De estância e saudade (L: Guilherme Collares / M: Zulmar Benitez) "CTG Brazão do Rio Grande - www.brazao.cjb.net" A Senti um nó na garganta Bm Quando saí da querência... E Tantas memórias, recuerdos, A Que a alma velha acalanta, F#m E passam despercebidos! E Só se fazendo presentes D Quando a saudade maleva, E A No peito, sente a distância... A Acácia velha da estância, Bm No adeus da m'ia partida, E Esperançava um retorno A F#m Com flores amareladas. No galpão, os meus arreios, E Pelas guascas engraxadas, D Domavam potrada alçada E A No lombo dos meus anseios. A [Quando mirei as esporas, D Estrelas largas de sonhos E Pelas formas das rosetas, A Senti que a vida aragana Também rodava dispersa, E Com os destinos imersos. D C#m Nas tristezas das partidas Bm E A E alegrias dos regressos!] A Cada pedra do terreiro Bm Relembrava qualquer coisa E De algum passado remoto. A Num recuerdo caborteiro! F#m E a alma velha da estância E Gritava, em todos os lados, D Em contrapontos calados E A Aos berros das minhas ânsias. Da tropilha do destino, Bm Embuçalei a saudade E Que já vinha laço a fora A F#m Na mangueira da m'ia alma. Não tive sorte na doma! E E hoje, é potro caborteiro D Que corcoveia no peito E A Quando um recuerdo retoma... []