"Meu nome é Enéas"

A classe média brasileira é movida por um sentimento estranho e cruel, de natureza sadomasoquista. Ela suporta tudo calada e se adapta a qualquer desgraça, como se fosse fatalidade inevitável e inamovível. Suporta, por exemplo, a dor causada por um governo despreparado e destruidor, responsável, entre tantos, por inomináveis escândalos financeiros e pela entrega deliberada do patrimônio nacional. O presidente, Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP), irá ficar, na História do Brasil, como um dos mais insensíveis, desonestos e cruéis governantes de que se tem registro. Ele está, simplesmente, arrasando o país! FHC é o homem que entregou bilhões de dólares do dinheiro público aos banqueiros predadores, tendo doado a Vale do Rio Doce e a Telebrás, destruído a indústria, aniquilado o comércio e gerado a maior onda de desemprego de que se tem notícia. Paralelamente, aplicou o mais perfeito e elaborado golpe nos cidadãos, pura obra-prima da vigarice oficial: o Plano Real.

FHC já deu as mais contundentes provas de seu completo desinteresse e total desconhecimento com relação aos assuntos de nosso país. Se não bastasse lembrar sua indiferença, no caso das dezenas de pessoas que morreram na cidade de Caruaru (PE), vítimas de criminoso tratamento de hemodiálise (FHC não se pronunciou e nem seu então ministro da Saúde), iria emergir, como marca central de sua apatia administrativa, o fato do estado de Roraima ter ardido em chamas, durante meses, sem que sua excelência se dignasse comparecer ao local. Mas, a maioria das pessoas, que insiste no cultivo de louvada e alimentada "falta de memória", sequer comenta ou se relaciona àqueles fatos. Hoje, o que se diz, é que a atual crise econômica poderá ajudar à candidatura presidencial de FHC. Como se não tivesse sido ele o único responsável ou irresponsável, na condução de uma prática política que nos deixou reféns do mais aterrorizante descalabro.

Em qualquer país sério, onde as instituições funcionassem corretamente, o presidente Fernando Henrique Cardoso teria de sofrer processo de "impeachment", ser afastado do cargo, sumariamente, por absoluta inaptidão. Teria de responder, na Justiça, pelos seus atos de vândalo. Principalmente, por ter "vendido" uma empresa estatal rentável, como a CRVD (Companhia Vale do Rio Doce), doada por míseros centavos e deixado os seus funcionários na rua da amargura. Não é possível que a nação inteira não perceba a destruição deliberada, posta em prática pelo grupo de FHC, tarefa que põe abaixo toda as bases de nosso alicerce econômico.

O Brasil é o país que possui a maior carga tributária do planeta. Pagamos cerca de 32% de impostos, para alimentar a corrupção desenfreada dos incansáveis grupos encastelados no poder. Em troca, ao invés de serviços na área de educação, transporte ou saúde, recebemos o desprezo oficial e a ameaça de novos impostos, a cada novo fracasso dos "administradores." Basta observar e analisar a competência dos que estão no comando político e administrativo, desde a época mais remota. Vai de Marco Maciel, ex-protegido do governo militar (1964-85), até a fase de redemocratização (1985), quando esteve no governo Sarney, no de Collor (de quem foi líder no Senado), Itamar e, finalmente, vice-presidente de FHC, até os representantes no Congresso Nacional, filtrados entre a escória considerada mais podre e abominável.

Sem querer assumir o papel de profetas do Apocalipse, temos denunciado, nesse "site," o que iria advir como resultado de uma prática política e econômica mal elaborada, voltada, exclusivamente, ao favorecimento de grupos estrangeiros e predadores nacionais. Todas as nossas previsões, infelizmente, vêm acontecendo com preocupante regularidade. As elites dominantes estão empurrando o nosso país para o rumo da guerra civil: uma guerra aberta, declarada, que irá ser somada a que já se desenvolve nos porões da sociedade, com a alarmante taxa anual de mais de 30 mil homicídios. Pois, 30 mil, corresponde ao número de pessoas assassinadas no Brasil no último ano (97). É preciso que tomemos uma providência imediata, agora, afastando FHC através do voto livre e direto de todos os cidadãos. É preciso que todos, os que nos sentimos responsáveis pelo Brasil, comecemos a soar o sinal de alarme, tomando urgente atitude, no esclarecimento da população, antes que seja tarde demais.