O negócio do café começou a se desenvolver no início do século dezenove na região da Baixada Fluminense. Nessa época, a empresa empregava mão-de-obra escrava e não tinha grandes lucros.
Localizada nessa região, a empresa cafeeira beneficiou-se da proximidade do porto e do poder central, bem com dos recursos ociosos liberados pelo extinto negócio do ouro.
Quando o preço do café subiu no mercado internacional, os lucros começaram a aumentar. Novas áreas foram incorporadas ao plantio, do Vale do Paraíba até o Oeste Paulista.
O investimento inicial imobilizado na empresa cafeeira foi relativamente baixo. A sua montagem baseou-se na utilização de equipamentos simples, em sua maioria de fabricação local.
O cafeicultor estava envolvido em todo tipo de tarefa: aquisição de terras, organização e direção da produção, recrutamento de mão-de-obra, transporte interno, armazenagem, comercialização nos portos, empréstimos financeiros e até mesmo influência na política econômica.