Entre os meus próprios:

· Coma (Game Office, 14 anos): gosto dos ataques; eles se dão em combates de dados que trazem a emoção de jogos como o War, transportado nesse caso para o universo da microbiologia.

· Ayrton Senna (Game Office, 14 anos): usa um princípio de corrida de vetores acompanhado de outros elementos que fazem com que haja possibilidades variadas de estratégia. Além disso os componentes são de boa qualidade, incluindo até carrinhos de metal.

Entre todos os jogos:

O que mais jogamos em casa são os jogos de cartas. Acho que são mais relaxantes, dá para dispersar no meio do jogo de uma maneira que nem sempre é possível com os jogos de tabuleiro, que costumam exigir mais concentração.

· Jubileu: Um jogo de cartas que combina leilão e vazas*. É de longe o meu preferido.

· Copas, Bridge e King: Esses três jogos de cartas de vazas são os jogos de que mais gosto depois do Jubileu.

· 005: Um jogo criado pelo meu pai que nunca chegou a ser lançado e que eu nunca cansava de jogar. Tinha um tabuleiro com uma cidade toda em hexágonos, com ruas, praças, etc. Havia um grande hexágono central que podia ser trocado (tinha vários para substituir, um deles por exemplo com velocímetros), formando diversos jogos, com nomes como Áreas Verdes, O Perigo Vermelho e Tudo Azul. Um dos jogos tinha perseguições, em outro iam sendo colocadas barreiras que impediam o caminho. Jogávamos muito, mas já faz muito tempo.

· 5000 AD: Um wargame de ficção científica (estrangeiro, inédito no Brasil) que se passa no espaço. Entre seus pontos altos, estava a possibilidade de mover tropas pelo hiper-espaço. Para isso era preciso colocar as tropas num corredor hiper-espaço e de acordo com quanto se avançasse nele, era possível mover as frotas daquela distância em qualquer direção desejada, saindo do hiper-espaço em lugares inesperados. Há uns 20 anos que eu não jogo.

* jogo de vazas é um tipo de jogo de cartas em que um jogador baixa uma carta e os demais tem que baixar cartas do mesmo naipe; esse conjunto de cartas, uma de cada jogador é a vaza; a carta de maior valor dentro do naipe leva todas; em geral há trunfos, isto é, cartas com valor absoluto, que vencem todas as outras, ou então cartas penalidade, que devem ser evitadas.