À uma tropilha "veiaca" (Rogério Villagran / César Oliveira) 10ª Tafona da Canção Nativa - Osório/RS - 1998 "CTG brazão do Rio Grande - www.brazao.cjb.net" G "Inté" parece que o chão vem se abrindo aos poucos D quando esses loucos se entropilham na invernada e vem roncando, marcando a casco esse pampa C D G mostrando estampa, topete e cola parada C Zainos, tordilhos, gateados, baios e mouros G pingos de estouro que se aporrearam por "malos" D negando o estribo ao índio que joga a sorte G de encontro a morte no lombo destes cavalos D É das baguala esta tropilha que eu canto G e lhes garanto não "hay" eguada mais dura D um querosena da marca de "Dom Reinaldo" C D G G7 Deixa arrepiada a mais taura das criaturas C Quem tem coragem, força na perna e destreza G Sente firmeza quando um sotreta se atora D Porque um "veiaco" da "tropilha da floresta" G (G7) enruga a testa do guasca que calça espora G Esta tropilha é conhecida por "veiaca" D pra "maritacas" e rebenques não se entrega de ponta a ponta cruza o meu pago sagrado C D G com lombo arcado dando coice nas macegas C "Eguedo" quebra se entona soprando as ventas G porque sustenta mil marcas entreveradas D pois o destino de um flete que não se amansa G deixa lembranças numa tropilha aporreada D Pingos de fama pato preto e chacarera G mora, cruzeira, rebordosa e temporal D são entre outros malevas que esconde o rastro C D G (G7) em pêlo e basto seja "argentino" e "oriental" C Por isso aonde o cincerro bater mais forte G e o vento norte assoviar junto das frestas D andarão soltos na fumaça do entrevero G (G7) os caborteiros da tropilha da floresta