Bem pro sul (Sérgio C. Pereira/Luiz Marenco/Leonel Gomes) Rasguido Doble "CTG Brazão do Rio Grande - www.brazao.cjb.net" G Ao sul, mas bem pro sul, C D aonde o alambrado se é de fios C se levanta em coronilhas A D e angicos de outros tempos C G aonde a quincha moura das carretas Em Am D G G7 vai perdendo santa fé pela frouchura dos tentos C Ao sul, mas bem pro sul, G aonde num potreiro frente as casa Am D pasta um vulto em aspas claras G G7 do último boi franqueiro C e um potro com focinho pura terra G sustenta a primeira guerra Am D contra o ferro garroneiro, G contra o ferro garroneiro G Ao sul, mas bem pro sul, C D Um bando tenhandú sobe ao rodeio C A D E se mescla a gadaria que aprendeu a pedir sal C G e o enxame que mirins da corticeira Em Am D G G7 vai compondo seu milagre: fazer mel de flor bagual C Ao sul, mas bem pro sul, G há gente que enxerga tudo isso Am D G G7 cambicho apego e feitiço ao universo do pouco C G potros carretas mirins são princípio meio e fim Am D G da jornada destes loucos, da jornada destes loucos (falado) Ao norte, bem ao norte, com pressa sou andante das calçadas de a muito mateio um louco que para prá ver cigarras pousar sobre a aguada azul se venho e volto a contar estrelas sempre encontro a última delas me pisca e aponta pro sul C Ao sul, mas bem pro sul, G há gente que enxerga tudo isso Am D G G7 cambicho apego e feitiço ao universo do pouco C G potros carretas mirins são princípio meio e fim Am D C G da jornada destes loucos, da jornada destes loucos