Caminhos de agosto (Marco Antonio "Xiru" Antunes / Marcello Caminha) "CTG Brazão do Rio Grande - www.brazao.cjb.net" Cm Madrugada, e ta friolenta G ponchito que o agosto tece Fm pelo orvalho das canhadas G o rastro da cavalhada C então acha o que lhe falta Fm sobra menos prá campear Cm G o resto o tino alcança Cm pelo jeito de olhar Am depois o mate do estribo G e as aves emplumadas C se adentram nas invernadas Fm rastreando serenal coração de campeirito G e frio dessas estâncias C amante da montaria Fm sabe que Deus algum dia Cm G me regala o mundo antigo Cm prá ajeitar sua tropilha C e o mourito cor de prata G relíquia do capataz Dm vai troteando e é ligeiro G com força de milharal Am A7 se atira e se nega Dm mergulha marcando o pelo C G parece que parte ao meio C a terra negra onde passa um tordilho oriental G uma tronqueira o sustenta Dm mexe o boi pela paleta G facilita e até se quebra Am A7 e um rosilho de guerra Dm vem cantar comandante C G quando cincha é um palanque C enraizado na terra Ab no mais é só solidão Eb nestes campos, nestas várzeas Fm G cada sombreado do mato Cm cada canto cada aguada Ab lhe resta esperar a noite Eb e o luzeiro das estrelas Fm G imagino ser teus olhos Cm na constelação mais bela