Al Simmons
Simmons nasceu em uma família de classe média cujos pais viviam em um bairro tranqüilo nos arredores de Pittsburgh. Ele cresceu como qualquer criança, indo à escola e praticando esportes. No entanto, sua natureza competitiva o afastava dos demais. Sempre era impelido a vencer e a aceitar apenas a vitória total em tudo o que fazia, fosse nas quadras, fosse num mero debate. O jovem Simmons jamais travaria uma discussão a menos que tivesse a certeza que faria prevalecer o seu ponto de vista. Para ele não havia porque começar algo se não houvesse meios de vencer.
Após concluir o colegial, Al Simmons entrou logo em seguida na faculdade onde sua presença chamou a atenção da CIA, agência pela qual seria mais tarde recrutado. Como parte de seu novo trabalho, ele alistou-se no exército, galgando postos rapidamente até ser admitido em uma unidade de elite criada para proteger o presidente. Foi durante o período em que fez parte dessa força especial que Simmons salvou o presidente de um atentado. Por esse feito, foi promovido a tenente-coronel. suas habilidades para combate e a capacidade de aprender com rapidez não passaram despercebidas ao olhos de Jason Wynn, o homem que se tornou seu mentor e levou à comunidade do serviço secreto.
Jason Wynn era um mestre em manipular pessoas. Ele levou Al Simmons a acreditar, ao menos a princípio, que tudo o que faziam tinha um propósito e visava a segurança da nação. A cada missão, os métodos tornavam-se mais sangrentos enquanto as explicações dadas eram cada vez menos racionais. Não raramente, tais operações resultavam em tumultos e até em guerras civis. Bastou Simmons passar a questionar seu comandante e seus motivações para que a sólida amizade entre eles - ao menos, aos olhos do ingênuo Al Simmons - logo se deteriorasse. No entanto , as contínuas divergências não seriam toleradas por alguém como Wynn. Com certeza, tal rebeldia não ficaria sem punição.
Era para ser uma missão como as anteriores, na qual Simmons teria de matar em nome de seu governo. Porém quando menos esperava, ele foi atacado traiçoeiramente por sua colega Jessica Priest. Empunhando uma arma-lazer, a agente abriu fogo contra ele, deixando se corpo carbonizado a ponto de não ser reconhecido. O jovem tenente-coronel havia pisado no calo de Jason Wynn e agora pagava pela ousadia.
Al Simmons foi enterrado com grande repercussão na mídia. Afinal desde o dia em que havia salvo o presidente, ele vinha sendo idolatrado pela imprensa. Seu caixão estava coberto pela bandeira americana, que foi entregue ao fim da cerimônia para a viúva, Wanda Blake, sob os olhares de toda a nação. O assunto ocupou as páginas dos jornais por vários dias. Nos artigos, louvaram-se os méritos do soldado que deu a vida pelo país e foi enterrado no cemitério de Arlington.