A lua esquece da prata o brilho
Dilui uma lágrima na noite azul.
Ela, em prece, acalenta o filho
Aos bons ventos do norte ao sul.
Ela silencia, pede pela Paz,
No berço da nova humanidade.
Aquece o pequeno que se faz,
Amparado na espiritualidade.
Sonorizam-se primaveras,
Stravinsky canta a harmonia,
Irradiando em todas esferas,
A oração de Vivaldi principia.
Ergue-se o canto primaveril,
Lírios, campânulas e cristal.
Cantam amigos do meu Brasil
As melodias de Natal.
Das rosas o perfume e o encanto
Sabe a esperança, a luz fugidia.
Nos campos e serras, o meu canto
É Prece à Scheilla que nos guia!