“(...) não julgo havê-lo alcançado...” (Fp. 3,13)
(Leia Filipenses 3,12-16)
A Igreja Metodista está completando neste mês mais um ano de vida, ou melhor, treze anos de existência. É tempo de agradecer, louvar, adorar, engrandecer Àquele que tem abençoado a igreja de maneira tão maravilhosa. É tempo de festejar, celebrar e comemorar tão grande bênção.
Mas, acima de tudo, é tempo de refletir. Afinal de contas, trata-se de todo um ano: um ano de oportunidades mil. Oportunidades de evangelização, de crescimento, amadurecimento, aprendizado; oportunidades de viver o compromisso e fidelidade ao Reino de Deus, bem como o amor, a comunhão, a humildade, o perdão, enfim, os frutos do Espírito Santo.
Também foi todo um ano de expectativas e esperanças, planos e sonhos, embora nem todos tenham se realizado.
Por estas e por tantas outras a nossa igreja é chamada por Deus a estar refletindo sobre a sua caminhada: naquilo que cada um fez ou deixou de fazer, nos nossos erros e acertos...
Esse refletir é parte importantíssima da caminhada cristã, pois é certo que a vida é um constante e infinito processo de aprendizado. Nesse sentido, mesmo aquelas coisas e acontecimentos que não gostamos muito de nos lembrar são valiosos, na medida em que aprendemos e crescemos com eles.
É preciso lembrar sim das coisas passadas, pois um povo sem memória é um povo sem história, sem identidade, sem sabedoria. Entretanto, isso não significa que devemos ficar com os olhos fitos nas coisas passadas, no passado. Como o apóstolo Paulo nos lembra, é necessário estarmos com os olhos fitos no alvo. Ora, irmãos e irmãs, o alvo do cristão é o próprio Jesus Cristo.
É tendo isso em mente que nós, pastores da Igreja Metodista em Cuiabá, queremos conclamar toda a igreja para primeiramente lembrar do seu passado, rendendo graças por tudo aquilo que Deus tem realizado em seu meio; pois o passado nos ajuda a lembrarmos dos feitos do Senhor.
Mas queremos também dizer que o alvo ainda está por ser atingido. Há muito a ser feito. Assim sendo, deixemo-nos alegrar, fortalecer e animar pelas coisas passadas. Usemos a sabedoria adquirida (na caminhada da igreja) nos passos futuros. E, confessando humildemente que a igreja ainda não alcançou o alvo (estatura de Cristo), sigamos confiantes em direção a ele. Sem olharmos as aparências, as dificuldades ou problemas, sigamos para a soberana vocação a que fomos chamados: Cristo Jesus, nosso alvo, nossa vocação. E, como ele próprio diz, ao(à) que for fiel até a morte, ao(à) vencedor(a) será dada a coroa da vitória (Ap. 2,10).
Pastores Pedro e Susylaine. ( 25.10.98 ).
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