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Saúde e Nutrição


      Uma dieta vegetariana pode melhorar ou restaurar a saúde? Pode prevenir certas doenças? Os que advogam o vegetarianismo disseram que sim durante muitos anos, embora não tivessem muito apoio da ciência moderna até recentemente. Agora, pesquisadores médicos descobriram evidência de um elo entre comer carne e tais assassinos como doença cardíaca e câncer, por isso estão dando uma outra olhada no vegetarianismo.

Desde a década de 1960, cientistas tem suspeitado que uma dieta baseada em carne de alguma maneira se relaciona ao desenvolvimento de arteriosclerose e doença cardíaca. Já em 1961, o Journal of the American Medical Association disse: ";Noventa e sete por cento da doença cardíaca pode ser prevenida por uma dieta vegetariana."; Desde aquela época, diversos estudos bem organizados demonstraram cientificamente que depois do tabaco a álcool, o consumo de carne é a maior causa isolada de mortalidade na Europa Ocidental, nos Estados Unidos, Austrália e outras áreas abastadas do mundo.";

Por outro lado, cientistas na Universidade de Milão e Hospital Maggiore mostraram que proteína vegetal pode agir mantendo os níveis de colesterol baixos. Num relatório ao jornal médico inglês The Lancet, D.C.R. Sirtori concluiu que pessoas com o tipo de colesterol alto associado com doença cardíaca ";poderão se beneficiar com uma dieta em que a proteína venha só de vegetais.";

E quanto ao câncer? Pesquisa nos últimos vinte anos sugere fortemente que haja uma ligação entre comer carne e câncer do cólon, reto, seios e útero. Estes tipos de câncer são raros entre aqueles que comem pouca ou nenhuma carne, tais como os Adventistas de Sétimo Dia, japoneses, e indianos, mas são prevalescentes entre populações comedoras de carne.";

Rollo Russell, em seu Notas Sobre a Causa do Câncer, diz: ";Descobri que dentre 25 países principalmente carnívoros, 19 tinham alta taxa de câncer e apenas um tinha baixa incidência, e que dentre 35 nações comendo pouca ou nenhuma carne, nenhuma tinha taxa alta.";

Porque os carnívoros parecem mais sucetíveis a essas doenças? Uma razão dada por nutricionistas é que o trato intestinal do homem simplesmente não se adequa a digerir carne. Animais carnívoros tem tratos intestinais curtos (três vezes o tamanho do corpo do animal), para rapidamente expelirem para fora do corpo a carne que rapidamente se putrefaz, produzindo toxinas. Como alimento vegetariano estraga mais lentamente que carne, comedores de vegetais tem intestinos com seis vezes o comprimento do corpo. O homem tem o trato intestinal comprido de um herbívoro, portanto se ele come carne, toxinas podem sobrecarregar os rins e levar à gota, artrite, reumatismo, e mesmo câncer.

E depois tem as substâncias químicas adicionadas à carne. Assim que um animal é assassinado, sua carne começa a putrefazer-se, e depois de diversos dias torna-se de uma cor doentia cinza-esverdeada. A indústria da carne mascara esta descoloração adicionando nitritos, nitratos e outros conservantes para dar à carne a cor vermelha viva. Mas pesquisas agora demonstraram que muitos desses conservantes são carcinogênicos. E o que torna o problema pior é que quantidades maciças de substâncias químicas são dadas no alimento do gado, etc.. Gary e Sten Null, em seu livro Poisons in Your Body, nos mostram algo que deveria fazer qualquer um pensar duas vezes antes de comprar outro bife ou presunto:

"Os animais são mantidos vivos e engordados através de contínua administração de tranquilizantes, hormônios, antibióticos, e 2.700 outras drogas. O processo começa mesmo antes do nascimento e continua bem depois da morte. Embora essas drogas ainda estarão presentes quando você a comer, a lei não requer que sejam listadas na embalagem."

Devido a descobertas como esta, a American National Academy of Sciences reportou em 1983 que ";pessoas poderão conseguir prevenir muitos tipos comuns de câncer comendo menos carnes gordurosas e mais vegetais e cereais.";

Mas espere um minuto! Os seres humanos não foram projetados para ser carnívoros? Não precisamos de proteína animal? A resposta a ambas questões é não. Embora alguns historiadores e antropólogos digam que o homem é historicamente carnívoro, nosso equipamento anatômico - dentes, mandíbulas e sistema digestivo - favorece uma dieta sem carne. A American Dietetic Association frisa que: "a maioria da humanidade durante a maior parte da história humana, viveu de dietas vegetarianas ou quase-vegetarianas."

E grande parte do mundo ainda vive dessa maneira. Mesmo na maior parte dos países industrializados, o caso de amor com a carne tem menos do que cem anos de idade. Isso começou com os caminhões frigoríficos e a sociedade de consumo do século XX.

Mas mesmo com o século XX, o corpo do homem não se adpatou a comer carne. O eminente cientista sueco Karl von Linne declara: ";A estrutura do homem, externa e interna, comparada com a de outros animais, mostra que frutas e vegetais suculentos constituem seu alimento natural.";

A tabela abaixo compara a anatomia do homem com a de animais carnívoros e herbívoros:

carnívoros herbívoros frugívoros seres humanos
com garras sem garras sem garras sem garras
sem poros na pele; transpiram pela língua para resfriar o corpo transpiram através de milhões de poros transpiram através de milhões de poros transpiram através de milhões de poros
dentes caninos frontais enfiados para dilacerar a carne ausência de dentes caninos frontais afiados ausência de dentes caninos frontais afiados ausência de dentes caninos frontais afiados
glândulas salivares pequenas na boca (não necessárias para pré-digerir frutas e cereais) glândulas salivares bem desenvolvidas, necessárias à pré-digestão de cereais e frutas glândulas salivares bem desenvolvidas, necessárias à pré-digestão de cereais e frutas glândulas salivares bem desenvolvidas, necessárias à pré-digestão de cereais e frutas
saliva ácida; nenhuma ptialina para pré digerir cereais saliva alcalina e muita ptialina para pré-digerir cereais saliva alcalina e muita ptialina para pré-digerir cereais saliva alcalina e muita ptialina para pré-digerir cereais
ausência de molares para triturar os alimentos molares para triturar os alimentos molares para triturar os alimentos molares para triturar os alimentos
ácido muriático no estômago para digerir músculos animais, ossos duros, etc ácido estomacal 20 vezes mais fraco do que o dos carnívoros ácido estomacal 20 vezes mais fraco do que o dos carnívoros ácido estomacal 20 vezes mais fraco do que o dos carnívoros
comprimento dos intestinos de apenas 3 vezes o tamanho do corpo, afim de eliminar rapidamente a carne em estado de putrefação comprimento dos intestinos de 10 vezes o tamanho do corpo, pois folhas e cereais não apodrecem tão rapidamente e, portanto, pode ser eliminados do corpo mais lentamente comprimento dos intestinos de 12 vezes o tamanho do corpo, pois as frutas não apodrecem tão rapidamente e, portanto, pode ser eliminados do corpo mais lentamente comprimento dos intestinos de 12 vezes o tamanho do corpo, pois frutas, cereais, legumes não apodrecem tão rapidamente e, portanto, pode ser eliminados do corpo mais lentamente

Baseada na tabela por A.D. Andrews "Alimento Adequado Aos Homens" (Chicago: American Hygiene Society, 1970).

Quanto à questão da proteína, Dr. Paavo Airola, uma das principais autoridades em nutrição e biologia natural, tem a dizer o seguinte: "A quantidade diária de proteína recomendada oficialmente baixou dos 150 gr recomendados há 20 anos atrás, para apenas 45 gr atualmente. Porquê? Porque pesquisas mundiais confiáveis demonstraram que não precisamos de tanta proteína, que a necessidade real diária é de apenas 30 ou 45 gr. Proteína consumida além da necessidade diária não só é desperdício, mas na verdade causa sérios danos ao corpo e está causalmente relacionada a tais doenças fatais como câncer e doença cardíaca. A fim de obter 45 gr de proteína diariamente na sua dieta, você não precisa comer carne; você pode conseguí-la com uma dieta 100% vegetariana com uma variedade de cereais, lentilhas, nozes, vegetais e frutas."

Produtos lácteos, cereais, feijões e nozes são todos fontes concentradas de proteína. Queijo, amendoim, e lentilhas, por exemplo, contém mais proteína por medida de peso idêntico, que hamburguer, porco ou bife tradicional. Ainda assim, nutricionistas pensavam até recentemente que só carne, peixe, ovos e produtos lácteos tinham proteína completa (contendo os oito aminoácidos não produzidos pelo corpo), e que todas proteínas vegetais eram incompletas (faltando um ou mais destes aminoácidos). Porém pesquisas no Instituto Karolinska da Suécia e no Instituto Max Planck na Alemanha demonstraram que a maioria dos vegetais, frutas, sementes, nozes e grãos são excelentes fontes de proteínas completas. Na verdade, suas proteínas são mais fáceis de assimilar que as da carne - e não trazem consigo quaisquer toxinas. É quase que impossível carecer de proteína se você come suficiente alimento natural não refinado. Lembre-se, o reino vegetal é a verdadeira fonte de toda proteína. Vegetarianos simplesmente comem-na "direto", em vez de recebê-la de segunda mão a partir dos animais vegetarianos.

Excesso de ingestão de proteínas até mesmo reduz a energia do corpo. Numa série de testes de resistência comparada conduzidos pelo Dr. Irving Fisher da Yale University, vegetarianos tiveram o dobro de rendimento dos carnívoros. Quando o Dr. Fisher rebaixou o consumo de proteína dos não vegetarianos em 20%, a eficiência deles subiu 33%. Numerosos outros estudos mostraram que uma dieta vegetariana correta fornece mais energia nutricional que carne. Um estudo pelo Dr. J. Iotekyo e V. Kipani na Universidade de Bruxelas mostrou que vegetarianos conseguiram aguentar testes físicos duas a três vezes mais tempo que os carnívoros, antes de cansarem - e os vegetarianos recuperaram-se plenamente da fadiga três vezes mais rapidamente que os carnívoros."

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Ética

Muitas pessoas consideram as razões éticas o mais importante de tudo, para se tornar vegetariano. O início do vegetarianismo ético é o conhecimento de que outras criaturas tem sentimentos, e que seus sentimentos são similares aos nossos. Este conhecimento nos encoraja a estender a percepção pessoal para englobar o sofrimento dos outros.

A vida inteira de um "animal para comer" cativo é antinatural, incluindo geração artificial, violenta castração e/ou estímulo hormonal, dieta anormal com propósito de engorda, e eventualmente longas viagens com intenso desconforto até o fim da linha. Os currais/galinheiros, os aguilhões elétricos e torcer de rabos, o abjeto terror e pavor, todos estes portanto ainda fazem parte essencial da criação animal "moderna", transporte e matança dos animais. Aceitar tudo isso e só se opor à brutalidade empedernida dos últimos poucos segundos da vida do animal, é distorcer a palavra "humano".

A verdade sobre a matança de animais não é mesmo agradável - matadouros comerciais são como visões do inferno. Animais berrando são aturdidos a golpes de martelo, choque elétrico, ou revólveres de concussão. Pelos pés, são pendurados no ar e movimentados através das fábricas da morte sobre sistemas mecanizados de transporte. Ainda vivos, suas gargantas são cortadas e sua carne esquartejada enquanto sangram até a morte. Porque a mutilação e matança de animais de fazenda não é governada pelas estipulações destinadas ao bem-estar de mascotes e mesmo do rato de laboratório?

Muitas pessoas sem dúvida abraçariam o vegetarianismo se visitassem um matadouro, ou se elas próprias tivessem que matar os animais que comem. Tais visitas devem ser compulsórias para todos comedores de carne.

Pitágoras, famoso por sua contribuição à geometria e matemática, disse: ";ó meus companheiros seres humanos, não contaminai vossos corpos com alimentos pecaminosos. Temos o milho, temos as maçãs curvando-se dos galhos com seu peso e uvas crescendo nas vinhas. Há ervas de sabor doce, e vegetais que podem ser cozidos e amaciados no fogo, e tampouco vos é negado o leite ou mel aromatizado com tomilho. A terra proporciona um suprimento liberal de riquezas em forma de alimentos inocentes, e vos oferece banquetes que não envolvem derramar de sangue ou matança; só as bestas satisfazem sua fome com carne, e nem mesmo todas elas, porque os cavalos, o gado, e carneiros vivem apenas da grama."

Plutarco então profere este desafio aos comedores de carne: ";Se vós declarais terdes sido projetados para uma tal dieta, então primeiro matai vós próprios o que quiserdes comer. Entretanto, fazei-o somente por vossos próprios meios, sem auxílio de cutelo ou facão ou qualquer tipo de machado."

O poeta Shelley eram um vegetariano comprometido. Em seu ensaio Em Defesa da Dieta Natural, escreveu: ";Que o defensor do alimento animal se force a um experimento decisivo para verificar sua adequação, e como recomenda Plutarco, que ele rasgue um carneiro vivo com seus dentes e, mergulhando sua cabeça nas suas entranhas, sacie sua sede pelo sangue quente... então, e só então, estaria sendo consistente."

Leo Tolstoy escreveu que Ele também avisou: ";Enquanto nossos corpos forem as sepulturas vivas de animais assassinados, como poderemos esperar quaisquer condições ideais na terra?"

Quando perdemos respeito pela vida animal, perdemos o respeito também pela vida humana. Dois mil e seiscentos anos de armas, bombas e mísseis inimigos, mas conseguimos fechar nossos olhos à dor e terror que nós mesmos provocamos ao matar, para o consumo humano, mais de 1,6 bilhões de mamíferos domésticos e 22,5 bilhões de aves por ano. O número de peixes morto a cada ano está nos trilhões. E sem falar nas dezenas de milhões de animais mortos a cada ano nos "campos de tortura" dos laboratórios de pesquisa, ou assassinados por seus pelegos, couro ou pele, ou caçados por "esporte". Podemos negar que esta brutalidade nos torna mais brutais também?

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Religião

Todas principais escrituras religiosas recomendam que o homem viva sem matar desnecessariamente. O Velho Testamento instrui: "Não matarás." (Exodo 20:13) Isto tradicionalmente é interpretado de modo errôneo como referindo-se apenas a assassinato. Mas o Hebraico original é lo tirtzach, que traduz claramente: "Não deveis matar." O Dicionário Completo de Hebraico/Inglês do Dr. Reubem Alcalay diz que a palavra tirtzachm especialmente no emprego hebraico clássico, se refere a "qualquer tipo de matança", e não necessariamente a assassinato de seres humanos.

Embora o Velho Testamento contenha algumas prescrições para comer carne, fica claro que a situação ideal é o vegetarianismo. Em Gênesis 1:29 encontramos o próprio Deus proclamando: "Vêde, Eu vos dei toda árvore que dá ervas, e que os frutos dão sementes, e que vos serão como carne." E em livros posteriores da Bíblia, grandes profetas condenam comer carne.

Para muitos cristãos, obstáculos maiores são a crença que o Cristo comia carne e as muitas referências à carne no Novo Testamento. Mas o estudo minucioso dos manuscritos originais gregos demonstra que a vasta maioria das palavras traduzidas como "carne" são trophe, brome e outras palavras que simplesmente significam "alimento" ou "comer" no significado mais amplo. Por exemplo, no Evangelho de São Lucas 8.55 lemos que Jesus ergueu dos mortos uma mulher e "ordenou que lhe dessem carne". A palavra grega original traduzida como "carne" é phago, "o que significa somente "comer". A palavra grega para carne é kreas (carne), e nunca é usada em conecção com Cristo. Em nenhum lugar do Novo Testamento existe qualquer referência direta a Jesus comer carne.

Em Thus Spake Mohammed (a tradução do Hadith por Dr. M. Hafiz Syed), os discípulos do profeta Maomé lhe perguntam: "Na verdade existem recompensas por fazermos o bem aos quadrúpedes, e dar água para eles beberem?" Maomé responde: "Há recompensas para beneficiar cada animal."

O Senhor Buda é particularmente conhecido por Sua pregacão contra matança de animais. Ele estabeleceu ahimsa (não-violência) e vegetarianismo como passos fundamentais na senda da auto-consciência e falou as duas seguintes máximas: "Não abatam o boi que ara os campos." e "Não se entreguem a uma voracidade que envolve a matança de animais."

As escrituras védicas da India, que antecedem o budismo, também frisam a não-violência como fundamento ético do vegetarianismo. "A carne nunca pode ser obtida sem lesar criaturas vivas", declara o Manu-samhita, o antigo código de leis indiano. "Que portanto se evite o uso da carne". Em outra seção, o Manu-samhita adverte: "Tendo considerado bem a repugnante origem da carne e a crueldade de prender e matar seres corpóreos, que se abstenham de comer carne." No Mahabharata (o poema épico que contém 100.000 versos e é dito ser o mais longo poema no mundo), há muitas injunções contra matar animais. Alguns exemplos: "Aquele que deseja aumentar a carne de seu próprio corpo comendo a carne de outras criaturas vive na miséria em qualquer espécie em que vá tomar seu nascimento"; "Quem pode ser mais cruel e egoísta que aquele que aumenta sua carne comendo a carne de animais inocentes?" e "Aqueles que desejam possuir boa memória, beleza, vida longa e saúde perfeita, e força física, moral e espiritual, devem abster-se de alimento animal."

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Economia

A carne alimenta poucos às custas de muitos. Para se produzir carne, cereais que poderiam alimentar pessoas viram ração para o gado. Segundo informações compiladas pelo United States Department of Agriculture, mais de 90% de todos cereais produzidos na América vai para alimentar gado - vacas, porcos, carneiros, e galinhas - que acabam na mesa do jantar." Entretanto o processo de usar cereais para produzir carne é incrivelmente desperdiçador. Cifras do U.S. Department of Agriculture demonstram que para cada 16 libras de cereal dado ao gado, recebemos em troca apenas uma libra de carne.

Nos países sub-desenvolvidos, uma pessoa consome uma média de 400 libras de cereal por ano, a maior parte comendo-os diretamente. Em contraste, Lester Brown, autoridade mundial em alimentos, o Europeu ou Americano comum gasta 2.000 libras anuais, ao primeiro dar de comer quase 90% disso aos animais que darão carne. O Europeu ou Americano carnívoro comum, diz Brown, usa cinco vezes mais recursos alimentares que o Colombiano, Indiano ou Nigeriano comum.

Fatos como estes levaram os peritos alimentares a apontar que o problema mundial da fome é artificial. Mesmo agora, já estamos produzindo mais que suficiente alimento para todos no planeta - mas estamos alocando-o de forma desperdiçadora.

Mas agora voltemo-nos para a situação geopolítica, e nossas próprias carteiras. Uma pesquisa aleatória nos supermercados de Nova Iorque em janeiro de 1986 mostrou que filé-mignon custava em torno de US$ 4.00 por libra. Um recipiente de 8 onças de peso de queijo "cottage" custando 60 centavos fornece 60% das necessidades mínimas diárias de proteína. Virar vegetariano poderia proporcionar a você uma economia de potencialmente pelo menos vários milhares de dólares por ano, e dezenas de milhares de dólares no decorrer de uma vida inteira. A economia para os consumidores da América remontaria a bilhões de dólares por ano. E o mesmo princípio se aplica aos consumidores no mundo inteiro. Considerando tudo isso, é difícil ver como alguém poderia dar-se ao luxo de não virar vegetariano.

Outro preço que pagamos por comer carne é a degradação de nosso meio-ambiente. As águas pluviais altamente contaminadas e esgoto dos matadouros e locais de alimentação são enormes fontes de poluição dos rios e córregos. Rapidamente está se tornando aparente que os recursos de água doce deste planeta não só estão ficando contaminados mas também estão se esgotando, e a indústria da carne é particularmente desperdiçadora. Georg Borgstrom diz que a produção de gado cria 10 vezes mais poluição que áreas residenciais, e 3 vezes mais que a indústria." Em seu livro Population, Resources and Environment, Paul e Anne Ehrlich mostram que produzir uma libra de trigo requer apenas 60 libras de água, ao passo que produzir uma libra de carne requer desde 2.500 a 6.000 libras de água."

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Karma

A palavra sânscrita karma significa "ação", ou mais especificamente, qualquer ação material que nos ata ao mundo material. Embora a idéia de karma em geral esteja associada à filofosia oriental, muitos povos do ocidente também estão passando a compreender que karma é um princípio natural, tal como o tempo ou a gravidade, e não menos inevitável. Para cada ação existe uma reação. Segundo a lei do karma, se causamos dor e sofrimento a outros seres vivos, devemos passar por dor e sofrimento em retorno, tanto individualmente como coletivamente. Colhemos o que semeamos. Nesta vida e na próxima, pois a natureza tem sua própria justiça.

A pessoa que come um animal pode dizer que não matou nada, mas quando está comprando sua carne cuidadosamente empacotada no supermercado, está pagando outra pessoa para matar por ela, e assim ambos atraem para si as reações do karma. E não é hipócrita marchar para a paz e depois ir pegar um hamburguer no MacDonald’s ou ir em casa grelhar um bife? Isto é a própria duplicidade que George Bernard Shaw condenava:

Rezamos aos Domingos para poder ter luz
Para guiar nossos passos na senda que trilhamos;
Estamos cansados da guerra, não queremos brigar,
E no entanto nos refestelamos com os mortos.

Uma das objeções mais comuns que os não vegetarianos levantam contra o vegetarianismo, é que os vegeterianos tem que matar plantas, e que isso também é violência. Em resposta, podemos apontar que os alimentos vegetarianos tais como frutas maduras e muitos vegetais, nozes, cereais, e leite, não requerem nenhuma matança. Porém mesmo nos casos em que se toma a vida de uma planta, pelas plantas terem um consciência menos evoluída que animais, podemos presumir que a dor envolvida é bem menor do que quando um animal é assassinado, sem falar no sofrimento que um "bicho para ser comido" sofre durante sua vida.

É verdade que vegetarianos tem que matar algumas plantas, e que isso também é violência, mas temos que comer alguma coisa e os Vedas dizem: jivo jivasya jivanam: uma entidade viva é alimento para outra na luta pela existência. Assim o problema não é como evitar matança de todo - uma proposta impossível - mas como causar o mínimo de sofrimento a outras criaturas enquanto se atende as necessidades nutricionais do corpo.

Se Deus fez o corpo humano com as propriedades de um herbívoro / frugívoro, não devemos desvirtuar o nosso instinto original.


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