Estâncias da fronteira (Anomar Danúbio Vieira / Marcello Caminha) "CTG Brazão do Rio Grande - www.brazao.cjb.net" A Guardiãs de pátria, memorial dos ancestrais B7 E onde trevais nascem junto ao pasto verde sangas correndo, açudes e mananciais A pra o ano inteiro o gadario matar a sede Grotas canhadas e o poncho do macegal B7 E para o rebanho se abrigar nas invernias varzedo grande pra o retoço da potrada A mostrar o viço e o valor das sesmarias Em A Sombras fechadas de imponentes paraísos D onde resojam pingos de lombo lavado A que após a lida até parecem esculturas E A molhando a frente do galpão, templo sagrado E Pras madrugadas, mate gordo bem cevado F#m canto de galo que acordou pedindo vasa C#m Bm cheiro de flores, açucena, maçanilha E A e um costilhar de novilha pingando graxa nas brasas. Pra os queixos crus, os bocais dos domadores B7 E freios de mola pra escramuçar bem domados e pra os turunos ressabiados de porteira A o doze braças, mangueirão dos descampados Pra os chuvisqueiros galopeados de minuano B7 E um campomar castelhano e o aba larga desabado pra o sol a pino dos mormaços de janeiro A um palita avestruzeiro e o bilontra bem tapeado E Pras nazarenas, garrão forte e égua aporreada F#m pras paleteadas o cepilhado de coxilha C#m Bm pra o progresso do Rio Grande estas estâncias E A mescla palácio com mangrulho farroupilha.