A bebida tem efeito diferente em cada
pessoa e sua ação Lambe-chão:É aquela pessoa que bebe, bebe, bebe e
só pára quando não consegue Esponjinha:Você nunca vai encontra-lo com um copo
cheio na mão - ele esvazia Pião:Enquanto está sentado, bebe todas.
Não dispensa uma rodada de chope Superman:Quando está de pileque, ninguém
segura esse bêbado. Quando é um Saideira:é aquele que fica empatando a vida de
todo mundo quando a turma Vem comigo:Não consegue fazer nada sozinho. Onde
quer ele vá ou qualquer coisa Poste:O efeito da bebida é parecido com uma
pistola paralisante: o único Paranóico:Ele acha que todas as pessoas o estão
observando. Cisma que o Menor abandonado:Bastam alguns copos de bebida para ele
se sentir a pessoa mais Justa causaEle sempre tem um bom motivo para
justificar o seu pileque. "Eu tenho Depois de se divertir bastante às custas destes
beberrões, um aviso:
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O Agir!Atitudes da família para prevenção, do uso de drogas pelos filhos: » Reservar pelo menos um momento do dia para conversar com os filhos, compartilhando experiências de vida. » Ficar atento ao desempenho escolar I do jovem. Nem sempre, mas com freqüência, a queda no rendimento escolar está vinculada à droga. » Fazer com que o adolescente perceba que em casa existe uma relação de i apoio e de confiança com os pais, um I ambiente que permite a ele conversar ! sobre suas vivências, sem medo de ser reprimido ou punido. » Se perceber problemas ou dificuldades enfrentadas pelo filho, estar disponível para ouvi-lo. Atitudes da família quando descobre que o adolescente usa droga: » Falar abertamente sobre o assunto, evitando postura crítica. » Buscar a avaliação de um profissional (psicólogo, psiquiatra, médico, pastor, assistente social, conselheiro) para o jovem. » Mostrar-se disponível para conversar, procurando compreender a situarão com firmeza, mas sem ser agressivo Como escapar do assédio dos traficantes e da pressão de usuários: » Aumentar a auto-estima do adolescente. Quanto menor for a sua auto-estima, maior é a possibilidade de o jovem se submeter às pressões do traficante e do grupo. » Estimular atividades esportivas, sociais e artísticas que canalizem os interesses do jovem e lhe dêem prazer. » Dizer NÃO a quem oferece a droga, sem constrangimento. - - - - - - - - - - - - - - - - Jornal Zero Hora, POA 12/12/97 |
Aos Jovens!Esta é uma carta de adeus de um jovem de 19 anos. 0 caso é verídico. aconteceu num hospital de São Paulo. É um caso semelhante ao de outros jovens que passaram pela Cruz Azul e não aceitaram a ajuda dos familiares e da Palavra de Deus. "Acho que neste mundo ninguém procurou descrever seu próprio cemitério. Não sei como meu pai vai receber este relato, mas preciso de todas as forças enquanto é tempo. Sinto muito. meu pai, acho que este diálogo é o último que tenho com o senhor, sinto muito, mesmo... Sabe, pai, está em tempo de o senhor saber a verdade de que nunca desconfiou. Vou ser breve e claro, bastante objetivo. "O tóxico me matou. Travei conhecimento com meu assassino aos 15 anos de idade. É horrível, não, pai? Sabe como conheci essa desgraça? Por meio de um cidadão elegantemente vestido, bem elegante mesmo, e bem falante, que me apresentou ao meu futuro assassino: a DROGA. "Eu tentei recusar, tentei mesmo, mas o cidadão mexeu com o meu brio, dizendo que eu não era homem. Não é preciso dizer mais nada, não e pai? Ingressei no mundo do vício. "No começo foi o devaneio; depois a tortura, a escuridão. Não fazia nada sem que o tóxico estivesse presente. Em seguida, veio a falta de ar, o medo, as alucinações. E, logo após a euforia do pico, novamente, eu me sentia mais gente do que as outras pessoas, e o tóxico, meu amigo inseparável, sorria, sorria. "Sabe, meu pai, a gente quando começa, acha tudo ridículo e muito engraçado. Até DEUS eu achava cômico. Hoje, no leito de um hospital, reconheço que DEUS é o mais importante que tudo no mundo. E, que sem a Sua ajuda, eu não estaria escrevendo esta carta. Pai, eu só estou com 19 anos, e sei que não tenho a menor chance de viver. É muito tarde para mim. Mas ao senhor, meu pai, tenho um último pedido a fazer: mostre esta carta a todos os jovens que o senhor conhece. Diga-lhes que em cada porta de escola, em cada cursinho de faculdade, em qualquer lugar, há sempre um homem elegantemente vestido e bem falante que irá mostrar-lhes o futuro assassino e destruidor de suas vidas e que os levará à loucura e à morte, como aconteceu comigo Por favor, faça isso, meu pai, antes que seja tarde demais para eles. "Perdoe-me, pai já sofri demais, perdoe-me também por fazê-lo padecer pelas minhas loucuras. "Adeus, meu pai". Algum tempo após escrever esta carta, o jovem morreu. - - - - - - - - - - - - - - Nota: O jornal recebeu cópia da carta e omitiu o nome do autor |