Cata-ventos do tempo (Gujo Teixeira / Joca Martins) "CTG Brazão do Rio Grande - www.brazao.cjb.net" Em Por estes campos de invernadas da estância Am sofreno o zaino bem em frente a uma tapera B7 onde cravada, junto à sombra da figueira Em B7 uma cruz grande vai somando primavera Em cruz de galhos, tão antiga quanto o tempo Am e fez macegas crescerem pelo potreiro B7 junto às raízes, mesma terra qual semente E B7 descansa em paz com certeza algum campeiro E F#m A E [E os meus olhos que viveram mananciais F#m B7 E B7 hoje pararam contemplando o arvoredo E F#m A E e um ventito com as asas do meu pala F#m B7 E B7 chega soprando da cacimba algum segredo] Em Talvez um marco delimitando divisas Am numa fronteira entre a campanha e o céu B7 quantos andantes que cruzaram por aqui Em B7 em reverência ergueram a aba do chapéu Em e a cruz de galho, cada vento de um tento Am não gira tanto quanto o tempo que passou B7 pela campanha aqui se perdem invernadas E B7 quantas mais cruzes o destino já cravou E F#m A E [E esses campeiros que sob cruzes descansam F#m B7 E B7 feito um angico que nasce em fundo de campo E F#m A E foram um cerne puente firme que tombaram F#m B7 E (B7) pois nem o cerne da madeira dura tanto]