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Paula tem convite para jogar na WNBA

A armadora-ala Paula recebeu convite para jogar no Orlando Miracle, que estréia na Women's National Basketball Association (WNBA), a liga profissional do basquete feminino dos Estados Unidos. O Orlando e o Minnesota Lynx são os estreantes dentro do projeto de expansão da WNBA, que fará sua terceira temporada com 12 equipes. Paula, que completa 37 anos na quinta-feira, confirmou, em Mogi das Cruzes, no All Star Game, que recebeu um telefonema do agente Mike Cown, do escritório do ex-jogador Magic Johnson, de Orlando. Ele sondou a possibilidade de ela jogar a temporada, de junho a setembro.

"Eu gostei do convite", afirmou Paula, que gostaria de ir para os Estados Unidos. No ano passado, recusou convite da WNBA por entender que o salário oferecido - cerca de US$ 60 mil pela temporada, menos impostos - não era compatível com as cobranças que as estrangeiras recebem jogando nos Estados Unidos. Mas, com a desvalorização do Real, o convite tornou-se interessante. Até porque o teto salarial da liga feminina norte-americana deve ser reajustado. Paula conheceu o ex-armador do Los Angeles Lakers, Magic Johson, afastado da NBA desde 1992 por ter contraído o vírus da Aids, em 1998, quando ele esteve no Brasil para uma série de jogos-exibição com o seu time. "O agente disse que querem aproveitar o fato de eu usar o nome Magic para promover o time de Orlando e, ao mesmo tempo, fazer um marketing vinculado ao escritório de Johnson", contou Paula, que ficou no banco de reservas no All Star Game.

A jogadora do BCN/Osasco sente fortes dores nas costas. "Eu estava me tratando para treinar e jogar, mas a dor não passava", contou Paula, que agora está sob tratamento, com antiinflamatório. Segundo a técnica Maria Helena Cardoso, o médico do clube decidiu que Paula e a Elena não jogariam, aproveitando o intervalo de dez dias entre o turno e o returno do Campeonato Nacional para tratar contusões.

No sábado, as brasileiras perderam o All Star Game para as estrangeiras por 91 a 76 (47 a 39). A tcheca Eva, com 20 pontos foi a cestinha. Paula disse que gostaria de "fechar" sua carreira depois de ter jogado na WNBA, mas ainda não respondeu ao empresário norte-americano porque precisa conversar sobre o assunto com o BCN. "Se o meu clube não me libera nem adianta eu falar com o pessoal", disse Paula. "Mas, como eu não vou jogar mesmo na seleção esta temporada, estaria liberada para ir aos Estados Unidos." As brasileiras que já confirmaram presença na WNBA são Janeth, no Houston Comets, e Alessandra, provavelmente no Washington Mystics.




Email: basq_fem@hotmail.com