Pivô Tcheca reforça o Botafogo
Quando começar o returno do Campeonato Nacional Feminino de Basquete, na quinta-feira, mais uma jogadora estrangeira - a pivô Tcheca Irma Valova, de 33 anos e 1,90 metro - estará em quadra. Irma veio reforçar o Botafogo, do Rio, que vai brigar com o Sport/Emulsão Scott, do Recife por uma vaga no playoff decisivo. Irma deve estrear contra a Arcor, no Ginásio Pedro Del'Antonia, em Santo André. Com a Tcheca, das seis estrangeiras na temporada nacional, só a pivô Vick Bullet, do Paraná Basquete, é norte-americana.
Irma, de 31 anos e 1,90 m, sabe que os técnicos brasileiros dão preferência às européias, especialmente às do Leste Europeu. "Sei lá, acho que as americanas sempre deram muito trabalho, são mais indisciplinadas", afirmou a técnica Laís Elena Aranha, de Santo André, contente com a pivô espanhola Marina.
Além de as européias serem mais disciplinadas e menos exigentes com os clubes, o Brasil é mais uma opção para as jogadoras do Leste Europeu, que também encontram trabalho na Espanha, Itália e Grécia e, mais recentemente, nos Estados Unidos por causa da WNBA. Fora Irma e Marina, também estão no País a uzbeque Elena e a Tcheca Eva, do BCN/Osasco e a croata Vedrana, do Paraná Basquete.
A recém-chegada Irma, que disputou a Olimpíada de Seul, em 1988, com a seleção da ex-Tchecoslováquia, foi contatada por amigos espanhóis para vir ao Brasil. Irma sabe que o objetivo de seu time é ficar em quarto lugar na fase de classificação do Nacional e entende que pode ajudar, apesar do pouco tempo de adaptação ao estilo do basquete brasileiro. "Aqui se joga muito rápido", afirmou a pivô. "O ritmo é veloz, diferente do cadenciado basquete europeu."
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