Depois dos sonhos talvez (Eron Vaz Mattos/Luiz Marenco) "CTG Brazão do Rio Grande - www.brazao.cjb.net" Dm Trote manso, ramo gasto A Dm na persistência da trilha F as léguas mostram cansaço Bb pela melena tordilha A o entardecer busca pouso Dm sobre o verdor de coxilhas Cm D talvez depois que o caminho Gm trocar o rastro por prece C fica este imenso saber F que só a estrada oferece A na mente dos caminhantes Dm C que ressucita e eternece F fique a memória rondando Bb na lide e dos domadores e em cada palmo de campo F o timbre dos seus valores A e muitos sinais de fogo Dm ao longo dos corredores restem marcas das esporas A Dm pelas ilhargas dos malos F na ilhapa o testemunho Bb dos tirões de tantos pealos A e a perícia de campeiro Dm pelas bocas dos cavalos Cm D fiquem pilchas e arreios Gm e alguns fletes por aí C gramiando pastos alheios F de amigos que fez aqui A que taloniados comecem Dm C algum caminho guri F talvez já não haja sonhos Bb somente eternidade por entre luzes e estrelas F a paz, a serenidade A deixando a imagem no pago Dm para explicar a saudade