GENEALOGIA DE JOSÉ MOACIR CORDEIRO DE BARROS LEAL |
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JOSÉ MOACIR CORDEIRO DE BARROS LEAL, nasceu em 13 de outubro de 1910, sendo o segundo filho do primeiro casamento de José Antonio e Luiza Cordeiro de Barros Leal. Foi membro do Clube dos Poetas Cearenses e autor do livro " Meus Momentos", de 1987. Moacir foi comerciante de calçados em Fortaleza. Casou-se com MARIA JOSÉ CAVALCANTE DE BARROS LEAL.
Filhos de JOSÉ MOACIR e MARIA JOSÉ:
● Paulo Roberto Nottingham Barros Leal (falecido). Foi Comerciante (proprietário de loja) e era solteiro.
● Mário Júlio Nottingham Barros Leal, Administrador, casado com Marylane Marcilon Barros Leal. Paralelamente à profissão de administrador, Mário Júlio dedica boa parte de seu tempo ao treinamento de cavaleiros e cavalos da raça Quarto de Milha, onde é especialista em doma, base, rédeas e recuperação de cavalos com problemas comportamentais. Dá cursos, assessorias e treinamentos para esportistas, criadores e profissionais da área de equinocultura, além de ser agente da Universidade do Cavalo no Norte/Nordeste, uma instituição paulista 100% voltada à profissionalização de mão de obra neste setor. Coordenador do site na Internet Mundo do Cavalo.
São pais de:
● Fernanda Eller Barros Leal, mãe de:
● Luciano Barros Leal, Engenheiro-Agrônomo
● Laíse Barros Leal, Advogada e funcionária pública federal (Analista Judiciária). Casada com André Michel Vanso, Comerciário. São pais de:
● Rodrigo Barros Leal, Engenheiro de Computação formado pela PUC Paraná, e Professor desta mesma Universidade. Possui Mestrado em Mecatrônica
● Rafael Barros Leal, estudante
● Rebecca Barros Leal Rioja, Professora de Inglês, formada em Publicidade, Propaganda e Marketing pela Universidade Mackenzie, e em Nutrição pela Universidade Paulista. Divorciada. Mãe de:
● Rogério Pinto de Barros Leal. Bacharel em Direito, formado pela Universidade Federal do Ceará e Especialista em Direito Administrativo pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Foi funcionário concursado do TRE - CE (Tribunal Regional Eleitoral do Ceará), onde trabalhou por aproximadamente 6 anos. Foi aprovado em concurso nacional para Analista Jurídico do Ministério Público da União ( MPU ), onde trabalhou por pouco mais de 1 ano. No final de 2014 tomou posse no cargo de Analista Judiciário, Oficial de Justiça, da Justiça Federal, onde trabalhou até seu falecimento em 2018. Concluiu com sucesso cursos avançados de proficiência na lingua inglesa no IBEU-CE, bem como o “Teacher Education Program (T.E.P.)” no centro de idiomas Yázigi, estando habilitado a ensinar na referida instituição. Faleceu em 25 de julho de 2018, vitima de acidente automobilístico.
● Diego Pinto de Barros Leal. É Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Ceará e Especialista em Direito Processual pela Faculdade de Tecnologia Darcy Ribeiro". É ex-funcionário concursado do Banco do Brasil, onde trabalhou por aproximadamente 5 anos, e do Ministério da Fazenda, onde trabalhou em torno de 1 ano. Aprovado em concurso nacional para Auditor Fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego, encontra-se no exercício do referido cargo desde agosto de 2010. Concluiu com sucesso cursos avançados de proficiência na lingua inglesa no CCAA, bem como o “Teacher Education Program (T.E.P.)” no centro de idiomas Yázigi, estando habilitado a ensinar na referida instituição. É casado com a médica Laena Barbosa Leal.
● Gabriel Nicolás Barros Leal, estudante
● Beatriz Nicolás Barros Leal, estudante
Eis-me aqui a evocar-te, pai querido,
É que pra trás, em certa época da vida,
Não percebeste que num mundo sem sentido,
E ao sentir esta angústia que me invade, |
A MINHA MÃE
Ó minha mãe, ao te evocar, eu mal consigo
Levaste a vida sem dar guarida às ambições,
É que em ti a tua crença era um cadinho,
E se tristonho agora evoco-te e venero,
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Meu berço foste mas não convivi contigo,
Volvi ao seio teu em situação bem triste,
É que olhando meu passado tão distante,
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“Senhor, Vós me entregastes a guarda de meu irmão. A sociedade delegou-me o encargo de velar por todos eles. E recebi, Senhor, esse fardo, por um ideal que, não raro, é confundido com mercenarismo, quando o heroísmo, o sacrifício consciente, o risco de vida e o estoicismo, são, de fato, a mola propulsora das lutas que propugno. Senhor, eu sou humano e falho, passível de erros e omissões,e, por reconhecer-me como tal, Vos peço seja-me concedido o direito de eventualmente, errar, estando em busca da verdade. De omitir-me pelo desconhecimento daquilo que não poderei senão prevenir e resguardar, jamais prever ou preconceituar, por respeito às Vossas leis e às leis da sociedade que atribuiu-me deveres e forneceu-me os instrumentos para agir em sua defesa e em seu nome. Senhor, eu devo ser humilde e anônimo mas, como conseguir Senhor – sem a Vossa ajuda – livrar-me da vaidade da missão cumprida, do orgulho da consciência imperturbada? Sei ainda, Senhor, que no cumprir das minhas tarefas, aguardar-me-á comumente, a incompreensão e o inconformismo de muitos daqueles por quem veio, e pelos os quais hei de assistir a agonia do companheiro-guardião mais próximo do meu coração, imbuído ele, como eu, dos mesmos ideais que foram aceitos com destemor em dia solene e inesquecível. Fazei então Senhor, nesses instantes amargos e depressivos que tornam obnubilados por densa cortina d’água, os meus olhos e minhas mãos procuram, debalde, ensangüentadas, estancar o fluído vital que se esvai e levará consigo o último estertor do amigo que eu assistir acabrunhado, que não me revolte eu, ou me deixe dominar pela ira e pela irracional sede de vingança. Fazei, Senhor, que eu me recorde de tudo aquilo que me foi ensinado, tornando-me mais humano e menos mortal que os outros homens e disciplinadamente, compreenda e acate os Vossos desígnios. Dai-me Senhor – por acréscimo – as qualidades que necessito para compartilhar da dor alheia e entender a tragédia humana dentro dos seus reais limites, jamais permitindo o ingresso de alguém numa trilha quase sempre sem retorno. Dai-me Senhor, ainda, a vitalidade perene da minha consciência, através da lucidez, do equilíbrio de atitudes, da sensatez, da firmeza, da determinação, da coragem, da fé nos destinos maiores do ser humano e de toda a humanidade, para que eu jamais hesite ou retroceda ante o dever, esteja ausente do combate quando minha presença se fizer necessária no instante-momento, relâmpago-espaço, da decisão e da ação em defesa daqueles a quem dedico minha efêmera existência. Finalmente, Senhor, dai-me – mesmo nos momentos de repouso – o cansaço da reflexão, que me amadurecerá o espírito, o dom da autocrítica, que impedirá o embotamento de meus sentidos e o adormecimento do meu alerta interior... para quando... em chegada a minha hora derradeira e em Vossa Presença, possa afirmar sentidamente que fiz tudo que me fôra possível fazer. E – quem sabe? – Senhor, perceber o Vosso magnânimo sorriso e o leve toque de Vossas mãos divinas sobre minha cabeça compungida, a dizer-me que eu levante o rosto e Vos encare, pois fui um justo na face da terra..."
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