De a Cavalo (Eron Vaz Mattos/Luiz Marenco) "CTG Brazão do Rio Grande - www.brazao.cjb.net" G D7 G Tenho a vida de a cavalo, entre alegrias e penas; D7 G por andejar campo ma fora, mudei a cor das melenas; C D7 G semeando tombos de pealos, de Serro Largo a Bolena! C D7 G Semeando tombos de pealos, de Serro Largo a Bolena! D7 G Marcas de laços e guampas, bordadas no tirador; D7 G despertei risos nas chinas, por guitarreiro e cantor; C D7 G abri janelas de ranchos, nas dobras do corredor! C D7 G Abri janelas de ranchos, nas dobras do corredor! D7 G Das Palmas ao Jaguarão, conheço sangas e grotas; D7 G do Camaquã ao São Luiz, dos Três Serros ao Candiota; C D7 G gastei o asso do estribo, na curvatura das botas! C D7 G Gastei o asso do estribo, na curvatura das botas! D7 G Já pisei cada coxilha deste meu pago fronteiro; D7 G de Santas Teclas iguais, formei um tino campeiro; C D7 G fui peleador e ginete, nas festas de vichadero! C D7 G Fui peleador e ginete, nas festas de vichadero! D7 G Enredei crinas nos dedos, nos dois lados da fronteira; D7 G domei potradas velhacas, uruguaias, brasileiras; C D7 G e andei parando matreiros, nas sogas das boleadeiras! C D7 G E andei parando matreiros, nas sogas das boleadeiras! D7 G Nas tropilhas das estâncias, andam pingos no meu freio; D7 G são cavalos pra quem sabe o que fazer nos arreios; C D7 G pra estes que cincham sozinhos, num serviço de rodeio! C D7 G pra estes que cincham sozinhos, num serviço de rodeio! D7 G Empurrei milhas de bois, em pingos de cola atada; D7 G nas tropas Brasão-Domingas, que vinham cheirando a estrada; C D7 G e silenciaram pra sempre, na marreta da charqueada! C D7 G e silenciaram pra sempre, na marreta da charqueada! D7 G Por onde desensilhei, nos mais criolos rincões; D7 G deixei cantigas de espora, no chão duro dos galpões; C D7 G e floreios de cordeonas, entre os mates dos fogões! C D7 G E floreios de cordeonas, entre os mates dos fogões!