Evangelho: Da Graça ou Apócrifo?

 

Não é nosso propósito evocar os postulados dos ditos evangelhos apócrifos, porem utilizar de precedentes contidos nesses tratados, comparando-os aos esquemas doutrinários de muitos sistemas religiosos divorciados do contexto do verdadeiro Evangelho de Cristo. Este recurso vem mui a propósito, por haver uma certa identidade desses evangelhos com muitas posturas assumidas como diretrizes em muitas alas religiosas atuais. Isso nos leva ao grande universo das obras literárias que remontam ao surgimento dos ideais politeístas, teocêntricos e cristãos. Infinidade de composições com os mais variados teores, afloraram como testemunho do cuidado em registrar o poder criativo do ser humano nessa área. Do sentimento pátrio aos temas apocalípticos, enorme gama de manifestações tiveram lugar entre os "eruditos" das épocas áureas da escrita. Não obstante serem essas obras ricas em abrangências quanto aos mais variados aspectos das atividades humanas, foi na esfera transcendental que avolumou-se o grosso da criação literária, como os evangelhos e apocalipses. Dotados de caracteres escatológicos e místicos, esses gêneros foram os expoentes tidos como dos mais importantes, dado à repercussão e aceitação por parte dos povos daquelas épocas, e que também deixaram marcas indeléveis em eras subseqüentes.

Apesar da utilização dos mais variados temas de ordens proféticas, épicas, filosóficas e políticas, foi no aspecto espiritual que os "literatos" tiveram destaques e influências. Isso ficou patente ao observarmos que, até hoje, atitudes análogas obedecem a parâmetros oriundos desses escritos. Vale ressaltar também a esta altura, que ao longo do tempo – principalmente no aspecto religioso – são vastas as criações literárias e as concepções que nortearam o procedimento da humanidade. Tais ideais, que passaram a ter força de doutrinas, têm respondido por inúmeras posturas ao longo dos séculos.

Deixando de lado os escritos de cunho pluralista, isto é, os de demais gêneros, ateremo-nos tão somente aos de ordem religiosa, tendo em vista o interesse em abordar, intrinsecamente, os aspectos relacionados ao "cristianismo", cuja gama doutrinária está empregnada de caracteres inerentes aos escritos apócrifos.

EVANGELHO: O que vem a ser realmente o verdadeiro Evangelho? Qual seria realmente seu significado, e que conseqüências trouxe à humanidade seu advento e proclamação? "Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê..."(Rm. 1:16). "...eis aqui vos trago boa nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor" (Lc.2:10-11). "Ela dará à luz um filho e lhe porá o nome de Jesus, porque ele salvara o seu povo dos pecados deles" (Mt. 1:21). "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vos, é dom de Deus..." (Ef. 2:8). A grosso modo, dir-se-ia que Evangelho é o conjunto de doutrinas de Cristo. Sem perdermos o contato dessa visão, poderemos defini-lo como sendo algo muito mais expressivo. Como a própria Escritura o define, Evangelho diz respeito às boas novas ou novidades. É também algo maravilhoso que muito tem a ver com a condição do ser humano. Gestado em épocas remotas em outras esferas, tendo sido anunciado pelos profetas pouco antes de seu surgimento, iria modificar sobremaneira o relacionamento da criatura humana com o Criador. Diríamos que seu alicerce foi lançado no passado, com implicações no presente e conseqüências vitais para o futuro.

Vida e descanso eternos: a meta do Evangelho que o Pregador máximo aufere àqueles que são transformados em filhos de Deus, pela crença e fé em seu nome. Tão séria foi a maneira de tratar esse aspecto que um dos escritores anteviu, em arrebatamento, a habitação eterna daqueles que se enquadraram no plano de salvação delineada pelo Evangelho. Naquela esfera de gozo, o Senhor Deus recebia as adorações de seus súditos, fruto dessa maravilhosa dádiva auferida pelo Senhor Jesus. Sendo o Evangelho de Cristo um conjunto de doutrinas – como definem os dicionários – ele possui a essência das diretrizes para a vida eterna, ou vida além-túmulo para muitos. Apesar do vocábulo possuir um caráter bastante restrito no que tange à sua definição, bem como de seu significado e prerrogativas, o aspecto futurista mereceu ser explorado por plêiades de "iluminados" que fizeram surgir uma gama enorme de concepções, nas quais foram embasadas muitas doutrinas que deram à luz vasta criação lítero-doutrinária.

Não bastando as incursões de manipuladores alheios aos parâmetros específicos do Evangelho essência, grosso contingente de ideologias empregnadas de: mitologia, misticismo, esoterismo e outros ismos, propiciaram elevado número de obras apócrifas com propostas alheias. Ante ao avassalador resultado do direcionamento a que foram submetidos legiões de seguidores desses outros "evangelhos", cujos propagadores foram classificados de anátemas, como disse Paulo no texto em epígrafe: "Mas ainda que nós, ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema"(Gal.1:8), a eficácia dos pseudos evangelhos – engendrada muitas vezes por manifestações malignas – tem por finalidade desviar os incautos do verdadeiro norte. As sutilezas do "autor" fazem com que as indumentárias dessas "boas novas" sejam quase idênticas às roupagens do verdadeiro Evangelho de Cristo. Não poderia ser diferente.

Estabelecido o caráter antagônico entre os "evangelhos" e o Evangelho propriamente dito – que é o da graça cujos méritos pertencem unicamente ao Eterno – à guisa de elucidação, poderemos apresentar as propostas de algumas doutrinas inseridas no contexto, as quais se divorciam à milhas dos postulados cristãos. Estabelecer parâmetros é fazer distinção entre o essencial, o supérfluo e o maligno, como dizem os escritos sagrados: "não pode existir comunhão entre as trevas e a luz, entre crédulos e incrédulos". Também não pode haver identidade, entre o objetivo e o subjetivo, entre o profeta e o falso profeta, entre o caminho da vida e o caminho da morte. Com base nesses antagonismos, serão apresentados alguns ensinamentos doutrinários muito em voga, divorciados da realidade bíblica.

Consta nos alfarrábios doutrinários que o ser humano aufere graças de pessoas mortas, tidas como santas, as quais estão no paraíso. Segundo essa doutrina, os denominados santos por terem uma vida plena de santidade e realizado obras beneméritas em benefício aos semelhantes, hoje no céu, têm o poder de doar graças que sobraram do muito que fizeram aqui na terra. Como somente uma parte foi necessária à sua entrada no céu, as sobras estão à disposição de quem as solicitem a eles, através de preces.

Este tipo de "evangelho" enaltece a salvação pela prática de boas obras. Esta postura, enquanto desvia o pobre e ignorante fiel do verdadeiro Evangelho da graça, procura retirar de Cristo parte de seu poder, ao mesmo tempo que O contradiz quando ele disse: "Todo poder me foi dado na terra como no céu...". Como pode um ser limitado, ainda que santificado, distribuir excessos de virtudes depois de morto? Além do mais, o próprio Deus proibiu que o povo consultasse os mortos: "...não achará entre ti quem consulte os mortos..." (Dt. 18:11). Se a salvação é dom gratuito de Deus mediante a fé. Se Cristo pagou toda culpado do ser humano na cruz, tendo dito que tudo estava consumado, porventura poderia alguém ser salvo praticando boas obras? Mesmo sem passar pelo sangue remidor do Cordeiro?

Paralelamente a esse tipo de "evangelho", um outro despontou com galhardia nas era negras das contingências sócio-religiosas. Trata-se da inclusão de um nome bastante familiar nesse contexto, o qual divide com o Redentor e o "auxilia" em suas atribuições remidoras, bem como o poder de doar graças àqueles que rogam em seu nome. Com esse procedimento, os "teólogos" da época proclamaram um evangelho adulterado, passando por cima do maravilhoso enunciado das Escrituras: "...só há um Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem..." (1a Tm. 2:5). Cristo padece, verte seu sangue, morre crucificado pela humanidade, e alguém o "auxilia" em sua empreitada. Muito interessante!. "Sem derramamento não há remissão...".

"Enquanto faço o bem aqui na terra, estou mandando "tijolinhos" para minha casa celestial", confessa alguém. Outro pseudo evangelho cujos adeptos procuram atingir a perfeição e consequentemente o estágio máximo, servindo-se das desgraças alheia para se purificarem de suas mazelas. Tudo sem passar pelo sangue remidor de Cristo."...pelas graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vos, é dom de Deu; não de obras para que ninguém se glorie"(Ef. 2:8-9). Anexado à essa concepção, desponta também a doutrina dos ciclos vitais aos quais estão "fadados" o ser humano. Um nascer e morrer sucessivos até os píncaros da perfeição absoluta, num iluminismo espiritual pleno, contido numa aura esplendorosa. Este postulado é uma afronta às Escrituras que diz: "E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez e, depois disto, o juízo..." (Hb.9:27), evidentemente que os detentores dessa doutrina, ao negarem as Escrituras, estão sob esse mesmo juízo.

De origens orientais dotados de concepções filo-religiosas, as quais cultuam o poder mental, a natureza – esta sendo e contendo o próprio Deus(Panteismo) – e as virtudes do homem como ponto máximo da expressão humana, mais um dos "evangelho" desprovido da essência cristã vem anexar-se ao rol dos que possuem orientações antagônicas ao Evangelho de Cristo. Seicho-no-ie e Perfect Liberty são exemplos. Ao cultuar a natureza, o belo, as virtudes, os antepassados e a criatura em detrimento do Criador, os adeptos dos sistemas orientais estão – como qualquer um que fuja aos princípios cristãos – inseridos no contexto referido por Paulo em Rom. 1:12-27, passíveis por tanto, de serem agraciados com a "entrega" às situações infames, pelo próprio Senhor Deus.

Tão perniciosos quanto os "evangelhos" supramencionados, despontam aqueles que se fundamentam em atos que ocorreram com os apóstolos e com o próprio Cristo. É fato sabido pelas Escrituras que Jesus e os apóstolos curaram, expulsaram demônios e praticaram muitas ações inerentes à missão. Esses fatos que podemos denominar de acidentais, nada mais eram que conseqüências advindas da Causa Suprema, com a finalidade de glorificar a pessoa do Pai. Recorrendo ao princípio da causa/efeito, dir-se-ia que causa seria o Evangelho Essência e o efeito os atos praticados como elementos secundários, visando um fim proveitoso. O cerne da missão de Cristo, é a verdadeira boa nova que reconcilia o homem ao seu supremo Criador, independe de quaisquer concursos humanos no sentido de redimir a criatura decaída, a não ser sua propagação. Anunciar os efeitos como base doutrinária, em detrimento da Causa que está diretamente ligada à parte espiritual, seria inserir um evangelho descaracterizado do genuíno Evangelho da graça. Isso sem falar na supervalorização das línguas.

Mas... onde reside a periculosidade nessa "boa nova" tão largamente difundida hoje? Para respondermos essa questão, uma incursão aos movimentos denominados carismáticos se faz necessário. Essas correntes dão muito mais ênfase ao que pode acontecer aos fiéis nos aspectos físico e social que propriamente aos de cunho espiritual. Apelam pela libertação dos males físicos, pela aquisição de bens materiais, uso em larga escala de objetos com teores místicos tais como: rosa mística, água orada, torrão da Terra Santa, água do Rio Jordão, amuletos e uma infinidade de práticas que desvirtuam o verdadeiro Evangelho. Esses expedientes desviam as atenções dos fiéis que deveriam ser dirigidas unicamente ao Cristo crucificado, único Mediador. Esses elementos constituem-se em poderes paralelos que funcionam como um outro senhor. Até nos meios ditos evangélicos o Senhor Jesus possui concorrentes. Por que as comunidades desse quilate estão sempre lotadas? Uma observação, ainda que superficial, revela-nos que a maioria está interessada em livrar-se dos males físicos, bem como na obtenção da tão propalada prosperidade. Quanto a responsabilizar o pecador e anunciar o novo nascimento poucos o fazem.

A maneira de encarar o aspecto religioso valendo-se de expedientes nada recomendáveis quanto ao plano espiritual, tem transformado o meio evangélico em motivo de chacota. Isso fica patente quando observamos indivíduos que, ontem eram serventes de pedreiros, hoje são tidos como pastores, sem nenhum preparo. Muitos que se serviam de uma velha bicicleta hoje transitam em carrões do ano, enquanto boa parte dos fiéis continua na penúria. Realmente, em certos casos a grande parcela dos movimentos que apregoam evangelhos mesclados por conceitos materiais, transformaram-se em verdadeiras minas a auferir polpudos dividendos aos cofres de líderes inescrupulosos. Viva a prosperidade! Isso sem falar na pessoa de Jesus transformada em um Cristo místico. Com muita freqüência ouve-se apelos no sentido de receber as benesses que a religião pode proporcionar. A mensagem desnudando o pecador, fazendo-o reconhecer que é um miserável, necessitado de arrependimento e que sem Cristo está irremediavelmente perdido, quase não se ouve nos altares dessas greis. Se isso acontecesse como causa suprema da pregação do Evangelho essência, muitas dessas assembléias não estariam tão lotadas...

 

Nota-se ainda nesse meio certas posturas em que até o próprio Deus fica submisso à vontade do pregador. Ao enaltecer extremamente o ser humano, exalta-o a ponto de dizer que "Deus é obrigado a dar bens às pessoas". Parece que tudo gira em torno da criatura humana, propiciando uma inversão de valores. No universo religioso é o teocentrismo cedendo lugar ao homocentrismo..."Mas ainda que nós, ou um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema" (maldito). Gl.1:8. Como estão distantes do cerne, do Caminho que conduz à vida eterna! Paulo anunciava o Evangelho de Cristo, aquele que aponta o norte para um novo nascimento. Anunciava a salvação pela graça de Deus independente do esforço humano, a não ser que deveria crer no nome do Senhor Jesus e ter fé. Sim, de fato não temos relato de que Paulo ou outros apóstolos conclamavam o povo a se mirar em objetos místicos funcionando como um segundo senhor.

Visando acentuar as distorções, nos meios eclesiásticos, asseverou um escritor: "Há dois tipos de cultos predominantes entre as formas utilizadas nos meios religiosos que fogem dos padrões do Evangelho da graça: O culto verdadeiro ao deus falso e o culto falso ao Deus verdadeiro". De ambos não se sabe qual é o mais pernicioso. Cremos ser de bom alvitre engloba-los sob o mesmo prisma, tendo em vista que ambos são abomináveis ao Senhor. Considerando esse caráter escuso presente nas formas adotadas pelos que detêm os oráculos chamados divinos, certamente é grande o número de elementos inseridos no contexto, sobre os quais repousam toda força do vocábulo "anátema". Se os enunciados apresentados por esse tipo de evangelho estão em dissonância com o Evangelho essência; que não incitam o ser humano a reconhecer-se pecador, que necessita arrepender-se, carente de salvação e que precisa nascer de novo; ao invés disso somente oferecem benefícios físicos e materiais, certamente estão fornecendo verdadeiros atestados alternativos que os colocam como autênticos anátemas. "Assim como já dissemos, e agora repetimos; se alguém vos prega evangelho além daquele que recebeste, seja anátema" (Gl. 1:9). "Buscai primeiro o reino de Deus e sua Justiça, e as demais coisas vos serão acrescentadas". É isto que ocorre? Infelizmente não! Nos casos expostos a causa é absorvida pelo efeito. Ela existe em função da conseqüência, quando deveria ser o contrário: primeiro a causa depois os efeitos.

Consta do corolário doutrinário uma cláusula que reza existir entre vivos e mortos uma relação tal que ambos praticamente se fundem(como já vimos antes). Que os vivos devem interceder pêlos mortos e vice-versa. Transportando esses dogmas estranhos à Palavra de Deus à linguagem científica, dir-se-ia que ocorre uma verdadeira "simbiose", onde há troca de substâncias entre os dois extremos. Lembramos do caso da formiga e o pulgão. Em troca de uma substância adocicada secretada pelo pulgão, a formiga lhe oferece proteção, impedindo o ataque de predadores ao indefeso ser. Realmente, a aberração da intercessão aos mortos está registrada nas páginas de um "evangelho" apócrifo denominado Macabeus. Perguntaríamos neste caso: Não poderia ser aplicado as proibições do Senhor Deus? Disse Ele: "Não se achará entre ti (...) quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal cousa é abominação ao Senhor; e pôr estas abominações o Senhor teu Deus os lança de diante de ti". (Dt.18:11-12).

Como estará reagindo o Senhor Jesus sabendo que seu poder é considerado limitado; que seu sacrifício na cruz (parece) não ter sido suficiente; havendo a necessidade de que milhares de intercessores que O "ajudem" em suas funções? Quantos "mediadores", ou concorrentes possui o Senhor!

Como num apêndice, poderemos dar asas à confirmação acrescentando: Jamais Paulo anunciou poderes paralelos ao Evangelho da graça. Nunca encontraremos em suas epístolas o apóstolo conclamando seus ouvintes e neo-convertidos a rogarem à mãe de Jesus no sentido de auferir graças e mediações. Muito menos incentivando a malfadada indulgência com apelo aos santos mortos do passado. Ainda não se verifica apelos no sentido de um direcionamento a objetos místicos e imagens representativas. Paulo e todos os demais apóstolos, anunciavam única e exclusivamente o Evangelho da graça. Mediante a crença através da fé somente em Cristo, as pessoas eram libertas de sua condição servis ao pecado. De maneira alguma eram incitados às práticas divorciadas da realidade cristã como fazem em nossos dias. Como testemunho da inteira exclusividade do Evangelho anunciado pela Palavra de Deus, desafiamos a qualquer um provar que Paulo, ou qualquer dos apóstolos, tenham assumido quaisquer atitudes que dêem margem às interpretações esdrúxulas, alheias à pessoa de Cristo. Se porventura alguém encontrar Paulo defendendo as indulgências, que são as relações de mortos e vivos; incitando os membros da Igreja Primitiva a buscarem na virgem Maria graças e mediações; determinando a adoção de imagens como referenciais dos santos do passado; e a utilização de objetos com teor místico e outras adesões estranhas ao Evangelho, deixaremos de defender a essência una e exclusiva de Cristo como o único Mediador entre Deus e os homens(1a Tm.2: 5). A bem da verdade e em nome do Evangelho de Cristo, ficamos apenas com as atribuições relativas à Trindade para não cairmos em contra-senso. Introduzir figuras de criaturas do passado e coisas funcionando como "auxiliares" ao Senhor Jesus, é admitir um outro evangelho. Nesta condição estão classificados como anátemas como frisou muito bem o apóstolo em Gl. 1: 8-9.

Fôssemos prosseguir na enorme lista dos evangelhos apócrifos, iríamos longe, dado a grande quantidade de doutrinas à disposição do inimigo do verdadeiro Evangelho da graça que " é o poder de Deus" . Como nossa visão cristã repousa somente na Palavra inspirada do Senhor, onde há suficiência de elementos à uma vivência eficaz, só nos resta permanecer somente no Evangelho do Senhor Jesus: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai a não ser por mim" (Jo. 14:6).

 

Fonte : Cilas Emílio de Oliveira

(ceoscar@uol.com.br)

By Diego & Priscila

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