Alma de campo	(Lauro A. C. Simões / Nelcy Vargas)
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C					    G
Quando o aramado da poesia sem mordaças,
						 C
vai se infurnando no teclado da cordeona;
	    Am				  G
o alambrador abre cancelas pra quem passa,
					  C
atando atilhos de cantigas redomonas!

						 G
Mas sem tropéus se transforma lida brava,
						   C
ajunta as garras pra changuear de domador;
		Am				 G
porque carrega no bocal "inda" com baba,	|
						 C	|	2X
a pontesuela de um cantor manso de amor!	|

	    C
[Alma de campo,
		G
voz de cincerro,

luzita acesa,
	  C
de pirilampo,
	    C7	    F
cantam esporas vida afora,
		G
pra sempre tesa,
	   C
Alma de campo!]

						  G
E nos invernos quando apeiam chuvas frias,
					 C
é trançador a sovar tentos de rima;
	   Am			       G
põe passador e botões nas melodias,
						   C
que ao galponeiro são crioulas obras-primas!

						  G
Alma de campo que o tropeiro traz ao peito,
					C
onde se alinha um gaúcho coração;
	   Am				    G
campeiro canto que fazem um rumo feito,		|
							 C	|	2X
dando -"Ho de casa!"- no retorno prá o galpão! 	|