Pontos são preces cantadas. As letras e músicas são geralmente simples e ritmadas, facilitando a concentração necessária à incorporação.
Aos Ogãns, termo que em Yorubá significa "oficiante do ritual" (cf. ABC dos Orixás, Carlos Araújo, 1993), é atribuída a responsabilidade, entre outras, de "puxar" as cantigas, ou seja, os pontos.
Cada entidade invocada tem seu ritmo próprio e característico. Assim, quando se canta para os Pretos Velhos, tem-se a impressão de se estar novamente nas senzalas ou nos acampamentos de negros fugidos, os quilombos. Quando se toca para Boiadeiro, é como se estivéssemos no lombo de um cavalo, com o vento a bater em nossos rostos num galope veloz nas campinas, cerrados e sertões.
É importante também que falemos sobre as diferenças existentes no toque de cada tradição. Desta forma na nação do Candomblé de Angola as cantigas tem um ritmo e maneira específicas de serem cantadas e tocadas; essa forma difere da nação Ketu, que difere da tradição Gege, etc.
Assim, selecionamos cantigas de Umbanda de Caboclos, Pretos Velhos, Baianos, Boiadeiros, Crianças, Xangô, Ogum, Mães d'Água e Exus. A página denominada Outros destina-se a cantigas para os Òrìsà, em Angola e Ketu.
Caboclos
Pretos Velhos e Baianos
Boiadeiros
Crianças
Ogum
Xangô
Mães d'Água
Exu
Outros
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