Um de seus descendentes era o Capitão Manoel Rodrigues da Cunha Mattos (Pólvora), que deixou 09 (nove) filhos, dentre os quais, Anna Francisca de Jesus.
Anna Francisca de Jesus casou-se com Alexandre Martins Marquez, filho do Capitão José Martins Marquez e dona Violante Rosa do Nascimento. E uma das filhas desse casal - Maria Angélica de Jesus e seu marido, João Gonçalves Borges - filho do Capitão Antonio Gonçalves Borges e Maria Josepha da Silveira - eram avós paternos de minha mãe, Zaira Borges de Castilho - em solteira, Zaira da Silva Borges - portanto meus bisavós.
Os dados contidos neste site, entre outras, têm como sua principal fonte, a obra intitulada GENEALOGIA MINEIRA - Título I - Rodrigues da Cunha - (séc. XVIII, XIX, XX) - Autor: Hildebrando de Araújo Pontes - Uberaba - Estado de Minas Gerais - 1929. Fontes subsidiárias: Jornal Brasileiro de Cultura, Revista DestaqueIN - Sacramento - MG e o livro "Memória Fotográfica de Sacramento", da autoria do historiador Carlos Alberto Cerchi.
Vide notas no final desta página;
aonde também, estão indicados outros "links"
para consulta, a respeito da família.
Em falta de melhor documentação para traçar a genealogia dos Rodrigues da Cunha, Hildebrando de Araújo Pontes tomou como ponto de partida, o Capitão Francisco Rodrigues da Cunha Mattos, tronco de numerosa família deste nome, domiciliada no Triângulo Mineiro, Centro de Minas e Goiás.
Foi senhor de vastos latifúndios e escravatura, proprietário da sesmaria do Campestre, cuja aquisição fizera por dois mil cruzados. Ali, por longo tempo, dedicou-se à agricultura, tecelagem e indústria pastoril.
A prodigalidade do Capitão Francisco Rodrigues da Cunha, em conceder fiança a quem lhe pedisse, obrigou-o finalmente, a pagar ao erário público e a particulares, por compromissos assumidos, vultosa soma, resultando daí o arrolamento de seus bens, que foram levados à hasta pública. E o profundo desgosto que lhe nasceu deste fato, ocasionou-lhe a morte.
D. Maria do Carmo, filha primogênita do segundo matrimônio do Capitão Francisco Rodrigues da Cunha Mattos, assumiu em seguida, a direção dos negócios da fazenda. E acabou obtendo dos credores de seu pai, uma desejada moratória, para efetivar o pagamento das dívidas assumidas por ela e seus irmãos; moratória essa, que foi inteiramente cumprida, no prazo ajustado.
Aos herdeiros, ficaram apenas, as terras do Campestre, nas quais os mesmos se estabeleceram em pontos diferentes; e se entregaram, todos, a misteres diversos, conquistando as sólidas fortunas, que numerosos dos seus descendentes, ainda hoje, possuem.
O Capitão Francisco Rodrigues da Cunha Mattos, casado, ali, em primeiras núpcias na família Alvim, teve 12 filhos, sendo 6 homens e 6 mulheres, que hoje contam elevado número de descendentes. Dentre estes, um foi o Dr. José Cesário de Faria Alvim, primeiro presidente constitucional do Estado de Minas Gerais.
Em segundas núpcias, casou-se com d. Maria Antonia do Espírito Santo com quem, igualmente, teve 12 filhos, sendo ainda, 6 homens e 6 mulheres, como se vê em "Genealogia Mineira", obra acima citada, capítulos I a XII:
Explorando por alguns anos, este ramo de indústria, veio por isso mesmo, a tornar-se, ali, conhecido por Capitão Manoel Pólvora; nome que aliás, muito o lisonjeava, e que foi adotado por diversos dos seus descendentes.
Entre os anos de 1827 e 1828, dali transferira residência para os sertões da Farinha Podre, vindo a se estabelecer na margem direita do Rio Tijuco, fazenda da Formiga, freguesia de Uberaba. Esta fazenda, ele adquirira por 4.000 cruzados, de Alexandre José Vaz da Silveira. Aquela soma, ele a trouxera em moedas de cobre, que para ser conduzida, foi necessário o emprego de um carro de bois.
O Capitão Manoel Pólvora “foi homem de fina crítica e traquejo social" disse-o Antônio Borges Sampaio. (Vide nota 01 no final desta página)
Chegou ao Triângulo Mineiro, atraído pelas informações, que o Padre Leandro Rabello Peixoto e Castro dera, em 02-10-1827, ao dr. José Teixeira de Vasconcellos, então presidente da Província de Minas.
Foi um dos fomentadores do desenvolvimento da arte dramática; e um dos organizadores da associação que construiu o Teatro São Luiz de Uberaba. E foi também, nesse município, pessoa de alto conceito social, desempenhando cargos públicos, de eleição popular e da confiança do governo; lavrador, criador abastado e proprietário de diversas fazendas de criação em Goiás, a saber: São Domingos, Salinas, Sant’Anna, etc.
Foi casado com Hippolita Maria de Jesus, irmã de Thomaz Mendes dos Santos, natural de Santo Antônio do Amparo, Minas. Tiveram 9 filhos, a seguir mencionados (1-1 até 1-9):
1-1 Capitão Manoel Rodrigues da Cunha Filho, agricultor abastado no Município de Uberaba, onde faleceu. Foi casado com Joanna Candida de Castro, filha de Damaso Ribeiro, proprietário da fazenda Pedra Negro à margem do Rio Grande, município de Bom Sucesso; e de Francisca de Castro. Deixou descendência, descrita em a “Genealogia Mineira", da autoria de Hildebrando de Araújo Pontes.
1-2 Hippolita Maria de Nazareth, falecida na fazenda Formiga, município de Uberaba, c.c. o Capitão Manoel Martins Marquez, filho natural do capitão José Martins Marquez, nascido em 1765 em Tamanduá e residente na fazenda Olhos d’Água, município de Sacramento, onde faleceu aos 88 anos de idade em 1853. (v. Título Marquez Cap. IV). Deixou descendência, descrita em a “Genealogia Mineira", da autoria de Hildebrando de Araújo Pontes.
1-3 Leonor Cherubina de Jesus, esposa das 1as. núpcias do Capitão Joaquim Martins Marquez, abastado criador, proprietário da fazenda Pontal (*Santa Gertrudes*), de Uberaba; e falecido em Sacramento, onde tinha uma fazenda de criação de gado. Era natural do Tamanduá, filho do Capitão José Martins Marquez e de Violante Rosa do Nascimento. Deixou descendência, descrita em a “Genealogia Mineira", da autoria de Hildebrando de Araújo Pontes.
1-4 Capitão João Rodrigues da Cunha. Agricultor e criador de gado no distrito de Santa Maria do município de Uberabinha (hoje, Uberlândia), em cuja fazenda, Capão da Caça, de sua propriedade, faleceu em 1892, cercado de maior estima pelo que fez por aquele distrito. Foi casado com Severiana Candida de Oliveira (+6/4/1912), filha de Severiano Luiz de Oliveira. Deixou descendência, descrita em a “Genealogia Mineira", da autoria de Hildebrando de Araújo Pontes.
1-5 Major Candido Rodrigues da Cunha, agricultor e criador na fazenda da Formiga, município de Uberaba, onde faleceu. Foi em 1as. núpcias, casado com Messias Candida de Castro, natural de Oliveira, filha de Damaso Ribeiro e Maria Francisca, natural de Bom Sucesso; e em segundas núpcias, com Theresa Bernardes, filha de Beraldo... Deixou descendência, descrita em a “Genealogia Mineira", da autoria de Hildebrando de Araújo Pontes.
1-6 Tenente Hippolito Rodrigues da Cunha, agricultor e criador na fazenda do Sobradinho, entre Uberaba e Uberlândia. Casado com Maria Leocadia da Conceição (+2/1/1904), filha do Capitão Thomaz José de Miranda Porto, português; e de Sebastiana Maria do Espírito Santo. (v. Título Silva e Oliveira, Cap. III, 1-3 e 2-6). Deixou descendência, descrita em a “Genealogia Mineira", da autoria de Hildebrando de Araújo Pontes.
* 1-7 Anna Francisca de Jesus c.c. Alexandre Martins Marquez, filho do Capitão José Martins Marquez, nascido em 1765, em Tamanduá, residente na fazenda Olhos d’Água, Sacramento, onde faleceu com a idade de 88 anos em 1853; e de Violante Rosa do Nascimento, do Tamanduá, falecida em 1855, na mesma fazenda, com os descendentes descritos em linhas a seguir, a partir do número 2-1;
1-8 Francisca da Santíssima Trindade (+agosto 1882), c.c. José Severiano de Oliveira, agricultor na fazenda Salina, freguesia de Santa Rita do Paranaíba, filho de Severino José de Oliveira e Francisca Gonçalves Parreiras. Deixou descendência, descrita em a “Genealogia Mineira", da autoria de Hildebrando de Araújo Pontes.
1-9 Maria Rosa da Conceição, esposa das 1as. núpcias do Capitão José Rodrigues da Cunha, filho do capitão de igual nome; e de dona Sizilia..., de Queluz. Deixou descendência, descrita em a “Genealogia Mineira", da autoria de Hildebrando de Araújo Pontes.
1-7 Anna Francisca de Jesus c.c. Alexandre Martins Marquez, filho do Capitão José Martins Marquez, nascido em 1765, em Tamanduá e residente na fazenda Olhos d’Água, Sacramento, onde faleceu com a idade de 88 anos em 1853; e de Violante Rosa do Nascimento, do Tamanduá, falecida em 1855 na mesma fazenda, consoante descrição do número 1-7, acima. Em segundas núpcias, Ana Francisca de Jesus foi casada com Antonio Gonçalves Borges. Do primeiro matrimônio, Ana teve 7 filhos, conforme descrição que se segue (2-1, 2-2, 2-3, 2-4, 2-5, 2-6 e 2-7):
2-2 - Anna... casada com José Ferreira de Souza, irmão de João Alves de Souza, acima referido, em 2-1;
2-3 - Francisca Marquez Borges, esposa em 1as. núpcias, do Capitão Miguel Gonçalves Borges, irmão de João Gonçalves Borges, acima referido, em 2-1;
2-4 - José Martins Marquez, falecido solteiro;
2-5 - Umbelina Martins Marquez, falecida solteira;
2-6 - Hipolita Martins Marquez, falecida solteira;
2-7 - Virginia Cândida Vieira, casada com o Major Maurício José Vieira, irmão do Barão de Rifaina.
2-1 Maria Angélica de Jesus:
c. em 1as. núpcias com João Alves de Souza e em 2as., com João Gonçalves Borges, filho do Capitão Antônio Gonçalves Borges e Maria Josepha da Silveira. Tiveram:
3-1 Manoel Alves de Souza (Manequinho) c.c. Salomé de Souza. Com geração;
3-2 Coronel Américo Alves de Souza (Meméco), casado em 1as. núpcias com Maria Candida de Castro (Mistóca) filha do Capitão Miguel Gonçalves Borges e Francisca Marquez Borges; em 2as. núpcias com dona Alcides da Matta e Silva, filha do Major João da Matta e Silva e Belmira Maria da Annunciação. Tiveram 8 filhos do 1º casamento; e nenhum do 2º: (v. os seguintes 2-3 e 3-2);
4-1 Aristo Alves de Souza, c.c. Regina Borges, falecida, filha de Jeronymo Gonçalves Borges e Anna Francisca de Jesus. Sem geração. (v. os seguintes 3-4 e 4-2);
4-2 Claudionor Alves de Souza, c.c. Dalcina Borges, filho de Antonio Fidelis Borges. Com geração;
4-3 Eucharis de Souza (Carinha), c.c. Josias de Almeida. Tiveram:
5-1 Maria Candida;
5-2 Maria Helena;
5-3 Uma menina;
4-4 Acacio Alves de Souza, c.c. Maria Affonso de Souza. Com geração;
4-5 Emerico Alves de Souza;
4-6 Aureslinda de Souza Lima, c.c. Meneval Lima, filho do major Antonio Augusto Vieira Lima e Virgínia Vieira (v. os imediatos 2-6, 3-5 e 4-3). Tiveram:
5-1 Maria Theresa;
5-2 Maria Emília;
5-3 Paulo;
4-7 Antonio Alves de Souza (Toniquinho), c.c. Amalia Affonso de Souza, filha de Franklin Affonso de Almeida e Brasilina Affonso. Com geração:
4-8 Lite Alves de Souza;
3-3 Hippolita de Souza Ribeiro, c.c. Fulgencio de Barros Ribeiro, português. Com geração;
3-7 Coronel Júlio Gonçalves Borges (Julinho),
político em Sacramento, presidente da Câmara Municipal, agente executivo, c. em 1as. núpcias com Elisena Fidelis Borges, filha do Major João Fidelis dos Santos e Anna Borges; em 2as. com Oneida Tormim, filha do Coronel Jorge Tormim e Anna Tormim. Teve filhos de ambos os matrimônios, dos quais só se sabe os nomes de dois do primeiro:
4-1 Maria Fidelis Borges, c.c. Miguel Vieira Borges, filho de Candido José Vieira e Guilhermina Vieira Borges, referidos em 2-3, 3-1, 4-4 seguintes;
4-2 João Fidelis Borges;
3-8 Major José Martins Borges (Zeca),
era agrimensor, participou, como vereador, da Câmara Municipal de Sacramento; e foi também, entre outros, um dos fundadores do Liceu Sacramentano, c.c. Luiza Augusta da Matta e Silva, filha do Major João da Matta e Silva e Belmira Maria da Annunciação. Tiveram:
4-1 - Henckimar Martins Borges, professor do Liceu de Uberlândia - MG, c.c. Maria Vécia Ferreira Borges (Filhinha), da cidade de Uberlândia. Tiveram:
2-2 Anna... c.c. José Ferreira de Souza, irmão de João Alves de Souza, referidos em 2-1 anteriores. Nenhuma informação mais, se teve a respeito.
2-3 Francisca Marquez Borges esposa em 1as . núpcias do Capitão Miguel Gonçalves Borges, filho do Capitão Antônio Gonçalves Borges e Maria Josepha da Silveira. Teve geração:
3-1 Guilhermina Vieira Borges
c.c. Candido José Vieira, filho do 1º matrimônio do Major Maurício José Vieira. Tiveram:
4-1 Augusto Vieira, c.c. Venina Castanheira Vieira, filha do Major Salathiel Gonçalves Castanheira e Maria Fidelis Castanheira. Com geração.
4-2 Virgínia Vieira;
4-3 Emanoel Vieira, c.c. Hercília Fidelis Borges Vieira, filha de Manoel Fidelis Borges e Candida Ferreira de Mendonça;
4-4 Miguel Vieira Borges, c.c. Maria Fidelis Borges, filha do Coronel Julio Gonçalves Borges (Julinho) e Elisena Fidelis Borges, ref. 2-1, 3-1 e 4-1 anteriores;
4-5 Antônio Vieira Borges, c.c. Nesica Gomide, filha de Alfredo Gomide e Alzira Gomide;
4-6 Ruth Vieira Duarte, c.c. Antenor Duarte filho de Joaquim Duarte e Anna Duarte. Tiveram:
5-1 Dinah;
5-2 E...;
5-3 Urisbella;
5-4 Sylvia;
5-5 Edson;
5-6 Belmita;
3-2 Maria Candida de Castro, esposa em 3as, núpcias do Coronel Américo Alves de Souza (Meméco) ref. 2-1 e 3-2; anteriores;
3-3 José Marquez Borges,
c. em 1as. com Rita Fidelis Borges, filha de João Fidelis dos Santos e Anna Borges, em 2as. núpcias com Niomésia Rodrigues da Cunha, filha do Capitão José Rodrigues da Cunha e Hippolita Belarmina do Valle (v. cap.II, 1-2, 2-2 e 3-6). Tiveram:
4-1 Anna Jupira Borges, c.c. José Gonçalves Borges, filho de Jeronymo Gonçalves Borges e Anna Francisca de Jesus. (v. 3-4 e 4-3 seguintes);
4-2 José Borges Marquez, c.c. Amélia Barbará Borges, filha do Coronel José Barbará;
4-3 Pedro Marquez Borges, c.c. Maria de Souza;
4-4 Maria Marquez Borges, c.c. Miguel Borges, filho de Jeronymo G. Borges e Anna Francisca de Jesus;
4-5 Francisca Marquez Borges;
4-6 Alvarina Marquez Borges;
4-7 Maria, falecida ao nascer;
4-8 Alberto;
4-9 Albertina;
3-4 Anna Francisca de Jesus, c.c. Jeronymo Gonçalves Borges, filho de José G. Borges e Delfina Borges. Tiveram:
4-1 Maria Borges;
4-2 Regina Borges, c.c. Aristo Alves de Souza, filho do Coronel Americo Alves de Souza em seu 1º casamento com Maria Candida de Castro. (v. anteriores 2-1, 3-2, e 4-1);
4-3 José Gonçalves Borges, c.c. Anna Jupira Borges (ref. 3-3 e 4-1 acima);
4-4 Miguel Gonçalves Borges, c.c. Maria Borges, filha de José Marquez Borges e Rita Fidelis dos Santos;
4-5 Wilfride Gonçalves Borges;
4-6 Delfina Borges;
4-7 Anna Borges, c.c. Pito..., italiano Teve:
5-1 Maria Helena;
4-8 Euclydes Gonçalves Borges;
4-9 Outro que se desconhece o nome;
4-10 Augusta Borges;
4-11 Geraldo;
4-12 Hilda;
4-13 Jeronymo;
4-14 Éucharis;
2-4 José Martins Marquez,
falecido solteiro;
2-5 Umbelina Martins Marquez,
falecida solteira;
2-6 Hipolita Martins Marquez,
falecida solteira;
2-7 Virginia Candida Vieira,
c.c. o Major Maurício José Vieira, irmão do Barão de Rifaina, filho de Severino José Vieira e Maria Antonia de Lima. Tiveram:
3-1 Candido José Vieira, c.c. Guilhermina Vieira Borges, ref. Nos 2-3 e 3-1 anteriores;
3-2 Candida Vieira Goulart, c.c. o major José da Silveira Goulart. Teve:
4-1 Djanira Goulart Tormim, c.c. o Comendador Orígenes Tormim, filho do Major Adolpho Tormim da Paixão e Illidia Cordeiro Tormim. Tiveram além de outros, os seguintes filhos:
5-1 João Tormim;
5-2 Antonio Tormim;
5-3 Maria Aparecida Tormim, casada em Santos;
5-4 Um outro;
4-2 Maria Goulart c. na família Cordeiro, com Birico;
4-3 Virgílio Goulart, c.c. Bárbara Fidelis Goulart, filha de Antonio Fidelis Borges e Maria Borges;
4-4 Adélia Goulart Tormim, c.c. Adelino Cunha;
4-5 Adevita Goulart Tormim, c.c. Odorico Tormim, irmão do Comendador Origenes Tormim, referido no 4-1 acima;
4-6 Quitita..., viúva de Leoncio Castanheira, filho do Major Salathiel Gonçalves Castanheira e Maria Fidelis Castanheira;
4-7 Almor Goulart;
4-8 Laura Goulart Costa, c.c. Zinho, filho do Coronel Manoel Alves da Costa;
4-9 Esperança Goulart;
4-10 Leôncio Goulart;
4-11 Antonio Goulart;
Vide também "Câmara Municipal de Sacramento - 1871 a 2008" -
Relação dos seus componentes, do ano de 1871 a 2008. Acham-se grifados, para melhor consulta, os nomes dos representantes, pertencentes às famílias Rodrigues da Cunha Mattos, Borges, Vieira Lima e Matta e Silva. Constando entre eles, o de meu avô José Martins Borges e dos meus bisavós, João Gonçalves Borges e João da Matta e Silva.
4-1 Mário Lima;
4-2 Maria;
6-1 Patrícia Maria Camargo Bastos Silva c.c. Jorge Luiz da Silva (ambos nascidos em Valença, ela em 09/03/1962). Casamento naquela Cidade. Tiveram:
Interessado nas pesquisas sobre a Famíia Borges, José Renato enviou-me gentilmente, dados importantíssimos sobre esse ramo familiar, a partir do patriarca, Clemente Borges, que era português, originário de Trás-os-Montes, no extremo nordeste de Portugal, onde se situam Vila Real e Bragança.
O distrito de Bragança é a capital transmontana; e dista do Porto, 255 km; e 515 km de Lisboa. Está a 700 metros de altitude; e a 22 km da fronteira espanhola. É constituído pelas freguesias da Sé e de Santa Maria.
Sabe-se que os Gonçalves Borges se espalharam muito; e segundo o historiador, José Gomide Borges, também um dos seus descendentes: "..Alguns ramos desta família fixaram-se na região de Candeias, notadamente em São Francisco de Paula e Santana do Jacaré. Destacaram-se os Machado Borges e os Gonçalves Borges, os primeiros em Santana do Jacaré, onde houve um que fora capelão do lugar, o Padre Antônio Machado Borges. Outros subiram o vale dos metais e alcançaram as vertentes do rio Santana, como Jacinto e Francisco Machado Borges...". Ainda, segundo José Gomide Borges, os Gonçalves Borges tiveram o seu primeiro estabelecimento, na localidade de São Francisco de Paula.
O Capitão Antonio Gonçalves Borges, casado em primeiras núpcias com Maria Josepha da Silveira, possuiu terras na cidade de Conquista; e que depois, por herança, foram transmitidas aos seus filhos, Miguel Gonçalves Borges, João Gonçalves Borges e José Gonçalves Borges.
Em segundas núpcias, o Capitão Antonio Gonçalves Borges foi casado com Anna Francisca de Jesus, viúva de Alexandre Martins Marquez, filho do Capitão José Martins Marquez e de Violante Rosa do Nascimento, da Fazenda Olhos d`Água, em Sacramento.
Anna Francisca de Jesus era filha do Capitão Manoel Rodrigues da Cunha Mattos e de Hippolita Maria de Jesus.
Alguns descendentes de João Gonçalves Borges, há longo tempo, fixaram-se no Estado de Goiás, particularmente, na cidade de Goiânia. Nesse caso estão os meus tios-avós, Júlio Gonçalves Borges (Julinho) e Cândido Martins Borges (Candola) e seus descendentes.
Hildebrando de Araújo Pontes nasceu em 1879 e faleceu em 1940.
Escreveu dezenas de livros referentes aos mais variados aspectos de Uberaba e região; investigando, pesquisando e informando sobre o dialeto Capiau, o rebanho bovino, a introdução da cultura cafeeira, fauna, corografia, folclore e a constituição geológica das riquezas naturais do Triângulo Mineiro. Particularmente, levantou e estudou de maneira sistemática, os fatos históricos da cidade e da região, em obras como "HISTÓRIA DE UBERABA E A CIVILIZAÇÃO DO BRASIL CENTRAL" e sobre a "HISTÓRIA DE ARAXÁ E PATROCÍNIO".
Deixou ainda, diversos trabalhos literários, a respeito de teatro, imprensa, tipos populares de Uberaba, genealogia de famílias da região, memórias e reminiscências.
Usou com sabedoria o seu tempo de viver; e, juntamente com outros poucos estudiosos, construiu, organizou e conservou os dados pertinentes à memória regional. Foi um idealista incansável. Um homem a quem, ao lado de Antônio Borges Sampaio, Uberaba e a região devem permanentemente, as maiores homenagens.
Entre as obras escritas por Hildebrando Pontes e permanecidas inéditas, encontra-se a "HISTÓRIA DO FUTEBOL EM UBERABA".
No ano de 1915 foi eleito Prefeito da cidade de Uberaba. Fonte de referência: Mostra Bio-Bibliográfica de Escritores Uberabenses, de autoria da bibliotecária Sonia Maria Paolinelli.
A cidade de Rifaina (SP), antigo Arraial do Cervo, surgiu da povoação de Santo Antonio da Rifaina. Em 13 de maio de 1865, José Francisco de Paula Silveira e família fizeram a doação dos terrenos que constituíram, hoje, o patrimônio da cidade. Foi elevada a município no dia 21 de dezembro de 1921. O nome Rifaina, de origem tupi-guarani, significa "Caminho do Porto Rico". O BARÃO DE RIFAINA
Era filho de Severino José Vieira e de Maria Antonia de Lima. Casou-se com Maria José da Conceição, filha de Manuel Joaquim de Sant'Ana e de Maria José da Conceição. Tiveram 9 filhos. (Fontes: Anuário Genealógico Brasileiro, Ano III, 1941, pag.311; Almanak Laemmert, 1889, página 85; e Archivo Nobiliárquico Brasileiro, com aditamentos de Anibal de Almeida Fernandes) Archivo Nobiliárquico Brasileiro e Lista de Baronatos do Império do Brasil - Wikipédia. (Vide também, 2-1; 2-6, 3-3, acima - descendência de Maria Angélica de Jesus e de Virgínia Vieira Borges, sua irmã).
O Barão de Rifaina foi um dos titulares, em uma grande seqüência de 986 títulos nobiliárquicos, que totalizam 1.211 títulos, distribuídos pelo Império, nos 67 anos de sua existência, assim relacionados:
03 Duques; 47 Marqueses; 51 Condes; 235 Viscondes e 875 Barões.
Os títulos foram dados prioritariamente aos fazendeiros; e depois, subsequentemente, aos ocupantes de cargos públicos, aos comerciantes, aos negociantes, aos intelectuais e aos capitalistas.
Fonte subsidiária: JORNAL BRASILEIRO DE CULTURA - FUNDADO EM 1977 - DIRETOR GERAL: CLAUDIO FORTES ANIBAL DE ALMEIDA FERNANDES Jornal Brasileiro de Cultura.
A sua geração encontra-se descrita em a "Genealogia Mineira", da autoria de Hildebrando de Araújo Pontes, números 1-2, 2-7 e 3-7; e também no número 1-4, acima citado -, era casado em 2as. núpcias, com Maria Emília de Sena Borges, da família Sena. Ele e seu cunhado, Nelson de Sena, assinaram com outros proeminentes políticos mineiros da época, o memorável Manifesto dos Mineiros, de 24 de outubro de 1943; manifesto esse, que foi de grande importância para a derrubada da ditadura Vargas e que representa até hoje, o mais genuíno pensamento político de nosso Estado.
A sua geração encontra-se descrita em a "Genealogia Mineira", da autoria de Hildebrando de Araújo Pontes, números 1-2, 2-10, 3-2, 3-3 e 3-8; e também no número 1-4, acima citado. - Seus irmãos, João Martins Borges, Virmondes Martins Borges (Candula) e o primo, Octaviano Martins Borges Júnior (Tavico), realizaram viagens à India (anos de 1914 a 1919), em busca de gado zebu. Consideradas as dificuldades da época, quando o mundo econtrava-se assolado pela 1a. Guerra Mundial, tais viagens representaram, na verdade, uma extraordinária e corajosa aventura. A respeito do assunto, há relatos publicados em um "site" da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu, constantes de uma série de missivas de João Martins Borges, denominadas "Cartas da Índia". O caderno "copiador" da correspondência mantida por João Martins Borges com autoridades e comerciantes, sobre o tema das importações do zebu, foi doado à Fundação Museu do Zebu, por sua família, consoante reprodução e tradução de Ida Aranha Borges, esposa de João Adolpho Carvalho Borges e cunhada de Paulo Carvalho Borges. E sobre essas viagens, há um importante artigo de Virmondes Martins Borges, publicado no "site" da Destaque IN - Revista Cultural de Sacramento e Região.
01 - Major João da Matta e Silva, casado com Belmira Maria da Annunciação (Bibiu). Tiveram 09 filhos a seguir mencionados:
Nasceu em Pinheiro, Município de Piranga (MG) em 7-JUN-1839. Formou-se em Direito, em 1862, na tradicional Academia de São Paulo. Dedicou-se, também, ao Jornalismo. Foi Deputado Provincial de Minas Gerais durante duas legislaturas e membro da Câmara dos Deputados, como representante do povo mineiro, em quatro legislaturas. Presidente da Província do Rio de Janeiro em 1885. Acreditava na capacidade administrativa de Dom Pedro II, de quem se considerava amigo e a quem hospedara em Ubá (MG), na Fazenda da Liberdade, quando o Imperador visitou o Município em 1881, mas resolveu declarar-se republicano, em sessão da Câmara dos Deputados de 11-JUN-1889, diante da subida do Visconde de Ouro Preto, seu figadal inimigo, à Chefia do Gabinete da Monarquia. Foi o primeiro Governador do Estado de Minas Gerais, tendo sido nomeado para o cargo, pelo Marechal Deodoro da Fonseca, em 15-NOV-1889, dia da Proclamação da República. Foi Ministro do Interior em 1890, ano em que foi eleito Senador junto ao Congresso Constituinte Nacional. Em 15-JUN-1891, elegeu-se Presidente de Minas Gerais pelo Congresso do Estado, tendo tomado posse no dia 18 do mesmo mês e renunciado em 17-FEV-1892. Foi, também, Prefeito do Distrito Federal (então no Rio de Janeiro) e Presidente do Lloyd Brasileiro e da Estrada de Ferro Oeste de Minas. Sogro de Afrânio de Melo Franco (fal. na cidade do Rio de Janeiro em 1º-JAN-1943; Deputado Federal, Embaixador, Ministro das Relações Exteriores e Juiz da Corte Permanente de Haia) e avô de Virgílio Alvim de Melo Franco (3) e de Afonso Arinos de Melo Franco (4). Filhos oriundos do casamento com Amélia Calado de Miranda: Vítor Cesário, Sílvia, Guiomar, Dácio e Francisco Cesário Alvim. Fal. em 3-DEZ-1903 no Rio de Janeiro (RJ). Obs. O Dr. José Cesário de Faria Alvim é também, bisavô do nosso grande compositor, Chico Buarque de Holanda, como se pode ver no estudo de sua árvore genealógica, no "site" Usina de Letras - Árvore Genealógica de Chico Buarque de Holanda
Um site que tem o propósito de pesquisar a história das famílias que construíram Minas Gerais e o Brasil. Pois a História do Brasil é a História das famílias que o colonizaram. Velhas linhagens, provenientes de Portugal e Espanha, que aqui chegaram na Aurora do Novo Mundo. Tem também, o propósito de discutir os problemas atuais, suas origens e buscar soluções para o desenvolvimento de nossa nação. E nesse sentido, conta com a contribuição de todos aqueles que buscam na Genealogia e na História, a compreensão dos tempos passados e atuais.
A Guarda Nacional foi um corpo militar, criado no Brasil, durante o período Regencial. Era recrutada entre os cidadãos com renda anual superior a 200 mil réis, nas grandes cidades; e 100 mil réis nas demais regiões. Era vista por seus idealizadores, como um instrumento apto para a garantia da segurança e da ordem. Tinha como finalidade, a defesa da Constituição, da liberdade, da independência e da integridade do Império, mantendo a obediência às leis, a conservação da ordem e a tranqüilidade pública.
Sabe-se que há mais descendentes seus, no Estado de Goiás, em especial, na cidade de Goiânia. Entretanto, não se tem informações detalhadas sobre os mesmos, a fim de que sejam incluídas neste site.
Era sogro de Candido Martins Borges (Candola). Foi homem público dos mais notáveis e influentes, na cidade de Sacramento (MG); sabendo-se que iniciou-se na política, no ano de 1893, quando foi eleito para a Câmara Municipal. E durante a sua ação política e administrativa - voltada que foi, sempre, para o desenvolvimento do município e a modernização dos seus serviços sociais - foram realizados entre outros, os seguintes empreendimentos:
Era vereador em 1914, tendo inclusive, participado dos atos de entrega ao município de Sacramento, dos serviços da empresa elétrica e da linha de bondes, conforme se vê no relato de Waldemar Corrêa Stiel, em sua "História do Transporte Urbano no Brasil", Edição Convênio EBTU/PINI, pgs.374 a 377. Diz o referido historiador: "...Com o serviço pronto e inaugurado, faltava ainda, a solenidade de entrega do serviço à municipalidade, a quem caberia o trabalho de o administrar. Marcou-se para esse evento, a data de 15 de junho de 1914, porém....foi somente em 8 de julho que...às 13,20 hs., a comissão (comissão examinadora) seguiu para a usina geradora de energia, sendo acompanhada por José Affonso de Almeida e Tancredo França, agentes executivos municipais de Sacramento e Conquista. Seguiram também, José Martins Borges, Lúcio Prado Sobrinho, Miguel Borges Jr. e João Júlio, vereadores; e Krugger e J. Vallim, da Empresa Elétrica Bromberg & Cia. Tomaram também, lugar no carro eletrico especial, Américo Alves, o prof. Vaz Júnior, Francisco Malta, Levino Borges e Itagyba de Castro. Às 13,45 hs., os engenheiros examinaram todas as suas obras e instalações elétricas, regressando às 15,45 hs.
Em janeiro de 1902, Eurípedes Barsanulfo, o Dr. João Gomes Vieira de Melo, Inácio Martins de Melo e José Martins Borges, secundados por outros cidadãos, fundaram o Liceu Sacramentano, instituto de ensino primário e secundário, na cidade de Sacramento - MG. -
Fonte: "MENSAGEIRO - Revista Espírita-Cristã do Terceiro Milênio" (Título 1 - Eurípedes Barsanulfo - Autor: Zedus Wantuil - Data: 01/04/2000).
Foi um hábil educador e diretor do Colégio Miranda, considerado estabelecimento de ensino da cidade de Sacramento - MG. - Fonte: "MENSAGEIRO - Revista Espírita-Cristã do Terceiro Milênio" (Título 1 - Eurípedes Barsanulfo - Autor: Zedus Wantuil - Data: 01/04/2000).
A lei municipal nº 582, de 11 de março de 1928, criou o escudo do Município. Deste trabalho de grande significação - iniciativa do Presidente Dr. Olavo Rodrigues da Cunha - foi encarregado o Dr. Affonso D'Escragnolle Taunay, diretor do Museu Paulista, que assim no-lo descreve:
É a padroeira da cidade de Uberaba. A sua festa, que, em todos os anos, atrai milhares de romeiros de muitos lugares, é celebrada em 15 de agosto, quando então, se realiza procissão e são celebradas missas, na igreja que leva seu nome. A igreja - fundada em 1884 - fica na Praça Nossa Senhora da Abadia, sem número - tel. (34) 3332-1741.
Foi fazendeiro na cidade de Conquista, cuja propriedade fora objeto de herança do seu pai, o Capitão Antonio Gonçalves Borges, que a adquirira nos meados do século XIX. Vide "site" da Prefeitura de Conquista, que contém o histórico daquela Cidade.
É a padroeira da cidade de Conquista. No dia 13 de dezembro de 1908, através de decreto Episcopal, foi criada a Paróquia, tendo por orago Nossa Senhora de Lourdes, padroeira do município. De acordo com a Lei Municipal 567/95, de 26.10.95 foi estabelecido o dia 11 de fevereiro como feriado local.
Os nomes dos familiares constantes deste "site" obedecem à ortografia informada pelas fontes.
A suposição de que fala Hildebrando de Araújo Pontes, parece ter inteiro fundamento, sabendo-se inclusive, que Lucas Antônio Monteiro de Barros - o Visconde de Congonhas do Campo - nascido na cidade de Congonhas do Campo, em 13/10/1767; e falecido na cidade do Rio de Janeiro, em 10 de outubro de 1851 - era filho de Manoel Monteiro de Barros e dona Margarida Eufrásia da Cunha Mattos (casamento em 1730 e falecimento em 18.06.1789). Dona Margarida era filha de Alexandre da Cunha Mattos (batisado em 1694) e Antónia de Negreiros (casamento em 1715).
Dentre os irmãos do Visconde de Congonhas, apenas um deles, apresentava também, o apelido da família materna. Era ele, o Dr. Matheus Herculano Monteiro da Cunha Mattos, tesoureiro e deputado da junta da fazenda real em Minas, intendente do ouro, procurador da coroa e fazenda real em 1819; e que foi casado com Maria Custodia Nogueira da Gama, irmã do marquês de Baependi. É de se notar que, nos idos de 1932, em uma entrevista concedida ao jornal carioca, "O Paiz", o Sr. Carlos Monteiro de Barros, bisneto e um dos herdeiros do Barão de Paraopeba, ao tecer considerações sobre o testamento de seu bisavô e as terras da "Moeda" e "Queluz", declarou também, que o Barão de Paraopeba - Coronel Romualdo José Monteiro de Barros, filho do Guarda-Mor Geral das Minas de Ouro Preto, Manuel José Monteiro de Barros - descendia pela linha materna, das famílias nortistas dos Negreiros e Cunha Matos. E de fato, o Jornal Brasileiro de Cultura, em sua publicação sobre a "A Grande Família"corrobora a afirmativa do herdeiro, Carlos Monteiro de Barros, na referida entrevista ao jornal "O Paiz", ao consignar que, D. Margarida Eufrásia Negreiros da Cunha Matos, nasceu na Bahia. OBSERVAÇÃO: Por e-mail que nos foi enviado em 12/02/2008, Maurício J. Monteiro de Barros, descendente do patriarca Manoel José Monteiro de Barros e Dona Margarida Eufrasia da Cunha Mattos, esclarece-nos que Dona Margarida Eufrasia, conforme atesta a certidão de casamento dela, não nasceu na Bahia; mas sim, em Minas Gerais, no Passadez, em Ouro Preto. Quem nasceu na Bahia foi a mãe de D. Margarida Eufrasia, Dona Antonia de Negreiros. Maurício J. Monteiro de Barros é o responsável pela página Família Monteiro de Barros, com a mais preciosa matéria, sobre a história desse grande e influente ramo familiar mineiro.
O Visconde de Congonhas do Campo foi proeminente homem público. Exerceu relevantes cargos, inclusive o de Ministro do Supremo Tribunal de Justiça. O Governo Imperial concedeu-lhe os títulos de Barão, por decreto de 12 de outubro de 1825, Visconde, por decreto de 12 de outubro de 1826, e Visconde com grandeza, por decreto de 2 de junho de 1841.
É a padroeira da cidade de Belo Horizonte. A Catedral que tem o seu nome, construída em estilo neogótico, foi inaugurada em 1932.
Como disse o historiador, Brigadeiro Raimundo José da Cunha Matos, em sua "Corografia Histórica da Província de Minas Gerais (1837)", a imensa quantidade de salitre que se extraía na então, Província de Minas Gerais, induziu alguns empreendedores a fabricarem pólvora para a sua defesa e para o exercício da caça, evitando desse modo, o pagamento de preço muito elevado, pelo produto importado; o que constituía um dos mais lucrativos monopólios da coroa.
No período de 1923 a 1926, como agente executivo, governou o Município de Sacramento. E em 1927, foi eleito para o exercicio da função, o Coronel Júlio Gonçalves Borges, deposto em 1930 pela revolução, que levou ao poder, o sr. Getúlio Vargas; fatos que se acham consignados por Carlos Alberto Cerchi, em seu "Histórico da Câmara Municipal de Sacramento", publicado em uma das edições da revista "Destaque In Sacrahome".
É membro da Academia de Letras do Triângulo Mineiro, ocupando a cadeira de número 39, que tem como patrono, Dom Joaquim Silvério de Souza. É também, fundador da revista "DestaqueIn", de Sacramento, que desde a sua criação traz em suas páginas, excelentes publicações sobre a história e a vida social daquela Cidade. São de sua autoria, as seguintes obras literárias: "Poesia Sem Pressa"; "Apologia Naturalista"; "Ainda Vivo - Poesia e Conto"; "Os Bondes de Sacramento"; "Antologia Poética" e "Memória Fotográfica de Sacramento". Este seu último trabalho retrata com fidelidade, a história de Sacramento, durante o século XX. Trata-se de uma obra excelente e definitiva, que não pode faltar nas estantes de todos aqueles, que se interessam pela história de nosso Estado e, particularmente, do Triângulo Mineiro!
Filhos de Cândido Martins Borges, que fizeram parte do corpo docente do Liceu Sacramentano, nos anos 30, aproximadamente. Dados colhidos da revista "Destaque In Sacrahome". Vide fotografia.
Sabe-se que os Gonçalves Borges se espalharam muito; e segundo o historiador, José Gomide Borges, também um dos seus descendentes: "...Alguns ramos desta família fixaram-se na região de Candeias, notadamente em São Francisco de Paula e Santana do Jacaré. Destacaram-se os Machado Borges e os Gonçalves Borges, os primeiros em Santana do Jacaré, onde houve um que fora capelão do lugar, o Padre Antônio Machado Borges. Outros subiram o vale dos metais e alcançaram as vertentes do rio Santana, como Jacinto e Francisco Machado Borges..." Ainda, segundo José Gomide Borges, os Gonçalves Borges tiveram o seu primeiro estabelecimento, na localidade de São Francisco de Paula.
Recebí em 10/07/2008, de Ercílio Ramos Cavallaro, responsável, juntamente com sua esposa, pelo site sobre as "Famílias Borges, Cavallaro e Outras Correlatas - A Saga dos Borges", um e-mail, dizendo-me que, também, é descendente de Clemente Gonçalves Borges, por parte de sua mãe, dona Ana Borges. E de fato, cosoante os dados da relação, que nos foi enviada por José Venâncio de Resende e do prório Ercílio, constata-se que seu antepassado, Nicolau Gonçalves Borges, seria filho de Antonio Gonçalves Borges (II) e portanto, irmão de meu bisavô, João Gonçalves Borges.
Genealogia - Linha Paterna
GENEALOGIA - LINHA PATERNA
FILHOS DE FRANCISCO MACHADO DE CASTILHO e MARIA LUIZA DE AVELLAR MACHADO
Nome de raízes toponímicas, tirado que foi da Casa dos Castilhos, nas Astúrias, a família deste apelido teve membros, que ao longo das gerações foram passando da Espanha para Portugal; e ali, por vezes, deixando descendência, que veio a possuir novas casas de nobreza.
Por tradição oral, o meu avô, Francisco Machado de Castilho, dizia saber, que a nossa família era proveniente de um bandeirante paulista, chegado a Minas Gerais, com as bandeiras do final do século XVII. E que esse bandeirante deixara, na região - que vai, mais ou menos, de Betim até Sete Lagoas - inúmeros descendentes.
De fato, constata-se que havia, pelo menos, a presença de um Castilho na bandeira organizada e chefiada por Fernão Dias Pais Leme, como se pode ver no relato de Augusto de Lima Junior, em seu livro “A Capitania das Minas Gerais”.
Fernão Dias recebeu, por carta a ele dirigida, ou por intermédio do governador do Rio de Janeiro, Afonso Furtado de Mendonça, ordens do rei de Portugal, para tomar posse definitiva dos tesouros em prata e pedrarias da serra Resplandecente; ou seja, das pedras verdes – as lendárias esmeraldas!
Reuniu para isso, um bando de homens experimentados, que deixaram o seu nome na História e Geografia mineiras. Entre eles, aduz Augusto de Lima Junior, merecem destaque: Garcia Rodrigues Pais (filho de Fernão Dias); Manuel de Borba Gato (genro de Fernão Dias); Matias Cardoso; Antonio Gonçalves Figueira; Antonio do Prado Cunha; Francisco Pires Ribeiro; Bartolomeu da Cunha Gago; Joseph de Castilho; Diogo Barbosa; Pedro Leme do Prado Roy e Antonio Bicudo de Alvarenga. (Obra citada: Livraria Itatiaia Editora Ltda. – Belo Horizonte – Edição de 1978 – pg. 21).
Com a morte de Fernão Dias, como relata Pedro Taques de Almeida Pais Leme, em suas “Notícias das Minas de São Paulo e dos Sertões da Mesma Capitania”, seu filho, Garcia Rodrigues Pais, ficou encarregado de apresentar as amostras de esmeraldas a sua Alteza, o Rei de Portugal; e retirando-se para São Paulo, deixou uma guarda, a cargo de Joseph de Castilho, com a missão de defender a extração das esmeraldas - já descobertas - para que ninguém fosse a elas. E a respeito, foi lavrado um termo pelos Oficiais da Câmara de São Paulo, assinado por Pedro Taques de Almeida, Diogo Bueno, Manoel Vieira Barros, Roque Furtado Simões, José de Godois Moreira e o Ajudante de Expediente, Francisco João da Cunha. (Obra citada: Livraria Itatiaia Editora Ltda. – Belo Horizonte – Edição de 1980 – pgs. 137/138).
No mesmo sentido é o relato de Raimundo José da Cunha Mattos, em sua “Corografia Hisórica da Província de Minas Gerais (1837)”, acrescentando, entretanto, de maneira mais explícita, que a guarda das esmeraldas fora determinada pelo próprio Fernão Dias Pais Leme, que ao retirar-se, já doente, para São Paulo, deixou nos socavões esmeraldinos do Vapabuçu, além do Capitão Joseph de Castilho, o Capitão Marcelino Teles, que ficaram responsáveis pela guarda das jazidas e pelo replantio das roças. (Obra citada: Editora Itatiaia Ltda. – Edição de 1981 – pg. 339).
Sem dúvida alguma, desgostoso com a ingratidão do Rei D. Pedro II - que olvidara todos os seus esforços e sacrifícios pessoais, para nomear, como Administrador Geral das Minas Descobertas, o fidalgo Dom Rodrigo de Castelbranco - Fernão Dias Pais Leme, não chegou, contudo, a encontrá-lo. Morrera antes; mas seus companheiros lhe continuaram fiéis, recusando-se em razão disso, - por um dever de justiça e lealdade - a cumprir a ordem de entrega das minas.
Para os paulistas que compunham a expedição, o Fidalgo não passava de um intruso. Um ano mais tarde, ainda estava Dom Rodrigo no Sumidouro, incapaz de dar um passo adiante, na busca dos socavões das esmeraldas. E ali foi morto por Borba Gato, segundo uns; ou por seus índios, segundo a versão mais branda, com que se procurou justificar mais tarde, o grande bandeirante, genro de Fernão Dias Paes.
Manuel de Borba Gato, logo que morreu Dom Rodrigo, retirou-se para as margens do Rio Doce, onde viveu como um régulo, até o ano de 1700. (Obra citada: “Corografia Hisórica da Província de Minas Gerais (1837)”, de Raimundo José da Cunha Mattos - Editora Itatiaia Ltda. – Edição de 1981 – pgs. 73, 340 e 344).
Segundo Aureliano Leite, em seu artigo intitulado "O Primeiro Brado pela Independência Saiu de São Paulo", publicado na Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Estado de São Paulo - Volume 72 - Pg. 75 e seguintes, foi a partir do governo de Felipe II, de Portugal - O Apático -, que os espanhóis da, ainda, Capitania de São Vicente, acabaram preponderando entre os seus habitantes brancos e mestiços.
Tornou-se sem dúvida, num grupo mais numeroso do que
aquele dos trinta e oito companheiros de Martim Afonso, a quem fora entregue a donataria de São Vicente.
Em que pese saber-se que, nos primórdios, os Castilhos portugueses originaram-se da Espanha, a verdade é que há longos séculos, parte desse grupo familiar estabeleceu-se, definitivamente, em Portugal, proliferando-se com inúmeros descendentes; e passando-se muitos de seus membros, para o nosso País, nos tempos coloniais.
Dessa forma, com relação a José de Castilho, que participou da bandeira de Fernão Dias Paes Leme, não há nos relatos que temos sobre a sua história, nada que o aponte como sendo espanhol. Inclusive o seu nome, nesses relatos, aparece grafado em português, com "lh"; e não com "ll", na forma espanhola. Portanto, no nosso entender, esse Castilho, até prova em contrário, era português ou brasileiro, de descendência portuguesa.
Segundo o jornalista português, Carlos Leite Ribeiro, em sua História sobre a Bandeira, Fernão Dias Paes Leme partiu em 21 de Julho de 1674. Teria 66 anos e se fez acompanhar de 600 homens (cerca de 40 brancos ou mamelucos, e o restante, índios); entre eles, seu filho Garcia Rodrigues Pais e seu genro, Manuel da Borba Gato - casado com Maria Leite - e numerosos outros sertanistas experientes: Francisco Pais de Oliveira Horta - seu genro - casado com Mariana Pais Leme; Francisco Pires Ribeiro, também chamado Francisco Dias da Silva - seu sobrinho - filho de sua irmã, Sebastiana Dias Leite e de Bento Pires; Antônio Bicudo de Alvarenga; Antônio Gonçalves Figueira; Antônio do Prado da Cunha; Baltazar da Costa Veiga; Belchior da Cunha, mameluco; Diogo Barbosa Leme; Domingos Cardoso Coutinho; João Bernal, que desertou com sua tropa em 1680; João Carvalho da Silva; José da Costa; José de Castilho, que teve o posto de capitão; e por morte de Fernão Dias, em 1681 ficou tomando conta do arraial de Itamarandiba; José de Seixas Borges, Manuel da Costa, Marcelino Teles; Pedro Leme do Prado, irmão de Diogo Barbosa Leme, e outros homens do séquito, além de índios goianazes, para o descobrimento de veios auríferos e esmeraldas, no sertão de Minas Gerais.
Seguiu, como capelão, o padre João Dias Leite - talvez o primeiro padre a rezar missa naquelas paragens - e o filho mameluco de Fernão - José Dias Pais. (a palavra mameluco vem de membir-uc, que significa "neto" em alguma língua indígena).
Os dados acima, sobre a composição da bandeira e a participação de José de Castilho, foram extraídos do excelente trabalho sobre a nossa História, da lavra do jornalista Carlos Leite Ribeiro.
ANIBAL DE ALMEIDA FERNANDES acentua ainda, o seguinte:
Urraca Mendes de Bragança é trineta de Felipe 1o de Valois, Rei de França (1053-1108), Urraca é 5a neta de Yeroslav, 1o Grão Duque de Moscou, de quem descende Pedro, o Grande, Romanov Czar de todas as Rússias. Urraca é 6a neta de Hugo Capeto (940-996) rei de França que, em 987, fundou a 3a Dinastia Real de França da qual descendem os Capetos, Valois, Bourbons e Orleãns, entre eles a Família Imperial Brasileira, Orleãns e Bragança.
A família Avellar e Almeida de Vassouras, RJ, descende de Urraca Mendes de Bragança c.c. Diogo Gonçalves, retro-citados, e tem os seguintes titulares brasileiros: Barão de Avelar e Almeida, Barão do Ribeirão, Barão de Massambará, Visconde de Cananéia, 2o Barão do Rio das Flores, 1a Baronesa do Rio das Flores e Baronesa de Werneck."
Com relação aos primeiros moradores açorianos, de Ponta Delgada, o bisneto de um dos primeiros povoadores, o autor do "Espelho Cristalino" - frei Diogo das Chagas , que nasceu em Santa Cruz - identifica mesmo, nome por nome, alguns daqueles que fizeram parte da primeira leva de colonos, chegada às Flores por volta de 1504; e dedica, de resto, algumas páginas, tanto preciosas quanto únicas, à descendência dentre outros, aos de apelido COELHO.
A respeito do apelido COELHO, diz a crônica genealógica, que são descendentes de D. Soeiro Viegas Coelho, que se diz ter sido o primeiro deste apelido, por tomar a terra de Coneja, embora alguns autores defendam que já o pai tinha este apelido, tirado da quinta da Coelha. De D. Soeiro sabe-se que foi casado com D. Mor Mendes, filha de D. Mem Moniz de Gandarei, o primeiro a entrar em Santarém quando D. Afonso Henriques tomou a vila aos mouros (28). Segundo Diogo das Chagas (29), D. Soeiro Viegas ganhou o apelido na guerra que fazia aos mouros "com segredo e resguardo", que "parecia ir por minas por debaixo do chão a buscá-los e pelejar com eles e assim disseram a el-rei gabando seus feitos e assaltos, que minava por baixo do chão como coelho".
Nas Flores, o primeiro deste nome terá sido Baltazar Coelho da Costa (30), avô paterno de frei Diogo das Chagas, filho de João Coelho. No manuscrito do "Espelho Cristalino", com tinta e caligrafia diferente, foi acrescentada uma nota referindo que João Coelho só teve um filho (Bento Coelho, que casou com Inês da Ponte, neta do segundo senador João da Ponte), pelo que, a ser assim, este é que seria o pai de Baltazar Coelho da Costa e dos demais irmãos - e de Catarina Rodrigues da Costa, que se haviam estabelecido na Terceira, vindos de Guimarães.
Baltazar Coelho da Costa, que fora casado em primeiras núpcias com Ana Cabeceiras, de quem teve uma só filha, que não deixou descendentes, casou segunda vez nos Altares, com Violante Valadão, fixando-se mais tarde nas Flores, para onde já levou consigo seis filhos, já "homens" mas todos ainda solteiros. A ida de Baltazar Coelho para as Flores é posterior à dos que chegaram com Gomes Dias Rodovalho, por volta de 1504-1505, mas foi já nesta ilha que nasceu o seu filho Mateus Coelho da Costa, pai do padre Inácio Coelho, ali nascido em 1575.
Em meados de seiscentos, porém, já a lista de apelidos referenciada pela crônica da época, inclusive por Frei Diogo das Chagas, crescera nas Flores em várias dezenas de nomes. Só em Santa Cruz e em Ponta Delgada, as duas únicas paróquias cujos registros alcançam o último quartel do século XVII, deparamo-nos com pelo menos 57 "novos" apelidos; e dentre eles, o de apelido AVELAR.
(1) Gaspar Frutuoso, "Saudades da Terra", Livro VI, pp. 334 e 338. (2) Diogo das Chagas, "Espelho Cristalino em Jardim de Várias Flores", pp. 534-535. (3) Eduardo de Campos de Castro de Azevedo Soares, "Nobiliário da Ilha Terceira", p. 319. (4) "Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira" (daqui em diante apenas "G.E.P.B."), vol. 25, p. 898. (5) Diogo das Chagas, ob. cit., pp. 546-547. (6) G.E.P.B., vol. 11, p. 733. (7) "Espelho Cristalino", pp. 548-549. (8) "Certidão" passada em 14 de Setembro de 1793 por D. Tomás Caetano de Bem, clérigo regular e cronista da Real Casa de Bragança, baseada nas "memórias e documentos" que diz ter "visto e examinado", G.E.P.B., vol. 21, pp. 663-664, e Diogo das Chagas, ob. cit., pp. 549-550. (9) G.E.P.B., vol. 35, pp. 225-226. (10) "Espelho Cristalino", pp. 550-551. (11) Diogo das Chagas, ob. cit., pp. 338-347 e 551. (12) "Espelho Cristalino", p. 551. (13) G.E.P.B., vol. 5, pp. 969-970. (14) "Espelho Cristalino", p. 552. (15) G.E.P.B., vol. 25, p. 901. (16) Diogo das Chagas, ob. cit., p. 552. (17) G.E.P. B., vol. 23, pp. 300-301. (18) Diogo das Chagas, ob. cit., pp. 552-553. (19) G. E. P.B., vol. 16, p. 20. (20) "Espelho Cristalino", p. 553. (21) G.E.P.B., vol. 11, p. 249. (22) "Espelho Cristalino", p. 553. (23) Ibidem, pp. 553-554. (24) G.E.P.B., vol. 32, pp. 846-847. (25) Diogo das Chagas, ob. cit., p. 554. (26) Idem, ibidem, pp. 372-374 e 554-555. (27) G.E.P.B., vol. 34, pp. 269-270. (28) Ibidem, vol. 7, pp. 40-41. (29) "Espelho Cristalino", p. 311. (30) Diogo das Chagas, ob. cit., pp. 312-320 e 555-557.
(in Francisco António Nunes Pimentel Gomes, A Ilha das Flores: da redescoberta à atualidade (Subsídios para a sua História), ed. Câmara Municipal de Lajes das Flores, 2003.)
Graças ao solícito e gentil atendimento de minha querida tia Zilda, que carinhosamente, me enviou dados preciosos a respeito da família, pude concluir neste "site", esta página sobre os nossos Castilhos. Sei que os descendentes já são inúmeros; e que, no futuro, certamente, muitos deles irão interessar-se com amor, pela saga da família e pelo estudo de sua história. Acredito sinceramente, que saber mais sobre os nossos antepassados, é uma forma de gratidão, por tudo aquilo que representaram na nossa formação moral e espiritual.
Anna Francisca de Jesus era casada, em segundas núpcias, com Antonio Gonçalves Borges; e por testamento deste, em razão do seu óbito, conforme inventário dos seus bens, de 1878, herdaram o seu patrimônio, a própria Anna Francisca de Jesus, na condição de meeira; e os filhos do primeiro casamento do testador, com Maria Josepha da Silveira, (conforme inventário de 1859), ou sejam: 1) Anna Josepha de Sant´Anna, casada com João Fidelis dos Santos; 2) Miguel Gonçalves Borges; 3) João Gonçalves Borges; 4) Antonio Gonçalves Borges Silveira; e 5) José Gonçalves Borges Sobrinho.
OBSERVAÇÃO: Na relação dos filhos de Antonio Gonçalves Borges, que nos foi encaminhada por José Renato Venâncio de Resende, essa filiação diverge da que nos é apresentada nos autos dos inventários, cujas cópias nos foram encaminhadas por Said Borges. Na relação de José Venâncio de Resende, consta a seguinte filiação de Antonio Gonçalves Borges: Miguel Gonçalves Borges, João Gonçalves Borges, José Gonçalves Borges e Nicolau Gonçalves Borges. Já nos inventários, como se disse acima, a relação é a seguinte: Anna Josepha de Sant´Anna, casada com João Fidelis dos Santos; Miguel Gonçalves Borges; João Gonçalves Borges; Antonio Gonçalves Borges Silveira e José Gonçalves Borges Sobrinho.
Os sinos das igrejas, que nos falam de acontecimentos alegres e tristes e que marcam as horas com encanto, são complementos característicos - e porque não dizer - essenciais, das nossas cidades. Todos têm a suas histórias; e a esse respeito, Uberaba também tem a sua.
Conforme se acha transcrito na Revista do Arquivo Público Mineiro - Outubro a Dezembro de 1896 - páginas 748 a 753, por ocasião do lançamento da pedra fundamental da Igreja Matriz de Sacramento, foi lavrado um auto referente ao evento. Esse auto foi assinado por todos os membros eclesiásticos e por todos os leigos presentes ao ato. Dentre os leigos, a primeira assinatura que se vê é a do Capitão José Martins Marques, então, proprietário da Fazenda "Olhos d´Água".
Os nomes de todos nós, de um modo geral, estão ligados a inúmeros brasões da nobresa portuguesa; e também de outros países. A verdade é que, tanto os suseranos como os seus vassalos - em sua totalidade - segundo a mentalidade do mundo medievo, lutavam para defender as suas terras, suas famílias e também, os seus costumes e as suas crenças. Sem fazer qualquer apologia às guerras que ensanguentaram o mundo de então, não podemos entretanto, ignorar que tais lutas, revelavam sempre, a existência de homens corajosos e capazes de quaisquer sacrifícios, na defesa de seus ideais.
D. Manuel I, o Venturoso, (*1469-+1521), 14o Rei de Portugal de 1495 a 1521, fez reunir todos os brasões e insígnias existentes no reino, para organizar e normatizar, no que tangia a essas honrarias, o modo de sua concessão e de uso das armas a elas referentes.
Relação dos seus componentes, do ano de 1871 a 2008. Acham-se grifados, para melhor consulta, os nomes dos representantes, pertencentes às famílias Rodrigues da Cunha Mattos, Borges e Matta e Silva. Constando entre eles, o de meu avô José Martins Borges e dos meus bisavós, João Gonçalves Borges e João da Matta e Silva.
É verdade; e seu nome era igual ao do meu avô materno: José Martins Borges!
Segundo a Prefeitura de Conquista, a povoação da cidade começou nas terras de Manoel Bernardes Nazianzeno da Silveira.
O pai de Maria Josepha da Silveira chamava-se Jerônymo Bernardes da Silveira. Seria ele, parente do Manoel?
Penso que isso é provável; pois são todos da mesma região.
Segundo o Presidente do Colégio Brasileiro de Genealogia - sr. Carlos Eduardo de Almeida Barata - tal como está em seu artigo, publicado em junho de 2008 por aquela Instituição - Manoel Gonçalves Portugal, em 27/08/1792, requereu à Rainha D. Maria I, a confirmação de sua carta de sesmaria no lugar chamado Piraí, próximo à Serra do Coutinho. No mesmo ano de 1792, lhe foi concedida uma sesmaria no Ribeirão das Lages e Capivari. Manoel Gonçalves Portugal era filho de Antonio Rodrigues e de Ana Gonçalves. Foi casado com Maria Isabel de Souza, falecida em 28/12/1823, em São João Marcos - Rio de Janeiro. Maria Isabel de Souza era filha do também, povoador, Antonio Gonçalves de Morais. Deixaram grande descendência.
A união dos sobrenomes Nogueira e Gouvêa principiou no Tenente-Coronel Pedro Ramos Nogueira de Gouvêa (1856/1912), filho de João Bonifácio Gomes Gouvêa (de Rio Claro) e de Ana Maria Ramos Nogueira, das famílias Bicudo, Leme e Nogueira, de São Paulo, e, ainda, dos Almeidas de Bananal.
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Fotografia do Major Antonio Vieira Lima, em companhia de seu filho, Mário Lima, que nos foi, gentilmente, encaminhada por sua neta, Marina Camargo Bastos, relacionada abaixo, na descendência de Amélia Apparecida Lima Camargo.
4-3 Meneval Lima, c.c Aureslinda de Souza, filha do Coronel Americo Alves de Souza (ref. No 2-1, 3-2 e 4-6 anteriores);
4-4 Odette, falecida em pequena;
4-5 Octacilio Lima;
4-6 Victor;
4-7 Amélia Apparecida Lima Camargo, c.c. Hermínio Pires de Camargo. Tiveram:
5-1
Marina Camargo Bastos, artista plástica, c.c com Murillo Bastos (nascida em Sacramento - MG; e ele, nascido em Rio das Flores, em 23/10/1933). Casaram-se em 28 de maio de 1960, na cidade de Valença/RJ.
Tiveram:
7-1 João Victor Camargo Bastos e Silva, nascido na cidade de Paranaguá em 10/12/1988;
7-2 Lívia Camargo Bastos e Silva, nascida na cidade de Paranaguá em 27/06/1991;
7-3 Bruna Camargo Bastos e Silva, nascida na cidade de Paranaguá em 20/11/ 2000;
7-4 João Gabriel Camargo Bastos e Silva, nascido na cidade de Curitiba em 05/03/2002;
6-2 Murilo Ricardo Camargo Bastos e Leila Bitencourt Mouffron (nascido em Valença em 27/05/1963; e ela, na mesma Cidade, em 01/11/1962). Casamento em 06/01/1989. Tiveram:
7-1 Larissa Moufron Camargo Bastos, nascida na cidade de Miguel Pereira, em 20/01/1994;
6-3 Mônica Maria Camargo Bastos Cantidiano Ribeiro e André Cantidiano Varnieri Ribeiro (ela nascida em Valença, em 11/02/1966; e ele, no Rio de Janeiro, 13/10/1967). Casamento em 24/09/1994. Tiveram:
7-1 Dominique Camargo Bastos Cantidiano, nascida na cidade do Rio de Janeiro em 20/10/2005;
7-2 Felipe Camargo Bastos Cantidiano, nascido na cidade do Rio de Janeiro, 09/10/2008;
5-2 Regina Amélia Camargo Romano c.c. com Luiz Carlos Vieira Romano (nascida em Ribeirão Preto/SP, em 22/02/1941; e ele em Valença, em 16/07/1935. Falecido em 1976) Casaram-se em 20/06/1963 e tiveram:
6-1 Luiz Carlos Camargo Vieira Romano c.c. Beatriz Giesta Romano (ambos nascidos em Valença; ele, em 30/10/1964; e ela, em 13/07/1964) Casamento em 1985. Tiveram:
7-1 Bernardo Giesta Romano, nascido na cidade de Valença, em 14/01/1986;
7-2 Felipe Giesta Romano, nascido em Valença, em 12/01/1989;
6-2 Luiz Fernando Camargo Vieira Romano c.c. Adriana Almeida Romano (ambos nascidos em Valença; ele em 08/11/1965; e ela em 22/02/1965) Casamento em 1992. Tiveram:
7-1 Maria Fernanda Almeida Romano, nascida na cidade do Rio de Janeiro, em 31/08/1993;
7-2 Lucas Almeida Romano, nascido na cidade do Rio de Janeiro, em 18/02/2003;
6-3 Lorenza Carla Camargo Romano Nunes c.c Marcelo Anysio Silveira Nunes (ela nascida na cidade de Valença, em 01/03/1968; e ele, em Juiz de Fora em 24/05/1962) Casamento em 10/11/1990. Tiveram:
7-1 Matheus Camargo Romano Nunes, nascido na cidade de Valença, em 13/06/1994;
6-4 Luiz Paulo Camargo Vieira Romano c.c Talita Lopes Romano (ele nascido em Valença, em 10/04/1970; e ela no Rio de Janeiro, em 04/03/1980) Casamento em 1998. Tiveram:
7-1 Sophia Lopes Romano, nascida na cidade do Rio de Janeiro em 29/10/2009;
5-3 Maria Inês Camargo Figueira c.c Carlos Balbino Figueira (nascida na cidade de Campinas/SP, em 19/09/1943; e ele, na cidade de Balisa/GO, em 23/11/1941).
Casaram-se em 02/09/1970 e tiveram:
7-1 Inez Balbino Petterle c.c Rodrigo Bernardes Petterle (ambos nascidos na cidade do Rio de Janeiro; ela em 18/05/1971; e ele em 08/05/1975). Tiveram:
7-1 Frederico Balbino Petterle, nascido na cidade do Rio de Janeiro, em 20 de abril de 2009;
7-2 Felipe Balbino Petterle, nascido na cidade do Rio de Janeiro, em 19 de setembro de 2010;
6-2 Juliana Camargo Balbino Figueira, nascida na cidade do Rio de Janeiro, em 11/05/1975). Teve:
7-1 Raphael Balbino Caringi, nascido em 18/01/2005 (Pai: Sérgio Caringi);
6-2a Juliana Camargo Balbino Ferreira, casada em 12/09/2010, com Sergio Augusto Laranjeira Ferreira.
5-4 Joselita Camargo Valente c.c Aldo da Silva Valente (nascida em Campinas em 19/05/19). Ele, falecido.) Casaram-se em 09/03/1962) e tiveram:
6-1 Aldo da Silva Valente Junior c.c Maria Emília Jannuzzi Valente (ele nascido em Niterói em 12/11/1969). Filhos, a seguir:
7-1 José Luiz Graciosa Machado Valente, nascido em Valença em 05/12/1994. Mãe: Silvia Graciosa Machado;
7-2 Rafael Luiz Jannuzzi Valente, nascido na cidade de Valença, em 31/12/1997;
7-3 Felipe Luiz Jannuzzi Valente, nascido na cidade de Valença, em 14/05/1999;
7-4 Ana Letícia Jannuzzi Valente, nascida na cidade de Valença;
6-2 Fabiano José Camargo Valente, nascido em 28/03/1973, a.c. Tathiany Simões Araújo.
Tiveram:
7-1 Maria Eduarda Magalhães Meirelles Camargo Valente, nascida em Valença em 12/03/1998;
7-2 Maria Luiza Araújo Valente, nascida em Belo Horizonte em 28.03.2010;
6-3 Rodrigo Camargo Valente a.c. Miriam Pereira da Silva (ele nascido em Niterói em 19/01/1977; e ela, em 25/04/80, em Valença/RJ). Tiveram:
7-1 Luana Krejci Camargo Valente, nascida na cidade de Valença, em 26/08/1996;
7-2 Pedro Henrique da Silva Camargo Valente, nascido na cidade de Valença, em 15/01/2005;
6-4 Thiago Camargo Vieira a.c. Viviane da Silva Castilho;
(ele, nascido em Niterói, em 08/08/1984; e ela, em Valença em 1985). Tiveram:
7-1 Eduardo Castilho Camargo Vieira, nascido na cidade de Valença, em 16/03/2005;
3-6 Coronel Theophilo Vieira, c.c. Oroslina Goulart filha de Antonio da Silveira Goulart e Maria Goulart.
Fotografia do casal, Coronel Theophilo Vieira e Oroslina Goulart, gentilmente, encaminhada por Marina Camargo Bastos, relacionada em linhas acima, na descendência de Amélia Apparecida Lima Camargo.
*
FAMÍLIA BORGES - RAÍZES GENEALÓGICAS - LINHAGEM EM MINAS GERAIS, A PARTIR DE CLEMENTE BORGES
RAÍZES GENEALÓGICAS EM PORTUGAL
O Dr. Manuel Abranches Soveral diz sobre a origem dos Borges, no vol. II, das "Ascendências Visienses", a partir da pág. 343, o seguinte:
"1 Gonçalo Anes Borges, senhor da terra de Alva (Castro Daire - Viseu), onde terá vivido, e de Calvos, em Guimarães, da portagem do Arco de Baúlhe e de Ourilhe, em Basto. N. cerca de 1320 e aparece, entre os cavaleiros e escudeiros de geração, na lista dos naturais de Grijó de 1366. Seria filho de um virtual João Vaz Borges, neto de Vasco Gonçalves Borges, vassalo de Dom Dinis e Dom Afonso IV; bisneto de Gonçalo Anes Borges, vassalo de Dom Sancho II e Dom Afonso III, e de sua mulher Maria (Pais) de Azevedo, que terá herdado as honras de Calvos, do Arco de Baúlhe e de Ourilhe; trineto de João Rodrigues Borges, senhor da terra de Alva, que nasceu em Santarém cerca de 1160 e já tinha falecido em 1211, e de sua mulher Catarina Lopes, que foi sepultada no recém-fundado (1211) mosteiro de S. Domingos de Santarém, num carneiro à entrada da porta com o seguinte letreiro:
O Goçalo Vasques Borges em epígrafe c. cerca de 1349 c. Catarina Vasques de Góis, que as genealogias dizem filha de Pedro Vasques de Góis, "o Pedra Alçada", e neta de Álvaro Vasques de Góis, fidalgo e escrivão da puridade de Dom Pedro I e Dom Fernando, a quem este rei deu o senhorio de Pedra Alçada, coutou as suas quintãs de Pedra Alçada e Jacarabotão e doou o castelo de Serpa, e de sua mulher Violantes Lopes de Albergaria, filha de Lopo Soares de Albergaria e sua mulher Mécia Rodrigues de Vasconcellos, referidos em CUNHA.
Mas a cronologia não o permite, pelo que aquela Catarina Vasques de Góis devia na verdade ser irmã do Álvaro Vasques de Góis que as genealogias lhe dão por avô.
1.1. João Gonçalves Borges, que segue.
1.2. Gonçalo Gonçalves Borges [...]
1.3. João Gonçalves Borges, que segue.
1.4. Álvaro Gonçalves Borges [...]
1.5. ?Vasco Gonçalves Borges [...]
1.6. Gil Gonçalves Borges [...]
1.7. (L) Diogo Gonçalves Borges, n. cerca de 1380, legitimado por carta real de Dom Fernando. Dom João I doou-lhe os senhorios de Ourilhe, Calvos e a portagem do Arco de Baúlhe em sucessão a seu pai.
Por testamento de 27.1.1470 instituiu com sua mulher Maria Lourenço o morgadio de Mendel, em que nomearam administrador seu filho Gomes Borges, com escritura de declaração e adição de constituição de morgado de 29.10.1478, instrumento de codicilio de 11.6.1479 e instrumento de revogação de 30.10.1479.
Já ambos tinham falecido, ele centenário, a 14.2.1480, quando Dom Afonso V confirma a instituição do morgado a Gomes Borges, cavaleiro e fidalgo da sua Casa e escrivão da Chancelaria da corte, por morte de seus pais Diogo Gonçalves Borges e Maria Lourenço, apesar de não terem sido feitas inquirições, mediante determinadas condições e sem prejuízo de outros herdeiros legítimos.
Diogo Gonçalves Borges c. portanto c. Maria Lourenço, que as genealogias dizem filha de Pedro Lourenço de Castro, mas não obviamente o Pedro Lourenço que é o sogro de duas suas netas, mas sim seu avô homónimo, que parece era natural da Galiza. Esta Maria Lourenço seria portanto irmã de Vasco Lourenço de Castro, filho de Pedro Lourenço o Velho e pai de Pedro Lourenço o Novo.
1.7.1. Gomes Borges [...]
1.7.2. Fernão Borges, alcaide-mor de Barcelos. C. c. Catarina Alvares, segundo Gaio.
1.7.2.1. Branca Borges, que c.c. seu primo Pedro Vaz de Castro, n. em Torre de Moncorvo, irmão de Gil de Castro, referido atrás [mas não nesta mensagem, mas era genro de 1.7.1. Gomes Borges], filho de Pedro Lourenço de Castro, que viveu em Torre de Moncorvo, onde foi meirinho de Dom João I, e de sua mulher D. Beatriz de Menezes, de Cantanhede, neto de Vasco Lourenço de Castro e bisneto de Pedro Lourenço de Castro, natural da Galiza referidos atrás C. g. nuns Borges de Castro de Torre de Moncorvo.
1.7.2.2. ?Diogo Borges, abade de Cortiços, que em 1471 testemunha a doação de Cortiços e Cernedela que Gomes Borges faz a seu genro.
2 João Gonçalves Borges, n. cerca de de 1350 e fal. Em 1432. Foi senhor da vila de Alva (Castro Daire), onde terá vivido, e senhor de Gestação (Amaranto), de Carvalhais (Meão Frio), Ferreiros (Tonsila ou Abadia?), do reguengo de Quintela (Moita, abadia?), e dos padroados das igrejas de S. Martinho de Alva, Santa Maria de Papião e S. Miguel de Mamouros, todas em Castro Daire, bem como do jantar do couto de Stª Eulália de Rio de Anes, em Viseu. Sucedeu ainda na honra de Calvos. Não se sabe com quem casou mas, a avaliar pelo nome de uma bisneta, terá c.c. uma Senhorinha do Rego.
2.1. Gonçalo Anes Borges, n. cerca de 1375, que Gaio diz que foi senhor de gestação e do jantar do couto de Stª Eulália, mas que tudo indica que tenha fal. Ainda em vida de seu pai. Teve, em Margarida Rodrigues, segundo o mesmo autor, um filho natural, cuja legitimação não encontrei.
2.1.1. (N) Diogo Borges, comendador de Torrão na Ordem de Santiago, cavaleiro e "criado" d'el rei, que terá sucedido a seu avô, sendo certo que foi senhor das terras de Alva, Reriz, Gestaçô e Penajoia, e do jantar do couto de Stª Eulália de Rio de Asnes, em Viseu, onde viveu, que tudo teve confirmação de Dom Duarte (14.11.1432). Quer os senhorios quer o dito jantar são ainda confirmados a 18.1.1439 por Dom Afonso V. Diogo Borges n. cerca de 1396 e fal. Em 1442, pois a 15.11.1442 Dom Afonso V doa aquele jantar, que fora de Diogo Borges "que morrera", a Mécia Vaz do Amaral. C. antes de 1423 c. D. Genevora de Andrade, referida em FREIRE DE ANDRADE 2, que vem dita filha de Rui Freire e mulher de Diogo Borges, comendador do Torrão na Ordem de Santiago, quando a 23.4.1443 recebeu de Dom Afonso V uma tença anual de 20.000 reais de prata até ao montante de 2.000 coroas de ouro que havia por dote de casamento e arras, ficando para seu cunhado D. Fernando de Menezes as terras de Gestaçô e Penajoia, com todas as rendas e direitos, tudo isto confirmando uma carta de Dom João I de 12.10.1425. Diogo Borges não teve filhos, tendo desistido dos seus direitos de senhorio em favor de seu tio Rui Borges.
2.2. Rui Borges, que segue.
2.3. ?Duarte Borges [...]
2.4. ?Guiomar Borges [ a c.c. Diogo da Silva]
3 Rui Borges"
A FAMÍLIA BORGES E SUAS ORIGENS EM MINAS GERAIS
(Preâmbulo de ANTONIO DE PÁDUA BORGES DE CASTILHO)
José Renato Venâncio de Resende, da cidade de Campina Verde, é descendente da Família Borges, cuja linhagem segue descrita abaixo; e é descendente, também, do primeiro Visconde de Congonhas do Campo - Antonio Lucas Monteiro de Barros - casado com Maria Teresa Joaquina de Sauvan Monteiro de Barros; e de Romualdo José Monteiro de Barros, 1º barão de Paraopeba, casado com Felizarda Constância Leocádia da Fonseca. É hexaneto do primeiro citado; e septaneto de Manuel Monteiro de Barros e Margarida Euphrasia da Cunha Mattos, pais de Antonio Lucas e Romualdo José Monteiro de Barros. A
Família Venâncio, de quem descende o nosso José Renato, pertence à alta nobreza de Portugal, como se pode ver no "site" Geneall.pt, ao clicar no seu nome completo, em linhas acima; e também nos seguintes endereços do Geneall.pt:
Vide também:
A Família Cunha Mattos.
José Renato nos lembra, ainda, que os membros desse antigo ramo, no Estado de Minas Gerais, fixaram-se em todo o Triângulo Mineiro, principalmente nas cidades de Uberaba, Sacramento e Campina Verde. No seu entender, o maior pesquisador, a respeito desse ramo da Família Borges, é José Gomide Borges.
Para eventual contato, o e-mail de José Renato Venâncio de Resende é o seguinte:
A PARTIR DE CLEMENTE GONÇALVES BORGES
Ascendentes e Descendentes de Antonio de Pádua Borges de Castilho
Santa Teresa - Rio de Janeiro
SEGUNDA PARTE
NOTAS IMPORTANTES
FAMÍLIAS RELACIONADAS COM AS ANTERIORES
um português que contribuiu muito para o crescimento de Uberaba e que foi um destacado intelectual, médico, advogado, prefeito e o primeiro historiador da região do Triângulo Mineiro. Nasceu em Janeiro de 1827 em Valença do Douro, na Quinta do Pego. Filho de Joaquim Borges Pereira e de D. Joana da Silva Gouveia. Seus pais casaram-se em 17 de Julho de 1820 na Freguesia de São Gonçalo de Valença do Douro, Freguesia do Conselho de Tabuaco - Distrito de Vizeu. Veio para o Brasil em 11 de Agosto de 1844.
A vila de Sacramento, recebeu a partir de 1876, a designação de cidade, pela Lei Provincial 2216, de 03 de junho do mesmo ano; e Vicente de Paula Vieira teve grande atuação no processo da sua emancipação política, contribuindo inclusive, para a conclusão do Paço Municipal e a construção da cadeia pública. Foi presidente da Câmara Municipal; e nessa condição, como vereador mais votado, exerceu também, cumulativamente, a função executiva; pois não havia então, a figura do prefeito, que só se instituiu no Brasil, a partir de 1930.
Vide também, a respeito, importante matéria, publicada pelo jornalista e escritor, Firmino Libório Leal, no "blog" Conquista - Minas Gerais.
Foto da Família Matta e Silva,
tirada na cidade de Sacramento - MG, em 25/03/1907,
no dia de aniversário de Belmira Maria da Annunciação. Clique na foto para vê-la em tamanho maior, com a nomeação dos familiares que nela aparecem.
01-1 - Aristóbulo da Matta e Silva, casado com
Ágatha Rosa (Guita) (italiana). Observação: No estado de viúva, após a morte de Aristóbulo, Ágatha retornou à Itália, onde viveu até a sua morte, que se deu, após o término da 2a. Guerra Mundial;
01-2 - Alcides da Matta e Silva, casada com Coronel Américo Alves de Souza, sem geração. (Vide 2-1; 3-2, acima - descendência de Maria Angélica de Jesus);
01-3 - Cherubina da Matta e Silva (Bina), falecida, solteira - (data de nascimento: 17/09/1884 - †08/07/1958);
01-4 - Maria da Matta e Silva (Jajá), falecida, solteira - (data de nascimento: 07/09/1883 - †22/01/1958);
01-5 - Rosina da Matta e Silva (Dola ou Rosa), falecida, solteira. Observação: Atendendo a um desejo de Rosa, após a sua morte, os demais herdeiros de João da Matta e Silva e de Belmira Maria da Annunciação doaram à Igreja, a propriedade onde vivera, para que ali, fosse instalada uma casa de abrigo para menores.
01-6 - Luiza Augusta da Silva, casada com o Major José Martins Borges. (Vide 2-1; 3-8, acima - descendência de Maria Angélica de Jesus);
01-7 - Castorina Sara de Araújo (Sara), casada com José Araújo Souza (Zequinha). Tiveram 05 filhos, a seguir mencionados:
01-7-1 - João, casado com Gilda;
01-7-2 - Augusta, casada com Hélio;
01-7-3 - Elza, casada com Fábio;
01-7-4 - José, falecido no estado de solteiro;
01-7-5 - Paulo, casado com Maria Aparecida;
01-8 - Delphina da Matta e Silva (Delfa), casada com o Major Leopoldo Ferreira de Mendonça, fundador da Usina Mendonça Agroindustrial e Comercial - Conquista - MG. Tiveram 01 filha, a seguir mencionada:
Fotografia do casal, Major Leopoldo Ferreira de Mendonça e Delphina da Matta e Silva (Delfa)
(Acervo de Antonio de Pádua Borges de Castilho).
Fotografia do casal, Dr. Antonio da Silva e Diva Mendonça da Silva,
em companhia de seus filhos, Fabiano Mendonça da Silva (em pé) e Antonio Augusto da Silva. (Acervo de Antonio de Pádua Borges de Castilho).
01-08-1-1 - Fabiano Mendonça da Silva - Usina Mendonça Agroindustrial e Comercial (Conquista - MG);
01-08-1-2 - Antonio Augusto Mendonça da Silva - Usina Mendonça Agroindustrial e Comercial (Conquista - M.G.);
01-08-1-3 - Evaldo Mendonça da Silva - Usina Mendonça Agroindustrial e Comercial (Conquista - MG);
01-08-1-4 - Neuza da Silva Borges (Neuzinha)- Usina Mendonça Agroindustrial e Comercial (Conquista - MG);
01-9 - Aristócles Osacar da Matta e Silva (Jôjô), escrivão do cartório de notas de Conquista - MG, casado com Maria Araujo Borges. Tiveram 04 filhos, a seguir mencionados:
01-9-1 - Plinio Borges da Matta e Silva;
01-9-2 - Jandira Borges da Matta e Silva, casada com Ambrolino Costa;
01-9-3 - Isaias Borges da Matta e Silva, casado com Augusta Flausino Borges;
01-9-4 - Belmiro Borges da Matta e Silva, casado com Aparecida ...
Com base no importante estudo do Professor Cid Rebelo Horta, sobre as origens, influências e transformações pelas quais passaram as famílias governamentais de Minas Gerais, cita entre outras de grande importância, as famílias Rodrigues da Cunha e Borges, no Triângulo Mineiro. NOVAERA - Outras Famílias
Com a criação da Guarda Nacional, Feijó fortaleceu as elites políticas locais; pois eram elas, com os seus coronéis e demais oficiais, que formavam ou dirigiam o Corpo de Guardas. É a razão pela qual, muitos dos antepassados citados na linhagem familiar acima descrita, ostentavam com orgulho, os seus títulos, legitimamente adquiridos. Guarda Nacional.
1-Restauração da Comarca de Sacramento, em 12-10-1918;
2-Construção do Grupo Escolar Afonso Pena Júnior;
3-Criação da Empresa Elétrica de Força e Luz do Município;
4-Instalação dos bondes para a Estação do Cipó;
5-Construção da Usina Cajuru;
6-Criação da Empresa de Auto-Viação, em 1921;
7-Execução de saneamento básico;
8-Construção do Cemitério Municipal, em 1906;
9-Construção da cadeia pública e matadouro;
10-Implantação de telefones em todo o município,
com ligação entre Sacramento e Araxá;
e entre Conquista e Nova Ponte.
Foi eleito Deputado para o Congresso Mineiro em 1915.
E em 1921, quando deixou a política, tinha havido um aumento extraordinário das rendas do município, sem praticamente, aumentar os impostos.
Homem inteligente e atento ao que acontecia ao seu redor, gostava muito de viajar para São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, estando sempre a par das novidades que aconteciam.
Como chefe de família, foi pai de numerosa prole:
1- Diolinda, casada com Alfredo Affonso de Almeida;
2- Leolina, casada com Candido Martins Borges;
3- Laudelina, casada com Antonio Augusto da Silva Netto;
4- Claudemira, casada com Carlos Fernandes de Almeida;
5- Zulmira, casada com José Rodriges Borges;
6- Calixtrato, casado com Maria Camargo;
7- Eleosina, casada com o Dr. José da Cunha Oliveira;
8- Rita, casada com Lauro Borges.
A respeito desse grande homem, é de se citar o emocionado depoimento de sua trineta, Linda de Melo Crema, em artigo por ela assinado, na Revista DestaqueIN, de Sacramento; e que sem dúvida alguma, demonstra que os belos exemplos ficam para a eternidade! Ouçamos as suas palavras:
"Há momentos em que fico olhando seu retrato longamente... e meu coração se enche de orgulho e admiração; sentimentos preciosos que guardo com carinho, pois que foram despertados por um trisavô que nem conheci.
Percebo então, com clareza, como são poderosos os laços de sangue; como nossos antepassados permeiam nossas vidas; e como os exemplos passados de geração em geração, podem servir para nos direcionar, em determinados momentos de nossas vidas.
Apesar de não tê-lo conhecido, sou-lhe grata pelo muito que me deixou...." Revista Destaque In - Sacrahome
Em 9 de julho de 1914, a Comissão Examinadora dos Serviços da Empresa Elétrica concluiu o seu trabalho e deu o parecer sobre o mesmo, declarando que as obras hidráulicas, a usina geradora, a linha de transmissão e a rede de distribuição de luz "satisfaziam as exigências do contrato de 1910".
"Escudo redondo português, encimado pela coroa mural, distintivo das cidades. Em campo vermelho (de goles), uma faixa de prata ao início do escudo, simboliza o rio de água brilhante, o Y - berab, de onde procede o nome Uberaba. Uma asna, também de prata, conjugada à faixa, deixa no campo do escudo uma área irregularmente triangular que simboliza o Triângulo Mineiro e onde se estampam cinco estrelas de prata, postas em aspa, das quais a do centro, é a maior e uma coroa de príncipe alto próxima ao vértice da asna. - Simbolizam as cinco estrelas as principais cidades da região do Triângulo Mineiro, e a maior recorda a primeira de Uberaba - Quanto à Coroa de príncipe, rememora ela a autonomásia já antiga, hoje secular, atribuída a Uberaba: "princesa do sertão".
Na parte inferior do escudo um touro zebu de ouro, com as patas dianteiras erguidas "possante" ou "Furioso", como se dizem tecnologia heráldica - Recorda papel notável e a riqueza criada pela importação do gado indiano no centro principal de Uberaba,por iniciativa uberabense.
No listal, em letras de vermelho (de goles), sob fundo de prata, se inscreve a divisa escolhida para a cidade - "Indefesse pro brasília". - Ao listal enramam hastes de cana de arroz, ao natural, recordando as principais culturas do município.
Como "tenente" do escudo figuram, à "destra", um oficial de milícia mineira, em princípios do século XIX, e um soldado com o uniforme dos Voluntários da Pátria, na campanha do Paraguai, equipado em ordem de marcha. O oficial de milícias, envergando o seu uniforme característico, recorda os fundadores do "Sertão da Farinha Podre" e especialmente o sargento-mor Antônio Eustáquio da Silva e Oliveira, principal fundador de Uberaba.
O soldado do "17 de Voluntários Mineiros" relembra que Uberaba foi o campo de guarnição das forças que fizeram a campanha de Mato Grosso e a Retirada da Laguna, operação de guerra de que comparticiparam muitos de seus filhos e do Triângulo Mineiro com real patriotismo, nas fileiras de "17 de Voluntários" e outros corpos.
Sobre a parte central da coroa mural vê-se um escudete com as pechas simbólicas de São Sebastião e as chagas de Cristo da ordem de São Francisco a que pertenceu Santo Antônio. Relembram estes atributos os oragos da cidade e Município".
O escudo de Uberaba é um conjunto de símbolos que resumem, expressivamente, a história e a geografia do município.
PONTES, Hildebrando de Araújo. "História de Uberaba e
Civilização no Brasil Central", Edição da ALTM, 1978.
O Aeroporto Internacional de Congonhas ganhou esse nome, em sua homenagem, por ter sido ele, o primeiro governante da província de São Paulo após a independência do Brasil (1822). (Fontes: Genealogia Paulistana; Genea Portugal e Homepage do Aeroporto Internacional de Congonhas).
ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DA BOA VIAGEM
"Virgem Santíssima, Senhora da Boa Viagem, esperança infalível dos filhos da Santa Igreja, sois guia e eficaz auxílio dos que transpõem a vida por entre os perigos do corpo e da alma.
Refugiando-nos sob o vosso olhar materno, empreendemos nossas viagens certos do êxito que obtivestes quando vos encaminhastes para visitar vossa prima Santa Isabel.
Em ascensão crescente na prática de todas as virtudes transcorreu a vossa vida, até o ditoso momento de subirdes gloriosa para os céus; nós vos suplicamos pois, ó Mãe querida: velai por nós, indignos filhos vossos, alcançando-nos a graça de seguir os vossos passos, assistidos por Jesus e José, na peregrinação desta vida e na hora derradeira de nossa partida para a eternidade. Amém"
(Esta oração foi escrita por Dom Antônio dos Santos Cabral, Primeiro arcebispo de Belo Horizonte (MG).
Os mineiros conseguiram manipular esse produto quase tão bem, como nas oficinas de Lisboa e Rio de Janeiro. Entretanto, o governo, por longos anos, colocou todos os obstáculos para impedir o fabrico da pólvora, inclusive exercendo perseguições aos que se aventurassem nessa indústria.
Com o passar do tempo, afinal, prevaleceu a necessidade e o interesse público; e já em 1830, toda a pólvora consumida pelos particulares e pelo serviço público da Província de Minas Gerais, era manufaturada em seu próprio território.
Contudo, a maior parte do enxofre para a sua manipulação, era comprada no Rio de Janeiro e outros portos de mar. A madeira de que se fazia o carvão para a pólvora era a curindiúva (alvará de 24 de abril de 1801).
Fonte: "Corografia Histórica da Província de Minas Gerais (1837)" - Autor: Brigadeiro Raimundo José da Cunha Matos - Volume 2 - pg. 109 - Livraria Itatiaia Editora Ltda. - Belo Horizonte.
A família dos Gonçalves Borges foi importante para São Francisco de Paula na fase seqüencial de sua colonização.
Vinda de Trás-os-Montes, Portugal, logo se instalou em São Francisco de Paula, onde foram figuras proeminentes, José Gonçalves Borges, Antônio Gonçalves Borges e Bernardo Gonçalves Borges.
José foi designado em 1803, por ato governamental, para dirigir o combate aos assaltos praticados, principalmente, pelos negros quilombolas, que se escondiam nas matas situadas nas cercanias de São Francisco de Paula.
Tao logo as coisas se assentaram, ele passou a cuidar tão somente de seus negócios no arraial. Ficando viúvo em 1811, casou em segundas núpcias com Teodora Dias da Cunha; e a cerimônia foi realizada na capela de São Francisco de Paula, quando era capelão o padre Manoel Veloso da Silva.
Uma filha de José, com registro de batismo em 1789, casou-se com João Martins Arruda (filho de Fernando Martins Arruda), em 25 de novembro de 1802, na capela de São Francisco de Paula.
Esses Martins Arrudas eram descendentes (filho e neto) de Manoel Martins Arruda, fundador do povoado dos Martins, em Oliveira.
FAMÍLIA PORTUGAL
PENTAVÓS PATERNOS
Antonio Rodrigues
casado com Ana Gonçalves;
(Família Portugal):
TETRAVÓS PATERNOS
Manoel Gonçalves Portugal, nascido em meados de 1750 e falecido em 1817,
casado com
Maria Isabel de Souza;
TRISAVÓS PATERNOS
Joaquim Gonçalves Portugal
casado com
Rita Clara de Souza;
BISAVÓS PATERNOS
Joaquim Gonçalves de Souza Portugal
casado com
Francisca Amália Felícia Portugal;
FAMÍLIA NOGUEIRA DE GOUVÊA
BISAVÓS PATERNOS
(Família Nogueira Gouvêa):
Braz Nogueira de Gouvêa
casado com
Maria Joaquina de Castro Gouvêa
AVÓS PATERNOS:
1 - Joaquim Portugal, filho de Joaquim Gonçalves de Souza Portugal e Francisca Amália Felícia Portugal - nascido em 10/06/1862 e falecido em 20/04/1946 -
casado com
Maria Izabel de Castro Portugal, filha de Braz Nogueira de Gouvêa e Maria Joaquina de Castro Gouvêa - nascida em 01/09/1870 e falecida em 15/01/1947 - Data do casamento: 31/12/1888;
FILHOS DE JOAQUIM PORTUGAL e MARIA IZABEL DE CASTRO PORTUGAL
1 - 1 - Álvaro de Castro Portugal - nascido em 23/08/1889 e falecido em 10/05/1890 - Rio Claro - RJ;
1 - 2 - Olga de Castro Portugal - nascida em 25/01/1891 e falecida em 20/12/1891 - Rio Claro - RJ;
1 - 3 - Ephrain de Castro Portugal - nascido em 02/03/1892 e falecido em 06/11/1892 - São Simão - SP;
1 - 4 - Maria Magdalena Portugal Taliberti, nascida em 22/07/1893, em Jardinópolis - SP - Livro de Registro de Nascimentos número 01 - Fls. 9v - Ato número 30 - Jardinópolis - SP, casada com o Dr. Jacinto Taliberti, médico. Ambos, já falecidos - ela, em 21/02/1982. Com geração;
1 - 5 - Oscar de Castro Portugal, nascido em 01/04/1895 e falecido em 20/02/1896, em Jardinópolis - SP - Livro de Registro de Nascimentos número 01 - Fls. 85 - Ato número 263;
1 - 6 - Francisco de Castro Portugal, nascido em 27/06/1896 e falecido em 02/01/1897, em Jardinópolis - SP - Livro de Registro de Nascimentos número 02 - Fls. 24 - Ato número 66;
1 - 7 - Enóe Portugal Cintra, nascida em 23/08/1897, em São Simão - SP - Livro de Registro de Nascimentos número 4, Fls. 172 - Ato número 98, casada com Marcionílio Cintra. Ambos já falecidos. Com geração;
1 - 8 - Gilda de Castro Portugal, nascida em 01/04/1899 e falecida em 14/12/1901, em Jardinópolis - SP - Livro de Registro de Nascimentos número 4, Fls. 39 - Ato número 198;
1 - 9 - Hilda Portugal Mazili, nascida em 01/10/1900, em Jardinópolis - SP - Livro de Registro de Nascimentos número 5, Fls. 151 - Ato número 440, casada com o Dr. Carmo Mazili. Ambos já falecidos. Com geração;
1 - 10 - Paulo Portugal, solteiro, cirurgião-dentista, nascido em 07/06/1902, em Jardinópolis - SP - Livro de Registro de Nascimentos número 07, fls. 144 - Ato número 392. Falecido em 15/05/1982;
1 - 11 - Luiz Gonzaga Portugal, armador, nascido em 26/08/1903, em Jardinópolis - SP - Livro de Registro de Nascimentos número 09 fls. 64 - Ato número 419, casado em primeiras núpcias, com Felice Bartolocci Portugal (italiana); e em segundas núpcias, com Luiza Moreira Portugal. Todos falecidos. Filha do primeiro casamento: Lúcia Portugal Borges de Castilho;
1 - 12 - Margarida de Castro Portugal, nascida em 10/06/1905 e falecida em 10/06/1905, em Jardinópolis - SP - Livro de Registro de Nascimentos número 11, fls. 145 - Ato número 283;
1 - 13 - José Mário Portugal, comerciário, nascido em 13/07/1906, em Jardinópolis - SP - Livro de Registro de Nascimentos número 13, Fls. 71 - Ato número 345, casado com Deyse Castanheira Portugal. Ambos já falecidos. Com geração;
1 - 14 - Esméa Portugal Ribeiro, nascida em 26/03/1908, em Jardinópolis - SP - já falecida. Livro de Registro de Nascimentos número 15, Fls. 96v. - Ato número 179, Casada com José Borges Ribeiro. Com geração;
1 - 15 - Bertha Portugal Antonini, nascida em 29/03/1910, em Jardinópolis - SP - Livro de Registros de Nascimentos número 18, fls. 60v - Ato número 169, casada com Antônio Antonini, advogado. Com geração;
1 - 16 - Heitor de Castro Portugal, nascido em 12/09/1912 e falecido em 21/01/1913, em Jardinópolis - SP - Livro de Registro de Nascimentos número 21, fls. 139 - Ato número 21/01/1913;
1 - 17 - Edna de Castro Portugal, nascida em 22/02/1914 e falecida em 29/08/1916, em Jardinópolis - SP - Livro de Registro de Nascimentos número 23, fls. 173 - Ato número 122.
LÚCIA PORTUGAL BORGES DE CASTILHO
Genealogia - Linha Materna
FAMÍLIA FRANCUCCI
TRISAVÓS MATERNOS
(Família Francucci):
Valentino Francucci
casado com
Camilla Spineti, naturais de Roma - Itália - Pais de Francesca Maria Francucci, casada com Nunzio Boccia;
FAMÍLIA BARTOLOCCI:
BISAVÓS MATERNOS
(Família Bartolocci):
Carlo Bartolocci
casado com
Felice Ceccherini, naturais de Ronciglione - Itália - Pais de Melchiore Bartolocci, natural de Ronciglione - Itália;
FAMÍLIA BOCCIA
BISAVÓS MATERNOS
(Família Boccia):
Nunzio Boccia, natural de Roma - Itália -
casado com
Francesca Maria Boccia, nascida em 23/09/1865, em solteira, Francesca Maria Francucci, em casada, Francesca Maria Boccia, natural de Roma - Itália. Tiveram os seguintes filhos: 01 - Gilda Maria Boccia Bartolocci;
02 - Raffaele Boccia, natural de Roma - Itália - casado com Daria Boccia, natural de Piza - Itália - com geração;
03 - Gildo Boccia.
NOTA: A figura de
Raffaele Boccia, italiano, de rara coragem, que amava o Brasil - país que escolhera para ser a sua segunda pátria -, foi exaltada por Rosalina Coelho Lisboa, em seu romance - baseado em fatos históricos - sobre as revoluções brasileiras, intitulado "...a seara de Caim". Essa obra foi prefaciada por André Maurois, na edição francesa; e por Gregorio Marañon, na edição espanhola. Ed. da Livraria José Olympio - Editora - 5a. edição de 1956.
Em seu romance, Rosalina nos fala da corajosa adesão de Raffaele aos ideais democráticos de Siqueira Campos, Eduardo Gomes - sobrevivente dos denominados "Dezoito do Forte de Copacabana" -, Jansen de Melo e Pedro Ernesto. E também, da sua participação no ataque ao Terceiro Regimento, situado no então Distrito Federal e localizado na Praia Vermelha, quando diante dos reveses sofridos na luta que ali se travara, conseguiu retirar Jansen de Melo, gravemente ferido, em seu automóvel, levando-o para a Casa de Saúde, onde se encontravam o Dr. Pedro Ernesto e a sua equipe de enfermagem. Entretanto, para tristeza geral, aquele famoso médico constatou que Jansen de Melo exalara seus últimos suspiros, nos fortes e valorosos braços de Raffaele!
Conheci pessoalmente esse grande e bravo italiano, a quem, eu e minha esposa, que era sua sobrinha-neta, dedicávamos grande carinho. Era uma figura extraordinária, de forte personalidade; e toda vez que relatava a sua participação nesses acontecimentos e a morte de Jansen de Melo, emocionava-se até chegar às lágrimas!
FAMÍLIA BARTOLOCCI
AVÓS MATERNOS
(Família Bartolocci):
Melchiore Bartolocci, nascido em 14/02/1873 e natural de Ronciglione - Itália -
casado com
Gilda Maria Boccia Bartolocci, nascida em 24/12/1883 e natural de Roma - Itália.
PAIS
Luiz Gonzaga Portugal, nascido em 26/08/1903, em Jardinópolis - SP -
casado com
Felice Bertolocci Portugal, filha de Melchiore Bartolocci e Gilda Maria Boccia Bartolocci - nascida em 08/04/1907 em Roma - Itália.
FAMÍLIA CASTILHO
BISAVÓS PATERNOS
(Família Castilho):
Salustiano de Castilho
casado com
Martiniana Castilho;
FAMÍLIA COELHO DE AVELLAR
BISAVÓS PATERNOS
(Família Coelho de Avellar):
Domingos Coelho de Avellar,
casado com
Eugênia de Avellar
AVÓS PATERNOS:
1 - Francisco Machado de Castilho, filho de Salustiano de Castilho e Martiniana Castilho, natural de Sete Lagoas - MG., casado com
Maria Luiza de Avellar Machado, filha de Domingos Coelho de Avellar e Eugênia de Avellar, natural de Barra do Piraí - RJ.
1 - 1 - Raymundo Machado de Castilho - nascido em
09/06/1904, em Pedro Leopoldo; e falecido em 24/05/1956, no Rio de Janeiro. Foi casado com Zaira Borges de Castilho, nascida em 15/05/1911, em Sacramento; e falecida em 02/04/1990, no Rio de Janeiro. Com geração;
1 - 2 - Geraldo Machado de Castilho, falecido aos 5 anos de idade;
1 - 3 - Agostinho Machado de Castilho, nascido em 28/08/1911, em Pedro Leopoldo - MG; e falecido em Belo Horizonte, 12/12/1967. Foi casado com Eugênia de Souza Castilho. Com geração;
1 - 4 - Alice Machado de Castilho, casada com Pedro Pereira, nascidos em Pedro Leopoldo - MG; e falecidos naquela Cidade. Com geração;
1 - 5 - Lourdes Machado de Castilho, casada com Filomeno Pereira, nascidos em Pedro Leopoldo; e falecidos naquela Cidade. Com geração;
1 - 6 - Francisca Machado de Castilho, casada com Onésimo Viana de Souza. Com geração;
1 - 7 - Edith Machado de Castilho, solteira, falecida aos 15 anos;
1 - 8 - Dulce Machado de Castilho, casada com Miguel Elias. Com geração;
1 - 9 - Carmem Machado de Castilho, casada com Geraldo Muniz. Com geração;
1 - 10 - Zilda Machado de Castilho, casada com Adolfo Torres, falecido na cidade de Belo Horizonte. No estado de casada, tomou o nome de Zilda Machado Torres. Com geração;
1 - 11 - Lúcia Machado de Castilho, já falecida. Foi casada com Jamil Abraão. Com geração;
1 - 12 - José Machado de Castilho. falecido com um ano e meio;
1 - 13 - Francisco Machado de Castilho, falecido na cidade de Brasília. Foi casado com Maria Alice Castilho. Com geração.
Abundaram os Camargos, os Rondons, os Lemos, os Torales, os Zumagas, os Munhozes, os Aranhas, os Quadros, os Calheros, os Contreras, os Spinosas, os Saavedras, os Cabeças de Vacas, os Camachos, os Gils, os Lunas, os Perez, os Laras, os Alarcons, os Castilhos, os Toledos, os Bonilhas, os Hortas, os Fonsecas e outras famílias da mesma procedência, incluindo-se entre elas, as famílias Ponce de Leon, Godoy, Albernás, Aguilar, Gandia, Heredia e Ortiz.
Segundo o mencionado articulista, não é exagero dizer-se, que o idioma falado na Capitania, bem como os seus costumes eram algo espanholados. O que se pode observar, inclusive, nas velhas atas dos Conselhos das vilas paulistas; e principalmente nas da vila de São Paulo, cujas grafias e formas de construção das frases são, visivelmente, influenciadas pelo idioma castelhano.
A PARTICIPAÇÃO DE JOSÉ DE CASTILHO
Houve grandes dificuldades: a luta contra os índios; o abandono de companheiros descrentes (como Matias Cardoso de Almeida) e dos dois capelães; a falta de recursos de São Paulo e a conspiração, no Sumidouro, de seu filho natural, o mameluco, José Dias Pais. E somente depois de enviar a São Paulo, dois índios mensageiros, com notícias para o Príncipe Regente e para o Governador; e de receber os socorros enviados por sua mulher - dona Maria Garcia Betim - que para isso, inclusive, empenhara seus bens particulares -, Fernão Dias partiu, atravessando aclives e vertentes das montanhas mineiras, para chegar ao sonhado rincão das esmeraldas. Com a bandeira reduzida, em razão das mencionadas defecções, teria prosseguido com Borba Gato, Francisco Pires Ribeiro, o cabo José de Castilho - companheiro valoroso - e seu filho Garcia.
Carlos Leite Ribeiro nasceu em Lisboa, no dia 05 de março de 1937. Mora na pequena cidade da Marinha Grande (Distrito de Leiria), com cerca de 30 mil habitantes. É jornalista (e atua também, na chamada imprensa falada).
Como escritor, tem participação na antologia Poiesis IV, da Editorial Minerva.
ANIBAL DE ALMEIDA FERNANDES, descendente da Família Avellar de Almeida, em suas pesquisas genealógicas sobre as origens dessa família, diz o seguinte: "AVELLAR e ALMEIDA: Importante família de abastados proprietários rurais, fazendeiros de café, oriundos da Ilha das Flores, bispado de Angra do Heroísmo, nos Açores, estabelecidos na região centro-sul fluminense (Vale do Paraíba), do Estado do Rio de Janeiro. Teve princípio com o Alferes Manuel Coelho de Avellar [c.1742, Freg. de S. Pedro da Ponta Delgada, da Ilha das Flores], que deixou geração do seu casamento com Maria Rosa de Almeida, natural da mesma freguesia - onde ocorreu a união dos dois sobrenomes. Entre os descendentes daquele patriarca português, destacamos, entre outros - o filho, Manuel de Avelar e Almeida [* c.1767, Freg. S. Pedro da Ponta Delgada, da Ilha das Flores, Açores - + 27.04.1848], que passou para o Brasil, estabelecendo-se na região centro-sul (Vale do Paraíba), do Estado do Rio de Janeiro."
"AVELAR é da Quinta de Avelar, na freguesia de São Lourenço das Pias, Concelho de Louzada, o solar de onde esta família tomou o apelido, (Sanches de Baena, XVII). O Conde Dom Pedro diz que esta família procede de Diogo Gonçalves, filho de Gonçalo Oveques, que fundou o mosteiro de Cete e faleceu em 1139, na batalha de Campo Ourique (Anuário Genealógico Brasileiro, n° VI, pg, 220). Diogo Gonçalves foi casado com Urraca Mendes de Bragança, bisneta de Afonso VI, (1035 - 1109), 14o Rei de Leão e 3o Rei de Castela. Urraca é filha de Mendo Fernandes de Bragança, que é primo-irmão de Afonso Henriques, (*25/7/1109 - +6/12/1185), 1o Rei de Portugal a 25/7/1139 o qual, por sua vez, é neto de Afonso VI, (bisavô de Urraca, retro citada). Afonso Henriques, em 1146, casou com Mafalda de Sabóia, filha de Amadeu III, Conde de Sabóia. (Baena, XVII), pais de Sancho I, 2o Rei.Clique na Figura para Ler mais sobre "Avellar e Almeida - História e Genealogia!
- ANNA FRANCISCA DE JESUS -
Os dados referentes à presente nota, foram fornecidos por Said Borges, da cidade de Anápolis - GO, que também é descendente e um esforçado pesquisador da história da Família Borges. Said, gentilmente, enviou-nos as cópias dos inventários, acima referidos, orientando-nos também, a respeito de algumas dúvidas que nos ocorreram.Clique na Figura para Ler sobre a Matéria
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E A SUA PRESENÇA NA SALA DOS BRASÕES
Esse material foi reunido em um livro; e foram escolhidos 72 brasões, pertencentes a 72 famílias, consideradas as principais e mais ilustres da alta nobreza de Portugal, tendo em vista o grau de sua grandeza, fidalguia, honra, história e bens.
Esses 72 brasões foram pintados no teto da Sala dos Brasões do Paço Real de Sintra, adornando-a com magnificência.
São eles, referentes às famílias Aboim, Abreu, Aguiar, Albergaria, Albuquerque, Almada, Almeida, Andrade, Arca, Ataíde, Azevedo, Barreto, Bethancourt, Borges, Brito, Cabral, Carvalho, Castelo-Branco, Castro, Castro (da Penha Verde), Cerveira, Coelho, Corte-Real, Costa, Coutinho, Cunha, Eça, Faria, Febos-Monis, Ferreira, Gama, Góios, Góis, Gouveia, Henriques, Lemos, Lima, Lobato, Lobo, Malafaia, Manuel, Mascarenhas, Meira, Melo, Mendonça, Meneses, Miranda, Mota, Moura, Nogueira, Noronha, Pacheco, Pereira, Pessanha, Pestana, Pimentel, Pinto, Queiróz, Ribeiro, Sá, Sampaio, Sequeira, Serpa, Silva, Sotomaior, Sousa, Tavares, Távora, Teixeira, Valente, Vasconcelos e Vieira.
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Na enciclopédia, o nome encontrado é Nazianzemo (com m, no final). Diz lá, o seguinte: "Relativo à cidade de Nazianzo; natural de Nazianzo, antiga cidade da Ásia Menor (Capadócia), pátria de São Gregório de Nazianzio, teólogo e doutor da Igreja do Oriente."
Portanto esse sobrenome, Nazianzeno ou Nazianzemo, deve ter sido dado ao Manoel, pelos pais, como uma homenagem a São Gregório. O pai de Maria Josepha da Silveira foi agraciado com o nome de São Jerônimo, grande teólogo e doutor da Igreja Latina.
É possível portanto, que Maria Josepha da Silveira fosse sobrinha de Manoel.
A respeito do povoamento de São João Marcos, são importantes fontes de estudo, não só o trabalho de Luiz Ascendino Dantas, publicado em 1936, que traz como subtítulo "Genealogia da Família Portugal", como também, os trabalhos que se seguiram alguns anos depois, de José Botelho de Athayde, Itamar Bopp e Padre Reynaldo Breves, descendente da importante Família Breves, proprietária de inúmeras fazendas de café, no II Império.
Aloysio Clemente M. I. de J. Breves Beller, em sua bela página publicada na Internet, sob o título "A História do Café no Brasil Imperial", destaca a importância da Família Portugal, no subtítulo "Manoel Gonçalves Portugal, O Patriarca de Rio Claro". Diz ele que esse português de Trás-os-Montes estabeleceu-se em Capivari por volta de 1797, instalando a Fazenda de Santo Antonio da Cachoeira, onde viveu toda a sua vida, falecendo em 1817.
Junto com seus filhos contribuiu para o desenvolvimento de Capivari e outras localidades, aumentando o tráfego comercial, principalmente em Lídice e Rio Claro, em direção à Angra dos Reis, graças ao seu poderio econômico e político.
A genealogia da Família Portugal, até Aureliano Gonçalves de Souza Portugal, segundo Aloysio Clemente M. I de J. Breves, é a seguinte:
Antonio Gonçalves de Morais, nascido em 1750, português de Miranda D´Oiro e de d. Rita Clara de Souza,filha de Antonio Paula de Souza, fazendeiro paulista de Itu. Pais de:
1) José Gonçaves de Morais - Barão de Piraí (com grandeza a 18/07/1841). Nascido em 1776 em São João Marcos, Estado do Rio de Janeiro, faleceu em 10/10/1859 em sua Fazenda dos Três Saltos, em Piraí. Casado com Cecília Pimenta de Almeida Frazão de Souza Breves - Baronesa de Piraí (com grandeza), nascida em 1782 e falecida em 06/07/1866, em sua Fazenda dos Três Saltos.
2) Padre Joaquim Gonçalves de Morais.
3) Maria Isabel de Souza, casada com Manoel Gonçalves Portugal. Pais de:
1) Joaquim Gonçalves Portugal, casado com sua sobrinha, Rita Clara de Souza. Pais de:
1-1 Joaquim Gonçalves de Souza Portugal;
1-2 José Gonçalves de Souza Portugal;
1-3 Aureliano Gonçalves de Souza Portugal.
Fonte: A História do Café no Brasil Imperial
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Fonte: A Origem Toponímica da Família Freitas
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Antônio Augusto Mendonça da Silva, Diretor Presidente da Usina Mendonça Agroindustrial e Comercial (Conquista - M.G.), como se noticiou, recebeu da Federação das Indústrias de Minas Gerais, o prêmio Mérito Industrial, no dia 03 de junho de 2005, em Belo Horizonte. A Usina Mendonça, que completou 100 anos, é pioneira; e a mais antiga em funcionamento, no Estado de Minas Gerais, na produção de álcool e açúcar. O prêmio foi uma demonstração do reconhecimento da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais, ao trabalho desenvolvido pela mencionada Usina, no setor sucroalcooleiro da região.
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COLÉGIO BRASILEIRO DE GENEALOGIA
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Abraços a todos e até breve!
antonio.de.castilho@terra.com.br
A UM AMIGO