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HACKER

ENGENHARIA SOCIAL


Por mais extraordinário que possa parecer, o método mais simples, mais usado e, infelizmente, mais eficiente de se descobrir uma senha é... adivinha? Perguntando!!! É sério... Basta alguém de boa lábia perguntar a um funcionário despreparado que ele solta a língua. Pode não ser a senha, mas ele vai contar o tipo de sistema, o tipo de computador, e o que mais ele ver pela frente. Tudo vai depender de quão bom é o "Engenheiro Social", e quantos conhecimentos sobre a empresa ele possui.

Se você já ligou para uma central de atendimento de cartão de crédito, já deve ter percebido que o método usado para se certificar de que é você mesmo quem está do outro lado do telefone, e não outra pessoa, é extremamente falho. Uma certa vez consegui minha senha para saques em bancos 24 horas sem precisar dar nenhuma prova concreta de que era realmente eu quem estava recebendo esta informação fundamentalmente sigilosa...

>Preste atenção no tipo de informação que sai da empresa, nos papéis jogados no lixo e na entrada da pessoas estranhas. Um prato cheio para se praticar a engenharia social é encontrar um organograma da empresa. A partir daí, o intruso vai saber exatamente com quem está falando, podendo se fazer passar, inclusive, por um chefe seu.

O legendário hacker Kevin Mitnick aprontava muito das suas desta maneira. Um dos casos mais interessantes foi quando ele e seus amigos resolveram aprontar com uma certa empresa (que não importa o nome). Primeiro eles fizeram um "cavalo de Tróia" que permitiria entrar do sistema da empresa, o embalaram de forma idêntica aos produtos originais como se fosse um up-grade de software, e entregaram na própria empresa (estavam disfaçados de carteiros, pois se mandassem pelo correio configuraria fraude postal).>

Só que o pessoal da empresa sequer se preocupou em efetuar o tal "up-grade". O jeito foi voltar à empresa à noite, e após convencer o segurança de que tinham um relatório importantíssimo para terminar, conseguiram entrar e puderam vasculhar tudo, recolher cópias de programas, informações sobre a empresa, e entre outras coisas, implantar algumas informações em cadernos telefônicos de secretárias. Depois disso, era muito fácil, por exemplo, dizer o que estava escrito em certo caderno e pedir para que lessem o resto.

Também teve a vez em que Kevin queria saber se sua linha telefônica estava grampeada, e simplesmente ligou para central fingindo ser um técnico de lá (ele sabia os jargões usados na área), perguntou pelo próprio número e foi tiro e queda: a pessoa abriu o jogo para ele...

Este realmente é um Mestre na Engenharia Social, mas existem muitos outros espalhados por aí. É melhor você ter cuidado com o tipo de pergunta que te fazem e, principalmente, o tipo de resposta que você vai dar.