Alma de estância e querência (Sergio Carvalho Pereira / Luiz Marenco / Jari Terres) "CTG Brazão do Rio Grande - www.brazao.cjb.net" G Da gadaria faz silhueta a madrugada, E Am das quatro quadras da invernada do branquinho; C D Bm E rodeio grande saltou cedo a peonada, Am D G levando a lua na cabeça do lombilho! B7 Em a mim me toca repontal fundo do campo, C D G na hora santa em que a manhã tira o seu véu; B7 Em levo na testa do gateado a última estrela, C D G que aquerenciada não quis mais voltar pra o céu! G E o meu cavalo que me gusta ouviu um silvido, D olhar comprido e põe tenências nas orelhas; Am C D enxergo o gado e o assoviu sai tão sentido, G que acende o sol num gravatá crista vermelha! E o meu cavalo que me gusta ouviu um silvido, E Am olhar comprido e põe tenências nas orelhas; C D Bm E enxergo o gado e o assoviu sai tão sentido, Am D G que acende o sol num gravatá crista vermelha! G O boi compreende o chamado da melodia, E Am e a gadaria pisoteia um Santa fé; C D Bm E chegou no passo da restinga, e uma traíra, Am D G atira um bote à flor azul de um aguapé! B7 Em Olhando a ponta que encordoa pra o rodeio, C D G cresce o anseio de viver nestas lonjuras; B7 Em bárbara é a lida no lombo dos arreios, C D G e alma de campo é a rendição destas planuras! G Já me disseram que se acabam as invernadas, D que retalhadas maracam o fim de existência; Am C D mas trago a essência e a constância de um olho d'água, G de alma penduada com sementes de querência! G Já me disseram que se acabam as invernadas, E Am que retalhadas maracam o fim de existência; C D Bm E mas trago a essência e a constância de um olho d'água, Am D G de alma penduada com sementes de querência!