Da alma branca dos que tem saudade (Gujo Teixeira / Joca Martins) "CTG Brazão do Rio Grande - www.brazao.cjb.net" Dm Da alma branca dos que tem saudade Gm brotam luzeiros prá clarear o dia A e na madrugada junto a um fogo grande Dm repontam a querência que estava vazia Gm A e se repetem por saberem o rumo Dm que a vida toma por andar vadia Nem mesmo o tempo por ter contratempos Gm reconhece o sonho entre os temporais A que a alma inventa cada vez que a gente Dm se perde de um jeito de não se achar mais Gm A e se desespera por saber que a espera Dm pode ser pequena ou não findar jamais A Cada vez que a alma por não ter morada Dm acha novo ninho pra pousar as asas A uma outra alma oferece abrigo Dm que a gente às vezes o transforma em casa A e quando então uma saudade fica Dm junto a um fogo grande pra soprar as brasas E a gente chora de chover por dentro Gm por mais que essa dor nos siga as pegadas A nem mesmo que a chuva com suas nuvens negras Dm apague seus rastros que marcaram a estrada Gm A daí então meu rumo possa ter destino Dm de vencer distâncias e topar paradas A E da alma branca dos que tem saudade Dm é que a gente então pode perceber A que a luz dos olhos pode ser o brilho Dm que vamos tentando em vão esconder A pois quem tem os olhos de olhar por dentro Dm reconhece a alma por saber querer