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ILHA TERCEIRA É a mais populosa ilha do grupo Central do arquipélago. Com 381,96 km2 de superfície, tem como comprimento e largura máximos 29km e 17,5 km respectivamente, situando – se a 90 milhas de São Miguel e 66 milhas do Faial. Está situada a 27º 10’ de longitude oeste e a 38º 40’ de latitude norte . 1954, 10/25, 21.30 horas, Praia da Vitória, Terceira . O guarda Jones Beach, na zona balnear americana da Praia da Vitória, e sua mulher, Amorinda Vicente, viram claramente a pairar sobre o areal, à altura de quatro a cinco metros, um aparelho em forma de charuto, ouvindo-se distintamente o motor a trabalhar com ruído apenas perceptível, semelhante ao de uma máquina de costura. O estranho aparelho era todo negro, sem qualquer janela ou abertura, de paredes lisas e vomitando fogo, branco e amarelo, ao mesmo tempo que se dirigia lentamente para o interior da ilha . (In, «Os ovni na época contemporânea» de B. Sánchez Bueno) 1965, 05/23, 23.00 horas, Angra do Heroísmo, Terceira . Um facho luminoso pairou no céu, intrigando as pessoas que junto ao mar gozavam o ar fresco da noite. O estranho facho estacionava no ar e não se movia por largo tempo. Projectava uma cor de tal intensidade que seria difícil tratar-se de satélite e, a julgar pela distância a que se encontrava muito menos de um avião. Uma luz forte, de cor entre o laranja e o vermelho, projectava sobre a superfície tranquila do mar uma esteira intensa de luz a perder-se no horizonte e iluminando toda a baía, embora a luz viesse muito de for a. O objecto permaneceu assim, durante alguns momentos, desaparecendo depois. Algumas das raras pessoas que o observaram apontavam em direcção da linha do horizonte, onde parecia haver um breve rasto fosforescente, de cor esverdeada. Entretanto, o objecto voltara a aparecer, pairando a grande altitude. A mesma luz intensa projectava-se no mar e avermelhava as nuvens. (In, «Os ovni na época contemporânea» de B. Sánchez Bueno) 1968, 02/01, 00.15 horas, Cabrito – Cinco Picos, Terceira . "Artigo da Revista Insólito nº 13 de Junho de 1976" OVNI com quatro seres ataca guarda açoriano Ilha Terceira – 1968 Testemunha – Serafim Vieira Sebastião, 36 anos de idade, casado, natural de Ribeira Grande, guarda das instalações militares «Azores Air Station» .
Data da observação – 31 de Janeiro para 1 de Fevereiro de 1968 . Hora – Cerca das 24 horas (hora de Lisboa). Local – Lugar do Cabrito, Cinco Picos, Ilha Terceira, Açores . Descrição – Começamos por transcrever uma entrevista com a testemunha incluida no programa«Horizonte» da RTP, no dia 25.02.68, transcrita em parte no «Diário de Lisboa» de 26.02.68 – Entrevistador – Carlos Cruz .
A maioria destas instalações militares encontram-se presentemente desactivadas. UMA LINGUAGEM CONVINCENTE As próprias palavras da testemunha, transcritas textualmente numa linguagem que fere o português, mas ditas com convicção, são bem ilucidativas. Vejamos: «Encontrava-se na área do Cabrito, Serafim Vieira Sebastião, de serviço de guarda no posto de munições onde estava a ouvir o relato de futebol, Setúbal-Sporting, quando sentiu que o seu aparelho transistor não dava música, não dava nada, e tive que desligar o aparelho de rádio. Senti muita impressão, depois tornei a ligar, vi que o aparelho não me dava música nem se ouvia o relato, depois fecheio novamente, quando senti um zumbido, saí para for a do posto e vi ao lado esquerdo do posto do sítio de guarda um veículo, um objecto estranho, aproximar-se para o paiol das munições. Quando saí novamente entrei para dentro e chamei a atenção pelo telefone comunicando que já vi um estranho objecto e que já estava a se aproximar. Quando tornei novamente a ir ao telefone, vi nesta ocasião entrar uma grandecíssima claridade pela janela dentro, que era muito forte, uma luz muito clara e tornei a ligar o telefone e pedi que viessem quanto antes para cima .Vi aquela grandecíssima claridade. Quando olhei para o lado esquerdo é que vi que o projector estava parado sobre o posto das munições à face do paiol, donde vi aquela grandecíssima projectação projectar para os paióis. Vi, tornei para trás outra vez, entrei dentro do posto de serviço quando novamente vim buscar o foco e vi directamente apontado a grandecíssima projectação para os paióis e vi quatro homens, dois dentro e dois fora.Os de dentro mexiam-se bem, geralmente como a gente se esteja numa secretária a tratar-se de qualquer coisa. Não vi ouvidos, não vi cara, não vi nada. Só vi visivelmente, como estou a dizer, vi os quatro homens a mexerem-se muito bem lá dentro. Quando novamente aproximei-me mais à face do paiol e vi dois lá for a e vi geralmente, só senti um zumbido exactamente como se fosse um enxame de abelhas. Desloquei-me mais atrás um pouco e vi então que eram propriamente quatro homens dois dentro, dois for a, mexiam-se e quando projectei o foco não vi nada, nem letras nem nada, só vi visivelmente, vi uma viseira, a cor do fato que ali estava era uma cor de chumbo. Só via um pouco de vidro que aparecia na frente da cara. E tão depressa acendi o foco para a projectação p’ra eles, aquilo moveu-se tão rápido e senti logo uma projectação de projector uma luz muito forte, tive de tapar a cara, quando tapei a cara senti logo, rápido, senti uma coisa tão estranha, um gás, uma poeira que atacou e caí no chão e não soube de mais nada». Mais adiante: Carlos Cruz – Está ciente daquilo que viu ? Sebastião - «Vi que era verdade. Um objecto estranho que nunca me lembra de ver aqui, vi de facto quatro homens, dois dentro e dois for a. Os que estavam do lado de for a, faziam uma espécie de corrimão, podiam passar uma perna por cima do corrimão e ficavam à face do paiol das munições. Isto não são brincadeiras. Quem quiser acredite e quem quiser, não acredite». OUTRAS DECLARAÇÕES DE SERAFIM SEBASTIÃO «Era de forma oval, com brilho metálico, e culminava numa torre de vidro, com pequena balaustrada a que se encostavam dois seres». «Devia ter aí uns 6 metros de comprimento e 3 de altura». «O ruído e a forma nada se pareciam com o que habitualmente anda pelo ar . Nem avião, nem helicóptero, nem balão». «Só quando o foco luminoso da minha lâmpada alertou os homens encostados à balaustrada é que sucedeu tudo quanto descrevi: uma núvem de poeira – e não de gás, como se disse – envolveu-me, subitamente, e o disco desapareceu enquanto eu perdia os sentidos». «Sei perfeitamente o que é um balão-sonda de investigação e mesmo à distância distinguiria tal objecto de qualquer outro que cruzasse o céu». Numa entrevista dada ao «Diário Insular» por Serafim V. Sebastião, anotamos : E – Há relva queimada na área do Cabrito ? S – Agora há ! (A resposta foi peremptória e veio confirmar os elementos recohlidos pelo nosso repórter). E – Algum médico português ou americano, ou outra pessoa propôs-lhe uma análise do seu facto ? S – Nem falaram (que eu ouvisse) no assunto. Corre à boca cheia que o homem do disco voador vai à América . S – Sobre isso não tenho nada a dizer . Nem sim, nem não ! E – E quem o tem interrogado ? S – O meu major e o meu chefe geral . E – E o calor de gás ou poeira do disco, não lhe fez mal ? S – A poeira era totalmente isenta de calor . Acerca de um programa, da TV americana da base das Lajes transmitido no dia 27.1.68, sobre discos voadores, insinuou-se que Serafim Sebastião tivesse sido sugestionado por ele . Ouçamos o comentário de Serafim a propósito destas insinuações : «Nem sequer vi esse programa e nada sabia sobre tais objectos em que. Aliás, não acreditava, até ter sido atacado por este!» Na entrevista dada à RTP, já atrás citada, Serafim Vieira disse que no local não há cabos de alta tensão, como disseram os jornais (propositamente? Com que fins?) mas sim cabos telefónicos, o que aliás, é aparente na fotografia publicada no jornal «Diário de Notícias», Lisboa, de 4.2.68 . De facto, nessa fotografia, os ditos «postos de alta tensão», conforme a legenda, não se lhes assemelham nada. Erro tipográfico ? Parece, como diz Serafim Sebastião, serem postes para cabos telefónicos. Mais uma deturpação de factos conforme as conveniências ? Porque não foi feito nenhum desmentido ? Com «alta tensão» e «balões» a coisa vai… Com cabos telefónicos, seria um pouco mais difícil explicar a intervenção do «balão» com os tais «Campos eléctricos». Reparemos ainda a propósito, e uma vez mais, citando o «Diário Insular»:… «determinado fenómeno – eléctrico como se pode calcular – que «assombrou» o guarda». Não haja dúvida de que se trata de uma «explicação cabal e satisfatória»! Desenho efectuado pelo Serafim Vieira NO HOSPITAL …«Inanimado deu entrada no banco do Hospital Regional, cerca de uma hora da madrugada, Serafim Vieira Sebastião… …Foi socorrido pelo médico de serviço, Dr. Ferreira Gomes, tendo sido mais tarde observado pelo Dr. Hélio Flores, director da Clínica Médica daquele hospital e alienista». (In, «Jornal Diário Insular, Angra do Heroísmo – 2.2.1968») «Ele chegou já acordado mas não falava e ouvia muito mal. Às 3 da manhã, começou a tentar articular, mas pouco esboçava além de uns ss. Foram-lhe aplicados tranquilizantes e aplicou-se-lhe o oxigénio, apesar de não haver sintomas de intoxicação. Tudo leva a crer que foi o susto apenas que provocou a perda dos sentidos, certamente nascido da projecção forte de que ele fala . Depois das 3 horas, um pouco nervoso ainda, é que começou a falar claramente sobre essa realidade que se não apresenta nada clara». (In, «Jornal A União, Angra do Heroísmo – 2.2.1968») …Cerca das 10 horas da manhã, Serafim Sebastião teve alta do Hospital Regional de Angra e seguiu para o aeroporto das Lajes, escoltado pela Polícia, afim de ser submetido a interrogatório para o inquérito oficial que está em curso sobre o caso . (ANI) (In, «Jornal O Comércio do Porto – 2.2.1968») O estado de choque em que Serafim Vieira chegou ao Hospital parece-me ser de origem psicossomática, mais talvez do que de origem tóxica ou em consequência de alguma radiação desconhecida . Efectivamente, Serafim Vieira, apresentava afazia e surdez, temporária, aspectos característicos, mas não exclusivos, de manifestações psicossomáticas. Não esqueçamos também os critérios medo e angústia com tão importante papel em tais situações . Poderemos também admitir uma hipótese de ionização atmosférica intensa (luminosidade do OVNI, a favor da hipótese) o que o poderia levar à perda da consciência. Não esqueçamos que só quando Serafim apontou o feixe de luz da sua lanterna ao misterioso objecto é que lhe sucedeu tudo o que ele conta. Este facto leva-nos a admitir uma acção intencional e não fortuita por parte do objecto, ou de quem o tripulava.* Quanto à sua vida anterior, no aspecto psíquico e social parece-me ser pessoa equilibrada e bem conceituada no seu meio ambiente. A teoria de C. G. Jung, também me parece não poder aplicar-se a este caso, como talvez tenha sido insinuado por alguém . * Quanto à tal «poeira gasosa» que o envolveu, poder-se-á admitir que efectivamente seria mesmo poeira do solo. Esta núvem de poeira poderia ter sido levantada aquando da deslocação do OVNI e não ser ela a causa dos fenómenos que se pensam, mas sim os raios luminosos intensos que foram projectados sobre ele. Pena é que as suas roupas não tenham sido submetidas a análises . ALGUNS DADOS SOBRE SERAFIM SEBASTIÃO …Aspecto de forte e duro «duro», daqueles que não se assustam com qualquer coisa. Que não sofre de nevrose e que imagina só o que interessa». …«Estamos perante um homem sério e sizudo que não fazia qualquer esforço para convencer…» (In, «Jornal A União, Angra do Heroísmo – 2.2.1968») …«Entretanto, um repórter deste jornal informou-se, na Praia da Vitória, do habitual comportamento de Serafim. Homem corajoso – nos disseram. Forte e bem constituído – acentuaram. O Serafim, pai de sete filhos, é pessoa tida em boa consideração…» (In, «Jornal Diário Insular, Angra do Heroísmo – 2.2.1968») …«Todos aqueles que o conhecem, e desde então o ouviram, em sucessivos depoimentos, mantêm a opinião de que não se trata de um mistificador e sim de um homem que fala com convicção e seriedade». (In, «Jornal Diário Popular, Lisboa – 2.2.1968») …«O objecto descrito por Serafim Vieira Sebastião corresponde ao tipo clássico de «disco voador». Foi apurado que o guarda não é pessoa sujeita a alucinações». (In, «Jornal Diário de Notícias, Lisboa – 2.2.1968») …«As suas leituras, como nos informamos, não estão influênciadas de mistério, pelo que o facto não corresponde a qualquer desejo íntimo que trabalhasse no subconsciente»… In, «Jornal A União, Angra do Heroísmo – 3.2.1968») "Artigo da Revista Insólito nº 14 de Julho de 1976" EXPLICAÇÃO OFICIAL «Uma explicação cabal e satisfatória» «O nosso jornal, ao princípio da tarde, obteve a informação – por intermédio de um seu correspondente – de que precisamente às 22 horas de anteontem for a lançado da base das Lajes um balão meteorológico. O aparelho – como de costume – foi acompanhado dos feixes rotativos de luz. Da «torre» daquele aeródromo verificou-se que seguiu na direcção da zona central da ilha onde está situada a instalação militar em referência. Balões, como estes, vão inflando à medida que seguem o seu rumo . Ao que se crê, este balão meteorológico – portador, como todos os outros, de vários dispositivos eléctricos que accionam o enchimento progressivo do aparelho e os emissores das informações meteorológicas – teria efectivamente poisado na zona para onde, segundo se sabe, o vento o encaminhou. Ao encontrar um «Campo eléctrico» (passa naquela zona um transporte eléctrico de alta tensão) o balão teria provocado determinado fenómeno – eléctrico como se pode calcular – que «assombrou» o guarda. Ao fim e ao cabo! Uma série de coincidências tornou possível o equívoco, terminando assim a história de um «facto», de várias suposições, de um susto muito compreensível e de uma notícia que, a esta hora, terá já corrido mundo. Pouco menos que um fogo-fátuo… Em todo o caso o Serafim terá muito para contar até ao resto da sua vida. Na verdade, ele foi «notícia» e nada fez para isso!…» (In, «Jornal Diário Insular, Angra do Heroísmo – 2.2.1968») Esta explicação «cabal e satisfatória» é manifestamente absurda. Além de não ter poisado nenhum balão meteorológico na área do Cabrito, como foi dado crer, a hipótese do balão «veio de cima». Significativo! Também não existem cabos de alta tensão mas sim cabos telefónicos, segundo Serafim Sebastião, o que aliás para o caso pouca importância tem. Também não se compreende o tal «fenómeno eléctrico». Não ficariam resíduos do balão ? Volatilizou-se ? Não houve falha de corrente eléctrica na zona. Seria de esperar que um fenómeno com tamanha intensidade para «assombrar» o guarda a 40 ou 50 metros de distância disparasse os disjuntores, não será assim ? Em resumo: Mais uma explicação oficial «clássica». Já estamos habituados a elas … BALÕES «Excluída a possibilidade de Serafim Vieira ter visto o balão das 22 horas do dia 31». …«Efectivamente todos os dias, os serviços de Rádio-sonda lançam para o ar dois balões-sonda: Um às 4 da manhã e outro às 22 horas. Tem pleno controlo. Transmitem para terra números certos sobre temperatura, ventos e humidade em altitude. Sobre a pressão atmosférica, o balão, cumprida a sua missão, desintegra-se (rebenta). Leva um pequeno sinal luminoso, espécie de pisca-pisca mas sem projector de luz forte. O balão sonda das 22 horas do dia 31 não tem qualquer hipótese de ter ido para o Cabrito, pois desintegrou-se a 126.000 pés, de altitude, 1 hora e 50 minutos depois de partir, remetidas todas as informações necessárias dentro da normalidade. Segundo os dados fornecidos, não há hipótese de qualquer dsevio e muito menos de ter descido». (In, «Jornal A União, Angra do Heroísmo – 2.2.1968») «Conseguimos detectar mais alguns promenores sobre o «balão-intriga» do dia 31. Como todos os outros que há longos anos vem dando informações úteis à meteorologia, antes de «rebentarem», foi lançado da estação de rádio-sonda localizada em Santa Rita. O balão utiliza uma lâmpada de 1,5 volts em ordem ao controlo e recepção dos sinais na direcção do balão-sonda em ascendência. O «balão-intriga», que como dizíamos ontem, veio a rebentar 1 hora e 50 minutos depois do seu lançamento, desprendeu-se a uma velocidade de 80 Km/h, tomou o rumo 50º, correspondente à direcção do vento, ou seja: Sobrevoou a Praia. Para o Cabrito precisaria do rumo 100º o que não se verificou. Não há hipótese do seu aparecimento no Cabrito a 4 metros de altura e misterioso desaparecimento. As leis que comandam um balão, não permitem tais malabarismos… e a lâmpada de 1,5 volts não fulminaria assim o sr. Serafim Vieira». (In, «Jornal A União, Angra do Heroísmo – 3.2.1968») Quanto ao «balão» não fazemos comentários. As notícias são bem elucidativas . FACTOS CURIOSOS «Abordamos o assunto do balão meteorológico e perguntamos se lhe constou – quando dos interrogatórios oficiais – que essa versão viera «de cima». O homem do «disco voador» dá o seu consentimento e pronuncia-se sobre o assunto. Mas insiste: - Era um disco voador!» (In, «Jornal Diário Insular, Angra do Heroísmo – 4.2.1968») …«Entretanto, aparelhos das Forças Aéreas Portuguesas e Americanas continuam a sobrevoar a área dos Cinco Picos e unidades navais patrulham intensamente o mar nas proximidades»… (3.2.1968) (Sem comentários. Apenas reparar na data) …«O mais recente testemunho sobre a presença de discos voadores vem da Terceira, ilha onde se localiza uma importante e operosa base área estratégica: As autoridades americanas interessam-se vivamente pelo depoimento do Serafim Vieira Sebastião, o guarda da Azores Air Station…» (In, «Jornal Diário de Notícias, Lisboa – 4.2.1968») …«Apesar do mutismo de Serafim Vieira Sebastião, a tal propósito, podemos informar que partirá, em breve, para os Estados Unidos, para prestar completo depoimento perante uma comissão de investigação». (In, «Jornal Diário de Notícias, Lisboa – 4.2.1968») «A RÁDIO E O CASO DO «DISCO» «Tanto o Rádio Clube Português às 21.20, (posteriormente também no programa P.B.X.) como o Rádio Clube de Angra, às 22.30, transmitiram entrevistas àcerca do «insólito» caso do disco voador. Além do «homem» que do anonimato passou a figura do dia, foram ouvidos os Drs. Ferreira Gomes e Hélio Flores, mencionados no texto do telegrama difundido pela ANI e que for a enviado desta cidade, ontem de manhã»… (In, «Jornal Diário Insular, Angra do Heroísmo – 2.2.1968») «Ontem o Rádio Clube Português no seu famoso programa «Grande Roda» referiu a notícia que inserimos: «Excluída a possibilidade de Serafim Vieira ter visto o balão das 22 horas do dia 31». É realmente de admirar que se tenha assustado com um simples balão-sonda, tão familiar às suas vistas». (In, «Jornal A União, Angra do Heroísmo – 3.2.1968») «A IMPRENSA E O «DISCO» A 1ª notícia, escrita, foi dada pelo Jornal «A União» Angra do Heroísmo, Açores do dia 1.2.68, sob título de última hora: «Sensação! Discos Voadores no Céu da Terceira ? – Último de Janeiro: noite de mistério». Para a elaboração deste caso utilizaram-se 32 recortes de jornais, tanto da metrópole como das Ilhas, além de outras fontes de informação. Parece-nos pois, que a imprensa falada ou escrita, deu grande relevo a este caso. Talvez seja o caso português que mais «tinta» fez correr. Só o filme da RTP tem cerca de 120 metros! Não será interesse a mais por um simples «balão meteorológico»? COINCIDÊNCIA(?) ÚLTIMA HORA - «AGORA ME LEMBRO» Raul de Meneses, que trabalha em Santa Luzia da Praia quando ontem chegou a casa, sua esposa contou-lhe o que lera em «A União». E então lembrou-se dum pormenor na noite de 31 a que não tinha dado importância . «Realmente, ontem (31) para o lado dos Cinco Picos, seriam 8 da noite, eu vi uma luz estranha, diferente e distante. Uma luz sobre o comprido, uma espécie de «garrafa de luz». Chamei algumas pessoas e pensamos que fosse qualquer fenómeno de estrelas ou planetas ou satélites, ou qualquer coisa que se não sabia o que era. Mas não nos interessamos muito. Só depois do que minha esposa disse é que me lembrei e dei importância». (In, «Jornal A União, Angra do Heroísmo – 2.2.1968») OUTRAS OBSERVAÇÕES NO ARQUIPÉLAGO DOS AÇORES E ILHA DA MADEIRA A observação de Serafim Sebastião parece não ser um caso isolado. Efectivamente no dia anterior há a registar também a observação de Raul de Meneses. Durante todo o mês de Fevereiro há ainda a considerar as observações do dia 14 em várias ilhas do arquipélago. No dia 28 há a observação da Ilha do Corvo e uma curiosa observação na Ilha da Madeira (vários objectos). Aliás, desde há longos anos, tanto a Madeira como os Açores tem sido «visitados» assiduamente por misteriosos objectos voadores, o que parece verificar-se também na actualidade. Apenas coincidências ? Só balões ? Brevemente publicaremos outras observações feitas nos Açores, Madeira e Cabo Verde . · Aeroporto de Santa Maria – Ilha de Santa Maria (14.2.1968) . · Fenais da Luz e Capelas – Ilha de São Miguel (14.2.1968) . · Ilha Terceira – (14.2.1968) . · Ilha do Corvo – (28.2.1968) . · Funchal – Ilha da Madeira (28.2.1968) . CASO SEMELHANTE EM 1959 Na Papuásia, Nova Guiné, Missão Anglicana Boianai, o padre William Gill e mais 38 testemunhas observaram no dia 26.6.1959, ao fim da tarde, um estranho objecto voador . O objecto, de forma oval, envolvido por um halo luminoso, emitindo um feixe luminoso azul intermitente, fazendo evoluções e pairando a baixa altitude durante, cerca de 4 horas, tinha uma balaustrada superior onde se viam 4 silhuetas de aspecto humano. Foram trocados sinais amistosos entre as testemunhas e os ocupantes do OVNI . No dia seguinte, a observação repetiu-se pouco antes do pôr do Sol, tendo os ocupantes do estranho aparelho feito novos sinais amistosos de despedida. Três outros objectos luminosos pairavam a grande altitude . Afastaram-se todos desaparecendo no espaço, nunca mais sendo vistos . É notável a semelhança entre esta observação e a de Serafim Vieira embora esta última seja nocturna. Vejamos : 1. Luminosidade . 2. Forma oval . 3. Balaustrada . 4. 4 seres de aspecto humano . Seria também um balão meteorológico ? é uma pena não haver cabos de alta tensão à mistura ! Simplificava bastante … Será uma coincidência ? O leitor compare e tire as suas conclusões . CONCLUSÕES Este caso parece-nos ser um dos mais interessantes da história do fenómeno OVNI no nosso País . Achamos que se trata efectivamente duma verdadeira observação dum Objecto Voador Não Identificado, baseando-nos nos seguintes pontos : a - Descrição e desenhos feitos pela testemunha; b - Efeitos sofridos pela testemunha; c - Outras declarações da testemunha (pormenores); d - Dados biográficos sobre a testemunha; e - Absurdez e mentira da explicação oficial; f - Tentativa por parte das autoridades de apoiar a explicação oficial (sugestões feitas à testemunha sobre balão); g - Demonstração da impossibilidade de ter pairado algum balão meteorológico sobre a área de observação; h - Deturpação intencional de factos (cabos de alta tensão, rumo do balão meteorológico); i - Atitude das FAP e da USAF assim como de unidades navais portuguesas e americanas; j - Vivo interesse das autoridades americanas; k - Exagerado interesse dos orgãos de comunicação social; l - Outras observações, anteriores e posteriores, no arquipélago dos Açores (não é um caso isolado); m - Caso semelhante em 1959 na Nova Guiné; n - Interesse militar e histórico – lendário do local (Atlântida). As conclusões que se tiram de todos estes parâmetros que serviram para analisar este caso são bem claras. Repare ainda o leitor em todas as frases mais destacadas (negro) e tire também as suas conclusões … NOTA BREVE DO AUTOR DO SITE : Meu pai era colega de serviço do Sr. Serafim Vieira . Tirem as vossas conclusões, pela positiva ou negativa... (In,
«Revista do Insólito – José Figueiredo») 1968, 02/14 ou 16, Angra do Heroísmo, Terceira . «Pormenores de toda a ordem, já fornecem ao advogado científico dados preciosos para descobrir contradições e destrinçar miudezas. Apenas numa coisa estão de acordo: nunca viram nada parecido. Comecemos por casa : alguém que no Porto Pipas viu à distância um foco luminoso correr . Parece não ter sido (pela intensidade com que se descreve) o farol do Monte Brasil. Ver caso Santa Maria e São Miguel . (In,
«A União, Angra do Heroísmo – 16.2.1968») 1973 - Base das Lajes, Terceira Henry Deitchman escreveu-nos, " Durante muitos anos da minha vida como controlador de tráfego aéreo, sempre tive uma fantasia que um dia havia de ver um OVNI. No ano de 1973 a minha fantasia realizou-se quando trabalhava como Controlador no Radar de Aproximação do Aeroporto das Lajes, no arquipélago dos Açores no meio do atlântico. Os meus primeiros meses de serviço foram muito tranquilos, mas quando se deu o conflito Israel / Árabe a USAF começou apoiar Israel com abastecimento de armamento. Durante esse periodo de algumas semanas o radar e os controladores da torre detectaram não menos de um incidente por dia com OVNI's. Com esta situação começamos a enviar aviões da US Navy P3 Orion (aviões de guerra de electrónica e caça submarina) afim de detectar e identificar e proveniencia do referido objecto, mas os nossos esforços foram inúteis. Os OVNI's seguiam os nossos aviões durante o dia e faziam aproximações ao ponto mais baixo da pista de descolagem durante a noite. Nenhum dos controladores estava receoso de qualquer colisão, mas incomodaram-nos e ficou-nos na memória que nós no controle eramos simplesmente observadores. Antes que pergunte, afirmo que nós divertimos com a situação. Ocasionalmente mandamos um caça F - 4 para persegui-lo, mas verificamos que nada poderia acontecer porque ele era muito mais rápido, com toda a honestidade a nossa monotonia foi quebrada com estes acontecimentos. Tudo isto considero que foi uma experiência fantástica. Excepto as instruções que mais tarde foram emitidas por alguns oficiais. " Agradecimentos a CAUS e a Henry Deitchman. (In, «UFOINFO.COM») 1978, 04/14, 22.30 horas, Litoral da ilha, Terceira . Várias pessoas ligaram para o Rádio Clube de Angra do Heroísmo afirmando que havia notado objectos voadores no litoral da ilha Terceira. Um funcionário da câmara municipal anunciou ter visto objectos voadores que não conseguiu identificar. António Gabriel de Sousa Freitas, de 25 anos, conta que quando estava a pescar com dois companheiros viu cinco pontos luminosos a grande altitude, movimentando-se sobre o mar perto da costa. Pareceram-lhes de forma redonda, não produziam qualquer espécie de ruído e deslizavam vertiginosamente, deixando atrás de si longas esteiras de luminosidade amarela . (In, «Os ovni na época contemporânea» de B. Sánchez Bueno) 1979, Agosto, 22 ou 23.00 horas, São Mateus ou Cinco Ribeiras, Terceira . Entre as freguesias das Cinco Ribeiras e São Mateus, entre as 22 e as 23 horas, duas pessoas que se encontravam a pescar na rocha, observaram uma luz muito brilhante aproximando-se da linha da costa . Segundo as testemunhas repentinamente a luz começou a subir até desaparecer . Uma das testemunhas entrevistada pelo RCA (Rádio Clube de Angra) declarou : Julgo que a luz subiu, porque havia barcos a pescar na zona junto da costa com luz de lanternas, o meu colega ficou assustado e queria ir-se embora, mas eu acalmei-o no entanto disse-me: Não venho pescar nos próximos dias ! (In, «Rádio Clube de Angra – Serviço de Informação») 1980,04/21, 22.00 horas, Angra do Heroísmo e Litoral da ilha, Terceira . Pelas 22 horas a estação RCA (Rádio Clube de Angra), foi alertada por uma ouvinte sobre um fenómeno estranho sobre a cidade de Angra do Heroísmo. A testemunha afirmou tratar-se de um objecto em forma de cone e com luminosidade muito forte. Estudantes trabalhadores do Liceu de Angra do Heroísmo, também observaram o referido objecto. O fenómeno também se passou em redor da ilha Terceira. Passado pouco tempo o RCA, recebeu meia centena de telefonemas confirmando a observação do fenómeno, assim como de mais 4 luzes em redor da ilha e tinham partido na direcção Leste e desaparecendo. O RCA contactou as entidades oficiais, que não afirmaram nada de positivo. Uma das testemunhas contactou a Torre de Controlo do Aeroporto das Lajes na altura do fenómeno e perguntou se havia alguma aeronave sobre a cidade de Angra a resposta foi negativa . Afirma-se que o radar americano da Base das Lajes teria detectado os referidos objectos estranhos, mas nada foi confirmado oficialmente. Ver caso Santa Maria . (In, «Rádio Clube de Angra – Serviço de Informação») 1980,04/27, 22.30 ou 23:45 horas, Biscoitos Na freguesia dos Biscoitos, situada na costa norte da ilha , três individuos foram testemunhas de um fenómeno luminoso. As testemunhas regressavam a casa após um serão numa Sociedade Recreativa da localidade entre as 23:30 ou 23:45 horas, quando observaram no céu algo estranho e luminoso. Uma das testemunhas conhecedor de diversos tipos de aeronaves, porque a sua profissão está relacionada com as mesmas, afirma que não era avião. A luz encontrava-se parada, depois começou a movimentar-se ou a desvanecer até ficar menos luminosa e desapareceu em seguida . (In,
«Informação verbal de uma das testemunhas») 1980,04/28, 00.00 horas, Aeroporto das Lajes Ás 24 horas, quando várias pessoas abandovam o seu local de trabalho na base das Lajes, observaram um fenómeno luminoso em movimento sobre o referido aeroporto, as testemunhas afirmam que não era avião. (In, «Informação verbal de uma das testemunhas») © WEBMASTER GOMES 1999 |
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