A outra, ou a arte do segundo plano...
Mood:
don't ask
Sim, estou aqui, algures deitada na folhagem, na sombra de um qualquer abeto.
Sim estava lá quando o divino conspirou e o crime se perpetrou. Mas não me
viste, já que os teus olhos se ofuscavam de tirania e poder.
Sim, continuo aqui e não me deixei embriagar pelos cachos nem pelo doce canto de Efebo e continuo dançando pelos campos verdejantes de mãos vazias, longe da loucura extática... mas estarei perto para juntar a última tocha à tua pira.
Alfons Mucha
Don't eat the yellow snow...
Mood:
cool
Pois é a neve chegou!!
Como o português não está habituado a estas andanças, fica um aviso para os mais incautos...
Viagens
Viagens a passados recentes, trazem incompreensão da razão anterior.
Viagens a passados recentes, tornam incertas certezas adquiridas.
Viagens nocturnas, com vertiginosas velocidades alcoólicas, trazem a clareza turva de um futuro eminente.
E porque n?o??
Mood:
suave
Porque não me posso desleixar em prazeres boémios? Porque tu não os consegues acompanhar, porque tens medo que a minha independência te ponha de lado? Medo que não sobre mais energia, compaixão e compreensão para me sugares?
Não!
Vendi a minha consciência, e em troca comprei a minha excomunhão de culpas e moralismos!
Consciência pesada, só quando fugi a momentos descomprometidos, porque me deixei comprar por alguém convencionalmente correcto como tu.
JenX - Justin Mu
...
Mood:
accident prone
João Baião - Oh Dra, quer que a roda vire para a esquerda ou para a direita?
Ilustrissima Dra Presidente Fátima Felgueiras - Para a esquerda!
João Baião - Já sabia...
Que sabemos nos...
Mood:
sharp
Andamos às voltas, na tentativa de seguirmos um bem maior, de sermos maiores que os nossos pais, que os nossos avós, mas acabamos sempre no mesmo marasmo de ideias, de vida, de tudo. Um bem maior? Qual bem maior? O que há afinal por trás disto tudo, desta confusão caos, desordem? Há alguma coisa no fim? Há alguém há nossa espera, talvez um deus, um deus que cuide de nós, ou um deus que está algures a ver, ou simplesmente a à espera de nos foder a vida? Quem sabe? Ninguém.
Não sei o que realmente andamos aqui a fazer, qual o caminho certo, se há um caminho ou um objectivo para além de manter uma espécie. Não consigo ver seguimento nisto. Sinceramente não. Por vezes quero acreditar que sim, que há um propósito algures, que ainda não achei, quero acreditar sou especial ou diferente dos outros, que o futuro me reserva alguma coisa de extraordinário… Mas o presente é o futuro do passado, e o que vejo eu agora de diferente que não tinha visto antes? A história já era a mesma, não acho que tenha piorado, ou melhorado, apenas que se tenha transformado, tudo se transforma, não é verdade? Pelo menos dizem que sim.
Tento compreender, mas não consigo, tento perceber porque me levanto todos os dias, que real diferença faz para o bem comum, em que é que contribuo? Supostamente ajudo a que as coisas piorem, segundo o que me dizem todos os dias: mais lixo para juntar à pilha, mais energia consumida, mais consumo, mais consumo… E se parasse todos os consumos? O mais provável era consumir-me! Irónico não é?
O que é a vida, o mundo, se não uma ironia? A cada dia, enquanto uns se deitam, outros levantam-se, enquanto uns morrem, outros nascem, uns morrem à fome, outros morrem porque comeram de mais, uns morrem à cede, outros afogados, uns não têm dinheiro outros não sabem o que fazer com ele, e assim sucessivamente, poderia continuar em exemplos. Injustiça? Não, talvez não. Balanço? Quem sabe? Gosto mais de lhe chamar ironia… Sim, agora percebo porque há quem não goste da ironia, porque não gostam da realidade… talvez, digo eu. Mas o que sei eu?
Gostaria de ser um Einstein, uma Marie Curie, descobrir ou criar uma porcaria qualquer que ainda ninguém se tinha lembrado, mas quem não gostaria? De ter mérito por alguma coisa que tenha feito, ser reconhecida, não conhecida, gravar o meu nome na história… Bem lá fundo, quem não pensa nisso, não nos enganemos. Mas tudo é fugaz, tudo: um dia chegará alguém que fará melhor, que irá superar, ou provar que afinal estava tudo errado. E assim se perpetrará o ser que somos, sempre incompleto, querendo mais, mais e mais, sempre em busca da plenitude, perdida, nunca alcançada, provavelmente nunca tida. Mas no final, o que é a plenitude na realidade? Um estado de espírito, talvez uma localidade? Aposto que deve haver alguma algures.
Então pergunto-me (sim, mais uma pergunta), como podemos nós trabalhar para uma coisa ou entidade que nem sequer conhecemos, que nem sequer sabemos o seu real objectivo, principio ou fim, ou mesmo meio!? Para que serve então esta busca, se o que conhecemos apenas é um conjunto de letras P-L-E-N-I-T-U-D-E? Devemos idolatra-la, ou erradicá-la?
No fim, tudo se resume a uma tremenda ignorância, nem sequer a pergunta certa sabemos, será um porquê, um o que é, talvez um quem ou então um onde….
Quem sabe? Eu não!
Fenomenos da minha terra
Mood:
sharp
E quando pensamos que nada mais nos pode surpreender, eis que surge um fenómeno!!!
Vejam o vídeo e depois digam-me alguma coisa que eu já nem sei o que dizer...
AZAR
Mood:
don't ask
O azar chegou!
Eh pah!, da próxima bate à porta se faz favor!
AVISO
A partir de hoje agradecia que as questões levantadas por qualquer post, fossem postas aqui no blog e não no messenger.
Muito obrigada pela atenção.
P.S.: Não tenham medo.