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Bêbado é um porre: veja se você identifica alguns tipos de bêbados entre as pessoas que você conhece.
Como a família deve agir se desconfiar que o filho usa droga.
Aos jovens: uma carta de um drogado aos jovens!

A bebida tem efeito diferente em cada pessoa e sua ação
depende também de como você está. Muitas vezes, o
bêbado nem se toca do vexame que dá. Leia abaixo e veja
se você identifica alguns tipos de bêbados entre as
pessoas que você conhece. Ou até ver se você já não fez
um papelão destes, ou está a caminho.

Lambe-chão:

É aquela pessoa que bebe, bebe, bebe e só pára quando não consegue
mais ficar de pé. Aí, ela deita em qualquer lugar, até na calçada. Só
consegue levantar se alguém a pegar no colo.

Esponjinha:

Você nunca vai encontra-lo com um copo cheio na mão - ele esvazia
antes mesmo do garçom acabar de servir a pessoa do lado. Sofre de
uma leve síndrome anti-desperdício e não sossega até deixar todas as
garrafas e copos que estiverem na mesa sequinhos.

Pião:

Enquanto está sentado, bebe todas. Não dispensa uma rodada de chope
e se vangloria de não passar mal. Mas quando se levanta para ir ao
banheiro, vê tudo girando e tenta se segurar, em vão, na cadeira ou na
toalha da mesa.

Superman:

Quando está de pileque, ninguém segura esse bêbado. Quando é um
menino, diz que consegue beber mais que todo mundo, que fica com
quem quiser - isso quando não pede para alguém escolher uma pessoa
para ele chavecar e comprovar seu poder de sedução.

Saideira:

é aquele que fica empatando a vida de todo mundo quando a turma
resolve ir embora. Sofre de uma espécie de gagueira repetitiva, parecida
com um disco riscado, alternando o "Só mais uma, vai. Só mais uma,
vai" com o "Essa é a última, tá? Essa é a última, tá?".

Vem comigo:

Não consegue fazer nada sozinho. Onde quer ele vá ou qualquer coisa
que faça precisa carregar alguém junto. Isso inclui aquelas tarefas nada
agradáveis de ir ao banheiro, dar uma força na hora em que ele estiver
vomitando. entrar na fila para comprar mais uma bebida, entrar na casa
dele para enfrentar a esposa e, se bobear, até coloca-lo na cama.

Poste:

O efeito da bebida é parecido com uma pistola paralisante: o único
movimento que ele faz é levar o copo até a boca. Sempre escolhe uns
lugares meio estranhos para ficar plantado, como no meio de uma pista
de dança.

Paranóico:

Ele acha que todas as pessoas o estão observando. Cisma que o
garçom está de marcação, que a bebida está com gosto diferente, que a
conta deu errado, que a mulher está paquerando outro homem, que vai
morrer, que quer se matar, e por aí vai.

Menor abandonado:

Bastam alguns copos de bebida para ele se sentir a pessoa mais
incompreendida do mundo. Entre um copo e outro, ele se vira para
quem estiver do lado e começa a ladainha: "Ninguém gosta de mim,
ninguém me entende, meus pais só se importam com o meu irmão, minha
irmã. Pô, que droga!".

Justa causa

Ele sempre tem um bom motivo para justificar o seu pileque. "Eu tenho
que beber. Olha só, minha mulher foi embora, me abandonou". Mas no
dia seguinte o motivo é outro: "Não acredito, minha mulher voltou para
casa. Tenho que comemorar!". Outros motivos válidos para ele: "meu
time perdeu..., perdi o emprego, estava muito quente, encontrei um
velho amigo... estava chovendo e não tinha nada para fazer..., me
ofereceram..."

Depois de se divertir bastante às custas destes beberrões, um aviso:
Fique esperto porque você pode ser um deles, a próxima vítima da
ilusão do álcool!

 

O Agir!

Atitudes da família para prevenção, do uso de drogas pelos filhos:
» Reservar pelo menos um momento do dia para conversar com os filhos, 
compartilhando experiências de vida.
» Ficar atento ao desempenho escolar I do jovem. Nem sempre, mas com 
freqüência, a queda no rendimento escolar está vinculada à droga.
» Fazer com que o adolescente perceba que em casa existe uma relação de i 
apoio e de confiança com os pais, um I ambiente que permite a ele conversar ! 
sobre suas vivências, sem medo de ser reprimido ou punido.
» Se perceber problemas ou dificuldades enfrentadas pelo filho, estar disponível 
para ouvi-lo.
Atitudes da família quando descobre que o adolescente usa droga:
» Falar abertamente sobre o assunto, evitando postura crítica.
» Buscar a avaliação de um profissional (psicólogo, psiquiatra, médico, pastor, 
assistente social, conselheiro) para o jovem.
» Mostrar-se disponível para conversar, procurando compreender a situarão com 
firmeza, mas sem ser agressivo
Como escapar do assédio dos traficantes e da pressão de 
usuários:
» Aumentar a auto-estima do adolescente. Quanto menor for a sua auto-estima, 
maior é a possibilidade de o jovem se submeter às pressões do traficante e do 
grupo.
» Estimular atividades esportivas, sociais e artísticas que canalizem os interesses 

do jovem e lhe dêem prazer.
» Dizer NÃO a quem oferece a droga, sem constrangimento.
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Jornal Zero Hora, POA 12/12/97

 

Aos Jovens!

Esta é uma carta de adeus de um jovem de 19 anos. 0 caso é verídico. 
aconteceu num hospital de São Paulo. É um caso semelhante ao de outros 
jovens que passaram pela Cruz Azul e não aceitaram a ajuda dos 
familiares e da Palavra de Deus.
"Acho que neste mundo ninguém procurou descrever seu próprio 
cemitério. Não sei como meu pai vai receber este relato, mas preciso 
de todas as forças enquanto é tempo. Sinto muito. meu pai, acho que 
este diálogo é o último que tenho com o senhor, sinto muito, 
mesmo... Sabe, pai, está em tempo de o senhor saber a verdade de 
que nunca desconfiou. Vou ser breve e claro, bastante objetivo. 
"O tóxico me matou. Travei conhecimento com meu assassino aos 
15 anos de idade. É horrível, não, pai? Sabe como conheci essa 
desgraça? Por meio de um cidadão elegantemente vestido, bem 
elegante mesmo, e bem falante, que me apresentou ao meu futuro 
assassino: a DROGA.
"Eu tentei recusar, tentei mesmo, mas o cidadão mexeu com o meu 
brio, dizendo que eu não era homem. Não é preciso dizer mais nada, 
não e pai? Ingressei no mundo do vício. "No começo foi o devaneio; 
depois a tortura, a escuridão. Não fazia nada sem que o tóxico 
estivesse presente. Em seguida, veio a falta de ar, o medo, as 
alucinações. E, logo após a euforia do pico, novamente, eu me sentia 
mais gente do que as outras pessoas, e o tóxico, meu amigo 
inseparável, sorria, sorria.
"Sabe, meu pai, a gente quando começa, acha tudo ridículo e muito 
engraçado. Até DEUS eu achava cômico. Hoje, no leito de um 
hospital, reconheço que DEUS é o mais importante que tudo no 
mundo. E, que sem a Sua ajuda, eu não estaria escrevendo esta 
carta. Pai, eu só estou com 19 anos, e sei que não tenho a menor 
chance de viver. É muito tarde para mim. Mas ao senhor, meu pai, 
tenho um último pedido a fazer: mostre esta carta a todos os jovens 
que o senhor conhece. Diga-lhes que em cada porta de escola, em 
cada cursinho de faculdade, em qualquer lugar, há sempre um 
homem elegantemente vestido e bem falante que irá mostrar-lhes o 
futuro assassino e destruidor de suas vidas e que os levará à loucura 
e à morte, como aconteceu comigo Por favor, faça isso, meu pai, antes 
que seja tarde demais para eles.
"Perdoe-me, pai	já sofri demais, perdoe-me também por fazê-lo 
padecer pelas minhas  loucuras.
"Adeus, meu pai".
Algum tempo após escrever esta carta, o jovem morreu.
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Nota: O jornal recebeu cópia da carta e omitiu o nome do autor