Bailes do Boqueirão (Jayme Caetano Braun / Luiz Marenco) 9ª Reculuta da Canção Crioula - Guaíba - 1993 "CTG Brazão do Rio Grande - www.brazao.cjb.net" (recitado) Nos bailes do boqueirão, não tem de mamãe não gosta; depois que a xirua encosta, só que aparte com facão! (G D) Nos bailes do boqueirão, sem espora ninguém dança; e toda e qualquer lambança, se decide no facão! Nos bailes do boqueirão, candeeiro de querosena; gateada, ruiva e morena, a gente amansa a tirão! Nos bailes do boqueirão, com cordeona de oito baixo; a fêmea que agarra o macho, e é proibido carão! Nos bailes do boqueirão, não tem de mamãe não gosta; depois que a chirua encosta, só que aparte com facão! Nos bailes do Boqueirão... Nos bailes do boqueirão, nunca se muda de rima; o mais fraco vai por cima, e o mais forte anda no chão! Nos bailes do boqueirão, ninguém é dono de china; e o causo sempre termina, num sururu de facão! Nos bailes do boqueirão, com cordeona de oito baixo; a fêmea que agarra o macho, e é proibido carão! Nos bailes do boqueirão, não tem de mamãe não gosta; depois que a chirua encosta, só que aparte com facão! Nos bailes do Boqueirão... Nos bailes do boqueirão, quando o candeeiro termina; apenas o olhar da china, serve de iluminação! Nos bailes do boqueirão, sempre que dá um tempo feio; o taio de palmo e meio, é menor que um beliscão! Nos bailes do boqueirão, com cordeona de oito baixo; a fêmea que agarra o macho, e é proibido carão! Nos bailes do boqueirão, não tem de mamãe não gosta; depois que a chirua encosta, só que aparte com facão! Nos bailes do Boqueirão... 2x