CONCLUSÃO GERAL
O desenvolvimento recente da economia brasileira acelerou-se em 1968 quando foram contraídos empréstimos externos à taxas de juros baixíssimas. O estímulo à captação desses recursos externos por parte do governo brasileiro era tanto, que passou a se ter um "superendividamento" da economia, ou seja, o volume necessário para financiar o desenvolvimento econômico do país era significativamente inferior aos empréstimos externos contraídos.
No final da década de setenta o segundo "choque" do petróleo e o "choque" das taxas de juros internacionais contribuíram para que os credores internacionais dificultassem a captação de recursos externos pelo Brasil, restando apenas o financiamento interno para saldar os seus compromissos.
O financiamento interno se deu pelo lançamento de títulos públicos com boa rentabilidade e alta liquidez no mercado financeiro. Esses títulos públicos foram responsáveis pelo aumento significativo da dívida mobiliária federal.
No Brasil não houve a dolarização propriamente dita. O que realmente sempre existiu foi a ameaça de dolarização, justamente por causa da existência de títulos públicos que dificultaram o processo de dolarização da economia brasileira.
Os títulos públicos indexados ao câmbio-dólar, garantiam a correção das taxas de inflação fazendo assim com que os agentes financeiros pudessem se proteger das altas taxas de inflação que se observava no Brasil. Por isso os títulos públicos, na maioria das vezes, eram mais vantajosos do que o dólar.
Além dos títulos públicos indexados ao câmbio-dólar, existia também a instabilidade econômica, o alto grau de monetização da economia e um baixo grau de abertura da economia brasileira, que atuavam de forma decisiva para que o governo brasileiro ficasse impossibilitado de implementar a dolarização em sua economia.
| CAPA |
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| CAPÍTULO 2 |
| CAPÍTULO 3 |
| CONCLUSÃO GERAL |
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