João Paulino de Barros Leal Netto nasceu em Quixeramobim em 22 de dezembro de 1894, filho de João Paulino de Barros Leal Filho e Teresa Benvinda Gurgel de Barros Leal. Fez o curso primário em Baturité e os preparatórios no Liceu do Ceará, em Fortaleza. Funcionário da antiga IFOCS (Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas), Farmacêutico, Professor e Inspetor do Ensino Normal e Tesoureiro do IAPC (Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Comerciários). Casou com Maria Dolores Holanda em 1921, de cuja união nasceram sete filhos. Faleceu em Fortaleza em 3 de maio de 1979.
GENEALOGIA DE JOÃO PAULINO DE BARROS LEAL NETTO |
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JOÃO PAULINO DE BARROS LEAL NETTO, nasceu em 22 de dezembro de 1894 em Quixeramobim, Ceará, Brasil, e faleceu em 3 de maio de 1979 em Fortaleza, Ceará, Brasil. Casou-se com MARIA DOLORES HOLANDA DE BARROS LEAL em 1921, filha de MANUEL ROMUALDO DE HOLANDA JÚNIOR e FRUTUOSA LOPES. Ela nasceu em 13 de agosto de 1900 em Guaramiranga, Ceará, Brasil, e faleceu em Janeiro de 2002 em Fortaleza, Ceará, Brasil.
Filhos de JOÃO PAULINO NETTO e MARIA DOLORES:
● Angela, jornalista, nasceu em 30 de abril. Casada com Gil de Aquino Farias, físico, Pro-Reitor da UFC. São pais de:
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Deborah, advogada e economista, nasceu em 14 de agosto. Casada com Júnior Arruda, engenheiro civil. São pais de:
° Iago
° Luna
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Rui, advogado e economista, nasceu em 27 de abril
● Virgínia, administradora de empresa, nasceu em 1 de setembro. Casada com Cláudio Roberto de Carvalho Ferreira, engenheiro de pesca. São pais de:
• Bruno, engenheiro civil, nasceu em 2 de agosto
• Victor, estudante de direito, nasceu em 16 de fevereiro
● Elizabeth, médica, nasceu em 2 de abril. Casada com João Neves Montenegro de Carvalho, economista. São pais de:
• Sarah, médica, nasceu em 18 de abril
• Livia, formada em farmácia, nasceu em 28 de março
• João Marcelo, formado em ciências actuariais, nasceu em 6 de maio
● Fernando, engenheiro mecânico, nasceu em 19 de julho. Casado com Camila Franklin Lucas, pedagoga. São pais de:
• Lia, nasceu em 18 de dezembro
● Adriano, formado em engenharia mecânica, residente em Washington, DC, nasceu em 21 de julho. Foi casado com Maritza Furiatti. São pais de:
• Natalia, nasceu em 17 de abril
● Tarcísio, engenheiro agrônomo e professor da UFT, residente em Gurupi - Tocantins, nasceu em 31 de janeiro. Casado com Helena Oliveira. São pais de:
• Clariana, nasceu em 21 de abril
● Marilu, odontóloga, nasceu em 17 de abril. Casada com Haroldo de Aguiar Miranda, engenheiro civil. São pais de:
• Pedro
• Raquel
• Viviane
● Roberto, empresário na área de câmbio/turismo. Casado com Carlota de Fátima Pinheiro Maia, empresária. São pais de:
• Caroline, empresária com micro-empresa no ramo de chocolates. Casada com Germano Belchior, corretor de imóveis. São pais de:
Germano Filho
João Pedro
• Roberto Filho. Casado com Cláudia Alencar, nasceu em 6 de fevereiro
• Patrícia, advogada, nascida em 7 de setembro. Casada com Cláudio Macêdo
● Deanna, designer de interiores, nasceu em 22 de agosto. Casada com Mozart Marinho Júnior, engenheiro de pesca, nasceu em 30 de dezembro. São pais de:
• Juliana, arquiteta, nasceu em 12 de maio. Casada com Marcos Bandeira, arquiteto
• Lourenço, estudante de computação, nascido em 27 de julho
● Mary. Casada com Ricardo Lagreca, médico em Natal, RN. São pais de:
• João Marcelo, advogado
• Mariana, arquiteta
• Igor, formado em informática, nasceu em 29 de novembro
●Dini, formada em economia e atua como assistente social. Casada com Ricardo Leite de Medeiros, engenheiro de pesca. São pais de:
• Marcela, estudante de direito, nasceu em 30 de dezembro
• Ticiana, estudante de psicologia, nasceu em 7 de janeiro
• Rafael, nasceu em 24 de setembro
●Jacqueline, nasceu em 9 de agosto. Casada com José Ramos Neto
●Danielle, bióloga e funcionária pública, nasceu em 26 de maio. Mãe de Pedro, estudante de administração de empresas, nasceu em 3 de janeiro
●José Humberto
●José Gerardo
●Teresa
●Ignácio de Loiola
●Inês Helena
●Alexandre José
●Ana Beatriz
● George Júnior, médico. Casado com Ciêda Pinheiro, arquiteta, nasceu em 28 de maio. São pais de:
• Davi
• Georgia
●Eveline, arquiteta, nasceu em 25 de agosto. Casada com o Deputado Federal João Alfredo Telles de Melo.
●Antenor Neto, engenheiro civil. Casado com Joilma Moreira. São pais de:
• Antenor, nasceu em 8 de setembro
• George, nasceu em 23 de abril
● Paulo Roberto Barros Leal, engenheiro civil. Casado com Monica Pontes Barros Leal. São pais de:
• Carlos Eugênio Pontes Barros Leal, nasceu em 16 de junho de 2000
• Gabriel Pontes Barros Leal, nasceu em 21 de junho de 2005
● O quinto filho, Carlos Eugênio Barros Leal, faleceu aos 3 anos de idade
●Maria Tereza, pianista, nasceu em 10 de abril. É mãe de Eduardo
●Adrianna, médica, nasceu em 17 de junho. Casada com Luiz Dantas Filho, médico. São pais de
Lara
Levi
●Cláudia, administradora de empresas e idealizadora do Espaço Terapêutico Tempo de Ser, nasceu em 6 de agosto.
●André, designer de interiores, nasceu em 2 de setembro.
MEU PAIHomem justo, manso e bondosoÍntegro, inteligente e de muita cultura Simples, honesto e leal Amigo de todos Era uma pessoa muito especial
Foi um exemplo para a família
Possuia uma grandeza de espírito
Ele soube ter autoridade
Ele foi um exemplo de vida
Por Maria Helena de Barros Leal Saraiva,
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Principiei a admirar meu proeminente primo Netto desde minha infância e expansiva adolescência no meu memorável Quixeramobim.
A sua personalidade dotada de grande poder carismático já se manifestava de maneira inequívoca. Tinha traços invejáveis. Possuidor de uma cultura geral sólida adquirida através de leituras permanentes, era também conhecedor da lingua francesa, mas sempre se apresentava com humildade e mansidão.
Bem quisera eu ter capacidade bastante para fidalgamente descrever sua memória como está a merecer. Seria sim, uma grande alegria para o meu sensível coração, já um tanto cançado, sem tonalidade vibrante, própria de gente nova, imprescindível para expressar este significativo momento de felizes recordações.
Longe de mim sofismar a força do destino humano.
Certo dia foi levado a Baturité a fim de comprar a Farmácia Central, de nosso tio farmacêutico José Antônio de Barros Leal. Comprou-a , criou raízes profundas na nova terra e não tardou a conhecer a senhorinha Maria Dolores Lopes Holanda. Casaram-se e a virtuosa esposa deu-lhe sete filhos, verdadeiros botões de rosas que perfumaram sua vida até a hora em que Deus mandou buscá-lo aqui em Fortaleza, em 3 de maio de 1979.
Dolores tem a vida agraciada pelos prendados filhos – Vinícius, Antonieta, Helena, George, Mary, José e Áurea entre os quais George, meu genro, através do qual, compartilho esta grande felicidade.
Ninguém pode negar ao primo Netto a glória de ter sido um homem plenamente feliz porque soube viver corretamente deixando para sua família o maior legado de honradez e dignidade dentro dos princípios cristãos e de moralidade cívica.
Sentimos-nos vaidosos em sermos compadres e verdadeiros amigos.
CARLOS EUGÊNIO BARROS LEAL
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Sentir o movimento de um feto, em seu próprio útero, é uma sensação tão delicada e tão íntima, que só a mulher é capaz de descobri-la. É um despertar emocionante para uma vida em formação; é sentir que uma célula se dividiu; que um embrião depois de feto, se desenvolveu no invólucro materno em busca do mundo que há de vir, em evoluções de novas etapas. A espera do meu quinto filho foi, para mim, essa expectativa feliz, igual à do primeiro. Aceitei a gravidez como mais uma dádiva de Deus. Alimentei pensamentos positivos e desejos de aconchego e amor.
Durante os nove meses, preparei o organismo, evitando excessos e estresses. Fiz um curso sobre parto sem dor e, principalmente, curti o meu filho, que poderia muito bem ser o meu maior consolo futuramente.
No domingo, 20 de junho de 1965, iniciei o trabalho de parto em casa, realizando os exercícios de respiração; beijei os meus quatro filhos e dirigi-me, com meu marido, à maternidade, corajosamente, e com disposição de ajudar minha criança a nascer. O filho que meu útero abrigava romperia a barreira do desconhecido, chorando, para que eu o reconhecesse, o amamentasse e o fizesse crescer.
O trabalho de parto foi muito demorado, e o obstetra decidiu fazer a indução, provocando contrações fortes. Respirei certo e ajudei o filho a nascer, sem a necessidade de usar trilênio. Sabendo que o parto é uma experiência traumatizante para a criança, procurei lutar em uníssono com ela, sem medir sacrifícios, sem gemer, convicta de que teria de cooperar para que tudo saísse bem.
Após um grande esforço físico e emocional, senti um relaxamento gratificante, ao ver uma criança tão viva e loirinha. Esqueci até os anseios e as contrações dolorosas.
Quando tive o meu filho nos meus braços, agarrei-me a ele querendo prendê-lo a mim para sempre. Nesse amplexo de aconchego e de boas-vindas, ele me olhava profundamente, e eu desejei, então, que o mundo interior fosse equilibrado para só transmitir-lhe sensações boas e renovadoras. Algo me fazia pensar que o fim da década 1960/1970 seria diferente. Talvez eu pressentisse uma mudança para a qual eu precisava de energia positiva. Sentia interiormente que eu teria que ser aquela luz que se usa sempre acesa no óleo da fé e da esperança.
Aos dezesseis dias do nascimento de Carlos Eugênio, a enfermeira descobriu que ele tinha uma respiração anormal. Chamamos o pediatra, que exigiu a presença de um cardiologista. Este constatou uma cardiopatia congênita, um “sopro ordinário”, logo depois comprovado pelo eletrocardiograma. Essa descoberta foi um choque imenso para nós, que já estávamos convencidos de que nosso filho era sadio. Os cuidados foram então redobrados e, todos os meses, o pediatra nos transmitia uma esperança de cura. Havia possibilidade de uma cirurgia, e nós devíamos criá-lo como uma criança normal.
No primeiro ano de vida, o bebê se desenvolveu bem, cresceu muito, conservando o biótipo característico do cardíaco: comprido e magrinho.
Possuía um temperamento dócil, tímido e sorridente. Muitas vezes dormia sobre os brinquedos, porque o coraçãozinho fraco trabalhava como um traidor diuturno. Levantava-se do berço, de repente, como se uma pressão interna o despertasse. Eu passava a mão levemente no seu peito, e aos poucos, ele conciliava o sono, apesar da respiração forçada.
Quantas vezes olhei para o meu pequenino filho, sem querer acreditar na realidade. Procurava convencer-me de que ele rompia a barreira da deficiência; acreditava no poder Medicina para corrigir uma falha da natureza.
Após um ano de vida, ele começou a definhar; instalou-se uma anemia, e os sustos noturnos se intensificaram. O pediatra reforçou a proteção hepática, e o cardiologista evitou usar a digitalina. Teríamos de ter cuidado especial para evitar resfriados, porque o organismo depauperado não tinha condições de resistir a uma infecção.
Para nós, esses cuidados significavam um temor constante e uma ameaça suspensa sobre nossas cabeças. Passei a confiar numa cirurgia em São Paulo, que infelizmente, só poderia ser realizada aos cinco anos de idade e com um peso de doze quilos. Ele ao completar um ano e dez meses, só atingira nove quilos, apesar dos nossos cuidados.
Carlos Eugênio era uma criança calma, andava com firmeza. Apesar do problema, nunca ficou cianótico. Já falava, apreciava música e, no seu único Natal, adorou as canções natalinas. Lembro-me bem: deitado ao chão, ao pé da radiola para ouvi-las, completamente embevecido.
Para mim, assemelhava-se mais a um anjo emprestado, lourinho e meigo, que gostava de sentar-se no banco do piano para apertar as teclas, rindo com os sons musicais.
Perto do seu segundo aniversário, a pediatra constatou uma anemia bastante séria e reforçou o tratamento, preocupando-se com a evolução da doença. Passou antibiótico injetável e exigiu a presença do cardiologista, o qual decidiu aplicar um remédio específico para o coração e requisitou uma radiografia.
Como dói lembrar aquele dia triste e conturbado!... O enfermeiro não chegou a nossa casa, e me vi forçada a levar a criança à farmácia de meu pai, para que ele aplicasse o antibiótico. O avô Antenor, que já pedira tantas vezes para evitar-lhe esse sacrifício, sofreu ao fazê-lo, porque amava o netinho e conhecia a sua fragilidade congênita.
Mais tarde, eu e minha mãe Amélia levamos a criança para bater a radiografia exigida pelo pediatra e, na sala de espera, com meu filho nos braços, sofri muito ao vê-lo gemer inquieto, olhando-nos tão triste como se pressentisse que tudo aquilo seria inútil.
Quando entramos, a sala estava supergelada, e um médico, indiferente, nos atendeu, sem uma palavra de consolo, sem um gesto de solidariedade...
Diante daquela situação, eu pensava como seria diferente se meu marido estivesse conosco, porque, infelizmente, as pessoas se ligam a aparências e posição social... Saímos da clínica com o menino muito lívido e pálido. E o meu coração fechou-se. Eu não queria aceitar a realidade que se aproximava, e, se, lá no íntimo, vinha aquela dúvida, aquele pressentimento de morte, eu os evitava, como se possível fosse alterar os desígnios de Deus.
Ao meio dia, meu pai, sentindo a gravidade, mandou-me ao hospital. No trajeto, olhava a criança no colo da avó, respirando mal, com os dedos arroxeados, e aumentava a velocidade do carro, para encontrar uma ajuda médica, que se resumiu na aplicação de um supositório de farmidon e internamente numa tenda de oxigênio.
Quando o cardiologista chegou, balançou a cabeça e, só então, eu senti que a vida de meu filho estava terminando: a luz dos seus olhos se anuviava e, devagarinho, foi sumindo, sumindo, até parar de brilhar. Segurei a sua mãozinha e chorei, vendo o meu mundo interior ruir profundamente.
A dor era muito mais física. O meu ser se fechou em mim. Eu queria respirar e não podia. Minha mãe disse palavras emocionantes, meu irmão solteiro chorou como se perdesse o seu próprio filho, meu pai não teve coragem de ir ao hospital, e meu marido, no sul do país com o pai em tratamento oftalmológico, nada sabia.
Levamos Carlos Eugênio para casa. Aquele corpinho que eu ajudara a nascer e a desenvolver-se jazia inerte. A cabecinha loira pendia sem vida; o coração que crescera, parara de trabalhar. O “sopro ordinário” se intensificara numa pressa violenta, apertando a musculatura, até rompe-la definitivamente. A chegada a casa foi dolorosa! Meu pai e meus quatro filhos pequenos nos receberam com tristeza, assustados e perplexos. Os dois primeiros, de 9 e 8 anos, e os outros dois, de 6 e 5 anos, rodearam o corpinho do irmão e, passando-lhe a mão na cabecinha, perguntavam porque ele havia morrido...
Meu marido ao receber a infausta notícia em São Paulo, ficou transtornado: havia deixado a criança em estado normal, até lhe dera um beijo demorado. Quem sabe, ali, adivinhara o que aconteceria.
Providenciou, de imediato, o regresso, mas os aviões estavam lotados. Só após 48 horas conseguiria chegar.
Para esperá-lo o corpo precisou ser embalsamado, ficando um pouco edemaciado, mas refletindo uma serenidade de inocente.
Nas duas noites de velório, inesquecíveis, mais de 200 amigos estiveram conosco, consolando, repetindo aquelas palavras que são ditas quando só os desígnios de Deus explicam.
Cada palavra penetrava em minha alma, e eu passei a sentir-me culpada. Por que levara a criança para bater a radiografia? Por que deixara o enfermeiro colocar o meu filho na posição de Cristo crucificado? Como eu poderia esquecer o pescocinho frágil, baixando de uma vez, como se as forças, já tão débeis, se tivessem acabado totalmente? Acusei-me, amaldiçoei-me, sofri intimamente. Perdi uns dez anos de vida, em mágoas e interrogações.
Hoje, meu marido e eu descobrimos que aquela criança foi um presente dos Céus; presente que durou apenas dois anos, mas o suficiente para unir-nos muito mais. Não tendo tempo de conhecer as agruras da vida, ele sempre espargiu ternura e dependência, e nós sabemos que o seu espírito continua conosco, debruçando-se em nós, como fazia, enquanto permaneceu neste mundo de incertezas.
Deitado no caixão mortuário, todo de branco, com os sapatos que adorava, parecia dormir, para despertar cheio de vida e saúde. Cortei-lhe uma mecha do cabelinho dourado para sentir-lhe o sopro de vida...
Na manhã de um sábado triste, as 9h30min, o corpinho foi sepultado, e o avô materno ainda teve forças para pronunciar palavras emocionantes, entrecortadas de soluços.
Teimei em ir ao cemitério, mas não suportei ver a areia lançada sobre o caixão.
Após o enterro, caía uma chuva fina e persistente. Desejei ser uma gota d’água para penetrar naquela terra úmida e encostar-me, com amor, àquele rostinho angelical.
A partir dali, doía-me pensar que nunca mais ouviria sua voz nem choro que, apesar de transmitir tristeza porque era fraco e rouco, dava-me esperança de vida. Não ouviria mais aquela respiração difícil nem veria aquela depressão no externo, que me deixava descrente da Medicina. Não mais poderia vê-lo assomar à porta querendo brincar de esconder-se.
Hoje só posso pensar no meu filho como um anjo, um anjinho que sentiu saudades do infinito, caindo, levantando, sorrindo, sem dor, sem defeito congênito, com um coração cheio de vitalidade.
Agora ele é o espírito que zela por nós. É o nosso anjo que, após o período de empréstimo, voltou a Deus, seu Senhor. Contudo, ele sempre permanecerá conosco, em nossa saudade, porque apesar do curto período de vida entre nós, foi grande o amor com que foi acolhido, e imensa a ternura que nos transmitiu. E isso será imperecível.
JOÃO PAULINO DE BARROS LEAL FILHO |
João Paulino de Barros Leal nasceu em 7 de setembro de 1864 em Quixeramobim, Ceará, e faleceu em 11 de abril de 1939 em Fortaleza, Ceará. Filho do Coronel João Paulino de Barros Leal e D. Jacinta Pimentel de Barros Leal. Casou-se em primeiras núpcias com Teresa Bemvinda Gurgel do Amaral, nascida a 20 de janeiro de 1874 em Aracati, Ceará, Brasil, e falecida a 21 de abril de 1913 em Quixeramobim, filha de Bemvindo Gurgel do Amaral e Joana Amélia Gurgel do Amaral. Casou em segundas núpcias em 1915, com Mariana Oliveira de Barros Leal.
Médico, foi interno da brigada policial e da clinica dermatológica e sifiligráfica, ex-sócio do grêmio dos internos dos hospitais do Rio de Janeiro e ex-comissionado na epidemia da febre amarela em Limeira e Mogi-Mirim no Estado de São Paulo em 1892. Apresentou a sua tese de doutorando perante a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e a defendeu no dia 27 de dezembro de 1892, sendo o assunto Clinica Dermatológica e Sifiligráfica: Veiculação da Sífilis. Escreveu — Um confronto entre a economia humana e o meio social, publicado pela Tipografia Commercio, Baturité, 1908.
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Última atualização: 08/08/2012
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