Demorei, mas finalmente peguei para escutar o disco solo de Fripp. Viciei! Interessante que todo ano um trabalho musical é eleito naturalmente como o meu preferido do ano, aquele que eu escuto o tempo todo, que ressoa por completo comigo. Depois de um período de experimentação musical, acabou que um retorno às origens me trouxe o álbum do ano de 2009. Demorei tanto para começar a ouvir o trabalho solo dele [antes, me prendia apenas ao trabalho em grupo, o King Crimson], e aí pensei: "Onde estive esse tempo todo até começar a ouvir?"

É incrível o estilo que ele utiliza. Desde o velho e bom rock'n roll, chegando à linha espacial/meditativa e explorando o experimental. Interessante que, ao longo do trabalho, nota-se várias falas que ele próprio gravou com um gravador de bolso, além de trechos de discursos de seu guru, J.G. Bennett.

Também muitos artistas conhecidos colaboraram: Daryl Hall, Peter Gabriel, Phil Collins, Tony Levin e Peter Hammil. Durante a gravação, por exigência da gravadora de Daryl Hall, Fripp foi impedido de usar os vocais de Hall para várias faixas onde ele cantava. Daí, Fripp, morando nos Estados Unidos, ligou para seu grande amigo Peter Hammil [vocalista do Van der Graaf Generator], que se ofereceu para viajar até o estúdio de Fripp. Com isso, surgiram duas versões para cada música gravada, que posteriormente foi lançado.

Recomendo a todos que escutem esta gema preciosa! Sem dúvida, meu disco do ano 2009.

Aproveito para divulgar o novo sítio do Quadrigital. Além da indisponibilidade do Geocities, que acaba de encerrar suas atividades, a demanda atual exigia um novo sítio que se adequasse às necessidades do projeto.

Este novo formato, estilo blogue, é muito mais ágil e fácil de navegar. Atualize seu marcador: http://quadrigital.wordpress.com.

Aguarde também novidades no programa muito em breve. Nos vemos lá!

Recentemente, várias opções para quem não come carne surgiram no mercado. Por conta disso, tenho procurado e provado alguns produtos à base de proteína vegetal que imitam suas contrapartes originais, como lingüiça, mortadela e picadinho. Achei algumas coisas interessantes, como por exemplo, a bio-mortadela da ProSoy [sim, também achei o nome engraçado], o tofu defumado e os enlatados da Superbom, e decidi provar alguns destes produtos. Alguns realmente são deliciosos, mas o problema é que a maioria esbarra na questão do sabor, colocando-o em último plano.

Para começar, vamos analisar a questão da soja. Está certo que vários derivados da soja realmente fazem parecer com carne, mas por outro lado, ela é extremamente indigesta e possui um gosto que não agrada a todos os paladares. Portanto, se formos utilizar, seria melhor que fosse bem temperadinho, e talvez misturado à outros elementos, como farinha e legumes cozidos. Os japoneses, donos da chave de um dos maiores segredos da humanidade, a longevidade, possuem uma das alimentações mais saudáveis do mundo, o que contribui muito neste assunto. Há muito que eles utilizam a soja na alimentação: Tofu, shoyu, missô e vários outros molhos, todos eles são produtos da fermentação da soja. Com a fermentação, o caráter indigesto é atenuado e aí sim, mais adequado e benéfico ao organismo.

Agora, vamos aos produtos...

A bio-mortadela e a bio-lingüiça, à primeira vista, impressiona pelo fato de parecer mesmo com seus originais. Mas só parece. Na verdade, o sabor é meio estranho e com pouqüíssimo tempero, mas pelo menos, é feito a partir do tofu, sendo assim, soja fermentada.

Os enlatados da Superbom já são bem melhores. O tempero agradou bastante e a salsicha realmente é idêntica na aparência, e o sabor é bem concentrado.

Já o campeão é o tofu defumado [delicioso]! Incrível como conseguem transformar aquele tal produto, mole e sem gosto, em algo delicioso e consistente.

O que eu percebo é o seguinte: neste campo do vegetarianismo, primeira coisa que vem à cabeça é uma alimentação sem carnes. Mas neste contexto, a ideologia que ficou caracterizada é de uma alimentação "pura", terapeutica, onde o principal é ser uma comida saudável, em oposição ao sabor. Isto realmente cria várias distorções e um esteriótipo perigoso, o de que comida vegetariana é ruim, sem graça e sem gosto, o que torna difícil convencer alguém dos motivos que levam alguém a se tornar um vegetariano.

Como exemplo, se assumimos a posição de uma opção vegetal de mortadela e de lingüiça, então, devemos utilizar os recursos necessários para manter caracterizado o produto original. Uma forma de se conseguir isso é empregar um tempero bem concentrado e até levemente picante. Em suma, que seja saboroso!

E quanto aos hamburgueres... Por que sempre de soja? Uma vez, fiz uma receita com leguminosas variadas [cenoura, chuchu, couve-flor] que ficou uma delícia! Saborosa e leve de se comer.

Então, está lançado uma crítica para a reflexão!

No dia 28 de Março de 2009, o Brasil participou pela primeira vez da Hora do Planeta, um ato simbólico que mobiliza milhões de pessoas no mundo todo. Consiste em apagar as luzes por uma hora, como forma de mostrar para as grandes autoridades e empresas como estamos preocupados com a questão ambiental de nosso planeta.

No Brasil, o ato é mais um simbolismo do que um movimento ecológico propriamente dito, porque nos países onde o movimento se iniciou, mais especificamente na Austrália em 2007, a produção de luz é gerada por fontes fósseis, como carvão, gás e diesel, enquanto que no Brasil, é de fontes hidroelétricas. Mesmo assim, é uma forma de mostrar que o Brasil se juntou oficialmente ao movimento, até porque nosso país possui uma enorme responsabilidade neste contexto. Empresas, governo e população oficializaram sua participação.

Atualmente, o Brasil é o 4º maior emissor de gases de efeito estufa. As queimadas e o desmatamento – especificamente o desmatamento na Amazônia – são as grandes fontes de emissão desses gases. Para reverter esse quadro no país, é fundamental zerar o desmatamento.

O ano de 2009 é crucial para o futuro do planeta. Será um ano de mobilização para que os países finalmente assinem, na 15ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, em dezembro, na Dinamarca, um acordo para reduzir drasticamente as emissões de gases que causam o efeito estufa.

"A Hora do Planeta é um gesto de engajamento, no qual cada um deve fazer a sua parte para um futuro melhor. Será uma demonstração da nossa paixão pelas pessoas, pela solução, pela conservação do planeta e, principalmente, pelo futuro e pela vida", afirma Álvaro de Souza, presidente do Conselho Diretor do WWF-Brasil.

Estou muito feliz de ter participado voluntariamente deste movimento, e esperemos que o desenrolar da história mostre mais esperança para nós.

Confira vídeos da Hora do Planeta no Brasil e no mundo, através do link: https://www.youtube.com/wwfbrasil.

Fiquei pasmado como mais uma nova edição da apresentação realista [a maioria deve entender como "Reality Show"] mais famosa do Brasil entra em mais uma nova edição [note-se que não vou dizer o nome pois esta emissora adora tarjar e cortar qualquer nome que possa fazer merchandising, então, vou fazer o mesmo com eles!]. Incrível como isso consegue render ibope, um programa tão vazio e tão sem conteúdo.

Se esta apresentação realista fosse o que se sujeitasse ser, ou seja, ver o dia a dia de pessoas "normais" sendo vigiadas o dia inteiro, aí até seria interessante. Mas a proposta há muito já foi pro ralo. Agora, só pode ter mulé gostosa. Só pode ter jovem perfil "malhação". Tem que ter pegação, senão o tio "Miau" vai apertar a orelha! Resumindo: armação descarada. O pior é que isso só continua indo pra frente porque tem gente que vê. Inclusive eu, que tenho que esperar esta porcaria acabar para poder saber quando o filme de Domingo começa!

Em mais um produtivo toró de palpite [a maioria deve entender como "brainstorming"] no trabalho, cheguei à seguinte frase: "O Big-Bóxa é um programa que mostra um bando de desocupados sendo observados por uma multidão de gente mais desocupada ainda!"

Leitinho Japa "ruleia"!

Foto da Shaktí

Muita emoção e deliciosos sucos na terra da Garoa

No último feriado [21 de Março], aproveitei a oportunidade para visitar minha grande amada cidade, São Paulo. Sempre que eu decido viajar pra lá para curtir férias ou algum feriado, me perguntam o que um carioca, com tanta praia por perto, vai fazer em São Paulo. Apesar da terra da garoa estar à anos luz do RJ quando se trata de cultura e gastronomia, eu me justifico também dizendo que eu tenho o resto do ano para aproveitar a praia.

Só para citar uma boa diferença, eu contei mais de 6 restaurantes indianos em São Paulo, enquanto no Rio, conheço apenas dois. E as pizzas? Não existe lugar no mundo melhor pra comer uma pizza do que em São Paulo [depois da Itália, evidentemente].

Além disso, você deve saber que o Rio é a terra dos sucos, certo? Errado! Apesar do clima propiciar, suco bom mesmo é em Sampa. Eu pago 2 reais por um bom suco, daí, os suqueiros batem uma quantidade BOA, colocam numa JARRA de plástico e nos servem. Esta jarra dá para exatamente DOIS sucos. E ainda posso pedir um suco com iogurte tranqüilamente em qualquer lugar.

Mas o mais interessante foi uma suqueria que visitamos. Tinha uma opção de suco, digamos, meio excêntrica. Não me atrevi a provar, mas deixei registrado para que não houvesse dúvidas. Os mais corajosos, ou diria, os mais estranhos podem tentar provar. Se você fizer isso mesmo, então, escreva-nos e conte sua experiência! [Contato]

Não poderia deixar de citar também da mais legítima representação de nossa cultura nacional, o repentismo. Na praça da Sé, temos vários artistas de rua, em especial, os repentistas. Meu mais sincero valor para a dupla Peneira e Sonhador, que eu conheci através de um vídeo em uma exposição da Bienal de Artes de São Paulo. No You Tube, temos alguns vídeos deles, confira:

         

Malandragem no Cirque du Soleil no Brasil

Esses show que estão vindo para o Brasil estão todos lotados com a maior renca malandragem! E um dos maiores protagonistas desta vez é o TicketMaster, que não perde a oportunidade de faturar um extra em cima de inocentes desavisados.

Já é sabido há algum tempo que a "maior empresa de venda de ingressos do país" cobra uma quantia bem generosa de "taxa de conveniência", algo em torno de 30%! Ou seja, se você comprar dois ingressos de 100 reais cada um, voa de ti uma quantia de 60 reais. Isso é que é conveniência, afinal, em eventos na Barra, você só pode comprar ingressos sem esta taxa na própria bilheteria do local. Tudo isto no local mais contramão da cidade maravilhosa.

Entretanto, na apresentação do Cirque du Soleil, o Ticketmaster aproveitou um conceito original do espetáculo para enriquecer de vez o bolso deles. Nas apresentações que ocorrem nas tendas, há uma categoria especial chamada "Tapis Rouge", que garante diversão extra e local privilegiado na platéia. Segundo o sítio da Ticketmaster, assim é definido o Tapis Rouge:

Por que escolher o Tapis Rouge?
A magia do Cirque du Soleil ganha mais cor a partir do momento em que você atravessa o Tapis Rouge, em um ambiente privativo, com todo o conforto e desfrutando de um coquetel uma hora antes do início do espetáculo.
E não é só isso:
# Você vai assistir ao espetáculo no melhor lugar da tenda.
# Vaga exclusiva em estacionamento privativo.
# Programa gratuito.
# Presente surpresa especial.
# Prioridade na compra de artigos do Cirque du Soleil.

Muito bom isso! Eu iria adorar assistir nesta categoria não fosse o Tapis Rouge o valor idêntico ao ingresso. Ou seja, é como se você comprasse dois ingressos para você ir sozinho para lá. O problema é que, se você for comprar o ingresso através do sítio da Ticketmaster, todos os ingressos disponíveis para venda pela Internet te obrigam a pagar pelo Tapis Rouge! Mas e se você não quiser esta modalidade? Oras, não interessa! Se já está na moleza de comprar pela Internet, ainda quer escolher se vai querer com Tapis Rouge ou não?

Resumindo: safadeza pouca para a Ticketmaster. Assistir shows aqui no Brasil está cada vez mais sendo uma verdadeira furada!

Eu falei, em outra contribuição para o Papo Furado, sobre grandes músicos no YouTube. Continuando o ensejo, descobri outros dois grandes excelentes violonistas através deste tão nobre espaço.

O primeiro conheço apenas como Chris, e fez uma versão belíssima de "Horizons", do Genesis, onde, de acordo com muitos comentários, chega a ser melhor que a versão original.

Chris, com sua fantástica performance de Horizons.

O segundo é Tony Troubleclef. Este aqui é espetacular! Conheci através de uma performance de "Peace", do King Crimson, e ao ver seu repertório, muita música brasileira, além de rock progressivo e pop. O mais interessante são suas harmozinações, onde ele executa melodias sobre os acordes, constituindo uma verdadeira orquestra.

Agora, o mais interessante: ele decidiu fazer uma versão karaoke de Penny Lane. Ou seja, gravou apenas o acompanhamento no violão para que outras pessoas pudessem cantar por cima. Daí, veio o inusitado: algumas pessoas gravaram, em resposta, um vídeo onde Troubleclef toca ao fundo, e a pessoa canta. Isto que é parceria à distância. Confiram!

Troubleclef toca, à esquerda, uma versão karaoke de Penny Lane, enquanto que, em resposta, à direita, um camarada grava os vocais, usando seu vídeo como base.

O China voltou!

Isso! A esperança é a última que morre! O China continua na PUC-RJ, e muito bem, obrigado! Ontem, precisei visitar a PUC, e, evidentemente, meus 12 leitores de sempre devem lembrar que, em 2005, eu escrevi, em uma imensa agonia, que o "trailer" do China não estava mais lá onde costumava ficar. [Clique aqui para ver este Papo Furado!]<

Qual não foi a minha surpresa, quando, ao voltar para lá ontem, por pura necessidade burocrática, cheguei esperançoso de carro, próximo à faculdade, chuva torrencial, trânsito pesado, e, assim que eu adentrava nos portões do estacionamento, enxergava a glória há tanto esperada: o "trailer" do china estava lá!

Estacionei tão rapidamente como nunca consegui antes, e saí em disparada. Lá estava o China, retumbante em seu posto, com seus deliciosos pães e seu poderoso matão. Todos aqueles saborosos pães e recheios elaborados estavam lá, sempre com uma novidade diferente. Fui de 4 queijos [com matão, é claro!].

Me disseram que minha requisição da faculdade demora em torno de 60 dias para ficar pronto. Hum, que chato! Terei que voltar lá novamente, né.... Mas, por que esperar tanto? Acho que agendarei minha visita bem em breve!

Música do Final Fantasy é demais!

Em minha útlima contribuição, falei das músicas do Final Fantasy, e de como estou viciado na trilha sonora. Antigamente, eu ficava contente em procurar midis dos jogos, e já achava ótimo. Agora, decidi garimpar pelas trilhas sonoras e, ah, que surpresa agradável!


Todos meus jogos já detonados já foram devidamente harmonizados, arranjados, tocados, gravados, etc., e ainda têm os novos! [que ainda não explorei. Eu parei no VI, haja naftalina!]


Depois de fuçar o episódio IV, com música estilo celta, o episódio V, com excelente sintetização, e o VI, todo orquestrado, fiquei gamado mesmo na trilha do episódio III, chamado "Legend of Eternal Wind".

Fiquei pensando: por que escuto este aqui tão mais que os outros? Daí, entendi que esta trilha sonora possui uma história própria: a única experiência de ouvir a trilha já te põe dentro do jogo, pois as músicas não são isoladas. Uma cena do jogo emenda harmoniosamente na outra, formando uma história musical.

Outra coisa que ajuda: as músicas das batalhas! As músicas de batalhas sempre foram meus favoritos nos RPGs de videogames, mas, curiosamente, nas trilhas sonoras dos outros episódios, elas aparecem muito pouco, enquanto que neste aqui, todas elas estão lá, empolgantes como sempre!


Quem quiser conferir, sugiro o sítio FFDream.com para poderem se informarem mais a respeito do assunto!

Ufa, finalmente conseguimos! Saiu a primeira atualização de Quadrinhos deste ano, e o início da segunda história desenhada pelo Luis! Esta história possui uma importância muito grande para nós, pois foi a primeira história realmente começada do zero depois que decidimos nos reunir novamente. Façamos votos que o Luis continue com seu bom trabalho nos lápis, uma característica muito especial pelo seu estilo pessoal e pela alta velocidade que ele alcança ao desenhar.

De minha parte, finalmente, voltei prosseguindo com meu trabalho na sexta história, que em breve, deve ser finalizada. Já vi que a sétima história vai sobrar pra mim novamente! [principalmente, porque o Eugenio empacou de vez na terceira história, a "história de sua vida"! Ainda me surpreende que nenhum leitor escreveu para a gente, tentando iniciar a campanha: "HUH! Eugenio! Libera o strip da Bianca pra nóis!" Taí uma boa idéia! Quem vai dar o pontapé inical? Isto é algo que apenas meus leitores podem fazer, portanto, se você estiver lendo isso, comece agora mesma esta campanha!

Em minha última contribuição, falei do salto alto dos estadunidenses no início do Pan, mas quem realmente chamou a atenção, foi a delegação de Cuba. O episódio do desaparecimento dos cubanos foi especialmente interessante. A máscara de Cuba finalmente caiu, pois eu canso de ouvir gente dizendo que uma das maiores épocas de trevas que já aconteceu no Brasil, a Ditadura Militar, foi algo necessário e importante para chegarmos até onde estamos.

Eu tenho dois comentários sobre essas afirmações. O primeiro comentário é: o mais importante é o objetivo a ser atingido, ou os meios pelos quais nós chegamos até ele? Pois se para botarmos ordem na casa, precisamos dizer adeus à nossa própria liberdade, é algo pelo qual não vale a pena viver. E em segundo lugar, onde nós chegamos é realmente algo para se orgulhar? Veja a imagem do Brasil aí fora, a impunidade, a corrupção, a roubalheira correndo solta...

O episódio do desaparecimento dos atletas foi ótimo para mostrar isso: apesar do investimento nos esportes, o preço para chegar a isso é caro demais. Na primeira oportunidade, eles tentaram escapar. Mas não conseguiram, e os detalhes da estadia de alguns deles foram revelados, mostrando que gastaram várias moedas com diversão com garotas da vida. Pra que dar este detalhe pra gente? Isso é ruim? O que eu tenho a ver com isso? Alguém se lembra da festança na Vila do Pan, com a pegação rolando solta, e o estoque de camisinha sendo completamente dissipado em instantes?

Demorou, mas chegou! Finalmente, o vício em Final Fantasy veio para ficar! Depois de finalmente conseguir zerar o FF V [SNES], passei a procurar mais a trilha sonora da série, que é espetacular!

Depois de encontrar vários trabalhos oficiais, que vão desde versões orquestradas, até músicas estilo celta, procurei pelo paraíso dos vídeos atualmente, o YouTube.

É muito legal podermos ver iniciativas de fãs da série fazendo suas próprias performances da trilha da série, seja com guitarra, piano ou viola, mas tem muita gente boa por aí!

Destaco o Kurikinton Fox, um guitarrista meio metido à BucketHead, com uma máscara de raposa e com seus incríveis multi-hand tappings na guitarra, e um camarada que fez uma versão bem legal para o persanagem Gilgamesh, do Final Fantasy. Nem preciso dizer que gosto de guitarra, né?

KURIKINTON FOX - Final Fantasy VI The Decisive Battle

Electric!! Final Fantasy 5 Theme of Gilgamesh

Epa! O que é isso? O que está acontecendo? Para onde foram parar os outros anfitriões?

Vocês devem estar se perguntando isso, bem nervosos, né? Será que os outros deixaram a FLEG? Calma, está tudo certo com todos, e a FLEG continua indo muito bem, obrigada! Eles foram simplesmente afastados desta página de Papo-Furado temporariamente simplesmente porque nós temos um compromisso de autenticidade com o nosso querido público de 7 leitores que nos visitam regularmente, e por isso, achamos mais justo deixar apenas o único avatar colaborador [Gabriel] que contribuiu nestes 4 anos para este poço de inutilidade que é este cantinho do Papo Furado!

Mas não temam! Tão logo algum dos outros três decidam, finalmente, enviar alguma pérola para cá, o seu querido avatar será restaurado!

Welcome to the Congo!

Agora, eu bem que gostaria de pensar que há um pouco de verdade na frase escrita, mas sinceramente, não dá! Onde estão as árvores e os lagos? Onde está o ar limpo? Quando foi a última vez que passamos o dia sem ficar olhando o relógio? Eu sempre fico ansioso pela próxima vez que vou ao litoral ou para às serras, para poder me afastar temporariamente de tanta urbanização que nós chegamos, que chega a ser prejudicial. Além de se desculparem, o comitê Estadunidense também mandou o autor da brincadeira de volta pra casa [bem feito!]. Mas deveria se desculpar com o Congo também, que foi ridicularizado em conjunto.

Resumindo, foi mais uma demonstração da cultura patriótica e egocêntrica, claramente superior, que eles sempre tiverem em relação ao resto do mundo. Logo, eles acham que podem vir aqui e fazer o que eles quiserem que nunca vai dar em nada, e que diante das nossas leis, eles sempre ficarão impunes. Os jornais publicaram um outro exemplo disso, quando os pilotos vindos dos Estados Unidos [e os passageiros também] foram fichados no Brasil. O pior, na minha opinião, não foi nem o gesto obsceno, mas sim, a incrível cara de deboche que ele mantem enquanto é fichado.

Cuidado com a cabeça, você está no metrô!

A última do metrô do Rio agora é divulgar o bilhete múltiplo de 10 viagens, que, provavelmente, fica encalhado aos montes. É óbvio. Desde que foi privatizado, algum "malandro" do marketing deve ter tido a brilhante idéia de retirar o desconto do bilhete múltiplo [e de todos os outros bilhetes], e agora, o bilhete de 10 viagens vale o mesmo que 10 unitários. Devem achar que nós somos burros e não reparamos que não há vantagem nenhuma em comprar este bilhete "especial".

Ou seja, eu compro o tal do bilhete múltiplo e começo a usa-lo para ir ao trabalho e voltar. Quando chego na sexta-feira, eu pego meu bilhete múltiplo e olho: "Vai dar para ir e voltar? Ou vou poder apenas usar a passagem de ida? Deixa-me ver: na segunda e na terça, me lembro que só usei o metrô. Mas na quarta, o Augusto me deu carona. Mas foi só na ida, ou também me levou de volta? Na quinta, teve carona também? Acho que sim, mas ele só me deixou até a Praça Onze, pois precisou ir pra Lapa. Hm... E agora?"

Por outro lado, se eu olho na carteira e vejo apenas um bilhete unitário, já sei na hora. "Preciso separar o dinheiro das passagens, pois vai acabar logo!"

O assunto que tem estado bastante em pauta atualmente é o "Aquecimento Global". Diariamente temos notícias sobre como fazer para evitar a progressão deste fenômeno e avanços na área para combater este mal.

Isto mostra bem como nós somos. Parece que só tratamos com consciência um determinado problema quando suas conseqüências são mostradas, ao invés de adotar uma política de prevenção. Mesmo assim, ainda tem pessoas que não dão o devido valor ao tema. Esses dias, recebi meu contracheque e percebi que estão utilizando papel reciclado [finalmente]. Ao comentar isto com o camarada que me passou o documento, ele respondeu prontamente:
"Pois é, não coloca isso perto do nariz, não!"

Disposta a ajudar as pessoas que não sabem como fazer sua parte para evitar este terrível mal, uma conhecida minha, a Jamila, elaborou este texto para mostrar que, se cada um mudar pequenos hábitos de seu cotidiano, a situação pode ser revertida. Decidi divulgar este texto para que atinja cada vez mais pessoa, e ainda estimulo que você envie para seus conhecidos.

"Quem tem pelo menos dado uma espiada nas notícias já está a par do relatório sobre aquecimento global que acabou de ser divulgado.

Então, todo mundo já deve saber que a situação é irreversível.
Que todos nós temos culpa nisso.
Que se não fizermos nada agora, nossos filhos sofrerão mais ainda - e nós também seremos punidos na nossa velhice.

O mundo ainda vai ficar um pouco como "barata tonta", pensando em que políticas adotar para frear este processo (apesar de que, imagino, haverá muita resistência - a Exxon, petroleira, registrou ano passado o maior lucro da sua história e a China está crescendo às custas de carvão mineral...).

Então nós, cidadãos espertos, não vamos ficar esperando alguém nos dizer o que fazer. As mudanças vão exigir um reajuste econômico, uma mudança nos padrões de consumo e hábitos do dito "mundo civilizado". Há cientistas falando até no início da sexta grande era de extinção no ciclo da Terra. As temperaturas e o nível do mar vão subir, os desastres naturais serão mais freqüentes. Ou seja, não é brincadeira.

Não vamos dar uma de malemolentes, como se não tivéssemos nada a ver com isso e o problema fosse dos outros. Ações muito simples estão ao nosso alcance, e eu sugiro que você coloque isso em prática já:

*RECICLE. É simples, não dá trabalho quase nenhum. Separe seu lixo reciclável sem preguiça - em alguns lugares o caminhão especial recolhe, senão você pode levar num supermercado perto da sua casa. Aproveite e descubra se sua empresa tem alguma política de reciclagem. Se não tem, esta é uma idéia que você precisa dar a eles.

*COMA MENOS CARNE. "Ai, mas churrasco é uma delícia!" Pois é, mas às custas da sua picanha, áreas de vegetação nativa são queimadas para virar pasto - um solo praticamente infértil. Para completar, os gases que o gado emite colaboram para o efeito estufa. Quem não consegue virar vegetariano, pode pelo menos dar uma maneirada.

*TROQUE AS LÂMPADAS DA SUA CASA. Lâmpadas fluorescentes são mais caras, eu sei. É um investimento que vai voltar para você na forma de economia nas contas de luz futura, e que tem um peso enorme no gasto de energia elétrica da sua casa. E apaga a luz quando sair do quarto, moleque! :D

*NÃO USE O CARRO À TOA. Quando der para ir a pé, de bicicleta ou de transporte público, escolha estas opções. É um esforcinho que faz muita diferença (até na sua forma física, se você tem um pneuzinho pra perder por aí...)

*NÃO LAVE A CALÇADA. Use vassoura. E dê um toque quando vir alguém fazendo isso.

*APÓIE INICIATIVAS QUE JÁ TRABALHAM CONTRA A EMISSÃO DE GASES ESTUFA. Quem viu o filme ou leu o livro do Al Gore, "Uma Verdade Inconveniente"? Muito do que a gente precisa saber está lá. Visitem o site:
www.climatecrisis.org . Além dele, também tem o pessoal do The Green Iniative, que trabalha com créditos de carbono - ou seja, compense o estrago que você causa à natureza. Site: www.thegreeninitiative.com.

*CONVERSE COM QUEM AINDA NÃO SE TOCOU DO PROBLEMA. Não precisa virar um ativista pentelho, xingar as pessoas que ainda não colaboram, mas comece a espalhar a idéia. As pessoas precisam estar cientes, o assunto precisa ser debatido, soluções precisam ser encontradas de forma coletiva. Nada melhor do que o boca-a-boca pra difundir essa questão.

*GASTE SEU DINHEIRO COM MAIS CONSCIÊNCIA. Analise suas despesas, veja o quanto você realmente precisa consumir. O planeta já não dá conta da demanda atual. Qualquer redução de gastos é bem-vinda, tanto para o equilíbrio natural quanto para o seu bolso.

*MANDE ESTA MENSAGEM PARA OUTRAS PESSOAS. Se você não gostou da forma como eu escrevi, reescreva-o. Copie do jornal ou da revista onde você leu algo sobre o assunto. Só não fique em silêncio. Não fazer nada não é mais uma opção."

Autora do texto: Jamila Maia

Dias desses, estava assistindo a novela das 7, Pé na Jaca. Fiquei impressionado em ver como o personagem principal da novela [comicamente interpretado por Murilo Benicio] se parece muito comigo: a forma de falar, o jeito dissimulado enquanto conversa e os gestos que faz quando quer dizer alguma coisa, e até várias pessoas próximas ao "Tutu" [apelido de Arthur] terem o mesmo nome que meu círculo de conhecidos. Fiquei com aquela estranha sensação de que o camarada que criou o personagem me conhece na vida real.

Falando em novelas da Globo, eu sou um apreciador reconhecidíssimo dessa forma de arte, tanto que já realizei várias "sistematizações". Sistematização, sim, pois, por incrível que pareça, parece haver um padrão para as novelas, por mais que isso as torne repetitivas e recorrentes, os telespectadores querem sempre assistir "mais do mesmo".

Para que não pensem que estou falando besteira, aqui vão alguns exemplos:
- Você pode reconhecer o autor da novela de acordo com a linguagem e os próprios atores que aparecem. Tem o autor que sempre escolhe o Fábio Assunção e a Malu Mader para contracenar, e sempre aparecem homens bonitos, sarados e sem camisa [sem comentários, né?]. Tem o autor cujas novelas sempre acontecem no Leblon, a abertura é uma música de Bossa Nova, a personagem principal é a Regina Duarte e tem o nome de Helena, o nome da novela é sempre um adjetivo seguido de um substantivo. Tem o autor que sempre fala da imigração dos italianos no Brasil e o autor que sempre coloca a novela na praia, as cenas são sempre de manhã com o sol escaldante, e o elenco todo está de biquini ou sem camisa.
- O horário da novela determina o que você vai encontrar. A novela das 6 geralmente são novelas de época. Quando não o são, provavelmente, acontecerá em um cenário bucólico em uma cidade pequena de interior. Provavelmente, porque nesta hora, a maior parte das pessoas ainda não voltaram do trabalho. Quem está em casa são pessoas aposentadas ou as crianças que já voltaram da escola, ou seja, é uma novela mais família. A novela das 7 é a novela para os jovens, ou seja, muita gente bonita mostrando seus corpos, e a narrativa é sempre de humor fácil, bem cômico e pouca seriedade por ordem dos fatos. A novela das 9 [sim, de oito passou para nove, veja a hora que sempre começa a novela] é para as pessoas cultas, e por isso, é sempre sofisticada e com história de temática mais adulta.
- As empregadas e donas de casa devem sempre estar uniformizadas.
- "Neguinho da Globo come pra caramba!" - frase do Pacífico [Ronald Golias], genial! Os eventos sempre progridem à mesa, o único momento que a família têm para colocar o papo em dia.
- A novela deve sempre ter um núcleo pobre e um núcleo rico. O núcleo mais favorecido possui os diálogos sérios e resolvem as tramas principais. O núcleo pobre normalmente é o escape cômico e serve apenas para encher linguiça e arrumar identificação com as classes C e D, que também dão bastante audiência.
- O protagonista deve sempre começar casado ou comprometido e se apaixonar depois pela alma gêmea da vida dele.
- O primeiro capítulo apresenta a trama. O último capítulo fecha todos os nós abertos no primeiro capítulo. Resumindo: você só precisa assistir o primeiro e o último capítulo para entender tudo!

Realmente, podem dizer: sou mesmo um apaixonado por novelas....

Dark Side of the Money

Amanhã, o Rio de Janeiro ficará mais feliz, com a vinda do eterno gênio por trás das letras do Pink Floyd, Roger Waters.

A oportunidade de assistir um show dele é uma excelente forma de driblar o inconveniente fato de que o Pink Floyd nunca veio ao Brasil. Principalmente, porque Roger Waters, atualmente, representa melhor o Pink Floyd de antigamente mais do que o próprio Pink Floyd de hoje.

Infelizmente, estou muito chateado com a situação que os shows aqui no Brasil chegaram, onde os ingressos atingiram um patamar abusivo de preços. Me lembro que os últimos show que eu fui na Apoteose custaram suados 50 reais. Hoje, o ingresso atingiu a incrível marca de quase 200% de inflação, custando 140 reais.

Um dos grandes argumentos que vêm à tona é de que o meio-ingresso é, na verdade, o preço real dos shows. Ou seja, se você é um grande apreciador de uma determinada banda e tem muita vontade de assistir o show, mas não estuda [mesmo que trabalhe feito um condenado], deverá pagar o dobro do ingresso, quando que, na verdade, o estudante é que devia pagar meia. Que acesso à cultura é essa que esses mega-empresários pensam quando decidem o preço do ingresso? Imagino que é apenas uma baita duma lei chata que eles têm que cumprir, e inventam estes desrespeitos com a platéia com a desculpa de salvar a concretização da turnê!

O que eu simplesmente farei é o seguinte: irei calmamente esperar o show desta turnê sair em DVD, e irei comprar por, provavelmente, 1/4 do valor que eu gastaria, e poderei assistir com quantas pessoas eu quiser, quantas vezes eu quiser!

Primeira postagem depois de um bom tempo, certo? Mas tinha que ser quem???? Pois é, eu também já estou cansado de ser sempre o único a escrever aqui! Parece que estou falando para as paredes!

Mas de qualquer forma, estou aqui porque estava a folhear uma edição antiga da revista Veja aqui em casa, e lendo o que eu considero, disparado, a melhor sessão da revista, vejo uma célebre frase de Lula:
"Adoro governar para pobres, eles não possuem dinheiro para vir para Brasília e protestar."

Trago novidades. Estou terminando de editar a primeira história do Poder da Fúria em formato impresso. Isto segue junto com a versão 2.1 do Quadrigital, que está com vários recursos de impressão melhorados. Em breve, irei divulgar aqui mesmo, o lançamento, tanto da revista, quanto do meu programa. Fiquem de olho que, em breve, teremos novidades!