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Eis as histórias de alguns dos mais aparvalhados delinqüentes, ineptos vigaristas, tolos larápios, imbecis gatunos...

 

Como qualquer profissão estressante, o trabalho policial está repleto de episódios em que algumas situações chegam às raias do absurdo. Eis alguns criminosos que, por egoísmo, ignorância ou ganância, se revelaram não apenas tontos, mas completamente idiotas:

 

Reconhecimento

"Recebemos um comunicado sobre o roubo da bolsa de uma mulher", recorda-se o detetive Chris Stewart, de Brunswick, Geórgia. "Pouco depois, vimos um homem que correspondia à descrição feita pela vítima. Nós o apanhamos e o levamos de volta à cena do crime".

Stewart explicou ao suspeito que, assim que chegassem, ele deveria sair da viatura e olhar a vítima de frente, para o reconhecimento. O suspeito cumpriu as instruções à risca. Desceu do carro, olhou para a vítima e deixou escapar: "É ela, é ela sim! Esta é a mulher que eu assaltei."

 

Maré de Azar

Assim que o assaltante de Pensacola, na Flórida, entrou em uma loja de bebidas para fazer um roubo, notou que havia gente demais. Decidiu então implementar o "plano B". Procurou no bolso um pedaço de papel e rabiscou um bilhete exigindo dinheiro.

O caixa entregou rapidamente todo o dinheiro da gaveta, e o homem saiu pela porta como um raio. Ele parecia haver consumado o assalto com impecável precisão.

Exceto por um detalhe. O bilhete fora escrito no verso de uma carta oficial a respeito de sua liberdade condicional - completinha, com nome e endereço.

 

Bem no Calcanhar

Nos arredores de Lawrence, Kansas, um mercado, aberto 24 horas, acabara de ser assaltado. Unidades policiais na área atenderam rapidamente ao sinal do alarme, mas o ladrão fugia confiante. Estava escuro, ele era exímio corredor e conhecia a vizinhança como a palma da mão.

Não demorou para que despistasse os primeiros dois policiais. Outros, entretanto, juntaram-se à perseguição. Cada vez que o frustrado suspeito conseguia se esquivar de um, era localizado por outro, até que finalmente foi recuperado.

Não foi tão difícil encontrá-lo. Durante a perseguição, os policiais simplesmente seguiram as luzes vermelhas nos calcanhares dele - aquelas que piscam, acendendo-se toda vez que os tênis de última geração tocavam o chão.

 

O Hábito Faz o Monge

Certo dia, um funcionário da manutenção de um complexo de apartamentos em Virgínia Beach, Virgínia, decidiu complementar seus rendimentos assaltando uma loja de conveniência 7-Eleven. Usando máscara de esqui, engrossou a voz ao ordenar: "Passe aqui todo o dinheiro". Encarando-o, a balconista obedeceu.

Quando a polícia chegou, pediu à empregada do 7-Eleven que descrevesse o assaltante. "Ele usava uma máscara de esqui", disse ela, "e um uniforme azul do serviço de manutenção." Na frente, o uniforme ostentava o nome de um prédio de apartamentos e o nome do homem.

Os dois policiais se entreolharam. Não era possível. Mas quando apareceram no apartamento do homem, ele nem ao menos havia trocado de roupa. A máscara de esqui? No bolso de trás. O dinheiro? No bolso da frente.

 

Ganhadora Perde

Ao ganhar o prêmio de milhares de dólares na loteria estadual da Califórnia, a mulher ficou emocionada. Parecia que as coisas estavam melhorando. Sua foto foi publicada no jornal local e era reconhecida pelas pessoas nas ruas. Infelizmente para ela, também pela polícia. Um guarda local identificou-a como a mulher procurada pelas autoridades por furto em loja, com mandado de busca emitido em oito meses antes.

Parte do dinheiro que ela acabara de ganhar foi gasto no pagamento da multa.

 


By Daniel Butler, Alan Ray e Leland Gregory.

Fonte: Seleções, Maio/1997