A fábula dos peixes (Vasco Villeda) Querência do Bugio - 7º Aparte - São Francisco de Assis "CTG Brazão do Rio Grande - www.brazao.cjb.net" B A pá desenhou o valo e a água fugiu de casa E arrastou-se campo afora voando na sanga rasa B os lambaris viajaram sem levar nada nas malas E e as traíras que ficaram lamentaram que sobraram F# B lamentaram que sobraram O açude virara lodo juntos deitados risadas E de homens pescando com as mãos e do banquete das garças B não mais veriam nas tardes o boi a matar a sede E não mais teriam as cantigas da lavadeira inocente F# B Bbm lavadeira inocente Abm Ebm Não mais veriam a lua que às estrelas perguntava E B de que forma era mais bela mirando o espelho das águas E Não mais veriam a lua que às estrelas perguntava F# B de que forma era mais bela mirando o espelho das águas B E nunca mais sesteariam adivinhando seus filhos E morrer o mundo que havia, seria aquilo um castigo B e a natureza chorou como nunca havia chorado E chorou em forma de chuva, bateu boca nos mandados F# B bateu boca nos mandados E os homens tiveram medo pois todo homem é um coitado E e se encolheram rezando n'alguns abrigos de mato B e os pequenos inocentes, do açude desapropriados E foram na água da chuva, num galope apavorado F# B Bbm num galope apavorado Abm Ebm Cair nas águas de um rio pra serem desajustados E B vivendo em águas revoltas, filhos do açude arrombado E Cair nas águas de um rio pra serem desajustados F#m B vivendo em águas revoltas, filhos do açude arrombado