LANÇADO O PRIMEIRO LIVRO QUE DESVENDA O FANTÁSTICO PATRIMÔNIO NATURAL BRASILEIRO REGISTRADO EM 195 FOTOGRAFIAS.
O Fotógrafo Ricardo Siqueira (42 anos), passou parte dos seus 20 anos de profissão trabalhando para revistas como Manchete, Veja , Bizz e Globo Ciência entre outras. Fotógrafo experiente, começou a editar seus próprios livros perseguindo temas até então inexplorados. Lançou Fortes e Faróis, em 1997, Rio de Janeiro –Ontem e Hoje em 1998, Caminhos - Pontes e Estradas do Brasil em 2001, Luzes do Novo Mundo - A História dos Faróis brasileiros em 2002 e Igrejas do Rio de Janeiro - História e Devoção em 2003.
Foi acompanhando um grupo de excursionistas ao Pico das Agulhas Negras, que surgiu a idéia de seu novo Livro. Ao perceber que todos ficaram encantados com o lugar, Ricardo, usando sua formação de geólogo, traçou um perfil da evolução daquela paisagem monumental. O sucesso foi tão grande que nasceu ali mesmo seu novo projeto.
Com uma câmera na mão e espírito
aventureiro, cobriu boa parte do interior brasileiro. Foram necessários
2 anos de produção e 16.000 km de estradas para percorrer
15 estados brasileiros e montar o impressionante acervo de 2.500 fotos
que serviu de base para o Livro.
AVENTURAS NA MIRA DA CÂMERA
Para viabilizar a edição do livro, Ricardo contou com o patrocínio das empresas SATA e VALE DO RIO DOCE e com o apoio da Prefeitura do Rio de Janeiro e da Lei Rouanet.
Mas a aventura estava só começando. Para atingir os locais
mais distantes e os melhores ângulos foi necessário fretar
03 monomotores e 02 helicópteros, que voavam sempre de porta aberta.
Ao sobrevoar a Serra do Rio do Rastro –SC a temperatura chegou a zero grau
e congelou um dos guias que o acompanhava no banco de trás do avião.
“Ele batia os dentes e estava todo roxo, só melhorou quando deitou
na pista quente do aeroporto”, conta Ricardo.
Mas o calor também castigou, principalmente
quando foram obrigados a percorrer 15 km a pé para conseguir um
trator para desatolar o carro, num dia em que até os bois estavam
nas sombras, na região do vale do Peruaçu - norte de MG.
No total foram contratados 18 guias que o auxiliaram a subir 45 montanhas, atravessar 70 cachoeiras e explorar 53 cavernas, chegando a penetrar 181 metros abaixo da superfície na Mina da Passagem e a atingir 2580 metros de altitude no Pico das Agulhas Negras. Para realizar seu novo livro permaneceu 226 dias em campo, percorreu 16.430 km de estradas e voou outros 8.000 km. Sempre carregando 2 câmeras Nikon F90 com objetivas 20, 28, 28pc, 50, 105 macro, 180 e 300 mm, 01 flash, muito polarizador e 01 tripé, totalizando 11 kg de equipamento. Consumiu, ainda, 250 rolos de filmes, que resultaram num universo de 2.500 fotografias.
Também foi necessário muita paciência. Para conseguir retratar toda a variação de luz de uma feição que se assemelha a um rosto na Pedra da Gávea – RJ, Ricardo subiu a montanha ainda de madrugada e, de posse de um despertador, fotografou a pedra a cada vinte minutos desde o nascer do sol até o fim do dia, sem tirar a câmera do lugar. O empenho acabou resultando numa das páginas mais originais do livro.
ARTE, CIÊNCIA E TURISMO
Chamar uma atração geológica de monumento é, talvez , uma grande redundância. Em Geologia – estudo da Terra e das rochas - tudo é monumental. Não existe um só evento geológico que seja pequeno aos olhos dos homens.
Subir
montanhas, desvendar cavernas misteriosas e conhecer cachoeiras paradisíacas,
sempre fascinou muita gente e é a razão do crescente turismo
ecológico. O que ninguém sabe é que montanhas incríveis,
como o Pico das Agulhas Negras - RJ, são apenas uma fase momentânea
no longo processo de evolução da Terra. Se o tempo de existência
da Terra – 5 bilhões de anos – fosse comparado a uma vida
humana – 80 anos – , o tempo de permanência de um homem sobre o planeta,
equivaleria a apenas 40 segundos do tempo de vida da Terra. Dentro deste
raciocínio, a apenas 2 dias atrás, não existia nem
vestígio dos 2.580 m de altitude do Maciço de Itatiaia onde
se localiza o pico das Agulhas Negras; e, talvez daqui a uma semana, aquilo tudo se transforme numa grande planície recoberta
pelo mar.
O que parecia eterno, imutável,
é na realidade um momento fugaz na história da evolução
do planeta.
No livro Monumentos Geológicos,
arte e ciência se unem. Ao revelar a potencialidade plástica
desses lugares e relatar toda a trajetória de evolução
da Terra, Ricardo Siqueira dá ao leitor não apenas motivos
para contemplar, mas também refletir sobre nosso pequeno planeta.
UM CONCEITO FOTOGRÁFICO
“A natureza é muito maior que qualquer vontade humana, não se pode mover uma montanha para que ela se posicione numa melhor posição de luz. Diferentemente de fotografar pessoas ou objetos é o fotógrafo que tem que se mover e isso significa andar quilômetros, voltar no dia seguinte ou ter que mudar completamente a idéia original da foto”. Assim Ricardo define a paciência um dos três itens que considera fundamental em uma boa foto. Os outros dois são experiência e sorte.
“A experiência é traduzida no conhecimento do equipamento utilizado e na criatividade de escolher a melhor composição para aquele assunto, a sorte não precisa explicação. Talvez menos de 10% das fotografias de qualquer fotógrafo consigam reunir os três itens e são consideradas extraordinárias, as que reúnem dois dos três itens são ainda boas fotos, e seriam a barreira entre o autêntico fotógrafo e o amador que em geral atinge apenas um dos itens.”
Norteado por este conceito Ricardo Siqueira
não mede esforços para atingir as imagens idealizadas. É
comum acordar as 5 da manhã para esperar o primeiro raio de sol
e acabar tendo que voltar outras vezes quando o dia amanhece nublado. Atravessar
rios com a água pela cintura, se pendurar em árvores e lutar
para se equilibrar na ponta de um penhasco são atos de rotina durante
sua produção fotográfica.
LANÇAMENTO
MULTIMÍDIA
Para lançar Monumentos Geológicos,
Ricardo pretende inserir seus convidados no clima de execução
da obra. Rascunhos, provas, ampliações fotográficas
e folhas impressas comporão o ambiente de produção
gráfica que envolve a realização de um livro.
O ponto alto será o Show de
Slides onde uma profusão de imagens, acionada por 3 projetores,
levará o espectador a pontos-de-vista e locais fora do comum por
todo o Brasil.
“Lançamentos de Livros em geral
ficam restritos a própria obra. A idéia é transformar
o evento em algo muito mais amplo, onde as pessoas, além de se divertir,
possam absorver outros aspectos que envolvem o trabalho. Ao contrário
do Livro, a exposição e o Show de Slides são produtos
que não se podem levar para casa e justificam a ida ao local”. Resume
Siqueira.
*MONUMENTOS GEOLÓGICOS – Montanhas, Cavernas
e Cachoeiras
Ricardo Siqueira
200 páginas – 23x31cm.- ( Capa dura)
Nas livrarias: Esgotado
Vendas diretas pelo correio: R$ 95,00 com frete
incluido para todo Brasil.
Informações: (21)2246-0696
e-mail:luminatti@click21.com.br