Paula lamenta saída de Michael Jordan
A ala-armadora Paula lamentou a saída do astro Michael Jordan do basquete. "Pena, suas jogadas sempre foram daquelas que enchem os olhos da gente", afirma. "Temos de respeitar, mas o basquete vai perder muito", acrescenta.
Ela própria, no entanto, pode seguir os passos de Jordan, dando adeus à seleção brasileira. Prefere não falar nada agora, mas confessa que, novamente, está avaliando se continuará ou não na seleção para a disputa do pré-olímpico, em maio, e dos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg, em julho.
Com o BCN Osasco, o contrato de Paula vai até julho de 2000. "Existe a possibilidade de eu não voltar para a seleção, mas quero pensar sobre isso com calma e não vou decidir nada agora", disse a jogadora, que completa 37 anos no dia 3 de março e estaria com 38 anos no ano 2000, quando será a Olimpíada de Sydney. "Não tem nada a ver com a idade", observa. "A Hortência, que tinha um jogo mais físico, disputou a Olimpíada de Atlanta quase com essa idade, voltando de uma gravidez".
Paula já havia anunciado sua saída da seleção duas vezes - depois da Olimpíada de Atlanta, em 1996, e da Copa das Américas, em 1997, acabou voltando para disputar o Mundial da Alemanha, em 1998, quando o Brasil foi quarto colocado. Na volta ao Brasil , disse que jogaria até a Olimpíada de Sydney, mas agora admite que está repensando o retorno à equipe. Além de Paula, a seleção pode não ter a ala Janeth e a pivô Alessandra, que jogarão na WNBA. "É um bom momento para fazer uma nova seleção", diz.
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