, flé, flá. O que foste lá fazer Giroflé, giroflá. O que foste lá fazer Giroflé, flé, flá. Fui lá buscar uma rosa Giroflé, giroflá. Fui lá buscar uma rosa Giroflé, flé, flá. Para quem é essa rosa Giroflé, giroflá. Para quem é essa rosa? Giroflé, flé, flá. É prà menina "..." Giroflé, giroflá. É prà menina "...” Giroflé, flé, flá. Eu gosto, eu gosto Eu gosto, eu gosto Eu gosto de cantar Eu gosto, eu gosto Eu gosto de dançar Eu gosto, eu gosto Eu gosto de cantar Eu gosto, eu gosto Eu gosto de dançar Eu perdi o meu lencinho Alarga a roda, alarga a roda Que eu também Que eu também lá quero entrar Eu perdi, eu perdi o meu lencinho No Terreiro No Terreiro a dançar Minha mãe Minha mãe não me dá outro Só a ti, só a ti eu quero achar! Eu tenho uma bola Eu tenho uma bola Que salta, saltita Salta, pula e brinca Como uma catita A minha bola É verde e amarela Todos os dias Eu brinco com ela Eu tenho uma bola Que salta, saltita Salta, pula e brinca Como uma catita Eu vi um sapo
Eu vi um sapo Um feio sapo Ali na horta Com a boca torta Tu viste um sapo Um feio sapo Tiveste medo Ou é segredo Eu vi um sapo Com guardanapo Estava a papar Um bom jantar Tu viste um sapo Com guardanapo E o que comia E o que fazia Eu vi um sapo A encher o papo Tudo comeu Nem ofereceu Tu viste um sapo A encher o papo E o bicharoco Não te deu troco Eu vi um sapo Um grande sapo Foi malcriado Fiquei zangado Tu viste um sapo Um grande sapo Deixa-o lá estar Vamos brincar.
Fernandinho Fernandinho Foi ao vinho Partiu o copo No caminho Ai do copo Ai do vinho Ai do rabo Do Fernandinho Formiga P'Io mar abaixo Vai uma formiga Com uma mão na testa Outra na barriga Formiga, formigão Formiga, formigão Vai ao ninho do João Se tiver ovinhos come as gemas E deixa as casquinhas Se tiver passarinhos come a carne E deixa os ossinhos Fui ao tró-la-ró Fui ao tró - Ia - ró beber água não achei, Achei uma menina que no tró - Ia - ró deixei Aguenta minha gente que uma hora não é nada Quem não canta agora cantará de madrugada OOOOH! (NOME) OOOOH! (DIMINUITIVO) Vais cantar agora, vais cantar sozinha(o) Eu cantar não sei, mas quero aprender, Vou pedir à ........................para me dizer. Galinhas Doidas, doidas, andam as galinhas Para por o ovo lá no buraquinho Raspam, raspam, raspam P'ra alisar a terra Picam, picam, picam Para fazer o ninho Arrebita a crista o galo vaidoso Có-có-ró-có-có Canta refilão E todo emproado com ar majestoso É o comandante deste batalhão. Galo
O nosso galo é bom cantor É bom cantor tem boa voz Está sempre a cantar Có-có-ró, có-có-ró Está sempre a cantar Có-có-ró, có-có-ró Está sempre a cantar Có-có-ró, có-có-ró-có-có Mas veio um dia e não cantou Outro e mais outro e não cantou Nunca mais se ouviu Có-có-ró, có-có-ró Nunca mais se ouviu Có-có-ró, có-có-ró Nunca mais se ouviu Có-có-ró, có-có-ró-có-có Garfo marfagafe Garfo Marfagafe Com este marfagadinho Deixa que te Marfagafe Que tenho para Marfagafar O garfo Marfagafado Geraldina Geraldina Gira, gira Vira, vira Ip, op Pira, pira Geri, copo, copo, copo Geri, copo, copo, copo Geri, copo, copo, cá Quem não beber deste copo Muita sede passará Gigante Gigante, Gigantão As vaquinhas quis comer Mas levou uma patada E ao rio foi beber CABRA CABRIOLA Lá vai a Cabra Cabriola Sobe o degrau Bate à porta Toca a campainha Trim, Trim Sobe as janelas Trepa ao telhado Encontra as ovelhas E puxa por elas Grilo, Grilinho Grilo, Grilinho Sai do buraquinho Grilo, Grilão Vem à minha mão Grilo cantador Olha que belo cheiro Tem esta flor Haja festa, haja alegria Haja festa, haja alegria Quando nos formos casar Os sinos da nossa aldeia Tocarão até parar A sineta faz Tlim - Tlim O sino faz Tlão - Tlão - Tlão Bis A rabeca faz Fum - Fum - Fum E o tambor faz Tão - Tão - Tão Hino da escola Amizade é vento que passa e nos toca sempre Amizade é vento que passa e nos põe contente Amizade é felicidade para o vosso irmão É aquilo que nos faz viver e nos dá a mão Felicidade é amor Como irmãos E partilhar.
Irmão João Inda dorme Inda dorme Irmão João Irmão João Vai tocar o sino Vai tocar o sino Dlim - Dlim - Dlão Dlim - Dlim - DIão Já é dia Já é dia Irmão João Irmão João Dá-nos alegria Dá-nos alegria Dlim - Dlim - Dlão Dlim - Dlim - Dlão Jogo do Botão Onde estás botão, onde estás Onde estás botão, zás, trás, pás! Olarilolela, o botão é dela Onde estás botão, zás, trás, pás! Eu tenho um vestido cor de lilás tenho uns calções, com um bolso roto atrás Olarilolela, o botão é dela Onde estás botão, zás, trás, pás! Josézito, já te tenho dito Josézito Já te tenho dito Que não é bonito Andares m'enganar Josézito Já te tenho dito Que não é bonito Andares m'enganar Chora agora Josézito chora Que me vou embora P'ra não mais voltar Chora agora Josézito chora Que me vou embora P'ra não mais voltar Lá-lim Esta noite fui sonhar Com um mandarim A tocar à minha porta E a cantar assim: “Lá-lá-lá Lá-lá-lá-lim Lá-lá-lá Lá-lá-lá-lim” Lancei um sorriso no ar Lancei um sorriso no ar Comecei o dia a cantar Tra - lá - lá - lá - lá - lá - lá - lá Tra - lá - lá, tra - lá - lá. Laranjinha Olha a laranjinha Foi ao chão ao ar. O meu amorzinho Não veio ao jantar Não veio jantar Não veio ao almoço. Olha a laranjinha Foi ao chão ao poço. Laranjinha Olha a laranjinha Que caiu, caiu Num regado de água Nunca mais se viu Nunca mais se viu Não se sabe dela Pobre laranjinha De casca tão bela. Larau - larito Uma vez uma pastora Larau - Larau - Larito Com leite do seu gado Mandou fazer um queijo Mas o gato espreitava Larau - Larau - Larito Mas o gato espreitava Com o sentido no queijo E aqui metia a pata Larau - Larau - Larito E aqui metia a pata E além o focinhito A pastora de zangada Larau - Larau - Larito A pastora de zangada Foi fechar o seu gatito E aqui termina a história Larau - Larau - Larito E aqui termina a história Da pastora e do gatito Lavar os dentes Um copo com água Uma escova e pasta P'ra lavar os dentes É o que me basta. Esfrego, esfrego, esfrego Muito esfregadinho Com os dentes lavados Que rico cheirinho. Lindas canções Lindas canções eu quero aprender Já mais na vida vou esquecer Vou bater as palmas, vou bater o pé E já sei cantar ré, mi, fá, sol, lá, si, dó, ré. Luar Luar, Luar Vem-me buscar Qu'eu sou pequenino E não sei andar
Luisinha foi à praia Luisinha foi à praia Com a mãe e com a mana Tomou banho, constipou-se E espirrou toda a semana Atchim-Atchim! Luisinha, Luisinha A mamã bem te dizia P'ra não ires tomar banho Se a água estivesse fria Atchim-Atchim! Macaco
O macaco no jardim De quem gosta é de mim O macaco no jardim Quando imita faz assim: Para a frente como a cobra Logo o corpo todo dobra, Ou às vezes para o lado Deixa o corpo abandonado O macaco sobe, sobe O macaco desce, desce O macaco pula, pula, pula, pula, pula. Macaquinho Tenho 5 reis Tenho um alguidar Tenho um macaquinho De pernas para o ar Quando me levanto Tiro-lhe o boné, Aperto-lhe a mão, Olari - Io - lê. Machadinha AH, AH, AH minha machadinha AH, AH, AH minha machadinha Quem te pôs a mão sabendo que és minha Quem te pôs a mão sabendo que és minha Sabendo que és minha, também eu sou tua Sabendo que és minha, também eu sou tua Salta machadinha para o meio da rua Salta machadinha para o meio da rua No meio da rua não hei-de eu ficar No meio da rua não hei-de eu ficar Hei-de ir à roda escolher o meu par Hei-de ir à roda escolher o meu par O meu par já sei eu quem é O meu par já sei eu quem é É um rapazinho chamado José É um rapazinho chamado José Chamado José chamado João Chamado José chamado João É o rapazinho do meu coração É o rapazinho do meu coração Madalena Madalena senhora corajosa Quando vê um cão Importante e toda majestosa Faz-lhe festas com a mão Madalena sentada, não chega os pés ao chão. Madalena menina traquina Quando vê um gato Corre logo a esconder-se numa esquina E dá-lhe com o sapato Madalena não é coisa que se faça ao gato. Madalena perde o ar valentão Se ao pé de mim vem Não tem medo do gato, nem do cão Ai, mas de mim tem Madalena as barbas não fazem mal a ninguém. Mangerico Mangerico, lindo Mangerico Se te vais embora, Eu aqui não fico Mangerico, meu Mangericão Se te vais embora Dá-me a tua mão. Mão Mão, mão, mão Pé, pé, pé Roda, roda, roda Assim é que é Maria a rouca Maria a rouca Senhora chama Acendei o lume Fazei a cama Não posso lá ir Estou ocupada A fazer biscoitos E marmelada Para o Sr. Capitão Que vem nesta armada Maria cachucha Maria Cachucha Com quem dormes tu? Durmo com um gato Dentro d'um baú Maria Catóvia Maria Catóvia Põe-te a pé Que já é dia Se não vem O bicho mau E come-te o bacalhau Mário Mora Mário Mora foi a Mora Com tenção de vir embora Mas como em Mora demora Diz um amigo de Mora Está cá o Mora? Está, está, está cá o Mora Então e agora o Mora mora em Mora? Mora, mora Menina da rua Menina da rua De roupa rasgada Carinha pintada De branco a carvão Pézinhos descalços Correndo contente Nas pedras andantes E na areia do chão Meninas, vamos ao vira Meninas, vamos ao vira, Ai, que o vira é coisa boa; Eu já vi dançar o vira, Ai, às meninas de Lisboa. Meninas , vamos ao vira, Ai, que o vira é coisa linda; Eu já vi dançar o vira, Ai, às meninas de Coimbra. Meninas , vamos ao vira, Ai, que o vira é coisa bela! Eu já vi dançar o vira, Ai, às meninas de Palmela! Refrão Ó vira que vira, e torna a virar, as voltas do vira são boas de dar Ó vira que vira, ó vira virou, as voltas do vira sou eu que as dou. Meu lírio roxo do campo
Meu lírio roxo do campo, Criado na Primavera, Quem me dera amor saber, Ai, ai, A tua tenção qual era. A tua tenção qual era, Desejava amor saber, Meu lírio roxo do campo, Ai, ai, Quem te pudesse valer. Minha mãe Minha mãe quero-me casar OH filha, diz-me com quem OH mãe, é com o sapateiro OH filha, não casas bem OH mãe, ele faz botas e sapatos também Minhoca Para lá minhoca Furas, furas, furas O que buscas? Aqui às escuras. Um tesouro Todo de ouro Feito de asas de besouro Mirandum Mirandum, num barco à vela Mirandum, Mirandum, Mirandela Mirandum, num barco à vela Não sei se voltará! Não sei se voltarà, Se ficará por lá! Na estação Na estação, logo de manhã O comboio e carruagens cor de romã O maquinista toca no apito Tchug!, tchug!, tuu! tuu!, vai aindar! Tuu!, tuu!, tuu!, tuu! Vai começar, a nossa viagem A todos_os meninos digo adeus, na paragem O maquinista toca no apito Tchug!, tchug!, tuu!, tuu!,vai aindar! Tuu!, tuu!, tuu!, tuu! Na loja do mestre André Foi na loja do mestre André que eu comprei um pifarito. Tiro - liro - liro, um pifarito. Ai - ó - lé, ai - ó - lé, foi na loja do mestre André! Foi na loja do mestre André que eu comprei um pianinho. Plim - plim - plim, um pianinho. Tiro - liro - liro, um pifarito. Ai - ó - lé, ai - ó - lé, foi na loja do mestre André. Um Tamborzinho..........................Tum - tum - tum, um tamborzinho Plim - plim - plim, um pianinho. Tiro - liro - liro, um pifarito. Uma Campainha...........................Tlim - tlim - tlim, uma campainha Tum - tum - tum, um tamborzinho Plim - plim - plim, um pianinho Tiro - tiro - tiro, um pifarito Uma Rabequinha...........................Chi - ri - bi -ri - bi, uma rabequinha Tlim - tlim - tlim, uma campainha Tum - tum - tum, um tamborzinho Plim - plim - plim, um pianinho Tiro - tiro - tiro, um pifarito Um Rabecão...................................Chi - ri - bi - ri - bão, um rabecão Chi - ri - bi -ri - bi, uma rabequinha Tlim - tlim - tlim, uma campainha Tum - tum - tum, um tamborzinho Plim - plim - plim, um pianinho Tiro - tiro - tiro, um pifarito
Na ponte da viola Na ponte da viola, Na ponte da viola, toda a gente passa lá, toda a gente passa lá, Lavadeiras fazem assim, sapateiros fazem assim, caçadores fazem assim, camponeses fazem assim, Lá, rá, lá, lá. Na quinta do tio Manel Na quinta do Tio Manel l-A-l-A-0! Há patinhos a granel I-A-I-A-O! Quá-quá-quá-quá-quá Na quinta do Tio Manel I-A-I-A-O! Há vaquinhas a granel l-A-l-A-0! Mu-mu-mu-mu-mu Ovelhas Mé-mé Cães Au-au Gatos Miau-miau Galos Cócórocó-có No alto da montanha No alto da montanha Pertinho lá no céu, Havia uma castelinho Aonde o rei viveu! De lá se via o sol Se via a terra, ao longe o mar No alto da montanha Quem me dera lá morar! No alto daquela serra No alto daquela serra 'Stá um lenço 'Stá um lenço a acenar 'Stá dizendo viva, viva, Morra, morra Morra quem não sabe amar. No meio do Mira Barqueiro deita o barco ao Mira Barqueiro vamos navegar Mas olha, se o barco vira Lá no meio do Mira, eu não sei nadar! Se tu soubesses Maria Se tu soubesses nadar Deitava-se o barco ao Mira Eu e tu Maria, íamos navegar! No seu berço lindo
No seu berço lindo O bebé sorrindo Dorme, dorme Ó-Ó, faz Ó-Ó! No bercinho d'oiro Dorme o bebé loiro Dorme, dorme Ó-Ó, faz Ó-Ó! Números Um perú Dois bois Três, inglês Quatro, arroz no prato Cinco, Maria do brinco Seis, Maria dos reis Sete, toma o canivete Oito, dá cá um biscoito Nove, vai dar esmola ao pobre Dez, vai lavar os pés O anel Vai correndo o lindo anel Corre, voa sem parar Onde está, onde se encontra? Quem o pode adivinhar? Quem o pode adivinhar? Se é que não adivinhou Onde está o lindo anel Que da minha mão voou? O balão do João O balão do João Sobe, sobe pelo ar. 'stá feliz o petiz. A cantarolar. Mas o vento a soprar, Leva o balão pelo ar. Fica, então, o João A choramingar. O barquinho Um barquinho ligeiro andava, Ligeiro andava no mar, A nuvem passou, O mar se agitou E o vento a soprar E os barcos a virar Vem a onda baloiça o barquinho E o barquinho faz chape no mar! Faz chape no mar! O burrito Arre Burrinho Que vai p'ra Azeitáo Carregadinho de feijão E os outros já lá vão P'rá casa do capitão O cão
Conheci um cão Que falava e escutava Que cantava e brincava Que ladrava e fazia o pino Era grande dançarino Jogava à bola Perdia, ganhava Que estudava e andava Comigo na escola E que tal? Era ou não? Uma perfeição de cão? Não acreditam? Fazem mal! Era um cão de imaginação O caracol Dó - Ré - Mi - Fá - Sol Olha o caracol Dó - Ré - Mi - Fá - Sol Deitadinho ao sol O caranguejo Roda, roda, roda Pé, pé, pé Palmas, palmas, palmas Caranguejo peixe é Caranguejo não é peixe Caranguejo peixe é Caranguejo só é peixe Quando anda de maré O carpinteiro Eu tenho um martelo Para martelar, Trás, trás, trás, trás, trás, Eu já sei pregar. Eu tenho uma lixa, Para alisar, Ch, ch, ch, ch, ch Eu já sei lixar. Eu tenho uma serra Para trabalhar Crr, crr, crr, crr, crr, crr Eu já sei serrar. O circo Balança o artista Por cima da pista O chicote dá um estalo Faz saltar o cavalo O palhaço dá um passo Tropeça nas botas Da três cambalhotas O comboio
Já chegou a hora Vamos sem demora Entrar no comboio Que nos levará Vai dar a partida Começa a apitar E muito contentes Vamos todos passear O comboio O comboio, o comboio vai partir é preciso ter juízo, Para no comboio ir, O comboio, o comboio vai apitar É preciso ter juízo para no comboio apitar Uh Uh Uh o comboio vai partir Chich chich vamos todos almoçar. O comboio dos meninos O Comboio dos meninos, vai partir, vai, vai, Quem se atrasa fica em casa e de lá não sai (bis) Uh, Uh, Uh!. Uh, Uh, Uh!. Vá vai ele adeus, adeus, O comboio diz Quem se atrasa fica em casa, e achata o nariz (bis) Uh, Uh, Uh!. Uh, Uh, Uh!. Pouca terra, pouca terra, O comboio diz Quem se atrasa fica em casa, e achata o nariz (bis) Uh, Uh, Uh!. Uh, Uh, Uh!. O cuco Era uma vez um cuco que não gostava de couves Ele estava sempre a dizer "couves não hei-de comer" Mandou-se chamar o pau para bater no cuco O pau não quer bater no cuco O cuco não quer comer couves E o cuco sempre a dizer couves não hei-de comer. Mandou-se chamar o fogo para vir queimar o pau O lume não quer queimar o pau O pau não quer bater no cuco O cuco não quer comer as couves E o cuco sempre a dizer couves não hei-de comer. Mandou-se chamar a água para vir apagar o fogo A água não quer apagar o lume O lume não quer queimar o pau O pau não quer bater no cuco O cuco não come as couves E o cuco sempre a dizer couves não hei-de comer. Mandou-se chamar a vaca para vir beber a água A vaca não quer beber a água A água não quer apagar o lume O lume não quer queimar o pau O pau não quer bater no cuco O cuco não come as couves E o cuco sempre a dizer couves não hei-de comer. Mandou-se chamar o homem para vir buscar a vaca O homem não quer vir buscar a vaca A vaca não quer beber a água A água não quer apagar o lume O lume não quer queimar o pau O pau não quer bater no cuco O cuco não come as couves E o cuco sempre a dizer couves não hei-de comer. O cuco cantou O mês de Abril chegou E o cuco já cantou Cu, cú, cú, cú. O cuco já cantou. O cuco na floresta Eu ia na floresta e pus-me a escutar Por trás duma giesta os cucos a cantar Cu - cu, cu - cu, cu - cu, cu - ru, cu - cu Cu - cu, cu - cu, cu - cu, cu - ru, cu - cu A noite estava escura e não havia luar Ouvia-se lá ao longe os lobos a uivar Aú - Aú - Aú - Aú - Aú Aú - Aú - Aú - Aú - Aú O eco OH! Que eco que aqui há Que eco é? É o eco que há cá? O quê? Há cá eco? Há eco, há? O elefante Manelinho Tenho um elefante Que se chama Manelinho Gosta de brincar Com qualquer menino Quem quer brincar Com o Manelinho Que é companheiro, pachorrento e bonzinho Quando vai p'ra escola Leva na tromba os livros E às cavalitas Todos os amigos Quem quer brincar Com o Manelinho Que é companheiro, pachorrento e bonzinho O filhinho foi à feira O filhinho foi à feira Não sabia o que comprar Comprou uma cadeira P'rá mamã se sentar A mamã se sentou A cadeira rebentou E o filhinho ficou triste C'o dinheiro que gastou O galinho Venham cá se querem ver O meu galinho a correr Olha, olha, que engraçado Lá vai de chapéu ao lado De colarinho engomado E peitilho avermelhado Vai catita, todo inchado Com o bibe de riscado Bate as palmas, vai p'ra feira É o rei da capoeira! O galo À meia noite Se levanta o Francês Sabe das horas Não sabe do mês E não é cavaleiro Anda no campo Não ganha dinheiro O gigantão Um gigantão, p'ra ser maior Pôs-se a inchar como um balão E tanto inchou, o fanfarrão que rebentou, caiu no chão O gigante Quem é que ali vem, tão pesadão Parece um gigante muito mandrião É o elefante Esse gigantão O jantar
Serra madeira Carpinteira Serrar e andar Que lá vem a mãezinha Trazer o jantar P'ró menino Papar Ó malhão, malhão Ó malhão, malhão, que vida é a tua? Ó malhão, malhão, que vida é a tua? Comer e beber, ó terrim, tim, tim, passear na rua. Comer e beber, ó terrim, tim, tim, passear na rua. Ó malhão, malhão, ó malhão d'aqui, Ó malhão, malhão, ó malhão d'aqui, se dançar, dancei, ó terrim, tim, tim, se fugi, fugi. se dançar, dancei, ó terrim, tim, tim, se fugi, fugi. Ó malhão, malhão, ó malhão vai ver, Ó malhão, malhão, ó malhão vai ver, as ondas do mar, ó terrim, tim, tim, ai, onde vão ter. as ondas do mar, ó terrim, tim, tim, ai, onde vão ter. Ó malhão, malhão, ó malhão do Norte, Ó malhão, malhão, ó malhão do Norte, quando o mar está bravo, ó terrim, tim, tim, faz a onda forte. quando o mar está bravo, ó terrim, tim, tim, faz a onda forte. Ó malhão, malhão, ó malhão do Sul, Ó malhão, malhão, ó malhão do Sul, quando o mar está manso, ó terrim, tim, tim, faz a onda azul. quando o mar está manso, ó terrim, tim, tim, faz a onda azul. O mar está bravo O mar está bravo As ondas a bater O mar está bravo Ora venham ver O melharuco Sol - Sol - Mi Sol - Sol - Mi Sol - Sol - Mi Canta assim o melharuco Sol - Sol - Mi Sol - Sol - Mi Sol - Sol - Mi O melharuco que eu ouvi! O menino está dormindo O Menino está dormindo Nas palhinhas, despidinho Os anjos lhe 'stão cantando Por amor tão pobrezinho O Menino está dormindo Nos braços de São José Os anjos lhe 'stão cantando: "Gloria tibi Domine". O Menino está dormindo Nos braços da Virgem pura Os anjos lhe 'stão cantando: "Hossana lá na altura" O menino está dormindo Um sono de amor profundo Os anjos lhe 'stão cantando: "Viva o Salvador do Mundo"! O meu chapéu tem 3 bicos O meu chapéu tem 3 bicos, Tem 3 bicos o meu chapéu Se não tivesse 3 bicos, O chapéu não era meu O meu pai tem uma loja O meu pai tem uma loja Debaixo de um guarda-sol Toda a gente que ali passa Vai comprar o seu pão mole Sim senhor Jo Sim senhor Zé Sim senhor Ma Sim senhor Nel Sim senhor José Manuel! Ó meu rico São João Ó meu rico S. João, A tua capela cheira, Cheira a cravos, cheira a rosas, Cheira a flor de laranjeira. Ó alegres raparigas, Cantai as vossas cantigas Com amor e devoção Ao calor das fogueiras Da noite de S. João. Ó minha amora madura Ó minha amora madura, Quem foi que te amadurou? Foi o sol e a geada E o calor que ela apanhou! E o calor que ela apanhou, Debaixo da silveirinha Ó minha amora madura, Minha amora madurinha O moinho
Era uma vez, um moinho Que girava, que girava Sem parar. Mas veio um dia Um vendaval E o moinho Não se pode aguentar. Mas o moleiro que era esperto A correr, a correr Foi consertar. Pôs asas novas No moinho E o moinho continuou o seu girar Z-Z-Z-Z-Z-Z-Z-Z Moeu-se o grão, fêz-se a farinha Que a padeira Tratou logo de amassar Coze-se o pão, fica loirinho E o moinho continua o seu girar Z-Z-Z-Z-Z-Z-Z-Z. O ouriço O ouriço já secou Já caiu a castanhinha O ouriço já secou Já caiu a castanhinha Vamos agora comer A castanha cozidinha Vamos agora comer A castanha cozidinha Cozidinha ou assadinha Na fogueira a saltitar Cozidinha ou assadinha Na fogueira a saltitar É dia de São Martinho Vamos cantar e dançar É dia de São Martinho Vamos cantar e dançar Castanhas miudinhas A saltitar no carvão Castanhas miudinhas A saltitar no carvão Os meninos estão na roda Com cartuchinho na mão Os meninos estão na roda Com cartuchinho na mão O palhaço Estava um palhaço Parado na pista Com ar cansado O menino deu-lhe Um bombom dourado O palhaço riu-se e disse: Obrigado O pato inteligente
Tenho um pato muito inteligente Que faz tudo como toda gente Olha como anda, anda, anda Olha como anda, anda, assim. Anda - salta, corre, fala, etc. O pato pateta O pato pateta Não sabe cantar Tem pêlo amarelo Não sabe voar. O pato peludo De pêlo doirado Tem bico redondo E peito pelado. O pato patudo De rabo no ar bis Tem patas pequenas E sabe nadar. O pato pateta Não sabe cantar Patudo, peludo Só sabe nadar. Mas mesmo pateta E mesmo patudo Tem olhos bonitos Peito de veludo. Meu lindo patinho Comigo a brincar Aprende a cantiga Começa a cantar, Meu lindo patinho Comigo a cantar Já temos as asas Podemos voar. O pato patudo De rabo no ar Tem patas pequenas bis Já sabe cantar O pião Eu tenho um pião, que gira que dança Eu tenho um pião, mas não to dou não Gira que gira o meu pião Mas não to dou, nem por um tostão Eu tenho um pião, um pião que dança Eu tenho um pião, mas não to dou não. O pintainho Era uma vez Uma história dum ovinho Tanto aqueceu Que cresceu um pintainho Com o seu biquinho A casca partiu E muito aflito começou o seu piu, piu Piu, piu, piu a chamar a mãe Piu, piu, piu e a galinha a correr vem Mas quando a fome Chegou o seu papinho Esgravatou o chão à procura de um bichinho Um grão aqui, outro ali, vai achar Mas se tem frio Começa logo o pior Piu, piu, piu a chamar a mãe Piu, piu, piu e a galinha a correr vem. O pretinho Barnabé O pretinho Barnabé, tiro-liro-liro, O pretinho Barnabé, tiro-liro-lé. A saltar quebrou um pé, tiro-liro-liro, A saltar quebrou um pé, tiro-liro-lé. Salta agora só num pé, tiro-liro-liro, Salta agora num só pé, tiro-liro-lé. Ó rama, ó que linda rama Refrão Ó rama ó que linda rama Ó rama da oliveira O meu par é o mais lindo Que anda aqui na roda inteira Que anda aqui na roda inteira Aqui em qualquer lugar Ó rama, ó que linda rama Ó rama do olival. Eu gosto muito de ouvir Cantar a quem aprendeu, Se ouvesse quem me ensinara Quem aprendia era eu Refrão Não me inveja de quem tem Carros parelhas e montes, Só me inveja de quem bebe A água em todas as fontes. O Rei do Suez Era uma vez O Rei do Suez Um rei que gritava "Faço-vos em três" Era uma vez Um povo já farto Que respondeu "Fazemos-te em quatro" E o rei do Suez O rei que gritava "Faço-vos em três" Calou-se de vez
Ó Rosa, arredonda a saia Ó Rosa, arredonda a saia, Ó Rosa, arredonda-a bem! Ó Rosa, arredonda a saia, Olha a roda que ela tem! Olha a roda qu'ela tem, Olha a roda qu'ela tinha! Ó Rosa, arredonda bem A tua saia redondinha! Ó Rosinha do meio Ó Rosinha, ó Rosinha do meio Vem comigo à eira malhar o centeio! O centeio, o centeio, a cevada Ó Rosinha, minha namorada! O sapateiro Sr. Sapateiro cosa o meu sapato Sr. Sapateiro o meu sapato está estragado Sim Sra., vou consertar já estou a martelar Sim Sra., vou consertar já estou a martelar LÁ, LÁ, LÁ, LÁ, LÁ, LÁ, LÁ, LÁ, LÁ, LÁ O senhor do meio O senhor do meio Julga que é alguém: É um rapazinho Que nem barba tem! Ó senhor do meio, Ande ligeirinho, Se não quer ficar No meio sozinho! O vento Já o vento nos leva ao ar Coradinha da cor da romã Pé aqui, pé ali, pé além Dá-me os teus braços, ó meu lindo bem Ó que praias tão lindas, tão belas Onde eu ia passear Sentadinha na areia sozinha A apanhar conchinhas do mar O vento e o moinho Um moinho lento Não tinha vento E o moleiro dizia: Se eu invento o vento O meu moinho lento Ganha alento Oh Susana A caminho de Alabama Uma menina encontrei, Não sabia o nome dela E Susana lhe chamei. Refrão Oh Susana não chores mais por mim Que eu vou pró Albama Pra ficar junto de ti. Vou chegar ao Albama Tocando a minha viola O caminho ainda é longo E eu quero chegar na hora Refrão Olá, papagaio
Olá, papagaio Da pena amarela. Olha lá não caias Lá dessa janela. Lá dessa janela, Dessa janelinha Olá, papagaio Da pena amarelinha. Olha a triste viuvinha Olha a triste viuvinha Que anda na roda a chorar! Anda a ver se encontra noivo Para com ela casar! Já lá leva dois cabaços Três ou quatro há-de levar! É bem feito, é bem feito Não acha com quem casar! Casadinha há três dias Ela ali vai a chorar Pela vida de solteira Não a torna a encontrar Olha o comboio Olha o comboio que vai a passar Pouca terra, pouca terra HÚ - HÚ Lá vai ele a assobiar. Olha o leão Olha o leão Um valentão Mas não estuda a lição É mandrião! 'inda come c'a mão! Dorme no chão! E até foge com medo do cão! Ão! Ão! Oliveirinha da serra Oliveirinha da serra O vento leva a flor. Ó -i - ó - ai, só a mim ninguém me leva, Ó -i - ó - ai, para o pé do meu amor! Oliveira da serra O vento leva a ramada. Ó -i - ó - ai, só a mim ninguém me leva, Ó -i - ó - ai, para o pé da minha armada. Ora bate, bate Ora bate, bate já canta a ratinha Ora bate, bate no vizinho Ora bate, bate já canta a ratinha Ru, rú, rú, rú, no ninho sozinha. Ora bate, bate já canta o grilinho Ora bate, bate no seu buraquinho Ora bate, bate já canta o grilinho Gri, gri, gri, gri, no seu buraquinho Ora bate, bate já canta o cuquinho Ora bate, bate no alto do moinho Ora bate, bate já canta o cuquinho Ora bate, bate no alto do moinho. Ora bate, padeirinha Ora bate, padeirinha Ora bate, o pé no chão Ora bate, padeirinha Amor do meu coração. Fui à fonte p’ra te ver Ao rio p'ra te falar Nem na fonte, nem no rio Nunca te pude encontrar. Os 3 gatinhos Os 3 gatinhos Perderam os chapelinhos Puseram-se a chorar: Ó mamã querida Os nossos chapelinhos Não os podemos achar Perderam os chapelinhos Há que feios gatinhos Então não vão brincar Os 3 gatinhos Acharam os chapelinhos Puseram-se a cantar: Ó mamã querida, Os nossos chapelinhos podemos achar Acharam os chapelinhos? Ai, que lindos gatinhos... Então já vão brincar Miau, Frou, Frou! Miau, Frou, Frou! Então já vão brincar Os barcos Mamã, como é que os barcos, Sem ter pés, podem andar? Não vês, meu patetinha, São os homens a remar! Os bichos Qual é o bichinho Gordo e pesado E engraçado com a tromba grande É o elefante, é o elefante, é o elefante Qual é o bichinho Leve e delgado Cara altiva E pescoço esticado É a girafa, é a girafa, é a girafa Qual é o bichinho Desengraçado Que parece gente Tão inteligente É o macaco, é o macaco, é o macaco Qual é o bichinho Que anda sem pernas E que rasteja E anda nas cavernas É a cobra, é a cobra, é a cobra. Os dedinhos
Um dedinho faz assim Shiu, shiu... Um dedinho faz assim Vem cá... Dois dedinhos fazem dois Beijinhos... Que o meu amigo Me dá. Um dedinho faz assim A flor... O pezinho faz assim Na bola... Quatro dedos são os meus Aninhos... Já posso ir Para a escola. Os dez dedos Tenho dez dedos nas mãos Cinco nesta e cinco nesta Os meus dedos tudo podem E de tudo são capazes Se fecho as mãos não os vejo Quando as abro vejo então Mexo-os para cima e para baixo E depois... já cá não estão Os meus gatinhos Tenho no jardim Cinco lindos gatos Este é todo branco Este é de veludo Este caça ratos Este come tudo Este trepa ao banco E todos gostam de mim Os olhos da Marianita Os olhos da Marianita São verdes da cor do limão Os olhos da Marianita São verdes da cor do limão Ai sim, Marianita, ai sim Ai não, Marianita, ai não Ai sim, Marianita, ai sim Ai não, Marianita, ai não Os olhos da Marianita São negros cor do carvão Os olhos da Marianita São negros cor do carvão Ai sim, Marianita, ai sim Ai não, Marianita, ai não Ai sim, Marianita, ai sim Ai não, Marianita, ai não Os olhos da Marianita Tenho-os eu aqui na mão Os olhos da Marianita Tenho-os eu aqui na mão Ai sim, Marianita, ai sim Ai não, Marianita, ai não Ai sim, Marianita, ai sim Ai não, Marianita, ai não Os ratinhos A correr, a saltar, os patinhos vão nadar. A saltar, a correr, os patinhos vão beber. A voar, a voar, as pombinhas vão no ar. A nadar, a nadar, os peixinhos vão no mar. A saltar, a saltar, os meninos vão brincar. A roer, a roer, os ratinhos vão comer. Os relógios O relógio faz Tic - Tac, Tic - Tac O relógio pequenino Tic - Tac, Tic - Tac, Tic - Tac, Tic - Tac E o mais pequenininho Tique - Taque, Tique - Taque, Tique - Taque Os três palhacinhos Os três palhacinhos Andando lá vão Pela estrada fora Até ao portão. E batem à porta E Querem entrar Vem de lá o cão E põe-se a ladrar Ão - Ão faz o cão Miau - Miau faz o gato Gri - Gri faz o grilo Quá - Quá faz o pato Os três palhacinhos Não querem fazer mal Só querem brincar Quando é Carnaval Papagaio louro Papagaio louro De bico dourado, Leva-me esta carta Ao meu namorado Não é um viuvo Nem um divorciado É rapaz solteiro E bem educado Ele não é frade, Nem homem casado. É rapaz solteiro, Lindo como um cravo! Rapaz bem feito Muito aprumado Não tem um defeito O meu namorado. Passarinho
Passarinho que passou Tão veloz a voar Vem ver o Como anda devagar Pastor Quando eu era menino Aprendi de meu pai A guardar rebanhos E a cantar trai-lai-lai! Lai-lai, lai-lai, cantando vai pastor Lai-lai, lai-lai, cantando pastor vai! Pastorzinho Havia um pastorzinho Que andava a pastorecer Saiu de casa e pôs-se a cantar: Dó, ré, mi, fá, fá, fá Dó, ré, dó, ré, ré, ré Dó, sol, fá, mi, mi, mi Dó, ré, mi, fá, fá, fá Chegando ao palácio A rainha lhe falou Alegre pastorzinho O seu canto me agradou Dó, ré, mi, fá, fá, fá Dó, ré, dó, ré, ré, ré Dó, sol, fá, mi, mi, mi Dó, ré, mi, fá, fá, fá. Patinhos Todos os patinhos sabem bem nadar, Cabeça para baixo Rabinho para o ar Quando estão cansados da água Vão sair, da água vão sair Depois em grande fila Para o ninho querem ir Depois em grande fila, Para o ninho querem ir. Pato patinho Pato, Patinho Sabedor juiz Faz com que o (a)... (Nome da criança) Seja muito feliz Peixe Um peixe a nadar, eu vi, eu vi Um peixe a nadar, assim, assim Para o apanhar, eu cai, cai Tive de nadar, como o peixe que vi Molhei o vestido, aqui, ali Molhei os cabelos, assim, assim Para o apanhar, eu cai, cai Fiquei constipado, Atchim, Atchim. Pelo muro acima Pelo muro abaixo/acima Vai uma formiga/escaravelho Com uma mão na testa/ombro E outra na barriga/joelho. Perú velho Peru velho Quer casar Mas a menina bonita Não há-de encontrar! Glu, Glu, Glu Pimenta com pão Coma comadre Lima, limão Azeite, vinagre Pimenta com pão Pimpão Pimpão era um boneco Muito lindo de cartão Que lava a carinha Com água e sabão Penteia os seus cabelos Com um pente de marfim E se lhe puxam muito, Não chora nem faz chimfrim E quando as estrelinhas Começam a luzir, a luzir Pimpão vai p'ra caminha E põe-se a dormir. Pinóquio Lá no centro larento D’avenida larida O Pinóquio laróquio Escorregou larou Agarrou-se larou-se Ao meu vestido larido Nem uma prega larega Me deixou larou Pó pó xi ri bi tá tá Salamandra o pé Tiro liro lá Pipa rosca Pipa rosca Pipa rosca Foi ao mar E se afundou Veio o peixe Lá do fundo E na pipa Se empirou Entrou o peixe No buraco Do batoque E da pipa Foi levada Pelas ondas De São Roque Toc...Toc...Toc Pirulita Andolita Pirulita Bacalhau Batata frita Pombinhas da Catrina As pombinhas da Catrina Andaram de mão em mão Foram ter à Quinta Nova Ao pombal de São João Ao pombal de São João À Quinta da Roseirinha Minha mãe mandou-me à fonte E eu parti a canteirinha Ó minha mãe não me bata Que eu ainda sou pequenina! Não te bato porque achas-te As pombinhas da Catrina. Ponha aqui o seu pézinho Ponha aqui o seu pézinho Devagar, devagarinho Se vai à ribeira grande Eu tenho uma carta escrita Para ti cara bonita Não tenho por quem a mande Porquinho
O porquinho foi à horta E comeu uma bolota O cão também lá quis ir Mas fecharam-lhe a capota É bem feita porque o cão Tem mania que é espertalhão Ão, Ão, fez o cão, Miau, Miau, fez o gato Quá, Quá, fez o pato espertalhão Primavera a chegar Primavera a chegar O sol a brilhar Os pássaros a cantar Trá , lá, lá, lá, lá, lá. Pula coelhinho Pula - pula coelhinho Pula - pula sem parar Mexe - mexe o rabinho Mexe - mexe pelo ar Que linda falua Que linda falua, que lá vem, lá vem É uma falua que vem de Belém Vou pedir ao Senhor Banqueiro Se me deixa passar, Tenho filhos pequeninos, Não os posso sustentar. Passará, não passará, Se não for a mãe à frente É o filho lá de trás. Que lindo coelhinho Que lindo coelhinho, que lindo coelhinho Eu tenho no meu quintal Tem o focinho branquinho E é tão bonitinho, e é tão bonitinho Que não há igual Qui quiri quiri Qui Quiri Qui, cá sou Maria Qui Quiri Qui, com quem se ria Qui Quiri Qui, é um sapateiro Qui Quiri Qui, que Ihe daria? Qui Quiri Qui, umas chinelas Qui Quiri Qui, de que seriam? Qui Quiri Qui, de cor de vão Qui Quiri Qui, cá sou João Ratinho foi ao baile
Ratinho foi ao baile De cartola e jaquetão Sapato de bico fino E uma luva em cada mão Encontrou uma carochinha Que dançava no salão Ratinho se aproximou Aproximando a sua mão Convidou-a para dançar Ela respondeu que não Carochinha estava noiva E não quis complicação Ratinho muito triste Do fundo do coração Pegou na sua cartola Retirou-se do salão Rei Buda O Rei Buda, tem muitos filhos, Tem muitos filhos, o Rei Buda Eu sou um dele e tu também o és Oremos ao Rei Buda, mão direita Mão direita - mão esquerda, pé direito, pé esquerdo,
nariz, olho direito, olho esquerdo, cabeça, corpo.
Rema-rema Rema - rema Bom barqueiro Rema - rema Sem parar Rema - rema Bom barqueiro Direitinho p'ro mar Roda roda Baltazar Refrão Roda, roda, Baltazar Roda, roda, assim Roda, roda, Baltazar E sempre sem parar. Baltazar tinha uma casa Com histórias para contar Cada história inventou para os meninos encantar! Baltazar tinha um cão Na toca a dormir Vem o gato lambe o prato E ainda fica a rir! Fui a casa do Baltazar Ao pé do ribeirão Ele dormiu em bons lençóis E eu dormi no chão! Se vires uma velhinha aquela que faz pão Diz-lhe para não esquecer De lavar bem a mão! Rói, mia,canta, pia O rato rói O gato mia O galo canta O pinto pia Há um passarinho Debaixo do passarinho Há um ovinho
Rosa branca ao peito Rosa branca ao peito, a todos está bem. Rosa branca ao peito, a todos está bem. À menina (Rosa), olaré, melhor que a ninguém À menina (Rosa), olaré, melhor que a ninguém Melhor que a ninguém, por dentro ou por fora. Melhor que a ninguém, por dentro ou por fora. Quem sabe lá, olaré, quem ela namora. Quem sabe lá, olaré, quem ela namora. Quem ela namora, quem ela namorou. Quem ela namora, quem ela namorou. Sabiá Sabiá lá na janela Fez um buraquinho Voou, voou, voou Sabiá voou do poleiro Foi pousar num carapiteiro E a menina pôs-se a chamar Vem cá, Sabiá, vem cá E a menina que gostava Tanto, tanto do bichinho Chorou, chorou, chorou E a menina percebeu Sabiá já não prendeu Deixou, deixou, deixou Sabiá voou ligeirinho Foi pousar num verde raminho E a menina já não chamou Vai lá, Sabiá, vai lá Sabiá quando voltou Na gaiola não entrou Saltou, saltou, saltou Salta a bola
Salta a bola, salta, salta Salta a bola pelo ar Salta a bola, salta, salta Salta a bola até parar! Gira a roda, gira, gira Gira a roda e vai girar Vira a roda, vira, vira Vira a roda até parar! San Macaio San Macaio, San Macaio deu à costa. Ai deu à costa, Deu à costa na Féteira Toda a gente Toda a gente se salvou Ai se salvou Só morreu uma feiticeira. Eu já vi Eu já vi o San Macaio No mar alto a navegar. Lá dentro Lá dentro o meu amor Ai lá dentro Com pena de me deixar. San Macaio San Macaio deu á costa Ai deu à costa Nos baixos do Maranhão Toda a gente Toda a gente se salvou Ai se salvou Só o San Macaio não. São coradinhas Eu dei-te duas maçãs Que apanhei no meu quintal São coradinhas, coradinhas são São coradinhas do meu coração! São boas e madurinhas Não te podem fazer mal. São coradinhas, coradinhas são São coradinhas do meu coração. São Martinho Cai o Outono Caem as folhas Vêm as castanhas Quentes e boas Logo aparecem Homens nas ruas A vender castanhas O Quentes e boas O seu assador É fundamental Para as castanhas É o ideal. Refrão Logo as castanhas, castanhinhas No São Martinho Sabem muito bem Com um copinho Seja água pé ou gerupiga Isso tanto faz para a minha barriga Com tanto fumo Fico cinzento O Homem das castanhas Andando ao vento Logo aparece gente bonita A pedir castanhas quentes e ricas. No meu bolso guardei Meia dúzia de castanhas Tão quentes que estão Ainda queimo a minha mão Vou dá-las ao Pai Vou dá-las à Mãe Castanhas quentinhas Que sabem tão bem. Sapateiro Sapateiro remendeiro Come papas de carneiro Bem lavadas, mal lavadas Bom, tudo vai para o pandeiro Saquinha das surpresas A saquinha, das surpresas ninguém sabe, o que ela tem Tão quietinha, tão calada Vamos ver o que lá vem Serão ovos, serão pintos ou será um chimpanzé tão quietinha, tão calada Vamos ver o que isto é Se dissesses Se dissesses Não perdias nem ganhavas Nem tanto murro levavas Do cotinho do cotão Adivinha toleirão Em que está A minha mão Se és feliz Se és feliz tu dizes com as mãos. Se és feliz tu dizes com as mãos. Se és feliz de verdade e o queres demonstrar, Se és feliz, tu dizes com as mãos. Mãos - dedos, pernas, pés, “ok”, com tudo dirás Se estás contente Se estás contente Eu te posso Bis Bater as mãos Se estás contente Eu te posso demonstrar Que batendo assim as mãos Eu te posso alegrar Um bater mãos Mãos - dedos, pés, fazer assim, piscar os olhos, dar beijinhos Semente, sementinha Semente, sementinha Que da terra dá flor Semente, sementinha Verde, branca, ou de outra cor Força, força, força p'ra nascer Ai que lindoa já vem a aparecer. Sola sapato Sola sapato, rei rainha Fui ao mar buscar sardinha Encontrei um tubarão Que me deu um empurrão Sola sapato, rei, rainha Fui ao mar buscar sardinha Para o filho do juiz Que está preso pelo nariz Soldado
Marcha soldado Cabeça de papel Marcha direito Se não vai p'ra o quartel Marcha soldado Cabeça de galinha Marcha direito Se não vai p'ra cozinha Marcha soldado Cabeça de papelão Marcha direito Se não vais p'ra o salão. Somos pequeninos Somos pequeninos Viemos para a escola p'ra brincar E a nossa mamã vem nos cá buscar Somo pequeninas Viemos para escola p'ra aprender Depois do almoço, vamos para o óó E pela tardinha aparece a avó. Sra. D. Anica Sra. D. Anica venha abaixo ao seu jardim Venha ver as lavadeiras a fazer assim - assim Venha ver as costureiras a fazer assim - assim Venha ver os jardineiros a fazer assim - assim Venha ver os sapateiros a fazer assim - assim Venha ver os carpinteiros a fazer assim - assim Venha ver o cozinheiro a fazer assim - assim Tenho uma galinha pintada Tenho uma galinha pintada, meu marido m'a comprou. É bonita e põe bons ovos, bom dinheiro me custou. Tlim, tlim, tlim, tlão, tenho um realejo, que me ganha o queijo, tenho um violão, que me ganha o pão. Já me deram pelo bico, uma casa em Machico; com isso não me contento, chut galinha, lá p'ra dentro. Tlim, tlim, tlim, tlão, tenho um realejo, que me ganha o queijo, tenho um violão, que me ganha o pão. Já me deram pelas patas, uma saca de batatas; com isso não me contento, chut galinha, lá p'ra dentro. Tlim, tlim, tlim, tlão, tenho um realejo, que me ganha o queijo, tenho um violão, que me ganha o pão. Já me deram pelos ossos, uma saca de tremoços; com isso não me contento, chut galinha, lá p'ra dentro. Tlim, tlim, tlim, tlão, tenho um realejo, que me ganha o queijo, tenho um violão, que me ganha o pão. Já me deram pelos pés, uma saca de cafés; com isso não me contento, chut galinha, lá p'ra dentro. Tlim, tlim, tlim, tlão, tenho um realejo, que me ganha o queijo, tenho um violão, que me ganha o pão. Tia Anica de Loulé Tia Anica, tia Anica, Tia Anica de Loulé, A quem deixaria ela A caixinha do rapé? Refrão Olé, olá! Esta moda não 'stá má. Olá, olé! Tia Anica de Loulé. Tia Anica, tia Anica, Tia Anica da Fuzeta, A quem deixaria ela A barra da saia preta? Refrão Tia Anica, tia Anica, Tia Anica de Aljezur A quem deixaria ela A barra da saia azul? Tia Anica, tia Anica, Tia Anica do Algoz A quem deixaria ela A caixa do pó-de-arroz.? Refrão Tia Anica, tia Anica, Tia Anica de Alportel, A quem deixaria ela A barra do seu mantel? Refrão Tiro - Liro - Liro Lá em cima está o tiro - liro Cá em baixo está o tiro - liro - Ió Juntaram-se os dois à esquina A tocar a concertina A dançar o solidó. Juntaram-se os dois à esquina A tocar a concertina A dançar o solidó. Totó Tenho um cãozinho Chamado Totó Que me varre a casa E me limpa o pó Trá-lá-lá-lá Eu canto Trá - Lá - Lá - Lá! Tu cantas Trá - Lá - Lá - Lá! Eu gosto de cantar Mas tu não sabes acertar Eu canto Trá - Lá - Lá - Lá! Tu cantas Trá - Lá - Lá - Lá! Traz-traz Traz - Traz, p'rá aquecer Bate palminhas, bate palminhas Traz - Traz, que bem faz Bate palminhas, Traz, Traz, Traz Três pombinhas Lá vai uma Lá vão duas Três pombinhas a voar Uma é minha Outra é tua Outra é de quem a apanhar. Três porquinhos Três porquinhos pequeninos Foram todos passear Encontraram outros três E puseram-se a dançar Lá-lá-lá-lá Lá-lá-lá Três, quatro a galinha e o pato Um, dois, três, quatro A galinha mais o pato Fugiram da capoeira Foi atrás a cozinheira Que lhes deu com um sapato Um, dois, três, quatro Um e dois e três Um e dois e três Dedinhos na mão bis lnda faltam dois Pois cinco é que são. Eu vou aprender Também a contar bis Todos os beijinhos Que tu me vais dar. Um e dois e três Eu vou aprender bis Quantos anos faltam Para eu crescer. Quantas estrelinhas À volta da lua bis Quantos amiguinhos Encontro na rua. Um pássaro pequeno
Um pássaro pequeno As asas abriu Voou, voou subiu Voou e cansou Num ramo poisou Mesmo à beirinha do rio Re - Piu - Piu - Piu, Re - Piu - Piu - Piu Mesmo à beirinha do rio De novo se ergueu No ar apareceu Em busca de um jantar O sol vai fugir O pássaro dormir São horas de deitar Re - Piu - Piu - Piu, Re - Piu - Piu - Piu São horas de deitar Um pastor vindo de longe Um pastor vindo de longe À nossa porta bateu Trouxe recados que dizem O Deus menino nasceu Este recado tivemos Já meia noite seria Estrelas do céu lá vamos Dar parabéns a Maria. Vamos ter com os mais pastores Não se percam no caminho Vamos todos e depressa Visitar o Deus Menino. Ai que formoso Menino! Ai que tanta graça tem! Ai que tanto se parece Com sua Senhora Mãe! Um peixe no mar Um peixe no mar Eu vi, eu vi Um peixe a nadar Assim, assim Para o apanhar Cai, cai Tive que nadar Como o peixe que eu vi Por causa do peixe Que eu vi, que eu vi Fiquei constipado Atchim, atchim Molhei o vestido Aqui, ali Molhei o cabelo Aqui, ali Molhei o boné Aqui, ali Molhei os calções Aqui, ali Uma vez era um menino Uma vez era um menino Um menino muito mau Foi à caça, foi à caça E caçou um Pica - Pau Pica, Pica, Pica, Pica Pica, Pica, Pica, Pica Uvas
Lá vai uma Lá vão duas Inda estou P'ra veras três Fui à quinta apanhar uvas Inda lá vou Outra vez Valentim Que é do Valentim Do Valentim Traz - Traz Que é do Valentim Ele é um bom rapaz Que é do Valentim O Valentim sou eu Deixa a moreninha Que esse par é meu Vaquinha Era uma vaca leiteira Não era uma vaca qualquer Dava leite e manteiguinha Era uma vaca tão fofinha Dalão dalão dalão dalão Um chocalho se comprou E a vaquinha até gostou Dava passeios pelo prado Matava moscas com o rabo Dalão dalão dalão dalão Um passarinho voou E na vaquinha até poisou A vaquinha sacudiu O passarinho não fugiu Dalão dalão dalão dalão Vaquinha Vitória Era uma vez Uma vaquinha chamada Vitória Morreu a vaquinha Acabou-se a história Verde-gaio As pernas do verde-gaio São verdes e amarelas. Ai do verde-gaio, Toma lá, dá cá. Ai do verde-gaio, Dá cá, toma lá Verdes são os campos Verdes são os campos Da cor do limão, Assim são os olhos Do meu coração. Campo que te estendes Com verdura bela, Ovelhas que nela, Vosso pasto tendes. De ervas vos mantedes Que traz o Verão E outras lembranças Do meu coração. Isso que comeis Não são ervas não São graças dos olhos Do meu coração Viva a alegria Viva a alegria Da nossa escola Ninguém é triste Passa-se o dia Sem dar por isso Faz bem, consola Ver esta escola Viva a alegria Ó linda escola Bendita sejas Bendita sejas Pois que tu és Mãe carinhosa Que só deseja Toda a ventura P'rós seus bebés Zabelinha Tecedeira Zabelinha Tecedeira Tece num tear quebrado Vem o vento da ribeira Embaraça-lhe o fiado! Zabelinha Tecedeira Tece, tece, num tear Olha não te leve o vento A teia por acabar! Zé Camaré Zé Camaré Põe os gatos À maré A tocar a concertina Dlim - Dlão Zim-zim-zim
Zim - Zim - Zim O violino Pás - Pás - Pás A pandeireta Tum - Tu - Ru - Rum - Tum - Tum Faz o tambor Tá - Tá - Rá - Rá - Tá - Tá Faz a corneta