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A Igreja que queremos

Diz um Slogan: "se podemos sonhá-lo, podemos construí-lo". Se isso é verdade só poderemos chegar a Igreja ideal se pudermos imaginá-la. Nesses 15 anos da Igreja Metodista em Cuiabá, gostaria que parássemos para sonhar com a Igreja ideal que buscamos ser, e tomando a palavra de Deus busquemos inspiração diante das diversas comunidade que a palavra nos apresenta.

No Texto de Atos 17.1-15, Lucas nos apresenta a comunidade de Beréia e a de Tessalônica. Numa leitura atenta podemos ver que transparece um juízo de valor que apresenta a Igreja de Beréia como sendo mais nobre que a de Tessalônica. Tessalônica é apresentada como uma comunidade invejosa, intolerante, violenta, incapaz de fazer autocrítica, hipócrita, incoerente, manipuladora, corrupta entre outras qualidade pelas quais só servem de modelo ao tipo de comunidade que não queremos ser. Por outro lado a Igreja de Beréia é uma comunidade Aberta ao Diálogo, eles acolhem Paulo e Silas para um diálogo, Eles tinham sede da palavra de Deus (v.11 recebem a palavra com Avidez), Eram prestativos (acolhem e sustentam Paulo e Silas enquanto Tessalônica os expulsa), em Beréia havia mais disposição para ouvir as novidades trazidas pelos missionário, ou seja, estavam abertos a novos desafios e novas experiências da parte de Deus, enquanto Tessalônica prendia, torturava e expulsava os profetas.

No texto também é destacado o senso crítico dos bereianos que estavam abertos para as novidades, mas sem ingenuidade. Queriam conferir tudo nas escrituras para ver se as coisas eram de fato assim. Se por um lado Tessalônica rejeita os missionários, os bereianos estão longe de engolir qualquer discurso. Não vão atrás de qualquer novidade, não se iludem com a moda religiosa, não se embriagam com as novidades das paradas de sucesso, nem se deixam enganar com eloqüentes animadores de auditório: "Vamos ver se as coisas são de fato assim, vamos conferir nas escrituras sagradas (v. 11)".

Tessalônica se ocupava das escrituras uma vez por semana, nos sábados, mais a Maturidade da fé dos bereianos vai além de um ritual formal de fim de semana, pois examinavam as escrituras todos os dias para saber se as coisas eram mesmo assim (v.11 c), no examinar buscavam orientação necessária para aplicar e viver a palavra de Deus, diariamente.

Outra qualidade da Igreja de Beréia era seu comprometimento com a solidariedade: diante da perseguição promovida pelos intolerantes tessalonicenses, os bereianos não se omitem de suas responsabilidades, não lavam simplesmente as mãos, antes, arregaçaram as mangas para proteger, financiar e promover Paulo, Silas e Timóteo. Fazendo assim, investiam na ação missionária da Igreja.

Quinze anos de Igreja Metodista de Cuiabá, comparando o tempo com o desenvolvimento da personalidade do ser humano somos um(a) adolescente. E como é típico nessa fase da vida o adolescente se perguntar: quem sou? e o que quero ser?. Qual a minha identidade?. São perguntas que devem nortear nossa caminhada em busca da igreja ideal. Logo, se simplesmente copiarmos estranhos modelos, perderemos nossa identidade e passaremos a ter vergonha do nosso nome e de nossas raízes. A Igreja que devemos pensar em construir, que verdadeiramente impressionará os nossos dias, deverá revitalizar suas tradições, deverá ser alicerçada em sua história que a identifica, pelo qual pode se orgulhar. Vivendo a palavra de Deus devemos ser mais parecida a igreja de Beréia do que a de Tessalônica.

Uma verdadeira e nobre comunidade Cristã: Aberta, Madura e Missionária.

Que Deus nos ajude a buscar este sonho a cada dia.

Parabéns, Igreja Metodista de Cuiabá.

Pr. Bartolomeu Girard


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