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Jornalista Luciano Wolff comemora o reconhecimento e elabora livro

Talento

Obras de jornalista são premiadas por editoras e originam publicação

(Flávia Lima)

Desde que começou a escrever contos, há cerca de um ano, o jornalista Luciano Wolff não imaginava que começaria a colecionar prêmios tão cedo.

Na segunda –feira ele recebeu o quinto de seu currículo, oferecido pela Litteris Editora, de São Paulo. Concorrendo com cerca de 500 participantes, Luciano venceu o concurso de contos com o texto “O autor morreu”, baseado no tema “O amor na literatura”, estabelecido pela editora.

Apesar de nenhum dos concursos conquistados por Luciano ter oferecido prêmio em dinheiro, o jornalista afirma que está mais do que satisfeito com o resultado. “Com isso fica mais fácil publicar meu livro. Essas vitórias me dão credibilidade, o que é mais importante que o dinheiro”, diz.

De todas as suas obras premiadas, o jornalista tem um carinho especial pelo conto “Conto que se contou”, que venceu a Bienal de Cultura da UNE, no início do ano, e foi selecionado para ser publicado no “3° concurso de contos e crõnicas da UFMS”, realizado o ano passado a nível estadual.

Só pelo trabalho que teve para participar do evento organizado pela UNE, Luciano já merecia ganhar. Seu texto foi classificado, mas como o concurso aconteceu em Salvador, ele não pôde ir por falta de patrocínio. Mesmo assim o trabalho foi selecionado e será publicado em um livro que reunirá todas as obras dos participantes.

Todos esses títulos têm incentivado ainda mais Luciano a publicar uma coletânea de seus textos. O livro “Jarro e a ágüa dele” deve ficar pronto no fim do segundo semestre e reunirá 43 poesias e 12 contos.

Sem querer - Luciano conta que sempre foi apaixonado por poesias, mas começou sua carreira literária em meados da década de 80, escrevendo peças de teatro quando ainda morava em São José do Rio Preto, interior de São Paulo.

“Comecei a escrever por brincadeira”, lembra. Ele diz que cursava o ginásio e ao saber que um amigo iria escrever uma peça, decidiu apostar quem escreveria o texto melhor. “Confesso que no teatro ele é melhor do que eu”, ressalta.

Mas Luciano não desistiu. Uma de sua peças, “A imagem sem rosto”, chegou a ser montada por um grupo de São José, mas foi em Campo Grande, para onde mudou-se em 1994, que seu trabalho começou a ser reconhecido.

Os títulos são a recompensa de uma adolescência repleta de leitura. A fascinação era tanta, que em um mês le chegou a ler 62 livros. “Hoje sou mais seletivo, mas antes lia tudo que caía em minhas mãos”, diz. Luciano não tem preferência, costuma dizer que conto e poesia são dois valores diferentes, mas acredita que o conto oferece mais possibilidades. “A partir dele você pode criar até uma novela”, afirma.

Apesar da facilidade com as palavras, o jornalista não pensava em elaborar um livro, até a consquista dos primeiros prêmios, por isso, quem não teve a oportunidade de conhecer as suas obras terá até o fim do ano. “Os prêmios irão reforçar a qualidade do meu trabalho e espero que não smeja difícil conseguir o patrocínio”, enfatiza.


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