De Boca em Boca (Cenair Máica/Chaloy Jara/José Anastazio Pinto)
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 E			A
Andam falando por aí,
 E		A
de boca em boca;
 B7				   E
que a nossa fibra e nossa garra,

esmoreceu;
B7				    E
que andam pisando em nosso pala;
 D		  A
quem consente é certamente,
 E			   A
porque a fibra já perdeu!
D		  A
Quem consente é certamente,
 E			   A
porque a fibra já perdeu!

	 E			   	   A
Nosso cobre da guaiaca anda minguado,
         E				   A
pelas coxilhas nuvem negra campereia;
	     B7				  E
a pátria grande olha pra além do horizonte,
		B7				E
e aqui nos pagos a incerteza nos maneia!
D				 A
E a pátria grande olha pra além do horizonte,
E				 A
e aqui nos pagos a incerteza nos maneia!

 E			A
Andam falando por aí,
 E		A
de boca em boca;
 B7				   E
que a nossa fibra e nossa garra,

esmoreceu;
B7				    E
que andam pisando em nosso pala;
 D		  A
quem consente é certamente,
 E			   A
porque a fibra já perdeu!

E				 A
A nossa garra vem dos tempos das patreadas,
E			   A
a nossa fibra é a semente do passado;
B7				E
e o destemor é porque nunca aqui nos pagos,
B7			     E
por estrangeiros nosso pala foi pisado!
D				A
E o destemor é porque nunca aqui nos pagos,
E				A
por estrangeiros nosso pala foi pisado! 

 E			A
Andam falando por aí,
 E		A
de boca em boca;
 B7				   E
que a nossa fibra e nossa garra,

esmoreceu;
B7				    E
que andam pisando em nosso pala;
 D		  A
quem consente é certamente,
 E			   A
porque a fibra já perdeu!

E			   A
Meus irmãos, abram gaitas e gargantas,
E				A
numa canção que leve a fé por onde ande;
B7				 E
e um canto livre há de elevar-se nas coxilhas,
B7				 E
mostrando a raça deste povo do Rio Grande!
D			       A
e um canto livre há de elevar-se nas coxilhas,
E				A
mostrando a raça deste povo do Rio Grande!

E				  A
Deixem que eles falem por aí,
E		A
de boca em boca;
B7				    E
pois a nossa fibra e nossa garra

não morreu;
B7			      E
e ninguém pisa em nosso pala;
D		  A
quem consente é certamente,
E			    A
porque a fibra já perdeu!

E			    A
O sangue guapo dos heróis e dos valentes,
E			     A
que ainda corre adormecida em nossas veias;
B7				   E
há de aquecer-se em novas rondas e vigilhas,
B7				 E
nos dando força pra arrebentar as maneias!
D			         A
Há de aquecer-se em novas rondas e vigilhas,
E				 A
nos dando força pra arrebentar as maneias!

E				  A
Deixem que eles falem por aí,
E		A
de boca em boca;
B7				    E
pois a nossa fibra e nossa garra

não morreu;
B7			      E
e ninguém pisa em nosso pala;
D		  A
quem consente é certamente,
E			    A
porque a fibra já perdeu!