JÚPITER
É o maior dos planetas do Sistema Solar e o quinto em distância
do Sol. Pode ser observado a olho nu, distinguindo-se pelo seu brilho,
menor apenas que o de Vênus, o da Lua e o do Sol. De densidade muito
baixa, o planeta é composto basicamente de gases.
Distância média do Sol: 778.000.000 km
Velocidade média da órbita: 13,06 km/s
Duração do ano: 4.332 dias terrenos
Duração do dia: 9h50min
Diâmetro: 143.000 km
Massa: 317,726 vezes a massa da Terra
Número de satélites conhecidos: 16
Sabe-se que a composição de sua atmosfera apresenta hidrogênio
em 87% e hélio na maior parte restante, ou seja, a mesma combinação
encontrada no interior das estrelas. Como a temperatura e a pressão
em Júpiter são muito altas, não há limite definido
entre as partes gasosa e líquida do planeta.
Satélites – Entre os 16 satélites de Júpiter destacam-se
Ganimedes, maior que o planeta Mercúrio, e Io, de diâmetro
semelhante ao da Lua, com a superfície coberta por vulcões
mais potentes que os encontrados na Terra. Há ainda um tênue
sistema de anéis em torno do planeta, que gravita a uma distância
entre 100.000 km e 200.000 km do seu núcleo.
O campo gravitacional de Júpiter é tão poderoso que
cria uma esfera de atração a seu redor maior que a do Sol.
Em 1994, esse campo desvia a órbita do cometa Shoemaker-Levy-9 ,
quebra seu núcleo e atrai os seus fragmentos, produzindo um espetáculo
jamais presenciado pela humanidade. A série de choques foi fotografada
pela nave Galileu, que se aproximou do planeta em 1995.
Sonda Galileu – A exploração de Júpiter ganha novo
impulso com a chegada da sonda-filhote da nave Galileu na órbita
deste planeta, em dezembro de 1995 (ver Astronáutica). A sonda está
programada para enviar informações sobre quatro satélites
do planeta – Io, Ganimedes, Calisto e Europa – durante os anos de 1996
e 1997.