AS UNIDADES MOBILIZADAS
PARA A GUERRA DO ULTRAMAR (1961-1974)
REGIÃO
MILITAR DE ANGOLA
1961
- Destacamentos de Intendência nº126, 224, 228 e 229
1961
- Destacamentos Avançados Fixos de Intendência nº208, 209 e 210
1961
- Destacamentos Avançados Móveis de Intendência nº211, 212, 213,
214, 215, 216 e 217
1961
- Delegações Depósitos de Intendência nº226 e 227
1962
- Batalhão de Intendência
1963
- Destacamentos de Intendência nº438, 575, 576, 577, 582, 583, 584,
585, 586, 647 e 648
1963
- Depósito Avançado de Viveres nº578, 579 e 580, 649 e 650
1963
- Destacamento Avançado de Viveres nº587 e 588
1965
- Destacamentos de Intendência nº 1000, 1001, 1002, 1003, 1004,
1005, 1006, 1007, 1053 e 1054
1965
- Depósito Avançado de Viveres n.º 1008, 1009, 1010, 1011, 1012,
1055 e 1056
1967
- Pelotões de Intendência n.º 1212, 1213, 1214, 1215, 1216, 1217,
1218, 1219, 1220, 1221, 1222, 1223, 1224, 1252, 1253,
1254, 1255, 2149, 2150, 2151, 2152, 2154, 2155, 2156, 2157, 2158,
2159, 2160, 2161, 2185, 2186, 2187, 2188 e 2153
1967
- Companhias de Intendência n.º 1667, 1668, 1760, 1761, 1762, 2593,
2594 e 2595
1967
- Companhias de Intendência A/D n.º 2492 e 2493
1971
- Pelotões de Intendência n.º 2288, 2289, 3037, 3038, 3039, 3040,
3041, 3042, 3043, 3044, 3045, 3046, 3047, 3048, 3049
1971
- Companhias de Intendência n.º 3424, 3425 e 3426
1971
- Pelotões de Intendência n.º 9270, 9271, 9272, 9273, 9274, 9275,
9276, 9277, 9278, 9279, 9280, 9281, 9282, 9283, 9284
REGIÃO
MILITAR DE MOÇAMBIQUE
1961
- Destacamentos Avançados Fixos de Intendência n.º 330 e 331
1961
- Destacamentos Avançados Móveis de Intendência n.º 340, 341 e 342
1964
- Destacamentos de Intendência n.º 660 e 661
1964
- Destacamentos Avançados Móveis de Intendência n.º 662, 663 e 664
1966
- Destacamentos de Intendência n.º 1072, 1073, 1074, 1075, 1076,
1078, 1079, 1080, 1081, 1156 e 1157
1968
- Destacamentos de Intendência n.º 2013, 2014, 2015, 2016, 2017,
2018, 2019, 2020 e 2021
1968
- Pelotões de Intendência n.º 2069 e 2070
1970
- Pelotões de Intendência n.º 2213, 2214, 2215, 2216, 2217, 2218,
2219, 2220, 2221, 2263 e 2264
1972
- Pelotões de Intendência n.º 3102, 3103, 3104, 3105, 3106, 3107,
3108, 3109, 3110, 3111, 3125 e 3126
1974
- Pelotões de Intendência n.º 9289, 9370, 9371, 9372, 9373, 9374,
9375, 9376, 9377, 9378 e 9379
COMANDO
TERRITORIAL INDEPENDENTE DA GUINÉ
1961
- Destacamento de Intendência n.º 223
1963
- Destacamento de Intendência n.º 581
1964
- Destacamentos de Intendência n.º 706, 707, 708 e 709
1966
- Destacamentos de Intendência n.º 1102, 1103, 1104 e 1105
1968
- Destacamentos de Intendência n.º 2009, 2010, 2011 e 2012
1969
- Pelotões de Intendência n.º 2189, 2190, 2191 e 2192
1971
- Pelotões de Intendência n.º 3050, 3051, 3052 e 3053
1973
- Pelotões de Intendência n.º 9282, 9283, 9284 e 9285
COMANDO
TERRITORIAL INDEPENDENTE DE CABO VERDE
1962
- Destacamento Avançado Móvel de Intendência n.º 378
1964
- Destacamento Avançado Móvel de Intendência n.º 712
1966
- Companhia de Intendência n.º 1605
1968
- Companhia de Intendência n.º 2427
1970
- Companhia de Intendência n.º 2769
1972
- Companhia de Intendência n.º 9240
1974
- Companhia de Intendência n.º 9240
COMANDO
TERRITORIAL INDEPENDENTE DE TIMOR
1961
- Destacamento de Intendência n.º 276
1963
- Destacamento de Intendência n.º 574
Topo
COMPANHIA
DE LOGISTICA 6
A Companhia de
Logística 6 (CLog 6), esteve em Angola desde 25 de Agosto de 1995 tendo
sido inicialmente constituída por 110 militares. Face ás diversas alterações
no seu efectivo, a Companhia teve em 26 de Fevereiro de 1996 um aumento de
40 militares e em 15 de Março do mesmo ano o segundo aumento de 55
militares, atingindo um total de 205 Homens. Com a redução das forças das
Nações Unidas, a Companhia de Logística sofreu duas reduções, a
primeira a 8 de Dezembro de 1997 e a segunda a 2 de Fevereiro de 1998
respectivamente de 55 e 50 militares. Ultimamente contava com 100 militares.
Até 30 de
Janeiro de 1998 teve o Posto de Comando no HUAMBO contando com um
Destacamento em VIANA e outro Destacamento no Lobito, data em que mudou o
seu Posto de Comando para VIANA tendo encerrado a Base de HUAMBO em 19 de
Fevereiro de 1998.
Teve como missão
principal efectuar transportes em proveito dos Quartéis Generais Regionais,
conduzir operações de terminal em Viana e Lobito e, comandar todas as
colunas de reabastecimento que saíam da Base Logística de Viana.
Ultimamente
apoiava os contigentes da MONUA, através do abastecimento de viveres, água
à Base Logística de VIANA e na Base do LOBITO garantia o abastecimento de
água e combustíveis.
Sem prejuízo do
cumprimento da sua missão, sempre levou a cabo um intenso apoio humanitário.
Um dos primeiros
desafios, foi a execução de três colunas à África do Sul, com a duração
de onze dias cada, em que foram empenhados 106 militares e 53 viaturas,
tendo sido percorridos um total de 210 mil quilómetros e deslocadas 224
toneladas.
Nestes dois anos
e meio, a CLog 6, executou 984 missões tendo percorrido 1.160.760 quilómetros,
trabalhou com os seus empilhadores 3.900 horas, transportou 23.064 pessoas e
deslocou 7.907 toneladas.
Em termos
humanitários, e para além do apoio médico e de enfermagem
(fundamentalmente à população do Huambo), a CLog 6 apoiou 97 instituições,
de que resultaram 48.500 mil quilómetros percorridos, 4.117 pessoas
transportadas e 550 toneladas deslocadas; foram também distribuídos
20.521.650 litros de água.
No cumprimento
da missão há a lamentar o falecimento de um militar da Companhia,
resultante de um atropelamento por parte de um cidadão angolano.
HERALDICA
De acordo com a informação Nº 107-RHM/95 Pº Nº 277.13 de 26JUL95 da
Direcção de Documentação e História Militar as Armas da Companhia Logística
Nº 6, têm a seguinte constituição:
- Escudo de negro, uma gavela de ouro, acompanhada de seis rodas de
prata, dispostas em duas palas;
- Elmo militar de prata, forrado de vermelho, a três quartos para a
dextra;
- Correia de vermelho, perfilada de ouro;
- Paquife e virol de negro e de ouro;
- Timbre: um Pégaso de negro;
- Divisa: num listel de prata, ondulado, sotoposto ao escudo, em letras
de negro, maiúsculas, de estilo, elzevir "A QUEM NENHUM TRABALHO
PESA E AGRAVA"
Simbologia
e alusão das peças:
O NEGRO do campo alude á terra fértil que alimenta a vida da mesma
forma que a logística alimenta e faz combater as tropas.
A GAVELA simboliza a abundância e a riqueza, traduzindo a ideia do
completo cumprimento da missão de gestão de recursos materiais. Enquanto
constituída pela reunião, de espigas, a gavela representa também a força
colectiva resultante da conjunção dos esforços individuais. Em diversas
sociedades africanas, a última gavela de uma colheita desempenha um
importante papel nos ritos agrários, visto que ela representa o último laço
com as divindades ligadas á fertilidade. Essa gavela concentra pois em si a
todas as esperanças de regresso das colheitas férteis, no imperecível do
ciclo da vida.
AS RODAS representam a componente de transportes e de um controlo de
movimentos atribuída como missão à companhia de logística, são em número
de seis numa referência à designação numérica da companhia.
O PÉGASO símbolo da rapidez e prontidão, segundo a mitologia grega,
foi enviado com Júpiter para domar o monte Helicão, o mítico cavalo alado
golpeou então a terra e no sitio onde os seus cascos se tinham cravado,
surgiu uma fonte de água cristalina a que se deu o nome de Hipocrene. Nesse
sentido, Pégaso representa a vocação para pôr cobro aos distúrbios
decorrentes de conflitos, a fonte límpida simboliza pureza da paz almejada.
A DIVISA "A QUEM NENHUM TRABALHO PESA E AGRAVA", Lusíadas
X-18, marca a constante disponibilidade e legítimo orgulho sentido por uma
Unidade Portuguesa em participar numa missão internacional de paz.
Os esmaltes significam:
- OURO, firmeza e constância;
- A PRATA, franqueza e humildade;
- NEGRO, honestidade sabedoria.
Para mais detalhes consulte s.f.f o site oficial desta Companhia
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