Dos ancestrais até aqui (Volmir Dutra / Joca Martins) "CTG Brazão do Rio Grande - www.brazao.cjb.net" E Vem o Rio Grande de tiro A no cabresto do meu canto F#m E e a minha voz eu levanto A na evocação que aprendi E no borralho guarani A que ainda mantém-se quente A7 D no sangue de nossa gente E A dos ancestrais até aqui E No calor de um fogo grande A o mate da madrugada F#m E com sangria desatada A batizou a minha raça E e o tempo que vem e passa A cada dia há de me ver A7 D teimando em renascer E A do picumã e da fumaça E Vim da invernada dos anos A no rumo do tempo novo E e aqui encontro o meu povo A A7 com traumas da identidade D por isso a hostilidade B7 E D quando eu canto do meu jeito A contra os que acham direito E A matar as nossas verdades E O gaúcho manancial A vertente de inspiração F#m E respaldado de opinião A guitarreando se agiganta E e estremece quando canta A senhor do próprio talento A7 D não tem preço o sentimento E A que transborda na garganta E Há gente que não houve estâncias A neste meu canto de chão F#m E nem enxergam o galpão A na estampa da voz trocada E não andam na mesma estrada A dos gaúchos a cavalo A7 D nem ouvem cantos de galo E A despertando a madrugada E Não são culpados aqueles A que não carregam no peito E mas enxergam com respeito A a tradição secular A7 D e sim quem vive a explorar B7 E D fazendo os próprios apartes A pseudos donos da arte E A que teimam em nos governar