Paula e Claudinha negociam ida para WNBA
A ida das armadoras Paula e Claudinha, do BCN/Osasco, para a Women's National Basquetball Association (WNBA), a versão feminina da NBA, ainda depende de complexas negociações. Para que a transferência ocorra será preciso conciliar os interesses das jogadoras e dos clubes, no Brasil e nos Estados Unidos. Tudo depende também do poder de negociação dos agentes, para que as atletas tenham espaço e os melhores salários possíveis. A armadora Paula tem convite do Orlando Miracle e, além disso, conta com o agente Mike Cound, do escritório M&Hoops International, em Tennessee, negociando com o New York Liberty.
A idéia dos agentes que negociam a ida de Paula para a WNBA é tentar incluí-la no primeiro draft da liga, entre as jogadoras de melhor faixa salarial. Um convite direto do time reduz os vencimentos recebidos pela temporada, que começará no dia 10 de junho e terminará nos primeiros dias de setembro.
A informação sobre as faixas salariais é confirmada por Nicolas San José, marido da jogadora uzbeque Elena, do BCN/Osasco, que está no Brasil com a mulher e tem parceria com o agente norte-americano que fez contato com Paula. Nicolas tenta levar algumas brasileiras ao mercado internacional. "Estamos tentando fazer com que Paula seja ranqueada, mas ainda haverá uma negociação grande, antes de fecharmos algo", avisa Nicolas. Mesmo porque a transferência de Paula, ainda que por três meses, também dependeria de uma liberação do BCN.
No caso da armadora Claudinha, a situação é menos favorável. Os agentes levaram fitas de vídeo sobre a atleta para a WNBA, mas a armadora ainda precisaria passar por uma seletiva - tem convite para o trainning camping. "Não tenho nada a perder, eu iria mesmo participar de uma seleção", disse a jogadora, que, no entanto, pode ter problemas com as datas. Claudinha disputa o Campeonato Nacional pelo BCN e dificilmente deixará o Brasil, em abril, para participar do teste nos Estados Unidos.
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