Coplas de andarengo (Edilberto Teixeira / César Oliveira) "CTG Brazão do Rio Grande - www.brazao.cjb.net" E Oiga-tê saudade braba que nem mutuca picaça F#m diz o andarengo que passa olhando longe a querência A B7 com os olhos cheios de ausência E no corredor vai passando B7 é como um pássaro perdido que chora meio em gemido E e que geme meio chorando Segue ali cantando os versos que lembram a velha canção F#m a pátria do coração é o lar, é o rancho da gente A B7 morada do amor presente E que o tempo vai enraizando B7 mas este é um verso esquecido que chora meio em gemido E e que geme meio chorando B7 E ali se vai ao tranquito E seguindo o rumo dos ventos B7 Mascando os seus pensamentos E judiados com a ventania A e esta amarga nostalgia Abm F#m aos poucos, lhe vai matando B7 seu verso é um negro fugido que chora meio em gemido E e que geme meio chorando Assim se vai o andarengo nas curvas da encruzilhada F#m sofrendo a dor da aguilhada de um sentimento aragano A B7 e este gelado minuano E seu poncho vai perfurando B7 é assim um piá intanguido que chora meio em gemido E e que geme meio chorando Às vezes quando é alta a noite foge o seu sono matreiro F#m e ao versejar costumeiro faz versos de redondilha A B7 sua alma assim de vigília E se vai rezando e rimando B7 seu terço é um canto perdido que chora meio em gemido E e que geme meio chorando B7 Recostado assim na noite E vai terceando a hora que passa B7 ouvindo a música lindaça E do vento lá nas macegas E7 A e a solidão lhe carrega Abm F#m noite a fora, noite andando B7 é um poeta andarangueando que chora meio em gemido E e que geme meio chorando