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Nai
A palavra persa 'nai' é usada para descrever uma flauta de junco (e não bambu) bem simples, com origens lá na civilização suméria. Em árabe, é a palavra genérica para um instrumento de junco simples, com as duas pontas abertas, com 5 a 7 (mas normalmente 6) furos na frente, para os dedos tocarem, e um furo em baixo; mas sem bocal.
É tocada soprando obliquamente na extremidade superior. O som que produz é delicado e brando e, dependendo da força do sopro, os som sai em uma oitava acima ou abaixo, e escalas de tons diferentes podem ser conseguidas com naiat de comprimentos diferentes.
Embora muito simples, a nai é muito versátil. Seu timbre poético a faz especialmente eficaz para efeitos melancólicos, expressando tanto alegria quanto saudosismo.
O uso das naiat tem sido atribuído a pastores, mas, na verdade, é um instrumento urbano. No Egito, é um dos intrumentos tradicionalmente utilizados em conjuntos conhecidos como takht ("plataforma"). As seitas Sufi e dervixes vêm usando essa flauta em suas cerimônias de transe desde o séc. XI.
É com certeza muito antiga - os arqueologistas encontraram evidências de sua presença no Egito Antigo do terceiro milênio a.C..
| Ouça o som da nai: |
>Percussão ·Derbaque::Riq::Bendir::Carkabib·
>Sopro ·Mijuez·
>Corda ·'Ud·
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