Com a alma presa na espora (Rogério Villagran / Enio Mediros) 1º lugar / 3º Estância da canção gaúcha - São Gabriel/1995 "CTG Brazão do Rio Grande - www.brazao.cjb.net" Am De madrugada, alço a perna num tição, E7 Mirando o fogo, ao despacito mateio; E o vento norte reponta ao romper da aurora, Am Arrasto espora e dou de mão nos meus arreios! Garrão de potro, bem sovado, meio pé, A7 Dm Chapéu tapeado num estilo da fronteira; Am Saio ao passito de bombacha remangada, F E7 Am E a bagualada trago à grito pra mangueira! Dm Am Saio ao passito de bombacha remangada, F E7 Am E a bagualada trago à grito pra mangueira! G7 C (Tem um lubuno, que por pouco se boleia, G7 C e um malacara velhaco e manoteador; E7 Am perdi as contas de quantas vez um tobiano, B7 E7 Am por aragano me coiceou no tirador!) Am Três galopes tem um baio pescoceiro, E7 E um gateado das quatro patas brasinas; Mais um picaço que se amansa pouco a pouco, Am E um zaino louco que eu redomoniei pra china! Faz muito tempo que eu arrodeio tronqueiras, A7 Dm Sou índio chucro domo potro e gineteio; Am Quando piazito embuçalei meu destino, F E7 Am Por ser teatino me agrada o choro do arreio! Dm Am Quando piazito embuçalei meu destino, F E7 Am Por ser teatino me agrada o choro do arreio! G7 C (Mas quem já nasce com a alma presa na espora, G7 C e o coração batendo igual a um rebenque; E7 Am nasce sabendo que a vida é mais aragana, B7 E7 do que um ventana que senta e abraça o palanque!) (recitado) Tem cravado em frente ao rancho, Um palanque macharrão; Que enraizado no chão, Escora qualquer sentador! Sou taura, sou domador, Também nasci caborteiro; Tenho um cusco por parceiro, E o sol de amadrinhador! G7 C (Quando a tardinha chega ao tranco escramuçando, G7 C no oitão do rancho pra golpear o mate me sento; E7 Am junto da china - amor chucro e candongueiro - F E7 Am e o sol matreiro se rebolca terra a dentro!) E7 Am Junto da china - amor chucro e candongueiro - F E7 Am e o sol matreiro se rebolca terra a dentro!