COMO COMPORTAR DURANTE A ORAÇÃO?
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"COMPORTAMENTO DURANTE A ORAÇÃO"

 

Ninguém jamais viu o CRIADOR. ELE só é acessível de modo relativo, através das orações, das preces comunitárias, das homenagens que fazemos e das boas obras que realizamos. Esta realidade propõe que, para o fiel se sentir mais próximo e protegido pelo SENHOR, deve cultivar a santidade, porque DEUS é Santo e ELE quer que todos os seus filhos também sejam Santos. É justamente através da santidade que as pessoas caminharão na direção do CRIADOR e terão experiências vivas da Divina e Adorável Presença do SENHOR. E sem dúvida, a Oração é o elo mais vigoroso e ao alcance de todos, porque nos une a ELE e nos possibilita sentir a Real presença de DEUS.
Esta realidade convida as pessoas a compreenderem a necessidade de buscar a santidade e rezar, sempre mais e com fervor, com disposição e disponibilidade, buscando sempre aprefeiçoar a sua oração, a fim de que as preces sejam autênticas, expressem o verdadeiro sentimento da alma e possam, alcançar o misericordioso Coração do SENHOR.

Também é importante não descuidarmos do comportamento pessoal, principalmente dentro da Igreja na presença de DEUS. Quero dizer, que devemos cultivar um tratamento mais respeitoso, revestido de maior dignidade e permanecer em estado de permanente atenção, sempre que procurarmos o SENHOR no Templo. Isto porque, se queremos a atenção Divina, devemos ser aplicados no comportamento pessoal. Não podemos imaginar que sejam atenciosas, as pessoas que indo à Igreja para rezar, transformam o local num salão de festa, num barulhento encontro social, onde os cumprimentos e abraços entre os amigos e conhecidos, tornam-se prioridades e são trocados com efusão, esquecendo o principal, de cumprimentar o "dono da Casa", dedicando-lhe o necessário e devido respeito, antes, durante e após as celebrações, através do silêncio e de um comportamento mais reservado, deixando as manifestações pessoais e a euforia do encontro com os amigos e conhecidos, para o lado externo do Templo.

O vestuário também deve ser adequado... Da mesma maneira, como nos trajamos com refinamento e capricho para uma festa, ou para participarmos de um evento social, do mesmo modo devemos usar o melhor traje, com o necessário e discreto requinte, para participarmos de um encontro com o SENHOR. Não é razoável e nem compreensível que, as pessoas frequentem a Igreja para participar de uma cerimônia, com sandálias nos pés, usando short, vestido curto, muito apertado e decotado, ou com alças, porque esses são trajes esportivos, usados nas praias e na intimidade do lar. As pessoas devem compreender que este tipo de comportamento é inadequado e inconveniente, inconcebível a fieis que dizem amar a DEUS. Porque é um comportamento que agride e demonstra falta de respeito, mesmo que esta não seja a intenção daqueles que procedem assim. Todavia, é um procedimento incorreto que revela sobretudo, falta de conhecimento religioso e de sensibilidade pessoal. Isto porque, se usamos as melhores vestes para saudar e receber as pessoas em nossa casa, ou para participar de uma festa, qual deveria ser o traje para nos encontrarmos com DEUS, que nos concedeu a própria vida?

Durante as Orações Comunitárias ou numa Celebração da Santa Missa, o comportamento deve ser coerente com o momento litúrgico, sem exageros e sem qualquer preocupação em se exibir. O fiel deve seguir normalmente o ritmo da Oração: ajoelhar na hora de ajoelhar, ficar de pé no momento certo, assim como assentar-se no tempo adequado. Estar "ligado" na cerimônia, compreendendo os atos litúrgicos ou procurando entendê-los respeitosamente, a fim de se comportar com retidão e eficiência, dentro da Oração ou da Celebração Eucarística. Em caso de dúvida, de como se comportar num determinado momento da liturgia, permaneça de joelhos, que representa tradicionalmente a posição mais respeitosa para honrar e louvar o SENHOR.

A Santa Missa é a Prece mais completa e por isso mesmo, considerada a Oração mais perfeita. Ela possui diversas partes e o fiel deve se interessar em conhece-las. No momento sagrado da Consagração, quando o pão e o vinho são transformados pelo ESPÍRITO SANTO em Corpo, Sangue, Alma e Divindade de NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, o celebrante eleva a Hóstia e o Cálice com o Corpo e o Sangue do SENHOR JESUS para adoração da assembléia. É o momento mais importante e favorável para louvarmos e saudarmos o nosso DEUS com dignidade e subserviência. Naquele momento sublime, invisivelmente junto do SENHOR, também está NOSSA SENHORA e uma quantidade notável de Anjos vindos de todos os recantos, em imensa profusão ao redor do Altar, ansiosos e cheios de afeto, saudando e derramando manifestações de louvor ao CRISTO SENHOR. Por isso mesmo, é um momento de profundo recolhimento, quando devemos estar prostrados de joelhos, a fim de melhor elevarmos o nosso espírito à DEUS, saudando e louvando o SENHOR, demonstrando-LHE o nosso respeito e nossa melhor atenção. Então, não é possível entender o procedimento de certas pessoas, que naquele exato momento, o mais sublime e sagrado de todos, permanecem de pé no meio da assembléia, ou encostado pelas paredes da Igreja, como se estivessem completamente indiferentes a realidade que acontece na cerimônia. Também em algumas Dioceses, vê-se nas Igrejas, pessoas que estão no Altar ao lado do celebrante (como os ministros extraordinários da eucaristia e até os diáconos), que durante a Consagração não se ajoelham ! Mas porque eles não se ajoelham? Eles não são concelebrantes da Santa Missa, mas apenas auxiliares litúrgicos que o bom-senso deve colocá-los nas laterais, de frente para o presidente da cerimônia, assumindo todas as posições coerentes com o momento litúrgico.

Numa das atuais Aparições, JESUS falou:

"Na Missa, sou elevado (elevação da Hóstia Consagrada e do Cálice com o Vinho Consagrado), para que vocês Me adorem. Sou EU Mesmo que estou ali, em Corpo, Sangue, Alma e Divindade, sob a forma aparente de pão e vinho. Naquele santo momento a Igreja fica cheia de Anjos de todas as Ordens celestes, dispostos a Me encontrar. É assim que prostrados reverentemente Me adoram e consolam o Meu Coração. E vocês, queridos filhos, que participam da procissão eucarística para ME receber, porque também não Me adoram? Alguns, durante a Consagração, até permanecem em pé ou encostados pelas paredes do Templo, distraídos, pensando em seus interesses, distantes de MIM. Porque não tomam consciência da Minha Presença? Será que vocês adormeceriam e também ficariam indiferentes, se estivessem aos pés da Minha Cruz no Gólgota? Acaso ficariam insensíveis, desinteressados e apáticos, se estivessem no Calvário em Jerusalém, olhando para os lados, atraídos por qualquer ruído, como alguns fazem dentro da Igreja, apenas acompanhando curiosamente os lances da Minha Crucificação? Ou se prostrariam de joelhos aos pés da Minha Cruz, para ME adorar e ME consolar? A Missa é o mesmo acontecimento, sem derramamento de sangue, é o memorial da Minha Paixão, Morte e Gloriosa Ressurreição. É o mesmo sacrifício, realizado diariamente em todos os Altares do mundo, de modo incruento e perpetuado num Sacramento de Vida e Amor..."(Out./90 - A Verdadeira Vida em Deus - Edições Boa Nova - Portugal)

Nós somos pessoas racionais, suficientemente inteligentes para compreender a conveniência de dedicarmos ao CRIADOR um tratamento muito especial, não só pelo fato de termos sidos "inventados" por ELE e recebermos DELE auxílio, inspiração e proteção ao longo de nossa vida, mas sobretudo, pelo fato primordial e incontestável de que ELE é o nosso DEUS. Será que esta verdade não é bastante grande para convencer intimamente as pessoas, convidando-as à deixar o comodismo de lado, esquecer o orgulho, a "pose" pessoal e a vaidade, ajoelhando com humildade conscientes de que estão na presença do SENHOR?

"ESCLARECIMENTO"

Um sacerdote exegeta biblista realizou um estudo na Sagrada Escritura, objetivando revolucionar a liturgia, segundo ele, trazendo novos conceitos e estabelecendo um comportamento mais adequado para as pessoas, nos vários atos litúrgicos que acontecem durante a celebração de uma Santa Missa. Publicou um livro com as "Novas Normas de Liturgia" e conseguiu a adesão de algumas autoridades eclesiásticas, diocesanas e religiosas, que acolheram a "invenção" e sem o menor cuidado em estudar e verificar o conteúdo do documento, analisando o seu fundamento e inclusive sem meditar sobre as possíveis consequências do texto nas Comunidades Eclesiais, que se dispusessem a implantar as "modificações litúrgicas" nas Paróquias que dirigem. Então aconteceu o seguinte em algumas Igrejas: durante a Celebração Eucarística, os fieis que piedosamente vão para rezar, sofrem o dissabor de ouvir de uns poucos sacerdotes, recomendações estranhas, que ferem o comportamento tradicional da comunidade, causando na maioria das pessoas, um terrível choque espiritual e muita revolta.

A palavra recomenda o seguinte: "Atualmente não se ajoelha mais no momento da Consagração. A posição correta é permanecer em pé. Naquele momento JESUS não é adorado. ELE é oferecido como alimento e por isso, a posição recomendada é permanecer em pé, porque representa um posicionamento de vigilância e de prontidão, um estado de alerta para sempre servir." (esta foi a justificativa apresentada)

Como se observa, um "manancial de disparates", que revela falta de sensibilidade espiritual, desconhecimento de normas elementares sobre a dignidade de um comportamento, ausência total de desconfiômetro porque deixa exalar um ranço de excessiva vaidade pessoal do autor das inovações.

Todavia esta "loucura" é facilmente destruída pelos argumentos da Sagrada Escritura, que apresentamos a seguir.

No Novo Testamento, na Carta de São Paulo aos Filipenses, está escrito:

"...de modo que, ao nome de JESUS, se dobre todo joelho dos seres celestes, dos terrestres e dos que vivem sob a terra," (Fl 2,10)

No Antigo Testamento, no Livro de Isaias, encontramos:

"EU juro por MIM Mesmo, o que sai da Minha boca é a Justiça, uma palavra que não voltará atrás: Com efeito, diante de MIM se dobrará todo o joelho, toda a língua jurará por MIM, dizendo: Só em JAVÉ (DEUS PAI CRIADOR) há Justiça e Força." (Is 45,23-24)

Antes das Aparições de NOSSA SENHORA aos três pequenos pastores em Fátima, Portugal, no ano de 1917, veio o Anjo do SENHOR em 1916, preparar o coração das crianças para a suprema visita da MÃE DE DEUS. Ensinou-lhes que na presença do SENHOR, devemos assumir uma atitude de contrição e respeito total, prostrando-nos de joelhos diante da Divina Majestade, porque este é o gesto que demonstra submissão, humildade, lealdade e obediência, ou seja, uma atitude de plena fidelidade e reconhecimento à dignidade do Rei. A ELE devemos tributar o nosso melhor louvor e a mais efusiva saudação, para a maior honra e glória do SENHOR.

Escreveu Irmã Lúcia, vidente de Fátima, no seu Livro:“Memórias da Irmã Lúcia" (Editora Postulação das Causas de Beatificação de Francisco e Jacinta, Fátima, Portugal, Maio/1978):

- O Anjo do SENHOR, "ajoelhando-se na terra, curvou-se levando a fronte até o chão, mandando que eles (as crianças) fizessem o mesmo..."

- "Deixando o Cálice (com o Sangue Sagrado do SENHOR) e a Hóstia suspensa no ar, (o Anjo) prostrou-se na terra e mandou que eles (as crianças) fizessem o mesmo e repetissem com ele três vezes..." (a Oração do Anjo): "SANTÍSSIMA TRINDADE, PAI, FILHO e ESPÍRITO SANTO, ofereço-VOS o preciosismo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de JESUS CRISTO, presente em todos os sacrários da Terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que ELE mesmo é ofendido. E pelos méritos infinitos de seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-VOS a conversão dos pobres pecadores." (depois deu a Sagrada Comunhão as crianças)

Por outro lado, o livro que contém as Normas de Postura da "boa ética", prescreve:

- Posição Sentada: Atitude cômoda, própria para se ouvir uma leitura, homilia, palestra e também, é uma posição adequada à meditação.

- Posição em Pé: Revela disposição para atender, prontidão para colocar em prática, atitude própria de quem participa de um comício, ou de quem ouve a leitura da palavra de DEUS e está alerta diante das recomendações Divinas.

- Posição de Joelhos: Atitude que representa total submissão, própria para quem vai rezar; quem quer prestar uma homenagem a um Rei; ou para quem quer adorar a DEUS. É uma atitude indicada para pedir ou agradecer a DEUS ou a um Monarca, um benefício alcançado.

Desse modo, fica evidente que a "inovação" proposta é absurda e fere o sentimento cristão. Diante dos textos Sagrados e da palavra do Anjo de DEUS aos videntes em Fátima, não existe espaço para argumentos contrários. Ao participarmos de uma Santa Missa, o correto é ajoelhar no momento da Consagração, porque é um procedimento que demonstra lealdade, fidelidade e total submissão a DEUS, além de representar um poderoso ato de humildade diante do SENHOR. Como dizia Santa Brígida: O ato de se ajoelhar diante de JESUS Sacramentado, traduz reverência, humildade e pureza de coração, além de atuar como um poderoso instrumento de carinho, diante da misericórdia infinita do SENHOR, que poderá aceitá-lo e perdoar os seus muitos pecados".
Por último, devemos realçar que o posicionamento em pé no momento da Consagração, pode significar muitas coisas, como por exemplo: um total desconhecimento da verdade teológica que acontece naquele instante, preguiça espiritual, indiferença mental do frequentador, um ato de vaidade, ou de falta de respeito, ou ainda, como um gesto de pusilanimidade, como acontece com muitas pessoas que ficam de pé para fugir num momento de um perigo, ou seja, fugir para
"não assumir nenhum compromisso e nenhuma responsabilidade perante DEUS e os irmãos".
Isto não é ficção, é a verdade escrita no Novo Testamento. Os Discípulos eram homens simples e sem qualquer formação religiosa. Antes de receberem o ESPÍRITO SANTO, embora fossem seguidores de JESUS, continuavam simples e homens de pouca fé e de pequena instrução. Temos o exemplo do Evangelista João Marcos, um dos Discípulos do SENHOR, que estava presente, quando JESUS foi preso no Jardim do Gethsêmani em Jerusalém, pelos soldados do Templo. Ele estava
"de pé" próximo a JESUS, enrolado numa toalha. Quando percebeu a movimentação dos soldados que vieram prender o SENHOR, "não quis saber de mais nada", fugiu as pressas como lhe foi possível, com medo de também ser preso, deixando a toalha para trás, escapando completamente nu.(Mc 14,50-52)
Um retrato fiel da humanidade que não crê, ou que desconhece a verdade, ou daquela que vive mergulhada na indiferença e na frieza espiritual.

Cinquenta dias após, a vida de todos foi transformada, quando o ESPÍRITO SANTO desceu sobre os Apóstolos e NOSSA SENHORA no Cenáculo em Jerusalém. Milagrosamente clareou o raciocínio e o discernimento de todos, e eles então, entenderam toda a Obra, a doutrina e os ensinamentos de JESUS. A partir daquele momento com os dons do ESPÍRITO tornaram-se os audazes e corajosos Apóstolos do SENHOR, verdadeiros testemunhas da Ressurreição de CRISTO.

Hoje o mundo evoluiu muito, temos a nosso dispor o conhecimento Bíblico e todas as informações do Antigo e do Novo Testamento, e primordialmente, ao longo de nossa existência recebemos o ESPÍRITO SANTO nos diversos Sacramentos: no Batismo, no Crisma, na Confissão, na Sagrada Comunhão, no Sacramento do Matrimonio e na Unção dos Enfermos, sendo o nosso coração verdadeira morada da SANTÍSSIMA TRINDADE e aposento do ESPÍRITO DE DEUS que habita em nós.
Então compete a cada fiel configurar a sua vida conforme a Vontade do SENHOR, não permanecendo indiferente e desligado dos acontecimentos relacionados ao espírito e com a necessária atenção estar unido ao CRIADOR. A sequência das atitudes no cotidiano, no lar, no trabalho, no lazer e durante a oração, é que vão refletir a disposição da alma e vai desenhar um retrato do caráter espiritual e do comportamento pessoal do cristão. DEUS derrama graças e benefícios para todos os seus filhos, evidentemente receberá mais amor, mais dons e virtudes, aquele que estiver mais
"ligado" e mais aberto ao SENHOR, por que ele soube ser mais autêntico, carinhoso e perseverante nos seus deveres, nas obrigações, no próprio posicionamento existencial e na oração ao nosso DEUS.

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