AVIAÇÃO NAVAL BRASILEIRA | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Westland Mk 21A Super Lynx Helicóptero de Ataque
S u b v a r i a n t e s e M a t r í c u l a s
HAS.MK21/SAH-11
HAS.MK21/AH-11A
E s p e c i f i c a ç ã o o r i g i n a l ( M k 2 )
Origem:
Grã Bretanha (Westland Aircraft). Motores: dois turboeixos Rolls Royce Gem 2 com 900 HP cada. Desempenho: velocidade máxima: 230 km/h; velocidade de cruzeiro: 130 km/h; razão inicial de subida: 660 m/min; teto de serviço: 3.660 m; Alcance com o peso
máximo: 595 km. Tripulação: dois tripulantes e até seis soldados. H i s t ó r i c o
Juntamente com a escolha dos navios, foram encomendados oito helicópteros WG-13 Lynx. Porém, nessa época o primeiro protótipo do helicóptero ainda estava sendo construído. E em função desse pioneirismo, a MB foi o primeiro cliente externo do Lynx. O modelo recebido pelo Brasil (Mk 21) era praticamente idêntico ao modelo então em uso na marinha britânica (HAS Mk 2).
Os helicópteros começaram a ser entregues no início do primeiro semestre de 1978 e o último exemplar (N-3028) chegou a BAEnSPA em 7 jul. do mesmo ano (2). Três das seis fragatas já tinham sido incorporadas nessa época. Mas o primeiro pouso a bordo só ocorreria em 20 de março do ano seguinte, no convôo da F-42 Constituição (2).
A vinda dos Lynx na MB deu origem a uma nova unidade aérea, o 1º Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque Anti-submarino (HA-1). O esquadrão foi criado em maio de 1978 e instalou-se, de modo provisório, num anexo do hangar do esq. HS-1 (2), enquanto as obras civis das suas instalações ainda não estavam prontas.
Durante a década de oitenta, os Lynx embarcavam quase que somente nas fragatas classe Niterói. A partir dos anos noventa, um número maior de escoltas dotadas de convôo passou a integrar a esquadra brasileira. Como isso, as aeronaves passaram a operar também nas corvetas da classe Inhaúma (o menor convôo homologado para helicópteros médios do mundo), nos contratorpedeiros da classe Pará (classe Garcia na USN) e nas fragatas da classe Greenhalgh (classe Tipo 22 na RN). Nesses últimos navios, até dois Lynx podem ser "hangarados" ao mesmo tempo.
Os primeiros dois Super Lynx chegaram ao Brasil no final de 1996. Foram seguidos por outros dois em 31 jan.1997. Outro par foi entregue em 24 de fev. do mesmo ano (9). Os dois últimos Super Lynx chagaram à BAEnSPA em 29 de abril de 1998 (10).
Como forma de aumentar a autonomia de vôo das aeronaves nas tarefas de esclarecimento e ataque, a MB adquiriu no ano de 2003 kits para a instalação de tanques suplementares. Esses tanques, instalados no interior das aeronaves, possuem capacidade para 300 kg de combustível e fornecem um aumento de uma hora na autonomia da aeronave. A primeira aeronave recebeu as modificações em março de 2003 (11).
A tabela a seguir resume todos os Lynx adquiridos pela MB, assim como os que foram convertidos para o padrão Super Lynx (12).
P e r d a s / A c i d e n t es / B a i x a s
até 1992 desde que entraram em operação no Brasil (em 1978) até a chegada dos primeiros Super Lynx, a Marinha perdeu quatro aeronaves Lynx. As matrículas são: N-3020, N-3022, N-3024 e N-3028.
25 set. 1984 Acidente com perda total do Lynx N-3020 (13)
19 mai. 1999 O Super Lynx matrícula N-4008 caiu no período da tarde do dia 19 de maio na lagoa de Araruama, em São Pedro da Aldeia (região dos Lagos). Segundo a assessoria de imprensa da Base da Marinha, o helicóptero sobrevoava a praia da Baleia durante um vôo de treinamento quando o piloto perdeu o controle e caiu na lagoa. Os quatro tripulantes que estavam a bordo sofreram apenas ferimentos leves (14).
10 set. 2003 Na madrugada do dia 10/09/03, o Super Lynx matrrícula N-4007, ao aproxima-se para pouso a bordo da Fragata Constituição, acabou colidindo com o mar. O navio encontrava-se cerca de 15 milhas ao sul da Ilha Rasa, na entrada da Baía de Guanabara. A bordo da aeronave estavam dois oficiais e uma praça. Dois militares foram resgatados pouco depois da queda. Com a ajuda do navio de apoio offshore Seaway Harrier, o helicóptero foi localizado às 11h15 do dia 13 de setembro, a 80 m de profundidade por um ROV. O corpo do piloto, que encontrava-se dentro da aeronave, foi resgatado no mesmo dia (15).
F o t o s
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B i b l i o g r a f i a (1) PEREIRA NETTO, F. C. Aviação Militar Brasileira 1916-1984. Rio de Janeiro: Ed. Revista de Aeronáutica. p. 61
Jane's Encyclopedia of Aviation (1989) p.811
(2) REVISTA FORÇA AÉREA. Na mira dos Linces. Rio de Janeiro,RJ, ano 3, n. 11, p. 60-71, jun./jul. 1998.
() ComForAerNav.
() EsqdAH-1 - histórico. Diretoria de Aeronáutica da Marinha/Marinha do Brasil - Esquadrões. Disponível em:<http://www.daerm.mar.mil.br/ha-1.htm>. Acesso em: 02 jul. 2002.
(9) LUCCHESI, C. Registro. Tecnologia & Defesa. São Paulo, SP. ANO 14, N. 71. 1997.
(10) NoMar nº 6774, p. 6. 31 mai. 1998
(11) A MACEGA - Informativo da Aviação Naval. Lynx recebe novo tanque suplementar. Ano I, nº 9, mar./abr. 2003. disponível em: <http://www.foraern.mar.mil.br/amacega/knee.htm>. Acesso em: 05 ago. 2003.
(12) World Miltair. Lists. Disponível em: <http://www.worldmiltair.co.uk/aircraft/aaaacaaaad.htm>. Acesso em: 11 mar. 2003.
(13) SCRAMBLE - Dutch Aviation Society. Stoffer & Blik - Aircraft Accidents. Disponível em:<http://www.scramble.nl/sb.htm>. Acesso em: 17 jan. 2005.
(14) FOLHA DE SÃO PAULO. Acidente. Caderno Cotidiano. p.3-6. Edição de 20 mai. 1999.
(15) O GLOBO. Marinha encontra helicóptero e corpo de capitão perto da Ilha Rasa. Primeiro Caderno. Edição de 14 set. 2003.
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