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Visão geral Estima-se que mais de 1 milhão de Americanos têm colite ulcerativa ou doença de Crohn, as duas formas mais comuns de doença inflamatória intestinal. Essas condições, que podem ser muito dolorosas e debilitantes, são causadas por um processo inflamatório crônica do trato digestivo. Colite ulcerativa e Doença
de Crohn são muitas similares - tão similares que
são frequentemente confundidas. Ambas inflamam o forro do
trato digestivo, e ambas podem causar severo ataque de diarréia
e dor abdominal. Ninguém conhece exatamente o que causa a Doença inflamatória intestinal (DII), entretanto o sistema imunológico, fatores genéticos e comportamentais podem estar envolvidos. Até o momento não existe cura nem para colite ulcerativa nem para doença de Crohn. Mas as novidades são encorajadoras. Pesquisadores identificaram recentemente um gene que, quando defeituoso, pode desencadear doença de Crohn em algumas pessoas. Descobertas como essa podem levar a tratamentos mais efetivos no futuro. Por enquanto, estão disponíveis
várias terapias que podem reduzir dramaticamente todos os
sintomas e produzir um longo tempo de alívio. Colite ulcerativa e Doença
de Crohn têm em comum muitos sintomas, que podem se desenvolver
gradativamente ou repentinamente: Não existe nenhuma certeza
do que causa a Doença Inflamatória Intestinal (DII),
embora exista um consenso geral sobre o que não causa. Doença de Crohn e colite ulcerativa podem atacar em qualquer idade, mas você está mais propenso a desenvolver a Doença Inflamatória Intestinal (DII) se você for jovem. Trinta por cento das pessoas com esta doença estão entre a idade de 10 e 19 anos e a maioria está entre 15 e 35 anos. A média de idade para diagnóstico é de 27 anos. Um igual número de homens e mulheres têm DII. Embora a raça branca tenha um risco maior de desenvolver a doença, ela pode atacar todos os grupos étnicos. Os judeus e descendentes de europeus possuem um risco cinco vezes maior do que os outros brancos de desenvolver a doença. Uma pessoa estará sob alto risco de desenvolver a DII se tiver um parente próximo, como pais, irmãos ou filhos com a doença. Se ambos os pais tiverem DII existe 50 por cento de chance dos filhos desenvolverem a doença. Morar em uma área urbana
ou região industrializada aumenta o risco de desenvolver
doença de Crohn ou colite ulcerativa. Procure seu médica se você experimentar uma mudança nos seus hábitos intestinais com duração maior que 10 dias ou se você tiver algum dos sintomas de DII, como dor abdominal, sangue nas fezes, episódios de diarréia que não melhoram com medicação usual ou uma inexplicável febre com duração maior que 2 dias. Embora a doença de Crohn
e colite ulcerativa não sejam consideradas doenças
fatais, elas são doenças importantes e sérias
e podem requerer cirurgia. Em alguns casos podem causar complicações
com risco de vida. O seu médico irá
diagnosticar a Doença Inflamatória Intestinal (DII)
somente afastando outras possíveis causas para os seus sintomas,
incluindo sindrome do intestino irritável, diverticulite
e câncer coloretal. Para ajudar a confirmar o diagnóstico
de colite ulcerativa ou doença de Crohn, você deve
fazer um ou mais dos seguintes testes ou procedimentos: Doença de Crohn e colite ulcerativa podem causar uma série de complicações, algumas das quais com consequências bem sérias. Doença de Crohn Durante o desenvolvimento da doença
de Crohn podem ocorrer uma ou mais das seguintes complicações: Retocolite ulcerativa A mais séria complicação aguda da colite ulcerativa é o megacolon tóxico. Isso ocorre quando o colon fica paralisado impedindo o movimento intestinal e a passagem de gás. Os sintomas são dor e distenção abdominal, febre e fraqueza. Você pode também ficar desorientado e tonto. Se o megacólon tóxico não for tratado pode haver uma ruptura no cólon causando peritonite, uma condição que oferece risco de vida e requer cirurgia de emergência. Pessoas com colite ulcerativa ficam mais propensas a desenvolver doença no fígado, ductos biliares e pele e inflamação nas articulações e nos olhos. Doença Inflamatória Intestinal e câncer de cólon Tanto a colite ulcerativa quanto a doença de Crohn aumentam o risco de câncer de cólon. Se você tiver colite ulcerativa o risco aumenta se a duração da doença for superior à 8 anos e estiver espalhada por todo o cólon. O risco será menor se a doença atacar apenas uma pequena porção do cólon. O mesmo é verdadeiro para a doença de Crohn. Quanto maior for o tempo de duração da doença e maior a área afetada maior a probabilidade de desenvolver câncer de cólon. Mas como o Crohn usualmente não ataca todo o cólon, o câncer é menos comum em pessoas com essa patologia do que naquelas com olite ulcerativa. Todavia, se você tiver qualquer
tipo de doença inflamatória intestinal há mais
de 8 anos não deixe de fazer um teste para câncer de
cólon a cada 2 anos. O mais efetivo para essa finalidade
é a colonoscopia. A meta do tratamento médico
é reduzir a inflamação que provoca os sintomas.
Na maioria dos casos, ele deve levar não somente à
melhora dos sintomas mas também a um longo período
de remissão. Tratamento para Doença Inflamatória
Intestinal (DII) involve geralmente terapia com drogas ou cirurgia. Drogas anti-inflamatórias As drogas anti-inflamatórias
geralmente são o primeiro passo no trtamento das doenças
inflamatórias intestinais. Elas incluem: Drogas imunosupressoras Essas drogas também reduzem
a inflamação, mas sua ação direciona-se
ao próprio sistema imunológico, ao invés de
tratar diretamente o processo inflamatório. Pelo fato dessas
drogas serem tão efetivas em tratar DII, os cientistas teorizam
que os danos encontrados nos tecidos do sistema digestivo seja causado
por uma resposta do sistema imunologico ao invasor vírus
ou bactéria ou até mesmo ao seu próprio tecido.
Ao suprimir esta resposta imunológica a inflamação
também é reduzida. As drogas imunossupressoras incluem: Antibióticos Embora os antibióticos não
tenham efeito na colite ulcerativa, eles podem curar fístulas
e abscessos em algumas pessoas com doença de Crohn. Típicos
antibióticos usados neste caso incluem: Adesivos de nicotina Outros medicamentos Além de controlar a inflamação,
alguns medicamentos podem ajudar a melhorar outros sintomas. Dependendo
da severidade da DII, o médico pode recomendar um ou mais
dos seguintes: Novos tratamentos Muitos novos tratamentos que prometem aliviar os sintomas da DII com poucos efeitos colaterais estão em diversos estágios de pesquisa. Um dos tratamentos mais intrigantes já estudados é o uso de hormônio de crescimento humano (HGH) em combinação com uma dieta rica em proteína para tratar doença de Crohn. Em uma pesquisa clínica, as pessoas tratadas com HGH sentiram a redução em seus sintomas após 1 mês de tratamento. Os benifícios continuaram até o fim da pesquisa. Esta melhora reduziu a necessidade de drogas esteróides e imunossupressoras. Os efeitos colaterais, que incluem edema e dor de cabeça, desapareceram após 4 semanas. Mais pesquisas serão necessárias para confirmar esses achados e para determinar os benefícios e riscos da terapia com HGH a longo prazo para pessoas com doença de Crohn. Drogas que bloqueiam uma proteína produzida pelo sistema imune, conhecida como fator de necrose tumoral (TNF) estão também sendo testadas para o tratamento de doença de Crohn. Entre elas podemos citar: CDP-571. Produtos baseados em anticorpo tais como CDP-571 contém
normalmente uma proteína de rato que pode causar reações
alérgicas e outras complicações em humanos.
Este anticorpo contém menos proteína de rato que a
droga infliximab (Remicade) e, portanto, tem o potencial de causar
menos efeitos colaterais. Cirurgia Se dieta e mudança do estilo de vida, terapia com drogas ou outro tratamento não aliviam os sintomas, o médico pode recomendar cirurgia para remover a porção lesada do trato digestivo ou para fechar fístulas ou remover tecidos cicatriciais. No caso de doença de Crohn, cirurgia pode economizar anos de remissão. No mínimo, pode proporcionar uma melhora temporária nos sintomas. Durante a cirurgia o cirurgião remove a porção danificada do trato digestivo e reconecta as secções sadias. Ele pode também fechar fístulas ou remover tecidos aderentes. Um recente estudo da Mayo Clinic demonstrou que cirurgia laparoscópica usando pequenas incisões pode melhorar os resultados e diminuir o tempo de hopitalização para grande parte de pessoas com doença de Crohn. Mesmo assim, os benefícios da cirurgia para doença de Crohn são apenas temporários. A doença frequentemente recorre, em geral próximo do tecido reconectado, e algumas vezes em outras partes do trato digestivo. Por outro lado, se você tem
colite ulcerativa, a cirurgia pode eliminar a doença. Mas
para que isso aconteça, deverá ser removido inteiramente
o cólon e o reto (proctocolectomia). No passado, se você
fizesse essa cirurgia você deveria usar uma pequena bolsa
através de uma abertura no seu abdome para coletar as fezes.
Mas graças a um procedimento que tem sido usado nos últimos
20 anos - anastomose íleo-anal - a necessidade de usar
a bolsa foi eliminada. Ao invés da bolsa externa, o cirurgião
constrói a bolsa a partir do fim do intestino delgado. Então,
ela é ligada diretamente ao ânus. Este procedimento
facilita a excreção das fezes normalmente, com o diferencial
de que as fezes ficam mais aguadas e a frequência das evacuações
aumenta para 5 ou 7 ao dia devido ao fato de que não existe
mais o cólon para absorver a água. Outros fatores que influem no tratamento Algumas vezes você deve se sentir desamparado ao enfrentar doença de Crohn ou colite ulcerativa. Mas uma simples mudança em sua dieta e em seu estilo de vida pode ajudá-lo a controlar os seus sintomas e prolongar o tempo entre as recorrências da doença. DIETA Não ha firme evidência de que o que você come possa verdadeiramente causar Doença Inflamatória Intestinal (DII). Mas certos alimentos ou bebidas podem agravar os seus sintomas, especialmente durante a recorrência da doença. Algumas pessoas com colite ulcerativa ou doença de Crohn necessitam restringir sua dieta todo o tempo, outras somente por algum tempo. Para um número reduzido de pessoas a dieta aparenta fazer muito pouca diferença. É uma boa idéia tentar eliminar de sua dieta qualquer coisa que possa piorar os seus sintomas. Aqui estão alguma sugestões que podem ajudar: Limite leite e produtos derivados de leite. Da mesma forma que muitas pessoas com DII, você pode estar notando que alguns sintomas como diarréia, dor abdominal e gás melhoram quando você limita ou elimina leite e derivados. Você deve ter intolerância à lactose - ou seja, o seu organismo não pode digerir o açúcar do leite (lactose). Sendo assim, tente substituir o leite e derivados por iogurte ou queijos com pouca lactose como o Swiss e o Cheddar. Ou use um produto que contenha a enzima lactase, como Lactaid, que ajuda a quebrar (digerir) a lactose. Em alguns casos, entretanto, você deve eliminar completamente qualquer leite e qualquer produtos derivado. Se você necessita de auxílio, um nutricionista pode ajudá-lo a escolher uma dieta saudável que seja pobre em lactose. Consuma alimentos com pouca gordura. Se você tem doença de Crohn do intestino delgado é possível que não esteja apto a digerir ou absorver gordura. Por outro lado a passagem de gordura pelo intestino pode piorar a diarréia. Alimentos que podem ser especialmente problemáticos incluem manteiga, margarina, creme de amendoim, nozes, maionese, abacate, nata, sorvete, frituras, chocolate e carne vermelha. Experimente com fibra. Para muitas pessoas, alimentos ricos em fibra como frutas, vegetais e grãos integrais são a base para uma dieta saudável. Mas se você tem DII, as fibras podem fazer com que a diarréia, a dor e os gazes piorem. Se as frutas e os vegetais crus incomodam, você pode consumí-las cozidas ou assadas. Você também pode notar que tolera mais alguns tipos de frutas e vegetais do que outros. Em geral pode haver mais problemas com os vegetais da família dos crucíferos, como a couve, o repolho, o brócolos e a couve-flor, e com alimentos muito crocantes tais como maçã e cenoura crua. Experimente com proteína. Existe alguma evidência de que comer uma dieta rica em proteína, tal como carne magra, frango, peixe e ovos, pode ajudar a melhorar os sintomas de DII. Evite alimentos problemático. Elimine qualquer outro alimento que possa piorar os seus sintomas. Entre esses podem estar alimentos "gasosos" como feijão, couve e brócolos, frutas e suco de frutas cruas - especialmente frutas cítricas - alimentos condimentados, pipoca, álcool, cafeína, e alimentos e bebidas que contenham cafeína como chocolate e refrigerantes. Faça pequenas refeições. Você pode se sentir melhor fazendo 5 ou 6 pequenas refeições do que 2 ou 3 refeições copiosas. Beba pelo menos de 8 a 10 copos de líquidos por dia. Água é melhor. Álcool e bebidas que contenham cafeína estimula o seu intestino e pode piorar a diarréia, enquanto bebidas carbonatadas frequentemente produzem gás. Pergunte sobre multivitaminas. Como a DII pode interferir com a sua habilidade de absorver os nutrientes e porque a sua dieta pode estar muito limitada, você provavelmente necessita tomar um suplemento de multivitaminas e sais minerais. Fale com um nutricionista. Se você começar a perder peso ou se a sua dieta está começando a ficar muito limitada, fale com um nutricionista. ESTRESSE Embora estresse não possa causar DII, ele pode fazer com que seus sintomas fiquem muito piores e pode desencadear uma recaída. Eventos estressantes podem ser desde uma pequena encomodação até algo pior, perda de emprego ou morte de uma pessoa querida. Quando você está sob
estresse, seu processo digestivo normal muda. Seu estômago
se esvazia mais lentamente e secreta mais ácido. Estresse
pode também acelerar ou diminuir a passagem de fezes através
de seu intestino. Isso pode, também, por si só, causar
mudanças no tecido intestinal. Exercício. Mesmo exercícios leves podem ajudar a reduzir estresse, aliviar a depressão e normalizar a função do intestino. Fale com o seu médico sobre um plano de exercício que seja apropriado para você. Biofeedback. Esta técnica de redução de estresse ajuda você a reduzir a tensão muscular e a desacelerar seu próprio coração com a ajuda de uma máquina. Você irá aprender a como produzir essas mudanças em você mesmo. A meta é ajudar você a entrar em um estado de relaxamento em que você possa conviver mais facilmente com o estresse. Biofeedback é geralmente ensinado em hospitais e centros médicos. Ioga, massagem ou meditação. São técnicas para aliviar o estresse. Você pode ter aula com um professor de ioga e meditação ou praticar em casa usando livros ou vídeo-cassete. Exercícios de relaxamento progressivo. Esse ajuda a relaxar todos os músculos do corpo, um de cada vez. Comece por contrair os músculos dos pés, então vá largando a tensão aos poucos. A seguir faça o mesmo com outras partes do corpo. Continue até que todos os músculos do seu corpo, inclusive aqueles ao redor dos olhos e couro cabeludo, estejam totalmente relaxados. Respirando profundamente. A maioria das pessoas respiram expandindo
o tórax. Você começa a ficar mais calmo quando
respira através do diafragma - o músculo que separa
o tórax do seu abdome. Quando você inspira, faça
sua barriga se expandir com o ar; quando expira faça ela
se contrair naturalmente. Respirar profundamente pode também
ajudar a relaxar a musculatura de seu abdome, o que pode levar seu
intestino a funcionar melhor. Outras técnicas. Reserve pelo menos 20 minutos por dia para qualquer atividade que você ache relaxante, ouvir música, ler, jogar no computador ou até mesmo tomar um banho morno.
Doença de Crohn e colite ulcerativa não afeta apenas o seu físico - elas mexem também com o seu emocional. Se os seus sintomas forem severos, sua vida pode se resumir a estar sempre às voltas com o banheiro. Em alguns casos, estará totalmente impedido de sair de casa. Se conseguir, e algum acidente ocorrer, sua ansiedade somente fará seus sintomas ficarem piores. Mesmo que os seus sintomas sejam fracos, gases e dor abdominal podem tornar difícil sua presença em público. Você também poderá se sentir embaraçado por suas restrições dietéticas ou constrangido pela natureza de sua doença. Todos esses fatores - isolamento, constrangimento e ansiedade - podem alterar severamente a sua vida. Algumas vezes eles podem levá-lo a depressão. Uma das melhores maneiras de ter controle sobre essa situação é conseguir o máximo possível de informação sobre a Doença Inflamatória Intestinal (DII). Além do que você conversa com o seu médico, procure por informações em livros e na internet. Será especialmente importante conversar com pessoas que estejam na mesma situação que você. Organizações tais como Crohn's and Colitis Foundation of America (CCFA) estão distribuidas por todas as partes do mundo. Seu médico, enfermeira ou nutricionista poderá localizar um destes locais que esteja próximo de você, ou você mesmo poderá entrar diretamente em contato. Jornais locais geralmente publicam a data e o local de reuniões de grupos de apoio. Se possível, leve sua família com você para esses encontros. Quanto mais eles souberem sobre a sua doença, melhor será a habilidade deles para entender o que você está sentindo. Embora os grupos de apoio não sejam para todos, eles podem providenciar valiosa informação sobre os seu problema, bem como lhe dar suporte emocional. Frequentemente os membros destes grupos possuem informação sobre as últimas novidades dos tratamentos médicos e das terapias complementares. Participar desses grupos é também uma maneira de ficar mais tranquilo entre pessoas que entendem o que você está passando. Algumas pessoas encontram essa
ajuda consultando um psicólogo ou psiquiatra que esteja familiarizado
com doenças intestinais e as dificuldades emocionais que
elas causam. Embora não seja fácil viver com colite
ulcerativa ou doença de Crohn, as perspectivas são
definitivamente alentadoras comparadas com aquelas de alguns anos
atrás. Abordagem complementar e alternativa Cada vez mais as pessoas estão se interessando por abordagens de saúde não tradicionais, especialmente quando os tratamentos estandardizados produzem efeitos colaterais intoleráveis ou simplesmente não alcançam a cura desejada. Para canalizar esse crescente interesse, o Instituto Nacional de Saúde (dos Estados Unidos) criou o Centro Nacional para Medicina Complementar e Alternativa (NCCAM) em 1992. A missão do Centro é explorar as terapias não tradicionais dentro de critérios rigorosamente científicos. Em geral, a medicina alternativa se refere a terapias que podem ser usadas em lugar de tratamentos convencionais. Medicina complementar ou integrativa, por outro lado, geralmente integra terapias usadas em conjunto com os tratamentos tradicionais. Terapias complementares podem incluir acupuntura ou acupressura, massagem, música ou arteterapia, imaginação dirigida, ioga, tai chi e hipnose. Essas definições, entretanto, não são muito precisas. Algumas vezes acupuntura pode ser usada sozinha para tratar um problema do cólon, por exemplo. Muitas terapias alternativas e complementares nem sempre são direcionadas somente para um problema do corpo, elas se direcionam para a pessoa como um todo - corpo, mente e espírito. Como resultado, elas podem ser bastante efetivas em reduzir estresse, aliviando os efeitos colaterais dos tratamentos convencionais e melhorando a qualidade de vida. Um estudo publicado na edição de Maio de 1998 do American Journal of Gastroenterology relatou que 51 porcento de pessoas com doença de Crohn ou colite ulcerativa já usaram algum tipo de terapia alternativa ou complementar. A maioria dessas pessoas citou os efeitos colaterais e a ineficácia das terapias convencionais como as principais razões para procurar cuidados alternativos. Melhora da qualidade de vida e o fato de ser tratado como uma pessoa integral, estiveram entre as motivações mais citadas. Informações sobre
a NCCAM podem ser
encontradas no seu site da web. BRASIL:
Tradução
e adaptação de textos da Mayo Clinic e da Crohn's
and Colitis Foundation of America por: Dr.
Jairo Bueno
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